REFLEXÃO DA FESTA DE PENTECOSTES

Ao celebramos a festa de Pentecostes, celebramos a renovação de toda humanidade, onde o homem, consciente, une-se com Deus e os irmãos em comunhão perfeita, na Igreja, que é o Povo da Nova Aliança, a Assembléia dos que crêem e vivem segundo o Espírito.

A Igreja não é um grupo fechado que têm exclusividade sobre o Espírito Santo; o Espírito é derramado sobre todos e todos ficam cheios do Espírito Santo. Como nos mostra o Ato dos Apóstolos: moravam em Jerusalém, judeus devotos de todas as nações do mundo, quando ouviram o barulho, juntaram-se á multidão e cada um os ouvia falarem em sua própria língua. Através do seu Espírito que é único, Deus se comunica com todos os homens no pluralismo de valores, de culturas e religiões, em uma única linguagem!

Se atendêssemos aos apelos do Espírito, derrubaríamos por terra as barreiras que separam os homens de todas as nações, culturas e religiões e todos iriam se dar às mãos e, numa única voz cantariam louvores ao Deus verdadeiro, reunidos em uma única Igreja.

Eis o que Pentecostes revela: nascemos de novo e nos renovamos porque Deusem seu Espírito Santo, entra em nós. “Porei em vós o meu Espírito para que vivais... e os anciãos voltarão a sonhar, e os jovens profetizarão” isso significa que jovens e velhos poderão esperar algo novo, uma nova e feliz realidade.

Essa possibilidade se concretizou em Pentecostes, Jesus sopra sobre a comunidade e concede o dom da paz e o seu próprio Espírito. Ali surge uma Igreja forte no Espírito Santo que perde o medo, abre as portas e sai em missão para anunciar a verdade que o Espírito Santo revela: para todos os homens, a graça é maior e mais abundante que o pecado. E quando o homem olhar para dentro de si e tomar consciência dessa verdade, de que é uma Igreja ambulante porque o Senhor habita nele em Espírito, então passará a produzir os frutos saborosos da caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade e mansidão.

É preciso se identificar como cristão testemunhando diante do mundo os “sinais” que de Jesus: a vida dada, o amor partilhado. É esse o testemunho que estamos damos? Será que os que olham para nós cristãos e para nossas comunidades, podem dizer que encontram e reconhecem os “sinais” do amor de Jesus?