SOUZA, Ana Carolina Soares; SILVA, Andressa S; ANDRADE, Barbara; BRITO, Viviane.

INTRODUÇÃO

No dia 13.11 foi proporcionado acesso a revistas de filosofia para realização de trabalho sob a orientação da professora especialista Andressa S. Silva. O grupo escolheu a matéria “Por que erramos?” de “Kathryn Schulz” por que percebemos que o assunto abordado na reportagem é de fato, distinto do que estamos acostumados a presenciar na sociedade atual. Pois, o contexto da reportagem trata-se de um lado positivo de um dado erro, mostrando assim, como as pessoas precisam agir para conseguir visualizar através dessa falha, de forma não negativa, a consequência desse erro. A autora faz uso de argumentos de maneira que o leitor possa analisar e decorrentemente perceber que cometer um erro, é literalmente buscar uma aventura nova pelo mundo, e como consequência dessa “aventura”, a pessoa descobriria automaticamente, que o processo da busca  pelo concerto desse erro é fantástico,  e não apenas a renovação de seu espírito.

 

POR QUE ERRAMOS?

“Acredita que, errando, uma pessoa estimula mais a própria mente do que simplesmente acertando, como se errar fosse uma jornada que faz a pessoa analisar os motivos que a levou ao erro, a tentar entender melhor a si mesma, a se aperfeiçoar e até a mudar, mesmo que, muitas vezes, essa jornada tenha seus riscos. Errar é aventurar-se pelo mundo, é buscar o novo” (p.62). O grupo acredita que, este parágrafo, proporciona certa tranquilidade ao leitor. Porque, aqui, Kathryn apresenta da maneira mais “tranquilizadora” possível (porque quando cometemos um erro, nossa consciência pesa muito, e sentimos como se precisássemos de alguém para nos ouvir e tranquilizar), como a consequência de um erro qualquer pode nos ajudar a estimular mais a nossa mente; entramos em uma jornada de busca pelos motivos que nos fizeram errar e como diz Kathryn: “[...] errando, uma pessoa estimula mais a própria mente do que simplesmente acertando [...]”.

“O que acontece com erros de verdade porque, em geral, as pessoas não gostam de estar erradas. Elas se sentem atraídas pela certeza e normalmente não admitem seus erros, escondendo-se atrás de desculpas e pretextos, nos quais até passam a acreditar.”  (p. 62). Nesse parágrafo, Kathryn diz que, para as pessoas, o desconforto de estarem erradas leva a mentiras impostas por elas mesmas, porque elas são atraídas pela certeza e acreditam estar corretas e decorrentemente desse fato, elas não admitem suas falhas.

CONCLUSÃO

Após a realização do trabalho, aprendemos que, de acordo com a matéria de Kathryn Schulz e levando em conta seus argumentos sobre as falhas dos seres humanos, ao invés das pessoas se apoiarem no consequente arrependimento de seus erros, Kathryn expõe sua ideia para que uma pessoa arrependida possa mentalmente, se penetrar em uma jornada de análise dos motivos que a levou ao erro, tendo a certeza de que essa jornada irá trazer a compreensão e o aperfeiçoamento da personalidade da pessoa que cometeu o erro.

Concluímos que, essa matéria, transmitiu ao grupo certa tranquilidade em relação à questão polêmica de um erro, uma falha humana.  Porque quando erramos, se arrependemos desse erro, fica-nos a indubitável culpa de sermos pecadores e também com as críticas exageradas da sociedade, como se a mesma esquecesse de que não é totalmente perfeita. Portanto, os argumentos de Kathryn, nos proporcionou um caminho menos discriminado pela sociedade: uma aventura mental calma e que nos leva a desvendar os mistérios das razões que nos levou a executar alguma falha.

REFERÊNCIA

SCHULZ, Kathryn. Por que erramos? O lado positivo de assumir o erro. Filosofia Ciência & Vida, ano VI, n.67. São Paulo: Araguaia, 2012. p. 62 – 63.