Ana Regina Donato de Moraes (SEMECETEL)[email protected]   (1) Licenciatura Plena em Pedagogia e Pós-graduação em Psicopedagogia e Gestão Escolar.  Neide da Silva Vital de Barros (SEMECETEL) [email protected]   (2) Licenciatura Plena em Pedagogia e Pós-graduação em Psicopedagogia e Gestão Escolar, Educação Infantil e Alfabetização.   Olinda Maria de F. Andrade Ferreira (SEMECETEL) [email protected]   (3) Licenciatura Plena em Pedagogia e Pós-graduação em Psicopedagogia e Gestão Escolar    Resumo:  O presente relato trata se de uma atividade de matemática trabalhada com crianças não alfabetizada da Educação Infantil, Sala de Recurso e Sala de Articulação, nosso objetivo foi de apresentar os numerais de uma forma lúdica e prazerosa para que eles tivessem interesse em participar, onde foram explorados os fatos básicos da adição, fazendo com que os mesmos percebessem que a diversas possibilidades de aprender números e quantidades de uma forma agradável.    Desenvolvimento:   O referido relato trata se de uma atividade desenvolvida na Escola Municipal Maria Aparecida Soares Cavalini Mozar, com as seguintes turmas Pé II, Sala de Recurso e Sala de Articulação, onde trabalhamos o jogo Careca Cabeludo, no primeiro momento em uma sala de recurso as crianças se sentaram em círculos, e foi explicada a atividade que seria trabalhada, em seguida eles receberam vários pregadores coloridos e uma cartela com rosto e número diferenciado uns dos outros, no entanto ao identificar o numeral recebido, tinham que representar em forma de cabelos o número com quantidades de pregadores. Tratando se de crianças de 04 a 06 anos, no entanto foram trabalhados os numerais de 0 a 10, cores, quantidade e sentimentos dos rostinhos das cartelas apresentadas.  Esta atividade pode ser trabalhada adição, subtração, multiplicação e divisão entre outros. Foi muito gratificante trabalhar essa atividade de uma forma tão prazerosa, pois as crianças colaboraram, tiveram uma ótima participação e noção dos numerais apresentados, consequentemente devemos criar e aplicar atividades lúdicas para que eles tenham interesse em participar, e obter um bom rendimento, atividades estas que estejam de acordo com os objetivos do ensino e da aprendizagem do nosso planejamento, e o professor devem ser cauteloso acompanhando e observando para estar esclarecendo as dúvidas encontradas entre eles.  Segundo Cunha, “O Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer” (Cunha 2001, p.14).  Trabalhar o lúdico no ensino da matemática, com crianças da Educação Infantil, além de dinâmico e prazeroso, faz com que os alunos sintam interesse em participar e ter noções das atividades proposta, pois eles se identificam bastante com as brincadeiras através de jogos. 
O jogo, com seu caráter lúdico, é importante para o ser humano em qualquer idade, propiciar situações com jogos é investir no prazer, no desafio e no melhor desempenho dos alunos. 
Por sua vez, Aranão (1996) esclarece que o jogo é um recurso metodológico que pode ser utilizado em sala de aula, para desenvolver a capacidade de lidar com informações e criar significados culturais para os conceitos matemáticos. 
Nós, enquanto educadores, devemos criar mecanismos para que o ensino da matemática seja mais prazeroso, significativo e realmente formativo para a vida de nossos estudantes. 
 
AVALIAÇÃO:  As crianças foram avaliadas de acordo com a participação, concentração, interação, e o aprendizado de todos os participantes da atividade. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:  
ARANÃO, Ivana V. D. A Matemática através de brincadeiras e jogos. Campinas, SP: Papirus, 1996. 
CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedo, desafio e descoberta para utilização e confecção de brinquedos. Rio de Janeiro: Fae, 1988.