AOS PAIS COM CARINHO!

Professor Me. Ciro José Toaldo

 

Quando encontramos uma data comemorativa, antes de tudo, precisamos refletir e compreender as razões de sua existência. O segundo domingo de agosto, destinado ao ‘dia dos pais’, deveria estimular uma forma diferente de nossa sociedade ‘ver’ o pai dentro do contexto familiar. 

A dimensão de viver em uma família, com o passar dos tempos, tem mudado. Essas mudanças não estão relacionadas unicamente no contexto financeiro, ou no tipo de família, outros aspectos devem ser levados em consideração, entretanto, não será este foco deste artigo.

Nestas intempéries onde ocorrem as mudanças familiares, a figura aqui ressaltada será a do pai, pois ela acabou sendo a mais desgastada. Obviamente ao se tratar de ser humano, nem todos que optaram por ser pai, terão a mesma forma de agir, portanto, nem todos os pais serão iguais.

Sendo assim, desejo, como pai, enaltecer com muito carinho, aqueles pais que tem orgulho em ter o privilégio divino de contribuir em poder ‘gerar’ uma vida e, também ter a hombridade de educar os seus filhos na condução em buscar a essência da existência.

Em vista disso, escrevo aos pais que nunca desistiram, mesmo com todas as dificuldades, continuam firmes em sua sublime missão da ‘paternidade’. E, como é triste encontrar filhos que desejam abominar de suas próprias vidas a figura de seu pai. Há casos onde o filho não deseja sequer o nome de seu pai registrado em seus documentos.

Obviamente, cada caso deve ser analisado de forma individual, contudo, o dever de um homem que venha colocar filhos neste mundo, deveria ser o de contribuir junto da formação destas criaturas. O tal do machismo está em baixa, em alta se encontram aquelas criaturas, mesmo no árduo sofrimento, elas não desistem do fruto gerado, ou seja, de seus filhos.

Viver requer muito mais que meras aparências ou de representação, como bem fazem as novelas brasileiras. É preciso sair do mundo da enganação. É urgente que pai e mãe, venham assumir suas responsabilidades e não abandonem os frutos que geraram.

Aos verdadeiros pais que não abandonaram a sua missão, fica meu respeito, admiração e profundo carinho, pois essas criaturas buscam se inspirar na ação divina, compreendendo que ao gerar uma ‘vida’, elas se tornaram as grandes responsáveis por elas. Existe uma expressão: “quem gera, ama e cuida” e, este amor e cuidado vão além da questão de ser sua carne ou sangue, na verdade, seguem a dimensão da espiritualidade de cada um. Não esquecendo: neste mundo estamos de passagem, mas há uma finalidade, evoluir para viver na próxima etapa!

Estimados pais que não abandonaram a sua missão: parabéns e continuem firmes e confiantes, sabendo que o importante é estar ‘conectado’ com seu filho. É triste saber que muitos, ao longo do caminho, os largam na solidão, deixando que o mundo cuide deles. Não há bola de cristal para nada, portanto, ‘segure’ a mão de vosso filho, assim irão saber que terão um ‘porto seguro’. Não se trata de ser pai ‘perfeito’, mas, buscar demonstrar amor e carinho enquanto vamos acompanhando-os neste mundo. 

Ótima reflexão! Até o próximo!