Desde os antigos sistemas de organização da sociedade, o estado se coloca como responsável pelas questões sociais, não se limitando ao controle (polícia, soldados, fiscais etc) do que foge ao acordado no âmbito das questões privadas. Desta forma, esse "estado" - em determinado contexto do tempo - sempre fez questão, de uma forma ou de outra, mas oportunamente, de explorar os aparelhos que organizam ou estruturam o modelo social (religião, escola, meios de comunicação etc). O tempo, posteriormente provado por Einstein na teoria da relatividade, é o campo da nossa experiência social, um lugar ou palco da historiografia crescente e, para iniciarmos a nossa reflexão temática, ignoraremos as outras "peças teatrais" históricas que precederam o cenário que vimos hoje, imaginando o estado pós-moderno como um corpo poderoso e patrocinado por nós mesmos, conjuntamente com as companhias privadas entre outras organizações não governamentais.