REPENSANDO A LEITURA E ESCRITA NA PRÁTICA EDUCATIVA

Por QUEISE JACOBINA SANTOS BRASILEIRO | 31/01/2019 | Educação

RESUMO

Repensando a Leitura e Escrita na Prática Educativa, vem atender a uma demanda bastante visível pelo seio educacional que é a indisposição do aluno pelo hábito de ler e escrever. Nesse século XXI é mister resgatar essa prática visando reverter o quadro da alfabetização no Brasil. Palavras Chaves: Leitura. Escrita. Prática.

1 INTRODUÇÃO

É notório que na sociedade brasileira uma gama substancial de pessoas que tem dificuldades na leitura e escrita. Em décadas passadas precisamente 70/80 era obrigatório a leitura e escrita todos os dias, ou seja, cada aluno não lia ou escrevia no mínimo de 06 laudas de caderno diariamente, face aos recursos precários da Educação. Em função dessa precariedade e aliada a essa prática, se ganha um aprendizado substancial que é o hábito diário da leitura e a escrita. Com o avanço Educacional diante de teóricos modernos, novas técnicas, diretrizes e critérios são visíveis uma acentuada perda de aprendizado específico na leitura e escrita, ou seja, atualmente se lê mal e escreve mal. Tudo isso por conta dos avanços tecnológicos, políticas públicas e consequentemente a ausência da prática convencional do ler, escrever e contar que era ponto de partida para a busca do conhecimento. O sistema educacional de algumas décadas passadas era mantido um livro didático para o professor que por sua vez passava o conteúdo através de ditados diários no que obrigava de forma indireta o uso da escrita diária. Com tal atribuição, de forma indireta o aluno aprendia a ortografia por praticar a escrita todos os dias. A leitura também era habitualmente todos os dias, praticavam em casa como treino e se apresentavam na sala de aula com a avaliação do professor(a). Por fim, as práticas de ambas, tanto na escrita como na leitura eram aplicadas em todas as disciplinas indistintamente otimizando assim a Língua Portuguesa na sua plenitude que é ler, escrever e interpretar corretamente. Ensinar a escrita e a leitura nos anos pré-escolares impõem necessariamente que ambas sejam relevante à vida, que as letras se tornem elementos da vida das crianças da mesma maneira como, por exemplo, a fala. Da mesma forma que as crianças aprendem a falar, elas podem muito bem a ler e escrever.

2 LEITURA/ ESCRITA E SUA IMPORTÂNCIA

Os choques culturais, as críticas frequentes nos veículos de comunicação, as sátiras nos programas humorísticos é bastante visível por consequência da prática do ler e escrever: Pérolas do ENEM, Sr. Greisson, Odorico Paraguaçu, são personagens criados em função dessa irregularidade da falta de leitura e escrita. Ao indagar na sala de aula atualmente: Quem gosta de ler? A resposta é quase unânime que não gostam. Desde os séculos XV e XVI, a leitura e a escrita tornaram-se os instrumentos e lugares sociais pelos quais o ocidente procurou romper com o passado e saberes não científicos, novas bases epistemológicas e políticas produzindo uma nova sensibilidade social. É do conhecimento geral que um texto pode ser lido e entendido de diversas formas: diametral, oposto dirimindo dúvidas e questionando teses deixando a certeza de ser o caminho de entendimentos e buscas. As observações empíricas do cotidiano com a leitura e a escrita de textos, demonstram na sua identidade uma divergência não só na prática da leitura, mas com as demais artes do fazer porque, cada homem e mulher desenvolve o mundo de forma bem particular. A verdade, a lei não se enfatiza mais pelo contar, mas pelo que se escreve e se lê. É a partir daí que leitura / escrita entrou no rol das relações humanas inserindo tudo e todos incluindo: discursos, cartas, tratados científicos, teológicos, artigos, resenhas, monografias e etc. Falar de alfabetização de adultos e de bibliotecas populares é falar, entre muitos outros dos problemas da leitura e da escrita. Não da leitura de palavras e de sua escrita em si próprias, como lê-las e escrevê-las, não implicasse outra leitura da mesma realidade, para aclarar o que chama de prática e compreensão crítica da alfabetização. (FREIRE, 2006, p.61). Portanto, a sociedade mundial na sua essência organizacional almeja através da escrita e leitura dar sentido ao mundo mesmo tornando-se tarefa árdua às nossas instituições educacionais desde a alfabetização ao doutorado. [...]

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