INTRODUÇÃO

Este artigo trata da relação professor-aluno, enfatizando o diálogo no cotidiano educacional do estudante, mostrando que este é também um dos fatores fundamentais para o processo de ensino-aprendizagem do educando.

Segundo Paulo Freire (2014) a dialogicidade é um dos fatores que contribui para que haja uma comunicação democrática, na qual ambos os lados – professores e alunos - sejam participantes e aprendentes, para isso faz-se necessário que o professor reconheça que não é o detentor de todo o conhecimento. O aluno como parte integrante deste processo trás consigo conhecimentos e experiências que muitas vezes não são valorizados pelos professores, de acordo com Freire isso resulta em uma “educação bancária”, onde o conhecimento é apenas transmitido para o aluno e o mesmo deve apenas receber as informações sem questioná-las.

            Através do estágio supervisionado componente curricular obrigatório para a formação do pedagogo, e diante das  indagações e observações realizadas no ensino fundamental, da escola campo de estágio detectou-se a problemática que trata da influência do Diálogo na Relação Professor-aluno,  observou-se que esta  pode interferir no processo de aprendizagem durante a vida escolar dos educandos, desta forma enfatizou-se o diálogo como uma das ferramentas[1] que contribui para o melhor rendimento escolar entre docente e discente.

Durante o estágio percebeu-se que esta relação é parte inseparável do processo educacional, para isso fez-se necessária a aplicação de intervenções com objetivo de demonstrar que o diálogo entre professor e aluno é fundamental para melhorar o desempenho do educando durante sua vida escolar. Partindo do pressuposto que a dialogicidade faz-se importante na prática pedagógica, utilizou-se atividades interventivas para que tanto professor quanto alunos pudessem constatar que a relação interpessoal far-se-á significativa para ambos no contexto sócio educacional.

Este artigo esta dividido em duas partes, a primeira contém o referencial teórico, e as explanações do assunto  embasado pelos teóricos que tratam das relações professor-aluno, tais como Paulo Freire, Libâneo, Haydt, Rubem Alves e Chalita. A segunda parte é composta pelas metodologias de pesquisa utilizadas durante os estágios e as intervenções, os relatos analisados e fundamentados e também a realização e resultados das intervenções. [...]