Regras do jogo
Publicado em 06 de agosto de 2012 por Nataly Evelin Konno Rocholl
Dizem alguns que as regras servem para disciplinar. Outros que se trata de uma via nem sempre eficaz de controle social. Eu diria que é uma grande falácia e explico o porquê. As regras de fato servem a um propósito, ainda que nem sempre claro. O destinatário da norma nem sempre a cumpre, principalmente quando se fia tão somente às suas conexões sociais em clara compensação ao vazio retumbante de suas conexões cerebrais.
Quem cumpre a norma? Aquele que anseia respaldo. Quem o tem independentemente de como simplesmente a ignora.
Aos ansiosos resta o decurso do tempo e a experiência para finalmente perceber o quanto é inútil se rebelar. As amarras são sutis e sumamente eficazes. Tal qual uma teia que em seu emaranhado conduz a lei, a ordem e o...retrocesso.
O escarnio alheio é contemplado com mesquinha contemplação. De que vale o usufruto do poder àquele que jamais será livre, tampouco dono de sua fonte? Aquele que ri não percebe que é fonte de riso daquele que o observa. Talvez seja este o exíguo trunfo do marginalizado. A vida é realmente breve e as convenções e degredos não tem fim.
Na onda do politicamente correto parece haver enorme contradição. Não, mil vezes não. É pelo exercício da repetição sem critério que o recurso à lavagem cerebral em massa se propaga em velocidade exponencial.
O que fazer? Se Revolução de fato surtisse efeito a dos bichos teria tido outros frutos...