RELATOS SOBRE A INCLUSÃO DE UMA PESSSOA SURDA NO ENSINO REGULAR DE BARRA DO BUGRES-MT

 

Lucimerlyn Magalhães Queiroz[1]

Lucilene Magalhães de Franca[2]

Nilva Aparecida da Silva[3]

Regiane Cristina Leandro[4]

 

 

RESUMO

 O presente trabalho teve como objetivo uma reflexão com base em uma pesquisa bibliográfica sobre a inclusão de uma pessoa surda no ensino regular de Barra do Bugres-MT Para isso, optamos por um questionário de perguntas para ter um entendimento e embasamento teórico sobre como se da à inclusão de uma pessoa surda no âmbito educacional, e familiar. A metodologia utilizada foi à pesquisa qualitativa, através de questionário com quatro perguntas para o embasamento teórico visando compreender os desafios e as deficiências desse sistema de ensino-aprendizagem.

 

Palavras- chave: Pessoa surda. Ensino regular. Educação Inclusiva.

 

REPORTS ON THE INCLUSION OF A DEAF IN THE REGULAR EDUCATION OF BARRA DO BUGRES-MT

ABSTRACT
 

The present study had as its objective a reflection based on a bibliographical research on the inclusion of a deaf person in the regular education of Barra do Bugres-MT. For this, we opted for a questionnaire of questions to have an understanding and theoretical basis on how it is given the inclusion of a deaf person in education, and family. The methodology used was to the qualitative research, through a questionnaire with four questions for the theoretical background in order to understand the challenges and the deficiencies of this teaching-learning system.
 
Keywords: Deaf person. Regular education. Inclusive education

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Pensar em inclusão é pensar num processo de grande complexidade e de total relevância na vida de uma pessoa com deficiência que realmente precisa ser inclusa de maneira eficaz no meio educacional, social e até mesmo familiar.

O presente estudo abordou a inclusão como parte essencial para o pleno desenvolvimento da pessoa com deficiência (aluna com surdez). Neste estudo o nosso principal foco é obter uma melhor compreensão acerca da inclusão no âmbito escolar, social e até mesmo familiar. Identificar alguns problemas encontrados sobre a inclusão no meio educacional.

Verificar como o docente, profissional capacitado trabalha para incluir a aluna com surdez e como se da o processo de inclusão da mesma no meio educacional.

Observar se realmente a exclusão está deixando de existir, dando desta maneira, espaço a inclusão. Identificar aspectos que podem contribuir de maneira positiva no desenvolvimento da aluna.

Procuramos desta maneira, embasamento teórico para explicar os aspectos que fazem parte da inclusão da pessoa com deficiência e como podem contribuir para o seu pleno desenvolvimento. Buscando ler o referencial teórico para melhor entender todo esse processo estudado, pesquisado.

O estudo acontecerá com o relato de uma estudante surda que frequentou o ensino regular no município de Barra do Bugres MT, as experiências, dificuldades encontradas em sua vida de estudante no ensino regular e as contribuições da inclusão escolar em sua vida.

O relato se deu através de uma pesquisa de forma qualitativa, realizada através de perguntas e documentados em aparelho telefônico através de áudio, na relação da educação inclusiva escolar.

Um dos motivos da realização desta pesquisa é refletir sobre a importância da inclusão da pessoa surda no ensino regular. E quais os procedimentos que deverão ser tomados para que haja uma verdadeira inclusão/acolhimento no espaço educativo, garantindo dessa maneira um melhor desenvolvimento na sua vida, seu aprendizado (pessoa com deficiência auditiva).

A escolha do tema foi pela grande necessidade e suma importância que é a inclusão da pessoa com deficiência no âmbito educacional, uma vez que a educação é direito de todos os cidadãos, independente das suas particularidades, e em contrapartida, um dever do estado.

Desta maneira, se faz necessário, que haja um melhor acompanhamento para verificar se realmente esse direito, inclusão está sendo garantido.

Por outro lado, há grande necessidade que se faz presente em realmente conhecer melhor as propostas educativas para que o aprendizado da pessoa com deficiência seja de qualidade.

Trata-se de uma pesquisa referente à inclusão da pessoa com deficiência no meio educacional (Ensino regular). Para uma melhor compreensão do assunto em questão, é preciso entender quais as medidas tomadas para que ela se sinta acolhida/inclusa como os demais nas Instituições Educacionais Fazendo com que o direito à inclusão se torne não somente um sonho, mas sim uma realidade.

OBJETIVO GERAL: Obter uma melhor compreensão acerca da inclusão da pessoa surda no âmbito escolar, social e até mesmo familiar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar alguns problemas encontrados por essa pessoa no meio educacional.

 Identificar aspectos que podem contribuir de maneira positiva no desenvolvimento da pessoa surda.

 

           

METODOLOGIA

 

Visando alcançar o objetivo estabelecido, a metodologia aplicada é a pesquisa de caráter qualitativa que visa fazer um melhor levantamento da qualidade de ensino, onde no início foi elaborado um questionário com quatro perguntas para melhor embasamento teórico nos dados coletados.

Nesta pesquisa de caráter bibliográfico foi utilizado, para a construção de dados, conversa informais com uma pessoa surda e livros indicados pela orientadora da disciplina.

Os Obstáculos encontrados para alcançar os seus objetivos que é uma educação plena de qualidade, com inclusão.

Trata-se de uma pesquisa referente à inclusão da pessoa com deficiência no meio educacional Ensino regular. Para uma melhor compreensão do assunto em questão, é preciso entender quais as medidas tomadas para que ela se sinta acolhida/inclusa como os demais nas Instituições Educacionais Fazendo com que o direito à inclusão se torne não somente um sonho, mas sim uma realidade.

 

APRESENTAÇÃO DO MARCO TEÓRICO

 

Kelman (2015) ¨”Historicamente”, a educação do surdo vinculava a limitação na audição à incapacidade para aprender. Eram considerados incapazes e excluídos da sociedade, sem que seus direitos básicos fossem garantidos, entre eles o direito à educação, entretanto,

OLIVEIRA (2005) afirma que Com os progressos da medicina na área de radiologia, em 1960 iniciaram os primeiros trabalhos com objetivo de restaurar a audição do surdo profundo por meio de estímulos elétrico,

Desta forma KELMAN (2008a) coloca que ¨, porém, existe alguma polêmica em torno da realização do implante coclear Parte da comunidade surda rejeita esta tecnologia, preferindo a comunicação através da Língua de Sinais¨.

Diante dessas afirmações, vale ressaltar que nesse percurso houve polemicas, curiosidades, preconceitos que ainda há sejam com as pessoas com deficiência auditiva, seja surda, contudo não deixou de haver avanços no sentido de ensinar, educar, comunicar com as mesmas, assim sendo surge/aperfeiçoa a língua de sinais, hoje Língua Brasileira de Sinais – Libras.

De acordo com a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002Art. 1o. “É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.” Nesse dispositivo, a lei reconhece a Libras como língua oficial no país.

Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005: 2o Para os fins deste Decreto considera-se pessoa surda àquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Parágrafo único.  Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e uns decibéis (DB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000HZ e 3.000HZ, língua que vem auxiliando pais, professores e demais profissionais a lidar com crianças com deficiência auditiva e/ ou surdas, embora tenha muito que avançar, principalmente no cotidiano escolar.

O professor precisa conhecer no sentido teoria e prática LIBRAS, independente de atender o aluno com a deficiência que requer o uso da mesma, afinal, não se sabe o momento que um chega à sala de aula, e algumas vezes ele é que vai detectar a deficiência do aluno, sem dizer que há aquela criança inserida na sociedade ou na família com as características já ditas.

                                                                       

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Foi utilizado, para coletas de dados um questionário com algumas questões que visaram dar condições para a análise.

  • Quais as dificuldades de uma pessoa (o) Surda (o) no âmbito escolar?
  •  Qual a importância da família e do interprete na vida da pessoa surda?
  •  Você já sofreu algum preconceito junto com sua mãe?
  • Nos dias atuais esta bem descomplicada à inclusão das pessoas surdas no âmbito social e educacional ou esta do mesmo jeito dos anos anteriores?

 

Escola do ensino regular

 

Mas o que significa inclusão?  Segundo o dicionário Luft, significa Ação ou Efeito de incluir.  Segundo Lima (2006) “acrescenta que nós seres humanos, estamos incluindo na sociedade por uma relação de pertencimento, baseada no princípio de igualdade”.

A proposta de inclusão de todos, como participante da produção social, cultural e econômica, enfatiza a igualdade concreta entre sujeitos, com o reconhecimento das diferenças nos aspectos físico, psicológicos e cultural.

 

A educação inclusiva acolhe todas as pessoas sem exceção. É para o

Estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental,

Para os superdotados para todas as minorias e para as crianças que são

Discriminadas por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se

Aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não.

Conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. “(REVISTA)

(NOVA ESCOLA, Entrevista MONTOAN, maio 2005).

                                                                                            

Desta forma sabemos que a Educação atual tem que seguir um padrão de escola para todos e cumprir o papel de assegurar os direitos dos cidadãos de frequentar o espaço escolar, sem distinções de raças ou deficiências sem excluir ninguém, porém, ainda falta muita melhoria, e o desenvolvimento fundamental para a inclusão seria se todos se colocassem no lugar do outro.

Januzzi (1985) relata que, “nas primeiras décadas do século XIX, o Brasil criou escolas especiais que ofereciam aos excepcionais atendimentos caracterizados pela vertente médico- pedagógica, assentando no modelo clinico com ênfase na segregação em instituições especializadas na sociedade”.

A luta em prol a educação de pessoas com deficiência, começou a e consolidar em nosso país no início dos anos 80, a filosofia da integração. A partir daí recursos, métodos de ensino e currículos foram organizados para proporcionar a essas pessoas maiores condições da adaptação na sociedade.

Na década de 90 pessoas com deficiências na rede regular de ensino, assegurado por leis como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 e a Constituição Federal de 1988 entre outras, estabelecendo o direito de acesso e a permanência no sistema de ensino, houve o surgimento do movimento inclusivo na escola e a ampliação do acesso de qualidade.

A Base Nacional Comum Curricular também não contempla Libras na Educação Infantil, causando transtorno maior às crianças surdas.

O direito de aprendizagem e desenvolvimento elencado para a Educação Infantil: conviver, brincar, participar, explorar, conhecer-se não serão desenvolvidos sem a Libra.

Nesse contexto, ao se falar a deficiência auditiva o maior problema enfrentado pelos surdos é o da comunicação, e como destaca Vygotsky (1993) “a linguagem é a base do pensamento e é por meio dela que surgem todas as manifestações sociais”.

As crianças surdas não são expostas a sua língua materna na tenra idade, gerando uma dificuldade de socialização e mesmo dificuldades na aprendizagem, pois a exclusão acontece não só no meio educacional e sim em nossa sociedade, se todas as pessoas da nossa sociedade se colocassem no lugar do outro essa exclusão talvez não estivesse acontecendo, pois vivemos em um mundo tecnologicamente avançado mais o pensamento de alguns ainda é hierárquico.

A BNCC estrutura em cinco campos de experiência, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que são:

O eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos; traços, sons, cores e formas; Oralidade e escrita; espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

No quarto ponto diz oralidade e escrita, isto está explicito a exclusão ao respeito e identidade cultural do surdo, fazendo-se obrigatório a moralizar e aprender a língua do ouvinte.

A família nesse contexto além de exercer um papel fundamental no processo de adaptação da criança ou adulto com deficiência é também de suma importância a sua aceitação em acreditar em suas capacidades tanto no contexto escolar quanto na sociedade.

De acordo com Cupello (1994 Apud Ferreira, 2008):

 

O mais importante agente de socialização é a família, pois a mesma executa a tarefa crucial de socializar a criança e modelar o desenvolvimento de sua personalidade, por isso, cabe à família da criança surda desdobrar-se em paciência e carinhos constantes para exercer; além de seus papeis tradicionais, o de completar, em casa a aprendizagem da linguagem. A afetividade é imprescindível para o seu ajustamento emocional e a sua segurança íntima. (CUPELLO 1994 APUD PEREIRA, 2008, p.37).

 

O ensino pedagógico da escola visa garantir o bem estar e o desenvolvimento da criança respeitando a cultura de cada um.

Nos dizeres de POLÔNIA E DESSEN (2005), ”a escola deve reconhecer a importância da colaboração dos pais na história e no projeto escolar dos alunos e auxiliar as famílias a exercerem o seu papel na educação, na evolução e no sucesso profissional dos filhos e, no concomitante, na transformação da sociedade”.

Essa pratica, no entanto, exige profissionais capacitados e atualizados no que diz respeito aos avanços na área da educação inclusiva, o que não acontece nas escolas do ensino regular é que os profissionais têm que ir a busca de qualificação para incluir de fato essas pessoas.

Os intérpretes de língua de sinais surgem com o objetivo de suprir as necessidades da comunidade surda em possuir um profissional que os auxiliam no processo de comunicação com as pessoas ouvintes como também tem sua importância, a Lei que reconhece esse profissional, é a Lei 12.319/2010 que não vai de encontro à necessidade de formação específica em nível superior, estabelecidos no Decreto 5.626/2005 e na Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146/2015.

O preconceito ainda é frequente tanto no âmbito educacional quanto na sociedade, a situação educacional dos alunos surdos é alarmante, sendo que se quer o direito linguístico é respeitado em escola para surdos, com a permanência inclusive de professores absolutamente leigos em seus quadros funcionais.

Os surdos representam como fracasso a educação que recebem. Poucos chegam ao ensino médio, Pouquíssimos à universidade, e contam-se nos dedos pesquisas produzidas por surdos. A maioria, depois de muitos anos de escola, sai dela como um analfabeto funcional. (Souza; Goes, 1999, p.168) diz que iniciativas que demandariam a construção de um novo entendimento político e ideológico do que seja escola, numa abordagem que pudessem enfrentar o fracasso de forma efetiva.

O problema não esta nos alunos, mas na carência de qualidade dos conteúdos trabalhados em salas de aulas bem como a ausência de uma metodologia que promova a aprendizagem. Os surdos são tratados preconceituosamente como incapazes de aprender.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Por ser um ser com direitos e deveres, com grande capacidade de aprendizado, consideramos de grande valia e de total relevância a inclusão da pessoa portadora de deficiência no meio educacional, social, pois ela merece ser tratada com total respeito e grande acolhimento como as demais pessoas.

A escola é como o campo do saber e precisa estar sempre de braços abertos para inclusão, à cultura surda precisa reconhecimento como cultura, proporcionar meios para que seus educandos surdos não sejam vistos apenas como o deficiente auditivo, mas como alguém que possui uma identidade cultural própria, significativa com características próprias. É muito importante que haja a união do poder público, sociedade e a instituição educativa, para que haja mais e mais respeito aos direitos da pessoa que precisa de um total acolhimento, para que se sinta incluída e em contrapartida, amada e respeitada.


REFERÊNCIAS

 

AMARO, RITA DE CÁSSIA ARAÚJO O Programa LIBRAS nas Escolas: (Auto) Biografia, Escrita de si e do outro em Espaços Formativos. / RITA DE CÁSSIA ARAÚJO AMARO. - Mossoró - RN, 2018. 165p.

 

BRASIL. Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Brasília: Presidência da república, casa civil, 2010.

 

CARVALHO, Sandra Parvoeiro Tavares, Educação Inclusiva. /Sandra Pavoeiro Tavares Carvalho. Cuiabá; UAB/UFMT, 2011.94pJanuzzi, G. A: Luta pela Educação do Deficiente Mental no Brasil. São Paulo, Memmon, 1997. Revista Nova Escola, 2005.

 

KELMAN C. A. O educando surdo na escola. In: Maciel, Diva Albuquerque. Desenvolvimento humano, educação e inclusão social / Diva Albuquerque Maciel, Silviane Barbato. – 2. Ed. rev. – Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2015.

 

KELMAN (2008A) In: Kelman C. A. O educando surdo na escola, 2015.

Lei nº 10.436, de 4 de abril de 2002Art. 1o e 2º.

 

OLIVEIRA (2005) In: Kelman C. A. O educando surdo na escola, 2015.

Surdez: Quando se escuta com os olhos 1. Documentário produzido pela Divisão de Audiologia do Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES sobre a Surdez e seu Diagnóstico- - set/ 2012.

 

Le:///D:/MEUS%20ARQUIVOS/Downloads/RITA%20DE%20CASSIA%20ARAUJO%20AMARO. pdf realizado em: 13/01/2019.

 

PEREIRA, Rachel de Carvalho. SURDEZ; Aquisição de Linguagem e Inclusão Social. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.

 

SOUZA E SILVA, Jailson de. Por que uns e outros não? Caminhada de jovens pobres para a universidade. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.

 

[1] Lucimerlyn Magalhães Queiroz Possui graduação em Licenciatura em Pedagogia, pela Universidade Federal de Mato Grosso E-mail: [email protected].

[2] Lucilene Magalhães de Franca, graduada em licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso,

E-Mail: [email protected].

[3] Nilva Aparecida Silva Possui graduação em Licenciatura em Pedagogia Pela Universidade Federal de Mato Grosso E-mail:

[4] Regiane Cristina Leandro, Pós Graduada em Especialização Intitulada Educação Especial AEE Pela Universidade das Águas Emendas-FAE, E-Mail: [email protected]