ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL EZILDA ARAGÃO BRASIL

Org. Equipe Técnica e Gestão da Escola Ezilda A. Brasil[1]

RELATÓRIO SOBRE AS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELOS DOCENTES E AGENTES DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL EZILDA ARAGÃO BRASIL EM PERÍODO PANDÊMICO 2020 - 2021

SANTA MARIA DO URUARÁ – PARÁ

2021

SANTA MARIA DO URUARÁ – PRAINHA PARÁ

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL EZILDA ARAGÃO BRASIL

 

RELATÓRIO SOBRE AS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELOS DOCENTES E AGENTES DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL EAB EM PERÍODO PANDÊMICO

IDENTIFICAÇÃO DO EDUCANDÁRIO:

Nome: Escola Municipal de Ensino Fundamental EZILDA ARAGÃO BRASIL

Endereço: Rua Nossa Senhora das Graças, Nº 67, Distrito de Santa Maria do Uruará, Prainha, Pará.

CNPJ/MF: 01.851.532/0001-03

Diretora: Benedita da Silva Flexa

Vices-diretores: Jonadabe Rodrigues Lira / Valdilene da Silva Paixão

Corpo Pedagógico: Elizneuza Guedes Barbosa; Maria Suely Flexa Amorim, Sydney Pinto dos Santos

Secretária: Ana Paula Pantoja Moraes Ferreira

Endereço Eletrônico/ telefone (whatsapp): [email protected]   (93)98412-5251

INTRODUÇÃO

Pode-se dizer que, neste período entre abril de 2020 até o dado momento deste final de ano letivo de 2021, observou-se inúmeros desafios, barreiras, elaboração de estratégias e ações que foram provocados pela constância do aparecimento da pandemia provocada pelo COVID – 19. O que levou em primeiro plano, a suspensão das aulas de forma brusca e repentina, onde alunos e professores tiveram que se afastar do processo ensino-aprendizagem, causando prejuízos irreversíveis na vida dos primeiros, pois foram os mais afetados, por diversas razões, entre as quais podemos citar: a falta de contanto com os conteúdos, conhecimentos, orientações in loco, assim como das produções didático-pedagógica, da vivência e convivência com seus pares, assim como das possibilidades de um aprendizado que possibilitasse, realmente, a sua formação educacional dentro do espaço e tempo determinado.

É relevante, ressaltar que podemos aprender muito com este período, onde verificou que as TICs (Tecnologias de Informações e Comunicações, as quais deveriam ser o suporte mais bem apresentado e usado pela escola, professores e afins, no sentido de colaborar e ajudar remotamente o discente, ficou em segundo plano, pela falta de habilidades e também pela ineficiência do serviço em atingir os lares, assim como os atores envolvidos na situação.

Pois, poucos alunos disponham de equipamentos (computadores, tablets e celulares) que pudessem possibilitar a interação online entre este e o seu professor ou dos alunos e os seus respectivos discentes. Levando a uma situação de grande afastamento, e fazendo a escola a propor a elaboração de estratégias e ações que pudessem colocar o corpo docente mais próximo com a família deste aluno e consequentemente assisti-lo da melhor e eficiente forma possível.

Mas se faz necessário lembrar que, de acordo com Semed (2020):

No atual cenário de pandemia do novo Coronavírus, ações de prevenção foram tomadas para reduzir o contágio, com a suspensão das aulas. Diante do cenário atual, é necessário o replanejamento das “ações das escolas municipais” e, para auxiliá-las a Secretaria Municipal de Educação, está disponibilizando as diretrizes para o replanejamento de retorno às aulas.

Desta forma, o replanejamento das escolas, inclusive da escola EZILDA ARAGÃO BRASIL, proporcionou o desenvolvimento de estratégias e diretrizes próprias, como as apresentadas no PLANO PROPOSITIVO DE INÍCIO DAS AULAS, o mesmo apresentado no contexto deste documento, o que em tese fundamentou os caminhos a serem tomados e os objetivos a serem alcançados com a dinâmica utilizada pelo educandário em oferecer atividades remotas aos seus alunos matriculados.

Vale ressaltar que, entre os anos de 2020 e 2021, os números de alunos matriculados nos níveis e modalidade de ensino na referida escola, foram: no ano de 2020, um total de 515 alunos; e no ano de 2021, um total de 561 alunos devidamente matriculados.

Destarte, este relatório solicitado e produzido, sobre as Ações Executadas e Desenvolvidas pelo educandário no período Pandêmico – 2020/2021, aborda os seguintes aspectos: o objeto de destaque, que se trata das Ações executadas pela escola no período pandêmico;  dos aportes legais referentes à suspensão das aulas; do Plano Propositivo objetivando o início das aulas no ano letivo de 2021;  da Descrição das  Ações Desenvolvidas no Período Pandêmico 2020 – 2021; do processo educacional no período pandêmico, das Considerações Complementares.

Portanto, as ações solicitadas, descritas e caracterizadas neste presente instrumento, são: 1 - Assembleia orientativa da comunidade escolar com os pais e responsáveis de alunos; 2 – Visitação Pedagógica; Elaboração, entrega, execução e recebimento das atividades remotasBusca Ativa: amenizando o absenteísmo dos discentes; 5 – Intervenção em sala de aula com alunos com atraso ou deficiência de aprendizagem, as quais foram e estão sendo desenvolvidas neste período pandêmico. No entanto, algumas já vinham sendo colocadas práticas antes mesmo da paralisação das aulas no educandário, como o caso da Visitação pedagógica e as Assembleias Orientativas com os pais e responsáveis de alunos.

DO OBJETO:

No que tange “AS AÇÕES EXECUTADAS E/OU DESENVOLVIDAS PELO EDUCANDÁRIO NO PERÍODO PANDÊMICO”, a escola Municipal de Ensino Fundamental ‘EZILDA ARAGÃO BRASIL’,  a qual trabalha nos níveis I e II do Ensino Fundamental, assim como na modalidade do ensino da EJA (Educação de Jovens de Adultos), tem feito, dentro de suas possibilidades e expectativas, assim como de seus desafios, e barreiras expostas pela pandemia do COVID – 19, o qual impossibilitou a presença dos alunos dentro do espaço escolar da referida escola desde a data de abril de 2020 até a presente data, o que impediu que professores e alunos pudessem ter um contato direto, coerente e necessário no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem. Visto que, dentre as barreiras enfrentadas pelos alunos, e, assim como pelos professores são inúmeras, que vão desde o uso de equipamentos pertinentes as possíveis transmissões das aulas online, o que de fato foram impossíveis; visto que nossos alunos, podem até manusear os celulares, no entanto são incapazes de torna-lo um a ferramenta capaz de apoia-los na condução, propulsão e auxílio concreto do aprender.

Não tão somente, falta de uma prática de uso e manuseio concreto das ferramentas foram os empecilhos apresentados nestes tempos turbulentos de pandemia, mas também, o sinal de internet, implicado pela falta constante da mesma, como uma prática real desenvolvidas pelos docentes em preparar e executar as aulas online, foram uma das vicissitudes elencadas neste período. Outros apareceram também, como: muitas famílias se deslocaram para outras regiões mais afastadas do convívio social neste período (chácaras, sítios, terrenos afastados, comunidades sem serviço de internet e luz elétrica, como outros, relacionados a comunicações), o que dificultou ainda mais este intercâmbio entre a escola e os diferentes atores da comunidade escolar: alunos, pais e responsáveis destes discentes.

Assim, pode-se dizer que, não tendo ou desempenhando as habilidades e competências expressas na BNCC, principalmente em função dos professores ou docentes no que tange às TICs, a escola, de acordo com as orientações do SEMED e da Diretoria de Ensino, desenvolveu as estratégias para elaboração de atividades, as quais seriam entregues aos pais e responsáveis dos alunos no ambiente escolar, e que teriam um prazo de 15 dias ou 1 quinzena para a resolução das mesmas, e posteriormente entregues na escola aos professores responsáveis, para assim, correção e arquivamento para se baseando nisto, fazer o os pareceres relacionados a cada aluno, o que implicaria na possibilidade de progressão de estudos, aproveitamento e aprovação para a série/ano posterior.

Porém, isto mostrou que nenhum dos agentes da educação, não estavam preparadas para abarcar certas situações que afligem o processo educacional de uma forma geral, o qual não só foi, o educandário afetado, mas todos os ambientes educativos no Brasil e no mundo, afastando de forma excepcional os alunos de seus objetivos e progressos presentes e futuros.

DOS APORTES LEGAIS REFERENTES À SUSPENSÃO DAS AULAS

De acordo com as orientações estabelecidas pela Conselhos Gestores de Crise dos municípios, neste período pandêmico, assim como com as Notas Técnicas das Secretaria de Educação, entre as quais: “cria possibilidades, em diferentes frentes, com o objetivo de promover a continuidade do direito de aprendizagem de centenas de alunos do município, mesmo considerando inúmeras variáveis adversas do momento que estamos passando” (SEMED, 2020)

De acordo com a NOTA TÉCNICA CONJUNTA CEE/PA-SEDUC- Nº 01/2020:

Esta referida nota, em relação à suspensão das aulas no ano de 2020, destaca:

CONSIDERANDO as implicações da pandemia da COVID-19 no fluxo do calendário escolar, face à suspensão das atividades escolares por conta da necessidade de ações preventivas a sua propagação na educação básica, em todos os níveis, etapas e modalidades e a necessidade de planejamento do retorno às aulas, incluindo o rigoroso cumprimento das normas sanitárias oriundas dos órgãos competentes;

DECRETO MUNICIPAL DE Nº 009/2020 de 19 de março de 2020.

Art. 2º - Fica suspenso, pelo prazo de 15 (quinze) dias:

V – as aulas, em todos os educandários da rede municipal de ensino, a partir de dia 23 de março.

DECRETO MUNICIPAL DE Nº 14/2020 de 03 de abril de 2020

Dispõe sobre a prorrogação dos prazos estabelecidos nos decretos municipais de nº 09/20, 12/20 e 13/20, para aplicação das medidas de prevenção e combate à proliferação do coronavírus (COVID -19) NO Município de Prainha – Pará.

“V – suspensão das aulas, em todos os educandários da rede pública municipal de ensino.”

Considerando o disposto na Lei federal de Nº 13.979/de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019.

De acordo com a NOTA TÉCNICA DA SEMED – PRAINHA Nº 001/2020, de 04 de junho de 2020.

A qual estabelece as orientações previstas para a suspensão das aulas no período pandêmico, assim como direcionadas as escolas, as quais precisam desenvolver ações e estratégias viáveis, no intuito de atender os alunos de forma remota, assim como desenvolver atividades dentro dos componentes curriculares que consiste em mantê-los em constante e assíduo contato com a escola e seus atores.

De acordo com o Projeto Político Pedagógico da Escola Ezilda Aragão Brasil, destaca-se que:

nos anos de 2020 e 2021, devido a pandemia do COVID – 19, as aulas no primeiro ano destacado, foram executadas a partir de abril de 2020 de maneira remota, dentro de uma dinâmica que nos primeiros meses houvera a suspensão das atividades didático-pedagógicas, já no segundo semestre do referido ano, que se começou a processar as atividades e distribuir às famílias dos alunos, para que estes, dentro de suas possibilidades e limitações pudessem executá-las. Já no ano de 2021, as aulas, no começo do ano letivo, continuaram paralisadas, e as férias antecipadas, com o intuito e observância de que se o surto fosse amenizado e a doença controlada, pudesse retornar ativamente e de maneira parcial ou integral no que tange a presença dos discentes no ambiente escolar, e claro, seguindo todas as normas e diretrizes sanitárias propostas aos educandários da rede pública municipal a qual a escola faz parte. (SANTOS (org.), 2021, p. 07)

DO PLANO PROPOSITIVO OBJETIVANDO O INÍCIO DAS AULAS NO ANO LETIVO DE 2021

PLANO PROPOSITIVO AO INÍCIO DAS AULAS DO ANO LETIVO DE 2021 da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil em decorrência do Período Pandêmico

 

Introdução

Entre as alternativas mais plausíveis para contornar a situação atual deste período pandêmico, está a de “PRODUÇÃO DAS TAREFAS pelas escolas (professores) E ENTREGUES AO PAIS PARA POSTERIOR EXECUÇÃO DOS ALUNOS”, ou no melhor sentido, atividades extra-classe. A qual tem em seus resultados, mais aspectos negativos do que positivos; pois é de consenso entre os docentes de que o processo ensino-aprendizagem somente acontece nas relações professor-aluno dentro dos ambientes escolares, com explicações e re-explicações e orientações sobre os conteúdos, atividades e outros expedientes necessários, inclusive em idade tenra ou nos primeiros anos de molde do aluno. Assim, como se faz necessário o procedimento “aprender aprendendo”, onde o professor após a explicação em determinado dia do assunto, tem por obrigatoriedade, executar uma atividade em consonância com o conteúdo repassado, onde poderão e deverão existir resultados que possam produzir e conduzir melhorias no processo aprendizagem, assim como possibilitar o alcance dos objetivos almejados neste campo, que é a educação ou o processo ensino-aprendizagem, ou ainda na escolarização.

DO OBJETO:

As aulas presenciais sempre fizeram parte de um contexto muito maior e com grande valor agregado, não somente ao educandário, porém aos segmentos que estão inter-relacionados com eles, como a família e consequentemente a sociedade, ambas privilegiadas e assistidas pelos notáveis resultados do processo educação-escolarização.

Todavia, em um período pandêmico em que os casos de contaminação e mortes só estão aumentando e que se precisa que os “ALUNOS ESTEJAM EM SALA DE AULA, MAS QUE É PRECISO QUE OS PROFESSORES FIQUEM VIVOS”, se faz necessário desenvolver e executar estratégias eficazes e eficientes que venha defender os interesses destes dois agentes e dos demais que apoiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem nas escolas. Pois, percebeu-se claramente que pais não são preparados para ensinar a escolarização de seus filhos, muito menos possuem as habilidades específicas desenvolvidas na formação profissional dos professores, inclusive dos níveis de ajustamento e moldagem.

JUSTIFICATIVA:

Considerando a perda quase total do aprendizado referente ao ano de 2000 devido ao surto pandêmico do COVID – 19, pelos alunos, assim pelo processo sequencial desenvolvido nas atividades pelos professores;

Considerando que, cada perda de um ano de processo de aprendizagem, torna-se um entrave que levará anos ou até décadas para se recuperar, já que neste bojo estão envolvidas outras variáveis que não estão somente ligadas a educação, mas também à saúde, a economia, ao trabalho e outros aspectos;

Considerando que alunos menores de ou de faixa etária inferior equivalente menos de 20 anos não se encontra no grupo de risco, ou porque se contaminam e não desenvolvem os sintomas relacionados ao COVID – 19, ou caso desenvolvem, mas não como a mesma profundidade e risco que outros grupos, inclusive os dos casos mórbidos ou daquelas pessoas mais idosas. Ou por alguma razão seu sistema imunológico desenvolveu estratégias de combate do vírus, as quais ainda são desconhecidas pelos especialistas da área da saúde e de cientistas que tratam deste tema;

Considerando que, a maioria dos profissionais da educação, em especial, os professores, os quais lidam diretamente com os discentes, fazem parte do grupo de risco, ou que estão no intermediário destas idades, entre 40 e 60 anos de idade, e que pela idade são pertencentes a algum grupo de risco, ou que já devido ao tempo, seu sistema imunológico não responde na mesma eficiência que dos mais jovens;

Considerando que as medidas de prevenção e inserção dos alunos nos ambientes escolares devem seguir todo um protocolo de segurança que vai desde a sua saída de sua residência até  o momento  que termina sua estada no espaço escolar, definido critérios diversos e de entendimento entre o corpo gestor, o corpo pedagógico e o corpo docente, além de seguir as diretrizes das Secretarias de Educação e Diretoria de Ensino, as quais estarão em consonância com as determinações, orientações e diretrizes do corpo de saúde município em questão.

PROPOSIÇÕES:

Quanto aos professores:

1 - Aos professores que estiverem em idade ou grupo de risco de contaminação, deverão ser substituídos por outros, isto em definição e ônus a Secretaria de Educação;

2 - Aos professores que possuem algum tipo de comorbidade: hipertensão, diabetes, asma e outras comprovadas clinicamente, deverão ser dispensados de suas atividades laborais, neste período.

3 – Os professores mesmo dispensados de sua atividade dentro da sala de aula, precisa manter um intercâmbio com seu substituto, com ênfase de descrever as barreiras e desafios didático-pedagógico, sobre a turma e seus respectivos alunos.

Quanto aos alunos:

1 - Estarão presentes os alunos mais atrasados e que foram prejudicados pelo ano anterior no processo de aprendizagem.

2 - Participarão das atividades presenciais os alunos que porventura não apresentem nenhum sinal gripal ou de outras patologias como asma;

3 - Aos alunos que estão mais “adiantados” no processo, continuarão recebendo os materiais via seus responsáveis; mas que se quiserem participar e terem o aval de seus responsáveis, terão seus direitos assistidos;

4 - Aos alunos receberão todos as orientações de higienização nas mãos na entrada, assim como também deverão estar de máscara ao adentrarem no espaço escolar, mantendo-se até o final com este instrumento/equipamento.

5 - Aos alunos deverão utilizar exclusivamente seus materiais escolares e afins, evitando compartilhar qualquer instrumento que não seja seu em especifico.

 6 - A circulação de alunos dentro das salas de aula, somente serão permitidas em caso específicos, como: ir ao banheiro, atender uma necessidade extrema ou for dispensando do ambiente;

7 - Aos alunos, será recomendado que traga utensílios próprios, com aqueles que utilizam para uso e ingestão de líquidos;

Quanto ao espaço de sala de aula:

1 - As carteiras estarão dispostas para atender ou 30% ou 50% do total da turma, ficando o vácuo entre as fileiras ou ainda deixando as carteiras dispostas em que os alunos ficam distanciados um do outro em medida especifica ou segura.

2 - Serão orientados os alunos a não se movimentarem dentro do espaço de aula, visto o contato, poderá permitir e aproximação e consequentemente a contaminação;

3 - Estarão dispostos nestes ambientes, recipientes com álcool líquido ou em gel para manuseio e uso por algum funcionário e/ ou mesmo pelos professores, direcionados aos alunos;

Dos outros contextos:

1 - Será permitido a ida, dos alunos, ao banheiro apena de um por classe ou turma, depende da necessidade urgente ou necessária;

2 - Os funcionários de apoio orientarão os alunos neste processo, com objetivo de não se desviarem de suas espacialidades.

3 - Não será oferecida aos alunos alimentação escolar em lócus, evitando assim a aproximação dos discentes, ou aglomeração extra.

4 - O horário será reduzido em 50% das aulas diárias ou poderão ser alternados os dias de atendimento aos alunos nas salas de aula;

5 - Não serão permitidas aglomerações em outros ambientes da escola envolvendo alunos de turmas, idades e níveis diferentes.

 

Escola Ezilda Aragão Brasil (Santa Maria do Uruará) 15 de março de 2021

 

Lembremos: “A única forma de se aprender e se comunicar melhor é interagindo pessoalmente; porém, nestes tempos obscuros é ‘melhor prevenir do que remediar’. A vida é mais importante, pois quando temos ela, para aprender e ensinar, significa tudo; mas sem ela, não vamos a lugar algum”. (Professor Sydney Pinto)[2]

Disponível em: sydneypintodossantoswebartigos.com (ESCOLA MUNICIPAL DE ENS. FUND. EZILDA ARAGÃO BRASIL: PROPOSIÇÕES PARA O INÍCIO DAS AULAS NO ANO DE 2021)

 

DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO PANDÊMICO 2020 - 2021

1 – Assembleia orientativa da comunidade escolar com os pais e responsáveis de alunos

Consiste em:

Em reunir com os pais dos alunos e responsáveis destes, desde a suspensão das aulas, no ambiente escolar, para repassar aos mesmos, as diretrizes, orientações e estratégias recebidas dos órgãos e entidades que coordenam os trabalhos sobre os protocolos relacionados ao procedimentos adotados ao combate ao COVID – 19; assim como destacar os papeis dos agentes educacionais que fazem parte da escola e que tem por atribuições, neste período, orientar os pais, alunos e aos familiares, como também os responsáveis dos discentes, sobre as medidas cabíveis que devem respeitar e segui-las adequadamente, com o objetivo de evitar o contato direto com as pessoas, e assim evitar o contágio do vírus causador do SARS COV – 19. Respeitando, desta forma o distanciamento social entre os indivíduos, e seguindo os procedimentos de higiene pessoal, como: lavar as mãos, usar álcool em gel quando necessário, e dentro das orientações nas instalações públicas, usar máscaras em local de aglomeração ou espaços públicos, entre outros.

Promovida por:

Estas assembleias orientativas com os pais de alunos e assim como de seus responsáveis, são organizadas pelo corpo pedagógico, pelo corpo docente e o corpo administrativo da referida escola, no caso, da escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, onde obedecendo as orientações sanitárias, inclusive do distanciamento entre os equipamentos utilizados, como as cadeiras e afins, e uso de máscaras pelos participantes destas assembleias que geralmente ocorrem a cada 6 meses, com um número limitado de participantes, no intuito de evitar aglomerações desnecessárias neste período tão crítico e atípico do processo de vivência e convivência para os agentes educacionais.

Onde e quando:

Ocorre em cada seis meses do ano letivo, geralmente no espaço aberto da escola, no final da tarde, o que possibilitava que os participantes não se aglomerem em local fechado e causasse quaisquer transtornos relacionados à contaminação relacionado ao COVID-19.

Quais as finalidades/objetivos

As finalidades ou objetivos práticos, destas assembleias, visam fazer o chamamento dos pais e dos segmentos da escola a participarem de discussões que visam esclarecer diversas situações escolares, assim como sobre programações da escola, sobre as demandas da escola em relação a família; e, no caso último, explicar como serão os procedimentos de elaboração, entrega, execução pelos estudantes e entrega dos materiais relacionados às atividades escolares remotas.

Ressaltando que, após a suspensão das aulas no mês de abril do ano de 2020, a escola tomou os devidos cuidados para que estes “chamamentos orientativos” tivessem as seguintes características: público reduzido; utilização pelos participantes de EPIs (máscaras) o ambiente fosse aberto e com circulação natural do ar, ao entrar os participantes pudessem seguir as orientações dos protocolos sanitários: uso de álcool em gel, medição de temperatura na entrada do educandário; ausência de cumprimento ou saudações entre os participantes, e, claro o distanciamento entre os ouvintes e participantes.

2 – Visitação Pedagógica: 

Disponível em: Visitação Pedagógica: “COMPARTILHANDO COM A FAMÍLIA O PROCESSO EDUCATIVO” Sydney Pinto dos Santos -Webartigos.com

Consiste em:

Sendo um projeto de pós-graduação, apresentado como defesa de término de curso, na Universidade federal do Oeste do Pará – UFOPA, o mesmo foi utilizado, neste tempo de pandemia com grande frequência e larga escala pelo corpo docente da escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil. Quando, os docentes, assim como os pedagogos da referida escola, se deslocam até as residências dos pais e responsáveis dos alunos, para tenham uma visão mais ampla do significado da vivência e convivência do aluno em seu espaço domiciliar. Claro que, tendo todos os cuidados necessários e específicos, no que tange à aproximação do agente educacional com os familiares e os alunos.

Antes este projeto de intervenção, era apenas utilizado pelos pedagogos, que viam sempre a necessidade de manter uma relação amistosa e mais aproximada com os alunos da escola. Promovendo com isto, uma interação social e uma inter-relação de socialização, somada com a da escola. Pois, entende-se que, muitos problemas vigentes e as vezes acentuados no ambiente familiar implicam desenvolver resultados negativos e ampliados no ambiente escolar. Pois, com isto, a Visitação Pedagógica, antes feita apenas pelo corpo pedagógico da escola, nestes anos de pandemia, foram “abraçados” pelos professores da unidade escolar, fortalecendo com isto o vínculo entre a escola, o professor, a família do aluno e claro, o discente, o qual, demonstra grande empatia pela presença da “escola” em seu espaço de vivência.

Desta forma, a escola reconhece que o espaço familiar, pode e deve ser um prolongamento das interações existentes na escola e assim, vice-versa; fortalecendo as relações interpessoais entre os atores destes espaços sociais na condução de uma educação ou de um ensino democrático e interacional.

Promovida por:

Antes pelo Corpo Pedagógico da Escola Ezilda Aragão Brasil, o qual objetivava a aproximação do trabalho do pedagogo com as famílias do aluno, especialmente com àqueles oriundos de famílias que apresentavam relações conturbadas, o que refletia, muitas vezes na aprendizagem do aluno.

No entanto, com o advento da Pandemia do COVID – 19, o projeto ganhou espaço para outros segmentos da escola, como o corpo docente, o qual vendo a necessidade deste período pandêmico, utilizaram o espaço “ocioso” para averiguarem in loco quais as reais condições dos seus alunos, os quais foram afastados do ambiente escolar por força maior com o aparecimento da pandemia.

Onde e quando:

A execução é contínua e ganhou espaço e força nestes últimos anos de 2020 a 2021. Sendo as visitas organizadas pelos próprios professores da escola, que averiguam com antecedência e dentro de um planejamento, quais são os alunos que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizagem, inclusive de relacionamento pessoal com seus pares; assim como relacionados aos eixos de leitura, escrita, oralidade e interpretação, com de outras habilidades que não foram tantas desenvolvidas no período de alfabetização e moldagem, ou que estejam dentro deste período com o aprofundamento da falta de introjeção de conhecimentos relacionados aos assuntos dos variados componentes curriculares.

Geralmente, estes alunos que são assistidos pelos educadores/professores, com estas visitas pedagógica ou de assistência, moram perto da escola, ou são aqueles que moram no distrito de Santa maria do Uruará, e seus endereços são do conhecimento de alguns professores, que interagem um com o outro e fazem esta visita. Ressaltando que, a mesma ocorre, geralmente quando um aluno demanda um apoio mais profundo e interventor nas suas relações com a escola. Como por exemplo, tem mais de 3 dias de ausência na turma, apresentam problemas e dificuldades de aprendizado ou de relacionamento na escola com seus pares; ou ainda àqueles que possuem alguns distúrbios de aprendizagem (alunos com necessidades especiais ou àqueles com portadores de deficiências), o que implica descobrir quais as razões, para possíveis intervenções no aprendizado do mesmo, buscando junto à família as ações mais adequadas e as estratégias mais eficazes.

Quais as finalidades/objetivos da ação

Os objetivos, desta ação, têm por conseguinte, inúmeros pontos a serem alcançados. E entre eles, estão: manter a aproximação com a família do aluno, sempre que possível verificando quais são os fatores intervenientes que provocam o afastamento tanto do aluno como da família responsável da escola ou educandário; procurar vestígios, barreiras e problemas de cunho diversos que implicam no desenvolvimento cognitivo e didático-pedagógico do aluno; estabelecer relações junto à família de responsabilidades e comprometimento junto ao processo ensino – aprendizagem; possibilitar o “encontrar”, junto com a família, o desenvolvimento de estratégias que ajudem o professor superar as desafios que implicam seu trabalho docente em sala de aula, às vezes contornando os problemas emocionais, comportamentais e atitudinais dos alunos dentro do espaço escolar.

Em referência ao momento atual, de afastamento por causa da pandemia, dos alunos em relação à escola, e, consequentemente da sala de aula e das orientações do professor, o projeto serviu para que os professores levassem as informações necessárias que a escola está tomando quando as aulas foram suspensas por causa da pandemia do COVID-19. Assim como, lhes possibilitando um contato pessoal, mas mantendo todas as precauções possíveis, mostrando que a escola não é somente responsável por eles apenas dentro do muro do espaço escolar, porém, sim, abrangendo estes aspectos relacionais, além do espaço do aprendizado, conhecido como assistemático, fomentando o aprendizado dos atores discentes de uma forma mais humanística, democrática e relacional.

Ou em termos práticos, os professores, não somente esperaram que os pais ou responsáveis fossem chamados no ambiente do educandário, mas se propuseram a ir até as residências dos alunos, levando-os informações necessários e eficazes, quando do período que as aulas estiveram paralisadas. E que, aproveitando este intercâmbio com a famílias, puderam in loco, averiguar quais as necessidades pessoais e outras pelas quais os alunos passam e convivem no seu dia a dia com seus familiares.

3 – Elaboração, entrega, execução e recebimento das atividades remotas:

Consiste em:

Esta ação didático-pedagógica-educacional, tem como características principais: primeiro, a discussão do corpo pedagógico com o corpo docente, para desenvolver estratégias, planos de ensino, assim como da elaboração das atividades, pelos professores N1 e N2 do Ensino Fundamental, assim como da modalidade de ensino EJA (PPP – EAB, 2018 – 2022), em todos os componentes curriculares, com suas respectivas habilidades e competências (BNCC, 2017), as quais venham assistir aos alunos devidamente matriculados (PME, 2017) nas referidas escolas, em especial aos alunos que foram afastados das aulas presenciais por força maior, devido a Pandemia: COVID – 19, a partir de abril de 2020.

Ressaltando que, tanto as atividades entregues aos alunos e seus responsáveis, seguindo calendário específico, do Ensino Fundamental Menor e do Ensino Fundamental maior, como da EJA, tem um prazo entre uma e outra, de um intervalo de 15 dias (uma quinzena); quando dentro deste prazo, ocorrem as seguintes etapas, no que tange ao trabalho desenvolvido pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil:

1 – Planejamento pelos professores sobre qual tema que será abordado na atividade, assim como da escolha e elaboração por parte do docente do plano de ensino, como da atividade em si.

2 – Entrega da matriz da atividade para análise junto ao respectivo pedagogo orientador, e assim, posteriormente encaminhada para a secretaria, para assim ser impressa as cópias em máquinas de xerox, correspondendo ao quantitativo de alunos de cada turma matriculada neste educandário.

3 – Encadernamento e recebimento das cópias pelos monitores de turmas (Ensino Fundamental Maior), para que assim, sejam distribuídas aos pais e responsáveis dos alunos devidamente matriculados. Já em referência ao Ensino Fundamental menor, o quantitativo é entregue aos professores das respectivas séries/anos, como o acompanhamento do pedagogo-orientador, deste nível de ensino, para que se proceda a entrega aos respectivos pais e responsáveis dos alunos.

4 – Entrega do material (atividade impressa e encadernada) – de acordo com o calendário de recebimento e horários estabelecidos pela escola (corpo administrativo e outros segmentos), os professores (ensino fundamental menor) e os professores – monitores de turmas (ensino fundamental maior) se organizam nas salas para, respeitando todos os procedimentos protocolares sanitários, recebem os pais, os quais entregam a atividade anterior, e, recebem a atividade posterior, armazenando-a dentro de uma pasta de papel; assinando a folha de frequência de entrega/recebimento, onde estão descritas ou relacionadas os nomes do alunos e assim, tendo o espaço para o pai/mãe ou responsável executar sua assinatura, sendo esta a frequência do aluno/aluna no mês.

5 – Processo de acolhimento e interação do pais e responsáveis:

Ação dentro da ação educativa que visa oferecer aos pais, responsáveis e alunos maior de idade, um café (período da manhã), ou um lanche (período da tarde). O qual consiste ainda, de oferta de doces, salgados, sucos diversos, café com leite, e oferta de água, claro, seguindo as recomendações de uso de material descartável (copos, lencinhos, colheres, pratos e outros). A qual tem com finalidade de aproximar e permitir que estes agentes da comunidade escolar se sintam mais respeitados, participativos e acolhidos, dentro do espaço que é deles também.

Promovida por:

Por todos os segmentos da comunidade escolar em questão, pois o envolvimento ocorre desta a entra da referida escola (agente de portaria), recebimento do lanche ou café da manhã (serviços gerais), impressão de material (serviço de apoio da secretaria) orientação e apoio pedagógico (corpo pedagógico), elaboração, recebimento, entrega e correção das atividades (corpo docente), limpeza e manutenção (pessoal de apoio e diretoria da escola), e outras atividades paralelas, como divulgação, compra de papel, instrumentos de uso e escritório, assim como de descartáveis (corpo administrativo).

Onde e quando:

A ação ocorre de quinze em quinze dias, seguindo um calendário especifico dos meses em relação à entrega. Ocorrendo nas salas de aula ou espaço aberto (refeitório e passarelas da escola), onde são dispostas carteiras e cadeiras, respeitando o distanciamento dos equipamentos usados tanto para o uso do professor, como do recebedor da atividade (pai, responsável ou o aluno adulto).

Porém, vale ressaltar que, alguns professores da escola, principalmente do Ensino fundamental Menor, neste e dentro de espaço de 15 dias, procuram desenvolver uma atividade impressa paralela ou complementar àquela entregue em data obrigatória. A qual visa dar um suporte mais aprofundado aos alunos que estão no processo de alfabetização e ou de transição de um nível ao outro. Isto ocorre geralmente nos 5º e 9º anos, qual são série/nos que merecem uma atenção e sensibilidade mais acentuada, já que se tratam de séries/anos de transição.

Quais as finalidades/objetivos

Visa a ação, como uma obrigação, manter os alunos em contato direto com o processo formador da aprendizagem; como mantê-los ativos, mesmo no ambiente familiar, nos eixos: leitura, escrita, oralidade, interpretação, produção textual, cálculos e pesquisa.  Pois, sem estas atividades, seria impossível desenvolver as habilidades e competências (inteligências) na sua idade e vida educacional, já que, o domínio, uso e prática do ensino através das TICs, torna-se impossível, devido a vários fatores, que vão, desde a falta de equipamento: celulares, tablets e computadores por parte da família ou do aluno, assim como de um serviço de qualidade de internet; passando pela “inoperância” dos pais que possuem o equipamento; assim também, a capacidade e habilidades dos docentes em não conseguir desenvolver o domínio das TICs para esta finalidade de interação remota entre o aluno e a escola, impedindo-os de manter uma conexão mais aberta e que pudesse atender as necessidades do ensino neste período pandêmico.

4 – Busca Ativa: amenizando o absenteísmo dos discentes:

Consiste em:

Diferentemente da Visitação Pedagógica, a Busca Ativa de Alunos, a qual a primeira é de cunho permanente e contínuo, a segunda, relaciona-se a fazer esporadicamente as visitas aos alunos que por alguma razão, foi ausente na entrega das atividades nas datas determinadas ou previstas no calendário escolar. Assim, esta busca ativa, preocupa-se com a participação do aluno na execução e participação direta das atividades, interagindo continuamente com o processo ensino – aprendizagem neste contexto atual, onde a pandemia acabou por afastar os alunos das aulas presenciais nas escolas.

Pois, de não se trata de abandono da escola ou evasão escolar, o que se quer combater, mas uma ausência esporádica dos alunos, quanto a sua participação ativa do mesmo em relação as atividades propostas pela escola.

Pois como define Semed (2020), em relação ao combate a “infrequência” dos alunos da escola, em referência ao Projeto “Sentiram minha falta”, expressa que:

São as causas que podem motivar a infrequência dos alunos, desde as condições socioeconômicas, culturais, geográficas, até questões referentes aos procedimentos didáticos e pedagógicos utilizados nas salas de aulas, podendo ser elas as causas concorrentes e não exclusivas, ou seja, é a somatória de fatores e não necessariamente de um que ocasiona a evasão escolar.

E continua, quanto ao que se deve fazer e proceder:

“agora estamos prontos para iniciar o processo de busca ativa desses alunos, iniciando por aqueles que atingiram número expressivo de faltas consecutivas ou alternadas para a efetividade das providências contidas neste projeto... “Onde” resgataremos os alunos em situação de infrequência, prevenindo assim a evasão de modo protocolar – com procedimento uniforme, compartilhado e fortalecido pela união entre escola, equipe técnica da SEMED, comunidade escolar, família e demais instituições. (idem, 2020)

Esta Busca Ativa estabelecida e executada pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, mantém, também o contato direto, do professor, do corpo pedagógico e inclusive do professor-monitor de turma, com o aluno, mesmo que seja em ambiente familiar, configurando, assim, uma interação mais social do que orientativa, pois busca compreender o porquê dos alunos não estarem indo na escola, assim como os seus responsáveis diretos, no recebimento das atividades distribuídas quinzenalmente.

Promovida por:

É uma ação desenvolvidas por vários atores da comunidade escolar, entre os interventores da ação, estão: os professores de alunos que se ausentam por alguma razão na busca da atividade no período determinado; os professores – monitores de turma, que em sua busca se aproximam dos alunos “faltosos”. Como a participação dos pedagogos da escola, os quais, analisam na escola, isto é, na folha de frequência de entrega de atividades, quais alunos apresentavam variação na infrequência e presença na entrega das referidas atividades a serem resolvidas remotas.

Onde e quando:

A busca ativa, ocorre quando se detecta a ausência de um número acentuado de alunos quanto a busca de atividades entregues no ambiente escolar. E, se tem verificado, que esta ausência é bastante acentuada na modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos), quando, um dos fatores para a ocorrência disto, se verifica pela “conduta laboral” ou pelas atividades desenvolvidas diariamente, por estes alunos “adultos”. Ou ainda por outros aspectos intervenientes relacionados aos compromissos desta faixa etária mais adulta.

 

 

Quais as finalidades/objetivos

Tem como finalidade esta ação, fazer com que os alunos com absenteísmo escolar, não se afastem em definitivo do ambiente escolar e nem da execução remota das atividades desenvolvidas e distribuídas pela escola e seus agentes.

Assim os objetivos, é constituir entre os alunos, a família e a escola um laço de responsabilidades e comprometimentos com os valores educacionais que possam interferir positivamente na vida dos primeiros; e assim, dando prosseguimento naquilo que poderá dar significado positivo na vida e atuação dos discentes em sua vida pessoal e profissional, futuramente. Pois, a educação em si, mesmo sendo ela assistemática ou flexível, ou ainda do ponto de vista da escola e seus professores, ser mais humanística; quando ela deve procurar desenvolver estratégias, formas e fórmulas que venha contribuir com o discente, mesmo em seu ambiente familiar, fazendo assim, um resgate das qualidades e valores, assim como do caráter pessoal e da dignidade humano deste ser humano, cidadão e pessoa ativa.

Visto que segundo o PPP EAB (2021 p. 39), expressa: “incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias”.

 

5 – Intervenção em sala de aula com alunos com atraso ou deficiência de aprendizagem

Consiste em:

Um “chamamento” por parte dos professores do Ensino Fundamental Menor (alunos da alfabetização) de alguns alunos do 1º ao 5º anos, para fazer a mensuração ou análise de seu desenvolvimento cognitivo, inclusive àqueles que se sabe que apresentam atraso no aprendizado ou que por alguma razão, incluindo o momento atual, não conseguiram evoluir nos eixos da leitura, escrita, oralidade, cálculos, interpretação, ou ainda àqueles que porventura, tenham alguma deficiência de aprendizagem; e assim, exigindo que, mesmo neste período pandêmico, se tenha e execute a eles alguma intervenção didático-pedagógica que venha em parte amenizar o impacto dos reflexos e/ou resultados negativos em sua evolução e do próprio processo formador, em espaço e tempo futuro.

Promovida por:

Pelos professores do Ensino Fundamental menor, que buscam intervir, mesmo neste período de pandemia, porém respeitando as orientações dos protocolos sanitários, como o afastamento em ambiente fechado, uso de máscara, higienização das mãos e uso individual de objetos de uso pessoal (caneta, lápis, cadernos e outros), nos alunos apresentam dificuldades no aprendizado, ainda mais aprofundado naqueles que já tinham e agora, mais ainda no período pandêmico, o qual acabou por afastar os alunos do contato da sala de aula, da escola e consequentemente das orientações mediadoras do docente.

Este chamamento, é um procedimento, onde se comunicam aos pais dos alunos com estas características, os quais terão seus dias determinados e específicos para as intervenções em sala de aula, com horário reduzido, afastamento dos equipamentos (cadeiras e carteiras) e percentual mínimo de participantes, pois, neste último caso, são apenas “selecionados’ por turmas alguns alunos, o que não implica em aglomeração ou contato um com o outro dentro da sala de aula.

Onde e quando:

Se faz estas intervenções quando se percebe, por parte do professor e sua turma, do aprofundamento da deficiência de aprendizagem por parte de alguns alunos, inclusive àqueles que estão em processo de alfabetização, e requerem acima de tudo desenvolver suas habilidades nos principais eixos que devem ser desenvolvidos na alfabetização: oralidade, escrita, leitura, interpretação e cálculos; assim, como dos alunos dos anos finais: que além destas citadas anteriormente, destacam-se outros, como: produção textual e pesquisa.

Esta intervenção propositiva, são desenvolvidas dentro do espaço escolar, pelos professores, quando estes selecionam àqueles alunos que necessitam deste processo “interventório”; quando são distribuídos dentro do espaço didático (sala de aula) respeitando todos os termos e orientações protocolares, evitando com isto quaisquer indícios e possibilidades de contaminação pelo COVID – 19.

Quais as finalidades/objetivos

Tem por objetivos, esta ação interventiva, colaborar com mais profundidade na fomentação e desenvolvimento pelos alunos dos eixos da alfabetização, assim como na possibilidade de desenvolver a capacidade, habilidades e competências educacionais, como ainda, desenvolver por parte dele a interação, a socialização, os fatores e aspectos emocionais, comportamentais e atitudinais, focalizados na aprendizagem dos mesmos.

 

DO PROCESSO EDUCACIONAL NO PERÍODO PANDÊMICO:

Pode-se entender que o processo educacional no período pandêmico, foi um período de inúmeras transformações comportamentais e atitudinais, tanto por parte do docente, das equipes que constituem a comunidade escolar, e em especial, dos alunos e de seus familiares.

Pois, tantos as barreiras, desafios e como das estratégias desenvolvidas pela comunidade escolar, neste período tão atípico e desafiador, propôs ao corpo docente em relação aos alunos, um afastamento brusco, complexo e em tese, incerto. Já que todos os atores deste processo, o educacional, foram pegos de surpresa, ocasionando os mais variados tipos de prejuízos à vida do cidadão – aluno e consequentemente, ao seu desenvolvimento profissional e social futuro.

Com temos conhecimento, dos quase 20 meses de afastamento deste contanto interativo e socializador entre professor e aluno marca um novo tempo de abraçar novas metodologias, que poderão mudar o lado comportamental de ambos os atores, visto que entre os aspectos, está o uso da TICs, como elemento aproximador, socializador, mediador e condutor entre os alunos e os docentes.

Porém, como, tanto os professores, os quais não tinham a ideia de como proceder com o desenvolvimento de aulas remotas, procuram se reinventar, na busca de não perder a essência dos valores emocionais e humanísticos da relação entre ambos. Pois se entende que, o contato entre os mesmos, fomentando um aprendizado mais baseado na troca de atitudes e valores, os quais são construídos, socializados e consolidados no dia a dia.

De acordo com o CNTE, destaca que:

em função da falta de equipamentos básicos por parte de todos os estudantes e profissionais da educação (aparelhos de computadores, smartphones, sinal de internet e formação prévia para a utilização das plataformas curriculares em situação de emergência ou de maneira complementar – arts. 32, § 4º e 36, § 11, VI da LDB), tal medida, caso utilizada, deve conter apenas caráter assessório para consolidar os conteúdos já ministrados em sala de aula.

 

CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES:

 

Considerando que as ações interventivas, desenvolvidas e executadas pela escola, no caso, a escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, são fundamentais e necessárias para que o educandário não perca o contato real com os alunos ou discentes; elas procuram de alguma forma aproximar os atores do processo ensino-aprendizagem de uma maneira mais flexível, dinâmica e humanística, mantendo os laços pertinentes de vivência, integração pessoal, e claro de assistência contínua ao discente, inclusive neste período de pandemia; onde os agentes e atores dos diversos segmentos da escola ficaram afastados, evitando assim, quaisquer possibilidade de contaminação pelo COVID – 19.

Considerando as expectativas e os resultados positivos destas ações interventivas, no que tange as aulas remotas, onde a ajuda família foi e está sendo de grande importância, pois é um espaço social também de educação e de construção de valores, a escola procurará fazer ao final de cada período, uma avaliação sobre as próprias ações desenvolvidas, no sentido de detectar quais as formas mais abrangente e eficaz de atingir seus objetivos, assim como observar onde e quando se deve melhorar e aplicar algo que venha em tese, permitir que não haja uma perda significativa de aprendizado por parte dos alunos neste período vivido e vivenciado.

Considerando que tanto a escola, a família e os corpo docente e as instâncias educacionais são e serão sempre responsáveis a darem uma resposta plausível ao progresso do aprendizado dos alunos, assim como sendo capazes de desenvolver metodologias, estratégias e ações a fim de assisti-los de forma democrática, justa e acessível, não importando o momento e o tempo, devem estar prontas a utilizarem dos recursos mais propícios e as vezes inusitados, na possibilidade de não deixar que as mazelas, sejam elas quais forem, não sejam capazes de impedir as etapas e períodos de introjecao, assimilação e consolidação dos saberes, aprendizados, habilidades e competências daqueles que estão sob a nossa guarda e responsabilidade ativa.

Assim, se faz e deve se fazer sempre um papel conciliador e interativo entre aquilo que temos na escola, através da aula sistemática, e aquele ensino oferecido em outros ambientes como a família (processo assistemático), mas que objetivam um só ideal, a buscar da consolidação do conhecimento, das informações e dos saberes que conduzirão àqueles indivíduos à busca de uma vida digna, profissional e sustentável, com objetivo de atender todas as suas necessidades, expectativas, desejos e objetivos do cidadão do hoje e do futuro; abraçando também suas responsabilidades, obrigações e deveres.

 

REFERÊNCIAS 

CEE (Conselho Estadual de educação). NOTA TÉCNICA CONJUNTA CEE/PA-SEDUC- Nº 01/2020. Belém - Pará, 2020.

MENEZES, Bernardo. O que diz a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Fundação Roberto Marinho, 2020.

SEMED (Secretaria Municipal de Educação). Projeto “Sentiram Minha Falta”. Prainha-PA, 2020.

________. Orientações com indicativos para o Planejamento do Retorno às Aulas. Prainha-PA, 2020.

SANTOS, S. P. (Org.). Projeto Político Pedagógico da Escola Ezilda Aragão Brasil (reformulado). – Santa Maria do Uruará – PA, 2021. Disponível em:  sydneypintodossantoswebartigos.com

 

Distrito de Santa maria do Uruará, Prainha Pará, 02 de outubro de 2021.

 

Assinantes:

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APÊNDICE

 

[1] Organizado e textualizado por Sydney Pinto dos Santos (professor/pedagogo): professor da rede pública de ensino do município de Prainha Pará, especificamente da Escola Municipal de Ens. Fund. EZILDA A. BRASIL.

[2] Professor e Pedagogo da Rede Pública de Ensino do Município de Prainha – Pará

Mestrando em Educação (Formação Continuada de Professores) – UNINI/FUNIBER