RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA SOCIAL

 

1MICHELL FRANKILIN BORGES MACHADO

 

 

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  •  1. INTRODUÇÃO

 

Segundo (FERREIRA, 2010), No decorrer de sua breve história, a Psicologia Social tem se caracterizado pela pluralidade e multiplicidade de abordagens teóricas adotadas como referenciais legítimos à produção de conhecimentos sociopsicológicos. Tal contexto tem dificultado sobremaneira a delimitação do objeto de estudo ou mesmo dos vários objetos de estudo dessa disciplina. Contudo, o binômio indivíduo-sociedade, isto é, o estudo das relações que os indivíduos mantêm entre si e com a sua sociedade ou cultura, sempre esteve no centro das preocupações dos psicólogos sociais, com o pêndulo oscilando ora para um lado, ora para o outro. Assim é que, em seus primórdios, a Psicologia Social adotou uma abordagem eminentemente molar, dedicando-se prioritariamente ao estudo dos processos socioculturais e concebendo o indivíduo como integrante desse sistema. Com o passar do tempo, porém, ela foi progressivamente adotando níveis mais moleculares de análise e se tornando mais individualista, ao se focalizar cada vez mais na investigação de processos interindividuais. Em reação a tal individualização, a Psicologia Social irá assistir a outras mudanças de rumo, responsáveis pelo desenvolvimento de abordagens que se voltam novamente para a análise de eventos e processos histórica e culturalmente situados e dinâmicos. A ênfase maior dada ao indivíduo ou à sociedade fez com que diferentes autores (House, 1977; Stephan & Stephan, 1985) começassem a defender a existência de duas modalidades de Psicologia Social: a Psicologia Social Psicológica e a Psicologia Social Sociológica. A Psicologia Social Psicológica, segundo a definição de G. Allport (1954), que se tornou clássica, procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas. Já a Psicologia Social Sociológica, segundo Stephan e Stephan (1985), tem como foco o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive. Em outras palavras, os psicólogos sociais da primeira vertente tendem a enfatizar principalmente os processos intraindividuais responsáveis pelo modo pelo qual os indivíduos respondem aos estímulos sociais, enquanto os últimos tendem a privilegiar os fenômenos que emergem dos diferentes grupos e sociedades. Para além dessa já hoje clássica divisão, a Psicologia Social desdobrou-se, mais recentemente, em outra vertente, qual seja a Psicologia Social Crítica (Álvaro & Garrido, 2006) ou Psicologia Social Histórico-Crítica (Mancebo & Jacó-Vilela, 2004), expressões que abarcam, na realidade, diferentes posturas teóricas. Assim é que, de acordo com Hepburn (2003), tanto o Socio construcionismo (Gergen, 1997) e a Psicologia Discursiva (Potter & Wetherell, 1987), como a Psicologia Marxista, o pós-modernismo e o feminismo, entre outros, contribuem atualmente para o campo da Psicologia Social Crítica. Tais perspectivas guardam em comum o fato de adotarem uma postura crítica em relação às instituições, organizações e práticas da sociedade atual, bem como do conhecimento até então produzido pela Psicologia Social a esse respeito. Nesse sentido, colocam-se contra a opressão e a exploração presentes na maioria das sociedades e têm como um de seus principais objetivos a promoção da mudança social como forma de garantir o bem-estar do ser humano (Hepburn, 2003 apud FERREIRA, 2010).

 

Proposta de estágio

 

A disciplina de Estágio Supervisionado I tem por objetivo promover a aplicação do conhecimento da Psicologia aprendido ao longo das disciplinas, através de atividades práticas supervisionadas no Centro de Psicologia Aplicada ou instituições conveniadas, conforme Lei do Estágio. A atividade do presente estágio foi realizada na ênfase da Psicologia Social. Visa desenvolver no aluno a habilidade de realizar acompanhamento e atendimentos psicossociais. O desenvolvimento da disciplina visa fundamentar a atuação social do aluno, proporcionando vivências na atuação da Psicologia Social em uma variedade de casos e contextos; aproximar o aluno das implicações éticas que norteiam o trabalho do psicólogo; capacitar o aluno a realizar intervenções psicossociais, capacitar o aluno a realizar avaliação e atuação do psicólogo social.


1.2 Caracterização da instituição


O Creas, centro de referência especializado de Assistência Social é uma unidade de apoio e proteção a todos da comunidade, e tem a finalidade de diminuir a sequência de violência no seio familiar ou em qualquer outro lugar, onde a hostilidade esteja presente.

O Creas atende famílias e sujeitos que tiveram seus direitos violados, o mesmo está situado a Rua Novacap, n° 18 Centro/ Itumbiara GO. O Centro de Referência conta com duas salas de recepção, uma sala de atendimento individual, uma sala para técnicos multidisciplinar e uma sala de atendimentos de medidas socioeducativas e uma sala para orientadores educacionais, uma brinquedoteca, sala de recepção e uma sala de convivência.

 

 

1.3 Descrição das atividades


De acordo com a proposta de estágio supervisionado I, estão previstas a realização de 36 à 48 horas.

As atividades a serem realizadas são:

- Supervisão de grupo: Acompanhar a psicóloga do CREAS de Itumbiara e observar as atividades propostas para cada grupo, participando principalmente do grupo de vítimas de violência sexual.

- Visitas domiciliares: Acompanhar a psicóloga do CREAS de Itumbiara nas visitas domiciliares, observando como é a sua conduta com as famílias e contribuir no ensinamento da psicoeducação para estas. 

- Atendimentos psicossociais: Observar como são realizados os atendimentos psicossociais.


 

2. O TRABALHO DO PSICÓLOGO NO SOCIAL

De acordo com (GERGEN, 2008), A maioria dos psicólogos sustenta o desejo de que o conhecimento psicológico irá causar algum impacto na sociedade. Muitos psicólogos sociais se sentem gratificados quando tal conhecimento pode ser utilizado para fins benéficos. De fato, para muitos psicólogos sociais, o comprometimento com o campo depende em grande medida da crença na utilidade social do conhecimento científico. Contudo, não se assume corriqueiramente que tal utilização alterará o caráter das relações causais da interação social. Esperam que o conhecimento do funcionamento seja utilizado na alteração de comportamentos, mas não esperam que uma tal utilização afete o caráter subsequente do próprio funcionamento. As expectativas de tais psicólogos nesse caso podem ser bastante infundadas. Não apenas a aplicação de princípios pode alterar o dado sobre o qual eles estão baseados, como o próprio desenvolvimento dos princípios pode vir a invalidá-los. Três linhas de argumentação são pertinentes: a primeira é derivada do viés avaliativo da pesquisa psicológica; a segunda, dos efeitos libertadores do conhecimento; a terceira, da importância dos valores prevalecentes na cultura.

Continuando sua ideia, Gergen argumenta que como cientistas da interação humana os psicólogos sociais estão engajados numa dualidade peculiar. Por um lado, cientificamente, avaliam desinteressadamente o comportamento. Estão bem avisados dos efeitos enviesadores de intensos compromissos normativos. Por outro lado, como seres humanos socializados, sustentam inúmeros valores acerca da natureza das relações sociais. Raro o psicólogo social em que seus valores não influenciam o tema de sua pesquisa, seus métodos de observação, ou mesmo os termos de sua descrição. Na geração de conhecimento sobre a interação social, os psicólogos sociais comunicam também seus valores pessoais. O receptor do conhecimento provê-se assim de duas classes de mensagens: mensagens que desinteressadamente descrevem o que parece ser, e aquelas que sutilmente prescrevem o que é desejável (GERGEN, 2008).

2.1 – Conceitos básicos


Os psicólogos sociais estudam como a influência social, a percepção social e a interação social influenciam o comportamento individual e em grupo. Alguns psicólogos sociais se concentram na realização de investigação sobre o comportamento humano.

Esses profissionais podem trabalhar em um ambiente universitário ou eles podem ser empregados por empresas ou agências governamentais. Outros psicólogos sociais estão interessados em descobrir soluções para os problemas do mundo real. Psicólogos sociais aplicados podem treinar funcionários, avaliar os programas educacionais e determinar se as estratégias de intervenção que funcionam, procurar maneiras de encorajar as pessoas a reduzirem a poluição ou oferecer conselhos para as empresas ou funcionários que precisam de ajuda com a mediação de conflitos.

Os psicólogos sociais são treinados para combinar o seu conhecimento do comportamento humano com métodos de pesquisa científica, opções de trabalho e ambientes de trabalho que podem ser muito diversos. Muitos psicólogos sociais optam por trabalhar em ambientes educacionais, como faculdades e universidades onde realizam pesquisas, dão aulas e pesquisam a psicologia social em laboratórios.

A Psicologia Social é muitas vezes confundida com a Sociologia, mas as duas (enquanto algo relacionado) não são a mesma coisa. Os psicólogos sociais tendem a se concentrar sobre o comportamento de pessoas individuais ou pequenos grupos de pessoas, enquanto os sociólogos olhar para populações muito grandes, tais como grupos sociais inteiros ou culturas como um todo. 


2.2 – Praticas em Campo


No dia 23/08, estive no CREAS conversando com toda a equipe e fiz a solicitação da continuidade do meu Estagio Supervisionado II – Foco em Psicologia Social, e sendo assim apresentei as atividades propostas das quais foram: Acompanhar o psicólogo em suas atividades, visitas domiciliares, trabalho em grupo e atendimento psicossocial.


No dia 29/08, estive no CREAS e fui direcionado pela psicóloga Lucia para conversar com os Educadores e a supervisora dos mesmos, Sra. Marilda., para fazermos um levantamento das demandas dos jovens da medida socioeducativa e assim fizemos já para fazermos uma Palestra e direciona-los para prestação de serviço comunitário nas entidades com uma programação compatível a queixas dos jovens.


No dia 04/09, fizemos uma Palestra no socioeducativo para 60 jovens entre 15 a 18 anos, com o tema: Dependência Química e suas complicações.

Foi muito produtivo e proveitoso a todos, pois a maioria cometeu atos infracionais devido ao uso abusivo de substancias psicoativas, nesse momento tivemos presente um policial militar e membros do CREAS, incluindo a psicóloga Lucia.


No dia 13/09, foi dia de visita a uma senhora em vulnerabilidade social da qual observei que no meio existia falda de aponderamento psicológico, também transtorno da dependência química de um dos membros da família, na outra visita foi a vez de uma caso de uma mãe rotulada com depressão e transtorno bipolar pela rede psicossocial e um filho com transtorno do TEA, os mesmos estão tendo o direito violado, pois tiraram o menino da escola e a mulher tem intercorrências de tentar contra sua vida, já ficou marcada as próximas visitas.


Dia 19/09, hoje cheguei no CREAS e fui acompanhar um aponderamento psicológico com uma menina com queixa de abuso e violência sexual pelo padrasto, a técnica usada foi uma entrevista semi estruturada e após foi colocado vídeos motivacionais, foi bem legal cuidar da situação contextualizando todo sistema socia, ambiental e principalmente esse foco emocional de acolhimento e trazendo ao cliente esse aponderamento para a tranquilidade a abordar o assunto e de maneira e um olhar para o sujeito e não simplesmente para partes isoladas da pessoa, após fomos discutir o caso e observei então a equipe contextualizando o mesmo. Tomamos um café e finalizamos mais um dia.


No dia 26/09, cheguei ao CREAS e como de costume fui observar todos os setores do equipamento. Começo em relatar minha observação feita na recepção com a secretaria atendendo um morador de rua, a mesma pediu para que ele esperasse a Assistente Social que estava em atendimento, enquanto isso começou a perguntar qual seria a sua necessidade e o mesmo disse que precisava de um lugar para se abrigar, já que não era da nossa cidade, mas que gostou dela e queria se organizar e recomeçar sua vida.

Os educadores estavam discutindo alguns casos da liberdade assistida juntamente com sua coordenadora, e pude perceber que se algum da equipe falhar todo o trabalho é perdido. A psicóloga que me acompanha estava fazendo aponderamento de uma menor com queixa de abuso, um caso muito sério que todos estão acompanhando de perto, juntamente com a família. A Assistente Social direcionou o morador ao Albergue Municipal, depois lanchamos e fiquei ouvindo alguns comentários da equipe, finalizei meu estagio hoje me sentindo confiante e tranquilo com todas as intervenções que participei.


No dia 02/10, foi um dia de Palestra aos adolescentes das medidas socioeducativas, não é nada fácil para as equipes que são direcionadas, tenho esta impressão pelo fato de que é uma reunião que os jovens são obrigados a irem, com horário para iniciar e finalizar, onde os mesmos assinam uma lista de presença no final.

Hoje minha reunião com eles foi sobre possíveis intervenções na Dependência Química, comecei falando dos atendimentos no serviço do CAPS, (Redução de Danos), após falei sobre os grupos de apoio existentes no município, falei sobre o atendimento clinico que temos na Faculdade Ulbra CPA que acontece semanalmente, e por ultimo falei dos atendimentos que ocorre nas Comunidades Terapêuticas do Município, dei muita atenção para esse método que é muito invasivo e afronta a cidadania dos sujeitos. Foi bem complicado para ter a atenção e o silencio, acredito que pelo fato de ter muitos Dependentes no grupo de quase 50 pessoas e de certa forma a mensagem mexeu com muitos, mas consegui manter a ordem e finalizar com alguns me procurando para ajuda lós. Foi muito gratificante o retorno de alguns


No dia 11/10, tinha muitos carros na porta do CREAS, já na recepção notei algumas pessoas da prefeitura e outras procurando algum norte para suas queixas, muita movimentação por parte dos profissionais juntamente com a coordenação do CRAS Paranaíba, ate mesmo o motorista estava ágil, fui então observar o setor da psicologia, e as mesmas estavam fazendo relatórios do PIA, e me disseram que estavam atrasadas para finalizar os documentos que se tratavam de um plano de atendimento dos casos atendidos e que tinham que repassar, as Assistentes Sociais também faziam seus documentos junto ao advogado, trocando ideias sobre casos específicos. Um dos casos vou relatar aqui por que participei de parte da intervenção do Sr. M; ficou 15 anos institucionalizado no Presidio do Distrito de Sarandi e que o CRAS foi acionado pelo Judiciário para encontrar um serviço que acolhesse o mesmo e fizesse a reinserção Social, e outros direitos que o mesmo necessitasse.

Como sempre terminamos o estágio com um café juntamente com os profissionais da equipe.

Em 18/10, comecei novamente observando a recepção. Sempre passo por lá e brinco com todos que estão ali, e parto para todas as salas que posso entrar, a sala da psicologia estava ocupada em atendimento, passei pela assistência social, educadores, sala da coordenação e cozinha.

Então fui convidado para um estudo de caso de dois jovens que tem como medida socioeducativas a prestação de serviços e logo fui sentar me com parte daquela equipe ouvindo os relatar que era necessário mudar de local onde estão cumprindo a medida, pois as expectativas não estavam sendo alcançadas segundo relatos e também o comportamento não condizentes nas reuniões, como são jovens com envolvimento com uso e comercialização de drogas ilícitas logo sugeri que os mesmos fossem direcionados as entidades que trabalhassem com essa demanda e logo catalogamos algumas, tipo psiquiatria H.M.M.C, escritório da C.T.P.T e Casa de Recuperação Itumbiara, e concordaram em entrar em contato com as mesmas.

Observei que na equipe existe situações que os colocam em dificuldades um com os outros, assim finalizei mais um dia no CREAS.


Dia 25/10, como de costume estava na recepção e observei a atendente fazer algumas ligações, pois estavam preparando uma atividade para o dia das crianças e a mesma estava mobilizando algumas pessoas, setores da prefeitura e outros, o motorista por sua vez estava saindo para buscar algo para confeccionar materiais lúdicos, jogos e cartazes. Os educadores, assistentes sociais e psicólogos estavam todos focados na confecção destes materiais, pude ver a interação de todos com um mesmo objetivo, e participei também.

Começamos a idealizar algumas atividades recreativas para trabalhar com as crianças, gincanas para trabalhar a subjetividade, outras para reforçar valores de grupo e a interação, foi pensado também em crianças com T.E.A, foi falado a respeito de como incluir esses pais no mundo desses filhos para se obter vínculos mais saudáveis e com isso a promoção de valores bem humanizados, já que o CREAS recebe casos que na essência do problema o que faltou foi basicamente presença continua desses pais. Terminamos então com uma definição de equipes para três lugares diferentes do evento.


Em 01/11, cheguei no CREAS as 13 horas, fui dar uma observada em todos os membros da equipe, tive a percepção de um mal estar com algumas lideranças do equipamento por conta de relatórios a serem encaminhados do Liberdade Assistida, pontos de vista diferentes, mais o principal de todo o mal estar, no que pude observar foi a falta de vontade por parte da psicóloga em acompanhar o caso para relatar à assistente social, que levou a situação ate a coordenação. Então ficou definido, pois presenciei o Feedback na colega de equipe numa reunião com todos juntos, a ela não participar mais do caso. Senti me constrangido com a situação, fiquei sem rumo por um instante, mas quando a coordenadora disse para tratar o assunto em reunião com todos me senti aliviado, pois estava chato ouvir a colega levando ate pelo lado pessoal e ainda dizendo que a outra estava sendo incompetente, foi bem constrangedor mais logo sai do circulo para fazer meu relatório, mas ficou um clima muito chato.


No dia 08/11, foi meu ultimo dia aqui no CREAS, foi muito legal dar o Feedback na equipe, estavam praticamente todos os profissionais, deixei claro o quanto eles agregaram na minha formação e quanto aprendi com todos e todas. Foram muitas experiencias, nas visitas, reuniões, nas sócio educativas, nas observações e formulários que aprendi a preencher, e ate no conviver em equipe... disse a todos a importância do trabalho de cada um nas demandas, disse para que eles se dedicassem totalmente as muitas situações terríveis que passam por ali, e que a mudança das pessoas cabe a si próprio também, que a semente esta sendo lançada sempre por todos ali, foi a maneira que encontrei para demonstrar mais ação por parte de todos e para que não fiquem esperando de um lado para outro como se a situação não tivesse um fim ou uma possível solução, e trazer bem estar as pessoas que procuram o serviço deles enquanto profissionais. Acredito que entenderam, alguns demonstraram isso através dos olhos avermelhados, e com um sinal de positivo com a cabeça. Assim termino mais uma etapa na minha vida acadêmica, ou seja, acabou esse ciclo no Estagio Supervisionado Social II... GRATIDÃO.



 3. REFERÊNCIAS


http://www.goiasinterior.com.br/conteudo/editorias/cidades/goiatuba/creas-de-goiatuba-tem-programa-entre-os-melhores-de-goias.html


KENDRA CHERRY


https://psicoativo.com/2016/07/psicologo-social-o-que-faz-onde-trabalha-quanto-ganha-salario.html


Ariel A. Finno, Daniel Michalski, Brittany Hart, Marlene Wicherski, and Jessica L. Kohout. (2010) Report of the 2009 APA Salary Survey. APA Center for Workforce Studies. Found online at http://www.apa.org/workforce/publications/09-salaries/index.aspx


Matthew C. Bell and Adam S. Goodie. (1997, September). A comparative survey of job prospects for the period 1991-1996. APS Observer, 16-18.


Social Psychology Network. (1996). Frequently asked career questions. Found online at http://www.socialpsychology.org/facq.htm


Society for Personality and Social Psychology. (1998). What is a personality/social psychologist. Found online at http://www.spsp.org/what.htm