A Escola da Ponte.

Escola da Ponte.

Palestra realizada.

Pelo Professor.

José Pacheco.

Da cidade do Porto.

Portugal.

Cidade de São Paulo.

Tatuapé.

O professor Pacheco.

Defende a tese.

 De uma nova escola.

Cuja etimologia.

Escola da Ponte.

Objetivo da escola.

Superar os modelos.

Tradicionais da educação.

Que são escolas conservadoras.

Ou reprodutivistas.

Que na prática não ensina nada.

Mas faz perpetuar o modelo.

Não só da educação.

Mas do próprio sistema político.

Uma escola formulada para elite.

Pela própria elite.

Mas que aplica também.

 Ao meio popular.

Impregnadas nas redes públicas.

Não apenas do Brasil.

A Escola da Ponte.

Tem como objetivo.

Desenvolver uma educação.

Simples.

Sendo o aluno o sujeito.

Do mecanismo da aprendizagem.

O ensino, com efeito, desenvolve.

A partir da linguagem existencial.

Do aluno.

Do meio social.

Das necessidades.

E não por intermédio.

Uma epistemologia de ficção.

Portanto, não necessariamente.

 Tem ficar dentro de sala de aula.

Aprendendo e desenvolvendo.

Formulas abstratas.

Compilando processos de sínteses.

Na memória.

Como se fosse ainda a velha escolástica.

Nas escolhas tradicionais.

O professor engana que ensina.

Sai no final da aula frustrado.

Porque o aluno não aprende.

Os alunos reagem.

De variadas formas ao ensino.

Por diversos motivos.

Uns deles as escolas falam.

Por meio da linguagem.

De um mundo existencial.

Inexistente para os alunos.

Cuja realidade desse mundo.

Não pertencem aos alunos simples.

Mas a fala elaborada.

De uma classe social distinta.

Aplicada ao meio pobre.

Com efeito, a primeira crítica.

Não Existe uma cognição direta.

Diz o professor da cidade do Porto.

José Pacheco.

Entre o que ensina e a vida real.

São ideologias diferenciadas.

Mundos próprios.

Impostos aos alunos.

Que tem na sua relação de vida.

Outros valores.

Simbolismos diferentes.

Culturas não condizentes.

Um  dos motivos epistemológicos.

Da recusa ao saber.

Naturalmente.

 Contemporaneamente

 O aluno não aceita ser mais objeto.

Aliás, nenhum cidadão deveria aceitar.

Tal proposição.

O aluno quer ser tratado como sujeito.

Uma educação que  tem o aluno como objeto.

Leva ao mesmo sua não aprendizagem.

A cidadania.

Reforça o complexo de vira lata.

O que é comum entre classes.

Até mesmo burguesas no Brasil.

A busca da construção.

Verdadeiramente ocidental.

Seja qual for à tendência.

Construtivista, liberal, liberal social.

Ou uma escola de cunho meramente.

Reprodutivista.

Até mesmo as escolas das autonomias.

São articuladas.

Com a ideologia da manutenção.

Do status do liberalismo burguês.

Uma escola cujo objetivo fundamental.

É dominar.

Aqueles que por natureza.

 Já são marginalizados.

Qual a função verdadeira dos professores.

 Em  uma escola tradicional.

Ou mesmo liberal.

Com suas diversas variáveis.

Dentro do conceito da democracia.

Essencialmente reproduzir o modelo.

Entre os próprios dominados.

Excluídos.

Nos meios entre os quais.

 Estão  os professores.

Porque também numa relação até mesmo.

De menor escala são excluídos.

Do ponto de vista.

Não apenas existencial.

Moral e ético.

Econômico.

Mas essencialmente do mesmo modo.

De o grande saber elaborado.

Diversificado nos expoentes da elite.

Numa relação de função social.

Proporcional ao meio pobre.

Os verdadeiros excluídos.

Não apenas no processo educacional.

Com mecanismos globais.

Do saber, do fazer e do ter.

Nessa  proporcionalidade.

O professor em qualquer relação de escala.

Em referência  ao próprio aluno como objeto.

Faz parte do mesmo mecanismo da exclusão.

A exclusão é um fato.

 Social,  político  e econômico.

Que se manifesta globalmente.

Na produção  cultural.

O seu entendimento crítico.

Deverá realizar se numa compreensão.

Do meramente proporcional.

Isso significa que o professor coisificado.

Envenenado pela ideologia.

 Do  sistema educacional.

Como ele também é objeto.

Reflete o professor Pacheco.

Sendo desse modo.

Não consegue entender o aluno.

Como sujeito.

Do mecanismo da aprendizagem.

Com efeito, o professor é mais alienado.

Que o próprio aluno.

Como produto resultado de deficiência.

Na sua formação.

Por ele mesmo ter sido formado.

 Erradamente.

Não aceita a ruptura necessária.

A nova educação.

Ao que se denomina da Escola.

Da Ponte.

O aluno como sujeito e centro.

O professor numa relação.

De igualdade.

Transforma-se no grande colaborador.

Da aprendizagem e do saber.

Rumo à nova sociedade.

A Pedagogia da Escola da Ponte.

Palestra realizada em setembro de 2013 com o educador português José Pacheco, criador  da Escola da Ponte.

Trabalho escrito pelos professores:

 Elaine Bifulco de Jesus e Edjar Dias de Vasconcelos