Com a resolução do Conselho de Segurança sobre a questão nacional do Saara em este mês de Abril, é oportuno interrogar sobre um certo número de pontos: onde é esta questão? O que se quer buscar? e como realizar os objectivos fixados?


A Posição diplomática de Marrocos é confortável - e, sem dúvida que ela será ainda mais após o voto da nova resolução da alta instância da ONU prevista para o início da próxima semana. Naturalmente, o dossiê não é fixo e de ano em ano, devido as correções e aos ajustamentos trazidos para Organização das Nações Unidas.

Mas o que se considera como os fundamentos são - e continuarão – dos invariantes inegociáveis, ou seja, a unidade nacional, a soberania e integridade territorial do Reino. Desde abril 2007, uma nova abordagem coloca Marrocos  em posição de defesa, ele proponha um plano interno de autonomia. Nesta data, ele ampliou um projeto a este efeito como "Iniciativa Marroquina para a Negociação de um estatuto de autonomia para a Região do Saara" Esse texto foi considerado "credível, sério e realista" pela maioria da comunidade internacional - essa qualificação não mudou por sete anos. Como confirmou Alain Juppé, ex-primeiro-ministro, em Rabat, na margem da sua vista há dois anos. Enfim, isso é tudo o que há sobre a mesa hoje, deve-se começar de lá para negociar.

Lahcen EL MOUTAQI