Respeito pelas palavras
Publicado em 27 de maio de 2010 por Mário Paternostro
Respeito pelas palavras
Não quero usar as palavras em vão
Muitas delas não merecem ser escritas
São palavras frágeis e doces
Que um mundo tisnado não entenderia
Eu não brinco com as poesias
Elas não admitem sequer um deboche
E seus versos mesmo sem métrica
Jamais serão escritos em vão
A poesia tem que ser respeitada
Ela é muito mais do que palavras
Forçá-la a sair do peito é inútil
Ela escolhe sempre o momento
Vigiai sempre com caneta e papel
E não se irrite se um verso escapulir
Outros versos nascerão à revelia
Basta estar atento e pré-disposto
Um poeta não nasce, ele se faz
Em meio a dores, amores e dicionários
A rima é a conseqüência do verso
Que pode ser duro ou brando
Atrevi-me a escrever poesias
Mas não quero ser poeta
Não quero tuberculose, conhaque e agonia.
Quero só a rima forte e contundente
Quero perseguir as estrofes
E em seu mundo descobrir
Que a poesia é séria demais
E não se deve brincar com as
[palavras.
Não quero usar as palavras em vão
Muitas delas não merecem ser escritas
São palavras frágeis e doces
Que um mundo tisnado não entenderia
Eu não brinco com as poesias
Elas não admitem sequer um deboche
E seus versos mesmo sem métrica
Jamais serão escritos em vão
A poesia tem que ser respeitada
Ela é muito mais do que palavras
Forçá-la a sair do peito é inútil
Ela escolhe sempre o momento
Vigiai sempre com caneta e papel
E não se irrite se um verso escapulir
Outros versos nascerão à revelia
Basta estar atento e pré-disposto
Um poeta não nasce, ele se faz
Em meio a dores, amores e dicionários
A rima é a conseqüência do verso
Que pode ser duro ou brando
Atrevi-me a escrever poesias
Mas não quero ser poeta
Não quero tuberculose, conhaque e agonia.
Quero só a rima forte e contundente
Quero perseguir as estrofes
E em seu mundo descobrir
Que a poesia é séria demais
E não se deve brincar com as
[palavras.