RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO ENSINO FUNDAMENTAL I NA ESCOLA DOMINGOS PEDRO FRANCO

RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO ENSINO FUNDAMENTAL I NA ESCOLA DOMINGOS PEDRO FRANCO

POR: MARIA DE FÁTIMA DOS SANTOS

RESUMO

O presente artigo desenvolve um estudo sobre a relação professor e aluno no ensino fundamental I, da Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Domingos Pedro Franco, Sitio Taumatá, município de Mari – PB. A escola é uma instituição em que a criança tem direito ao respeito, ao afeto, ao ambiente seguro e desafiante, à higiene, à saúde, à alimentação saudável, ao desenvolvimento das suas capacidades físicas, cognitivas, emocionais e sociais, à convivência com crianças de diferentes idades, à expressão de sentimentos e ao desenvolvimento de sua identidade cultural e racial, como também suas capacidades e conhecimentos corporais e éticos. O artigo tem como metodologia a pesquisa de campo, com o objetivo de levantar dados referentes à relação professor x aluno na escola Domingos Pedro Franco. Os dados foram coletados através de observação em loco e aplicação de ficha avaliativa com os docentes.

Palavras – chave: Relação professor e aluno, Respeito, Convivência.

1. INTRODUÇÃO

Notoriamente a relação professor x aluno se modificou através dos anos, pois há alguns anos atrás esta relação era observada como de pais e filhos. O aluno tinha total respeito e admiração pelo professor sendo ele mentor e conselheiro na escola e fora dela. Atualmente este conceito mudou, pois o conceito que antes os pais passavam de um professor para os filhos era o de um mestre que devia ser ouvido e admirado, pois os conhecimentos passados por ele faria parte da sua vida escolar e particular; já o professor em relação ao aluno era de passar seus conhecimentos e cuidados sendo para seus alunos como pai e educador, fazendo da escola um ambiente agradável, esta parceria fazia a diferença.

Esta parceria vem se modificando através dos anos, com o ensino fundamental I aconteceu o mesmo, conciliar esta parceria é cada vez mais inviável, pois professor e aluno não buscam interagir mutuamente. O aluno busca passar de ano, o professor busca passar o conteúdo. Esta relação se divergiu tendo em vista os obstáculos; sociais, econômicos, financeiros, desestruturação familiar e cultural, que vem aumentando, nos últimos anos. Hoje pode se dizer que tem uma guerra travada entre professor e aluno, que pena é uma disputa de quem sabe mais, teoria de conteúdo ou de mundo. A teoria sempre foi uma especulação sobre a verdade, não só na sala de aula que forma o cidadão e sim com quebra de patente por isso esta relação mesmo tremula deve prevalecer. Há relação entre professor e aluno no ensino fundamental I, é estabelecido de várias formas, relação professor e aluno na sala de aula e fora da sala de aula será estabelecida através de diálogo, respeito, confiança e compreensão de ambas as partes, porém o professor como facilitador da aprendizagem deve ser o grande transformador dessa relação baseada no dialogo, mais fecundo onde os erros dos educandos passam a ser vistos como integrantes do ensino aprendizagem, ambos ao de cooperar assim o ambiente escolar será melhor partilhado.

Com a implantação dos meios tecnológicos nas escolas, em parte colaborou para que a relação professor x aluno se distancie cada vez mais no ambiente escolar, viabilizando a relação fora da escola. Com o aumento da violência na escola são intensificados conflitos que agravam esta relação como: a desigualdade social e a diversidade cultural, o clima das escolas está cada vez mais deteriorado, posto que é crescente o desinteresse dos alunos pelos conteúdos escolares, o descomprometimento dos professores com a aprendizagem, consequentemente as manifestações de violência nas escolas. Cabe então ao professor e aluno através do diálogo buscar apaziguar esta relação tão admirável. Portanto o objetivo deste trabalho é fornecer a escola, ferramentas alternativas para evitar que situações problemáticas do cotidiano se desenvolvam e atinjam um nível maior de violência, assim atingindo cada vez mais a relação professor e aluno.

2. COMO ACONTECE A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNOS NA ESCOLA DOMINGOS PEDRO FRANCO

A partir da observação feita na Escola Domingos Pedro franco, apresento o presente artigo com base nas observações feitas nesta unidade escolar que atende crianças de 7 a 13 anos nas séries iniciais do ensino fundamental I.

Neste ambiente escolar o professor, tem um convívio saudável com seus alunos: fazendo a dinâmica do bom convívio, sendo carismático, extrovertido, tendo em vista que há problemas a serem mencionados: a passagem da fase criança para a adolescência, os meios tecnológicos e a violência na escola. A relação do professor com seus alunos são de fundamental importância para a educação, pois a partir do agir do mestre é que o aprendiz se sentirá mais receptivo a matéria. A reciprocidade, simpatia e respeito entre professor e aluno proporcionam um trabalho construtivo, em que o educando é tratado como pessoa e não como número, ou seja, mais um. Os objetivos da educação seriam mais facilmente alcançados se muitos dos problemas disciplinares fossem resolvidos com cautela, sem dramatização. Onde um simples comentário bem feito solucionasse o problema.

Segundo Vygotsky (1896-1943): O professor tem o papel explícito de interferir na zona de desenvolvimento proximal dos alunos, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente. O único bom ensino, afirma Vygotsky, é aquele que se adianta ao desenvolvimento.

Significativo para o desenvolvimento de uma educação infantil de qualidade exige ser um profissional dinâmico, polivalente, com formação especifica e atualizada. Esse profissional deve ser capaz de construir uma relação que transmita segurança para a criança, valorizando seu potencial. Precisa ser sincero, autêntico, tornando-se um parceiro dessa criança na busca do conhecimento de um mundo repleto de descobertas e interações. A respeito dessa interação, VYGOTSKY (1998. p. 110) ressalta:

(...) o aprendizado das crianças começa muito antes de elas frequentarem a escola. Qualquer situação de aprendizagem com a qual a criança se defronta na escola tem sempre uma história prévia.

“A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidade e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal”. No que diz respeito ao profissional polivalente o que se explicita no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil RECNEI (BRASIL, 1998) é categórico quando afirma que: [...]