REDUÇÃO DO IMPACTO DA COVID-19 NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS, UMA REFLEXÃO A PARTIR DAS TEORIAS  DA SOCIOLOGIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO.

 

Faustino Moma Tchipesse

RESUMO. O presente artigo tem como propósito compreender o impacto causado pela COVID-19 na aprendizagem dos alunos a partir de teorias e metodologias da sociologia e filosofia da educação.A COVID19, vai proporcionar uma baixa na qualidade de aprendizagem dos alunos. Entendemos que a baixa qualidade do processo de aprendizagem dos alunos vai ser motivada pelo encerramento das instituições de ensino, e isto vai permitir que os alunos com baixa capacidade de aprendizagem sejam os mais afectados. Ademais, a crise não se vai impactar de forma equitativa ou uniforme, pelo facto dos alunos mais desfavorecidos possuírem menos acesso as tela aulas e rádio aulas. Certamente, isso vai aumentar as taxas de escolarização e consequentemente as dificuldades de aprendizagem. Por esta razão, é necessário elevar a percepção de que o desenvolvimento das tecnologias traz ao processo de ensino-aprendizagem um conjunto significativo de alterações, desde os suportes materiais, as metodologias de ensino até aos modelos conceituais da aprendizagem, a sua aplicação deve obedecer padronização e contextualização geográfica. Precisamos investigar as práticas pedagógicas efectivas que conduzem à qualidade no processo educativo, verificando a função e a importância dos recursos tecnológicos no processo. A não observação das particularidades dos alunos pode promover o insucesso e o abandono escolar. Deixamos em aberto a possibilidade de estudar as possíveis estratégias para prevenção e intervenção dos efeitos causados pela COVID-19, na aprendizagem dos alunos. A metodologia utilizada para a realização deste artigo é a pesquisa bibliográfica, baseada em autores como: Sanz(2020), Diniz (2001), Sancho (2001), Masetto (2000), Fusari (1992),  Benavente (1976), entre outros estudiosos que analisam o tema redução  do impacto da COVID19 na aprendizagem dos alunos.

Palavras-chaves: Aprendizagem. Encerramento de Escolas. COVID-19

 

1.INTRODUÇÃO 

A pandemia da COVID-19 (novo corona vírus) representa uma ameaça para a melhoria do Sistema Educação, não só em Angola como em todo mundo, pois esta produz efeitos significativos (que sublinham os retrocessos da qualidade educativa e o desequilíbrios na economia do país). Todavia, é fundamental criar medidas pertinentes para controlar a pandemia.

Precisamos identificar os efeitos da COVID-19 na educação com objectivo de (re) projectar uma resposta para melhorar as políticas públicas. Como sabemos, a Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 11 de Março informou de forma emergente o estado da saúde pública ocasionado pelo COVID-19 que entendeu chamar de «pandemia internacional». Esta informação, fez com que muitos países afinassem os critérios de prevenção dos seus cidadãos para tentar travar a propagação do vírus entre elas: o encerramento dos estabelecimentos de ensino. Segundo aquele órgão esta medida sempre demostrou ser eficaz. 

Depois disso várias medidas foram adoptadas em consequência deste grave problema sanitário, todas as iniciativas aplicadas visam simplesmente contribuir para conter e evitar o colapso dos diferentes sistemas de saúde. Precisamos reconhecer que as circunstâncias excepcionais impostas, coloca à avaliação as políticas de educação que muito reclamam de adequação. É visíveis as controvérsias causadas pelo COVID-19, o Ministério da Educação de Angola está enfrentar desafios de continuar as aulas de milhões de alunos que estão confinados em casa e muito destes sem acesso aos meios de comunicação social como (rádio e televisão), o que torna mais difícil o seu enquadramento nas políticas adoptadas (tele aulas e rádio aulas).

O presente artigo reserva cuidadosamente uma revisão bibliográfica com literatura que reflectem sobre o tema, algumas recentes e actualizadas para responder algumas perguntas essências neste tempos da convivência sem renúncia com a COVID-19. Entre elas temos: como reduzir os efeitos da crise causada pela COVID-19 nas escolas? Qual pode ser o impacto escolar do encerramento das instituições de ensino motivado pela COVID-19? Como lidar com o insucesso escolar causado pela COVID-19? Que medidas são necessárias para reduzir o seu efeito educativo e social da COVID-19?

É importante que os professores possam visualizar quais são as reais tendências para o futuro e estejam conscientes para participar activamente desse processo de ensino-aprendizagem numa sociedade globalizada e informatizada. Precisamos oferecer aos alunos oportunidade de acesso aos novos recursos tecnológicos, para não omitir o contexto histórico sociocultural, económico e educativo vivenciado pelos profissionais da educação.

 A presente reflexão consagra um novo paradigma, demostra e analisa, através de uma extensa, minuciosa e cuidadosa pesquisa, os efeitos que a COVID19 trouxe para a educação, e o olhar rigoroso do uso das novas tecnologias no mundo escolar e de modo como elas têm modificado o modo de pensar e agir das pessoas envolvidas no processo.

A análise da investigação permite responder as questões colocadas e, acima de tudo, fazer fundamentações para evitar os efeitos drásticos. Essas medidas aplicam-se não só aos que definem as políticas, aos gestores escolares, docentes, mas também aos próprios pais e encarregados de educação. Isso mostra que a luta contra o COVID-19 é uma responsabilidade de todos e todas. 

Sainz et al (2019, p.18), sugere que é preciso “aproveitar as vantagens proporcionadas pelas tecnologias de informação e comunicação (TIC), para personalizar a formação dos estudantes: reforçar as matérias, reforçar as disciplinas fundamentais para estudantes de contexto desfavorecidos etc”. Todos os sistemas educativos do mundo  estão a procura de respostas da COVID-19. A princípio, o sector educativo deve aproveitar esta oportunidade para analisar as incongruências das políticas educativas tendo em conta os desajustamentos que ela apresenta. Precisamos ter uma visão, uma acção proactiva que possa ajudar na redução dos efeitos da crise que poderá causar a COVID-19 nas escolas. Daí, a necessidade de afinar o olhar sociológico e filosofico para responder a problemática.

2. ENCERRAMENTO DAS ESCOLAS: UM OLHAR SOCIOLOGICO E FILOSOFICO SOBRE O IMPACTO CAUSADO

Segundo o Instituto de Estatística da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO),  o impacto da COVID-19 fez com que nos finais de Abril se encerra-se os estabelecimentos de ensino em quase 180 países, com isso, 85% dos alunos de todo mundo não estava a ter aulas. De acordo com o Banco Mundial (2019), se não fosse aplicado esta política enérgica, a COVID-19 teria promovido custos elevados tanto na aprendizagem dos alunos, assim como no insucesso escolar após o regresso das aulas.

Impacto da COVID-19 no processo de ensino-aprendizagem do aluno

O ensino faz referência a uma situação ou actividade triádica, isto é de três componentes que são, aquele que ensina, aquele a que se ensina, e aquilo que se ensina. A primeira pergunta que se coloca é o impacto que vai ter no processo de ensino-aprendizagem dos alunos a substituição das aulas presenciais pelas tele e rádio aulas.

Ludger (2003) analisou, num artigo publicado no Oxfor bulettin of Ecomimics and statistics, e afirma que há evidências internacionais sobre os factores determinantes dos resultados escolares dos alunos, incluindo a forte relação entre dias lectivos e aprendizagem por parte dos alunos. Ludger mostra que a redução em 10% na duração do período lectivo diminui em 1,5% o desvio padrão, estabelecendo uma relação biunívoca.

No caso concreto de Angola os dados estão indisponíveis, o que nos remete a solicitar as entidades, no sentido de tornarem públicas as informações sobre os resultados escolares dos alunos para evitar que os investigadores omitam sobre a real situação das escolas e com isso especular sobre os possíveis constrangimentos causados pela COVID-19 no sector educativo. Só assim, conseguiremos desenhar uma nova perspectiva pedagógica.

 O Ministério da Educação, enquanto órgão colegial, deve velar para que estejam em contacto permanente com os Gabinetes Províncias da Educação, Direcções Municipais da Educação, e este último com os estabelecimentos de ensino, a fim de realizarem trabalhos pedagógicos ou acções formativas que estão previstas nos projectos educativos das escolas.

Diante desta dicotomia fica em aberto a necessidade de caracterizar os factores que concorrem para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra sem problemas. Como é do conhecimento de todos, na actividade de ensino não é necessário que aquele a quem se ensina aprende o que esta sendo ensinado, basta que aquele que ensina tenha intenção de que aquele a quem ele ensina aprenda o que está sendo ensinado. Esta curta presunção é rica em implicações. Pelo seguinte:

Ela implica sempre a existência de ensino sem aprendizagem (o que podemos chamar de ensino mal sucedido);

Ela sugere que coisas realmente não ensinam, porque não podem ter intenção de produzir a aprendizagem.

 A COVID-19 está permitir que o ensino virtual às tete aulas e rádio aulas possam ser até melhor que o presencial (outras realidades). Um dos grandes problemas é que dispor da aula gravada tem levado a que confiemos que em curto prazo de tempo veremos a aula (tendências). Nestes termos é unânime afirmar que o resultado destas aulas ressente-se (desafios).

É necessário garantir aos pais e encarregados de educação que as tele e rádio aulas não são os melhores métodos para qualificação do aluno, porém o processo exige a participação efectiva de todos os intervenientes da acção educativa.

Contudo, preocupa-nos em saber que os alunos são crianças, algumas de baixa idade, é evidente que são os pais e encarregados de educação que têm de assumir o compromisso com a aprendizagem dos seus filhos, e estes nem sempre estão disponíveis para responder este desafio premente.

Para Sainz et al (2019, p.8) “ o papel dos pais e encarregados de educação é assim fundamental e pode haver importantes diferenças entre um aluno e outros em função do apoio que recebem em casa neste período do confinamento social”. 

Esta perspectiva permite que os alunos cujos os pais ou os encarregados de educação têm maior nível de escolaridade podem receber dos encarregados mais ajuda durante a quarentena/ isolamento social, o que pode aumentar as diferenças entre os alunos.

Com isso, podemos assinalar que a aprendizagem é maior com as aulas presenciais do que em formato tele ou rádio aula. Está é uma condição comprometedora para o nosso contexto social e económico, pois, precisamos lembrar que as nossas escolas estão preenchidas de alunos com estrema carência, e destes, temos uma lista enorme de alunos com dificuldades de aprendizagem, ou seja, muito dos estudantes estão retidos numa determinada classe por causa dos problemas que enfrentam porque estes precisam de mais apoio pessoal e individualizado. 

Importa ressaltar que a aprendizagem em tele aulas e rádio aula não pode substituir as aulas presenciais, especialmente para alunos com dificuldades de aprendizagens, assim como aquele grupo de alunos que não tem acesso a energia eléctrica, porque muitos deles os pais não têm condições para comprar uma televisão ou rádio para o efeito, sem esquecer o facto de que existem zonas em que a energia eléctrica, o sinal da televisão e da rádio não chega em perfeitas condições. 

Situações imprevisível como estas, remetem- nos a reflectir sobre os modelos a adoptar, precisamos olhar para o Sistema Preventivo de Dom Bosco (Pedagogia Preventiva), este sim, nos ajudará a contrapor os possíveis problemas que surpreendem a humanidade, propondo ao Ministério da Educação projectos educativos sustentáveis.

Impacto da COVID19 no aproveitamento escolar dos alunos

Há hoje, sem dúvidas, muitas e diferentes razões para estudar de forma preventiva o impacto da COVID-19 em Angola, com particular atenção ao índice de insucesso escolar, o qual merece também ser assinalado e perspectivado em virtude da sua importância social.

Precisamos apontar o facto de que o insucesso escolar sempre apresenta-se-nos como uma situação em que não se atingiu um objectivo da acção educativa em que “cada criança é considerada boa ou má aluna em função dos resultados obtidos e dos progressos efectuados no cumprimento dos programas de ensino” disse (Benavente 1976, p.9).

Estas informações permitiram que a UNESCO alertasse sobre os possíveis aumento dos índices de insucesso escolar e com isso promover no seio dos alunos o abandono escolar, como sabemos a COVID-19, configura-se como consequência sem rodeio do encerramento das instituições de ensino.

Sanz et al (2019, p.15) defende que “os jovens, especialmente os grupos de maior risco, devem regressar à escola e permanecer no sistema quando os estabelecimentos de ensino reabrirem”.

No caso particular de Angola, a afirmação feita sobre a possível reabertura das escolas se torna difícil e perigoso, pois o processo impõe grandes desafios, partindo do pressuposto de que a COVID-19, além de ter causado o encerramento das instituições de ensino também afectou as famílias, trouxe incertezas no meio da comunidade académica, legitimou o ceticismo dos pais e encarregados de educação e alterou significativamente o comportamento dos alunos, e isso vai permitir as ausências não justificadas dos alunos e professores, o que, à longo prazo, leva-nos a acreditar que afectará não só o abandono escolar, assim como os aspectos que transversalizam o insucesso escolar.

Segundo Sanz et al (2019) “uma das chaves do êxito é o compromisso dos pais e encarregados de educação com a melhoria da formação dos seus filhos, independentemente do seu nível de escolaridade”.

Todavia, é fundamental reconhecer que os alunos vindos de famílias favorecidas têm maior probabilidade de obter apoio escolar dos pais e encarregados de educação. Certamente, isso retira a garantia de que os alunos com pior aproveitamento recebam apoio pessoal, institucional e individualizado mas do que necessitam.

Precisamos com emergência levantar quatro indicadores que as Direcções Províncias e Municipais deverão ter em atenção no estudo sistemático do insucesso escolar e suas implicações: a família, o aluno, a escola e os fenómenos sociais.

Entendemos que será na relação entre estas tendências e realidades pedagógicas que devemos procurar e evidenciar os factores de insucesso escolar e suas causas explicativas tal como (Benavente & Correia, 1980; Alves-Pinto,1995); Sil, 2002; Lopes João, 1990,2001):

A relação entre o QI e o insucesso escolar dos alunos;

A procura de uma explicação que não estivesse centrado apenas nas características individuas dos alunos e permitisse dar uma resposta à problemática do insucesso escolar demostrando que este fenómeno social afecta particularmente as categorias das famílias socialmente desfavorecidas e que, de certo modo, introduz na análise do financiamento do sistema escolar explicações de ordem sociológica e filosófica.

A COVID-19 é, um fenómeno social, pois ela representa para nós um dos maiores problemas de saúde pública não só em Angola, como no Mundo inteiro. Com um olhar hospedeiro, os Angolanos tem mostrado aos poucos, no meio de uns tantos países em África e no Mundo, certa maturidade em lidar com problemas emergenciais e que evocam uma calamidade, prova disso são os elogios recebido pela OMS, por conseguirmos acompanhar, supervisionar e gerir a drástica pandemia da COVID-19. (Sil & Lopes João, 2004.p.3).

Entre vários métodos, boa parte dos países europeus, tal como a Espanha e Itália optaram pelo completo lockdown, enquanto outros países adoptaram medidas menos extremas e optaram por «fechar apenas as escolas, igrejas, universidades e proibir grandes aglomerações de pessoais». Nesta lista, «Angola também legitimou o seu posicionamento e auto afirmou-se». A consideração das suas acções pode ajudar a compreender o que fazer e o que não fazer durante uma situação desta magnitude.

Com efeito, a escola é encarada como o principal agente de transformação dos alunos pelo que a tentativa de melhorar o seu funcionamento, tornando-a mais eficaz e mais interventora ao nível do processo de ensino-aprendizagem deverá assentar no próprio conceito de eficácia de escola.

Nesta perspectiva a real explicação do insucesso escolar situa-se na estrutura e funcionamento da escola e não na carência natural causada pela COVID-19. Assim o sucesso ou insucesso escolar pode ter origem num conjunto de factores escolares de selecção ou de integração dos próprios alunos.

Para Sil (2004) a “questão de eficácia da escola levanta-nos o problema da procura efectiva de saber como tornar a escola mais eficaz, como torna-la capaz de proporcionar o sucesso de todos os alunos”.

Mas, é importante que os professores construam neste panorama na COVID-19, meios e técnicas para promover no seio dos alunos e da família um ambiente educativo promotor de sucesso escolar.

 O professor deve ter a consciência da mudança que se opera ao nível social quer ao nível próprio do sistema educativo. Esta situação sobre a COVID-19, deve exigir do Ministério da Educação, Gabinetes Províncias de Educação e Direcções Municipais da Educação a elevação dos critérios de transformação que proporcione “uma actuação assente no conhecimento do acto de ensinar e do acto de aprender, ou seja, será essencial que o professor conheça como se aprende e que ensine em função disso”. (Berbarim, 1993). Este princípio permite adoptar uma atitude positiva perante aquilo que se está aprender.

3. TELE E RÁDIO AULAS: UMA RESPOSTA EMERGENTE

Os avanços tecnológicos começam a ser utilizados em todos os ramos do conhecimento humano, excepto no meio educacional. A pandemia do COVID-19 ameaça deteriorar os resultados educativos alcançados desde os finais de 2014.Ela tem gerado um grande impacto no sistema educativo e com enorme proeminência nas escolas. A COVID-19 é um dos barómetros para medir os indicadores de qualidade de qualquer sistema de ensino. Os danos causados são grandes na medida em que a emergência dos cuidados de saúde vai afectando drasticamente a economia mundial. No meio de tudo isso, importa colocar a seguinte pergunta: como contrapor o impacto causado pela COVID-19 e como converter a crise social numa oportunidade?

Para Moraes (1976), “o simples acesso à tecnologia, em si, não é o aspecto mais importante, mas sim, a criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do uso dessas novas ferramentas”. Isto significa que as instituições de ensino precisam aproveitar da situação os meios que possuem para dinamizar o sistema educativo, e, para contrapor o seu factor de impacto social, terá de propor os seguintes passos:

Primeiro passo: Utilizar correctamente o período de tempo em que as escolas estão encerradas. Neste período precisamos equipar as escolas com materiais de bio segurança e melhorar as condições de higienização das escolas, a fim de proteger a saúde e a segurança dos alunos e professores. Sendo assim, as escolas devem potenciar os alunos com aulas a distancia até a reabertura das escolas.

Segundo passo: O Ministério da Educação deve planificar junto da comissão de pai e encarregados de educação, professores e parceiros sócias (sindicatos, autoridades tradicionais, entidades religiosas, associações dos estudantes), para reflectirem sobre os critérios de reabertura das escolas a fim de prover os possíveis constrangimentos.

Isto significa que as Direcções Províncias da Educação devem criar condições técnicas e tecnológicas para promover a rápida recuperação da aprendizagem dos alunos, uma vez que os estudantes deverão regressar brevemente à escola. É preciso conhecer e saber incorporar as diferentes ferramentas computacionais na educação. Masetto (2000, p. 140)  “considera haver uma grande diferença entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem quanto as suas finalidades e à sua abrangência, embora admita que é possível se pensar num processo interactivo de ensino aprendizagem”.

Na medida que o sistema escolar se estabilizar, os angolanos precisam utilizar todas as ferramentas necessárias (inovação científica) para recuperar a todo custo o tempo perdido e com isso reconstruir melhor e acelerar a aprendizagem do educando. Vale lembrar que as mídias integradas em sala de aula passam a exercer um papel importante no trabalho dos educadores, vai se tornando um novo desafio, que podem ou não produzir os resultados esperados.

Para responder as exigências que a COVID-19 esta impor, as escolas devem apresentar as Direcções Municipais e estes aos Províncias, programas de emergência para aprendizagem remota. Ao avaliar estes projectos, os órgãos competentes do Ministério da Educação, deverão aproveitar os meios como (televisão, rádio e telefones) para reforçar os alunos com aulas de recuperação a fim de assegurar os estudantes e com isso, atingir os objectivos de curto prazo no nível de ensino em que cada um se encontra.

As tecnologias estão, a cada dia, mais presentes em todos os ambientes. Em Angola, muitas escolas públicas e alguns colégios privados, professores e alunos nunca utilizaram a TV, o vídeo, o DVD, o rádio, os computadores e a internet na prática pedagógica, isso tem tornado o processo ensino-aprendizagem menos significativo, nestes tempos do nosso acontecer, com as circunstâncias próprias na era pandemia da COVID-19.

As tele e rádio aulas é uma marca que representa mudanças educacionais onde a predominância do uso de novas tecnologias tem se destacado numa sociedade que tem como objectivo a construção do próprio conhecimento pelo aluno. O actual contexto de ensino, motivado pela COVID-19, permite afirmar que as mídias têm grande poder pedagógico visto que utiliza imagem, como meio para transmitir o conhecimento. Assim, torna-se cada vez mais necessário que as escolas se apropriem dos recursos tecnológicos com objectivo de dinamizar o processo de aprendizagem. Sancho disse que:

devemos considerar como ideal um ensino usando diversos meios, um ensino no qual todos os meios deveriam ter oportunidade, desde os mais modestos até os mais elaborados: desde o quadro, os mapas e as transparências de retroprojector até as antenas de satélite de televisão. Ali deveriam ter oportunidade também todas as linguagens: desde a palavra falada e escrita até as imagens e sons, passando pelas linguagens matemáticas, gestuais e simbólicas. (Sancho, 2001, p. 136).

Para o contexto angolano as tele e rádio aulas abrem espaço para uma nova era da educação. Um mundo novo que se abre em acelerado processo de globalização. A tecnologia educacional deve estar presente nas escolas para melhoria do processo ensino aprendizagem. Diniz (2001, p. 14) defende que “a informação sobre tecnologia da educação deve associar-se à robótica e a outras inovações tecnológicas de fundo […], por sua vez esta presunção filosófica está definitivamente encerrado a era industrial […], hoje estamos inaugurando um novo tempo, a era pós-industrial, uma era sem precedentes”. Grifo do autor.

Se contextualizarmos o pensamento, compreenderemos que todo profissional de educação, a pandemia do COVID-19, o convidou a fazer uma formação permanente sobre a utilização das novas tecnologias de informação e com isso «testemunhar o desenvolvimento de uma capacidade até agora não imaginada de ampliar o intelecto humano». O homem tem a capacidade particular de armazenar informações e utiliza-las para o seu progresso e bem-estar. 

  Para Kankine (1987, p.292) apud Diniz( 2001, p.14), “a tecnologia da sociedade de informação amplia esta capacidade humana, bem além de qualquer nível julgado possível a um quarto século colocando conhecimentos à disposição dos que necessitam, quando necessitam e onde quer que estejam”. Importa ressaltar que a tecnologia não é uma panaceia para reforma de ensino, mas ela pode ser um estabilizador significativo para a mudança e uma ferramenta necessária para apoiar a indagação, composição, colaboração e comunicação efectiva entre professores e alunos.

  Certamente a COVID-19 trouxe para o sector da educação a famosa tele e rádio aula como uma resposta urgente, do encerramento dos estabelecimentos de ensino, pois, a disponibilidade de novas tecnologias esta impor ao Ministério da Educação um desequilíbrio enorme no cumprimento dos (in) projectos que obrigam a utilização de meios técnicos e tecnológicos. 

Este pressuposto tem aumentado a pressão psicológica dos auxiliares do Titular do Poder Executivo, que na luta desenfreada e no delírio sobre o regresso as escolas, quase ou nada fazem para garantir aos pais e encarregados de educação as condições de biossegurança e higienização das escolas. Existe uma vontade premente de ver as batas brancas nas ruas, cidades e zonas rurais, mas a luta entre o bem e o mal, está comprometido, pelo facto de todos os dias o país registar os números acima de trinta casos por dia. Segundo a Doutora Luísa Grilo «a reabertura das escolas estão a depender da diminuição de casos da COVID-19. Temos primeiro que atingir o pico da pandemia, quando atingirmos o pico e o número de registos de casos começar abaixar, aí sim podemos dizer que a situação está sendo controlada e já podemos reiniciar as aulas». A Ministra entende que a pandemia vai durar muito tempo. E, então? Vamos manter encerrados os estabelecimentos de ensino até quando? Questionou Luísa Grilo. Precisamos aprender à conviver com a doença (informação verbal prestada no programa Grandes Entrevista da TPA1 no ano 2020). 

  O aumento do conhecimento sobre processos cognitivos, comunicação humana e a comunicação homem máquina, assim como a facilidade recente da manipulação da informação esta abrindo inúmeras perspectivas puiiara o ajustamento do sistema educativo angolano. Para Araújo (2003) “há décadas o rádio educa, aproxima, apaixona, entretém, informa, sugere, mobiliza, confunde, liberta e anima”. 

A rádio representa um instrumento rico em possibilidades pedagógicas e de grande abrangência, atingindo todas as camadas da população. É pois necessário uma nova postura para o grande desafio educacional do futuro, baseado na tecnologia que representa um processo interactivo centrado no aluno. Para que isso aconteça é fundamental que as «escolas de formação de professores aprendam a usar as novas metodologias de ensino online  e a sua interacção no processo de ensino-aprendizagem para pontuarem o seu exercício com êxito» defende (Sanz 2019, p.10).

Isto significa que o futuro professor tem de saber como se faz a formação em online, ou ainda como se desdobrar, durante o ensino feito em tele e rádio aula, pois ao aprender estas metodologias de ensino, vai personalizar a docência e, inclusivamente, criar os seus próprios recursos educativos.

Uma das formas de trabalhar com o rádio é estimular os alunos a ouvir programas e discutir as notícias, propagandas, músicas e outros serviços. Um projecto importante é a «rádio na escola (projecto de rádio comunitário)», o qual precisa ser concebido como um projecto Municipalizado ou Distrital, envolvendo directores, pedagogos, filósofos, psicólogos, sociólogos, antropólogos, pais encarregados de educação, professores, alunos e todos os integrantes da comunidade educativa.

Quanto à televisão, a qualidade da programação dos conteúdos é fundamental e faz-se necessária uma análise crítica, pois nem sempre é adequada. Segundo Moran (2000, p.33),“a criança também é educada pela mídia, principalmente pela televisão”. Para que isso aconteça é necessário á mudança de todos os elementos básicos do processo: professor, aluno e conteúdo a ser ensinado. 

A televisão e a rádio são recursos tecnológicos bastante usados na educação à distância, que por sinal Angola já legislou (Decreto Lei nº14-G/20 de 13 de Abril), estabelece as medidas excepcionais e temporárias na área da educação, no âmbito da pandemia da doença COVID-19). Para Resend e Fusari (1994, p.15)“a nova postura de novo profissional da educação é que ele precisa dominar um saber, sobre produção social da comunicação cultural e um saber ser consumidor escolar com mìdias e multimìdias”.Se for assim as escolas não irão temer nem, submeter o seu diálogo com os meios de comunicação e o uso das novas tecnologias.

Moran (2000, pp.39-40) apresenta algumas propostas de utilização da televisão e do vídeo na educação escolar: “começar por vídeos mais simples; vídeo como sensibilização; vídeo como ilustração; vídeo como simulação; vídeo como conteúdo de ensino; vídeo como produção; vídeo integrando o processo de avaliação; televisão/ Vídeo-espelho”.

Os resultados do impacto da COVID-19 vão evidenciar à necessidade de uma prática de reflexão sobre a importância dos recursos didácticos através de uma proposta que justifica a sua utilização. Para Lorenzato (1991) : 

“os recursos interferem fortemente no processo de ensino –aprendizagem o uso de qualquer recurso depende do conteúdo a ser ensinado do  que a utilização de recursos didácticos facilita a observação e análise de elementos fundamentais para o ensino experimental, contribuindo com o aluno na construção do conhecimento”.

Esta análise pressupõe dizer que a sala de aula tem de ser um espaço de busca e acesso ao conhecimento com a crescente utilização da internet. Se assim, podemos afirmar categoricamente que a sala de aula não é o único lugar onde ocorre a aprendizagem e que a comunicação pode proporcionar, através de variados meios, a formação de diferentes ambientes de aprendizagem e uma maior participação dos alunos nas relações de ensino. Siemens (2005), disse que:

 “a aprendizagem e o conhecimento baseia-se na diversidade de opiniões; criar e manter conexões é necessário para facilitar uma aprendizagem continua; a capacidade para identificar conexões entre áreas, ideias e conceitos é crucial; a actualização é a intenção de todas as actividades de aprendizagem conectivista”.

Ademais, a aprendizagem do aluno é sempre uma auto-aprendizagem: se ele está doente, ou subnutrido, ou não tem motivação, ele não aprende, por melhor que seja o professor. Ao professor cabe, portanto, simplesmente facilitar a aprendizagem, remover os obstáculos a ela, criar-lhe condições propícias. A aprendizagem, é sempre um acto do aluno e nunca a consequência de um acto do professor, a saber, do acto de ensinar. Toda aprendizagem, diz o slogan, «é auto-aprendizagem» e produz sempre saberes necessários para contrapor os impactos negativos da COVID-19. 

Muito tem-se falado a respeito das tele aulas e rádio aulas em Angola, todavia pouco são pesquisadores que se esmeram em fundamentar seus aspectos positivos, suas controvérsias em termos educativo que vai muito além do processo informativo. A presente pesquisa junta-se as diferentes falacias, a fim de explicar as vantagens das tele aulas e rádio aulas no contexto angolano, visto que ela pode ser vista como um meio democratizado dos bens culturais.

Hoje, a sociedade consagra o trabalho como acção prioritária e justifica a falta de tempo para a convivência familiar e o diálogo. Os filhos muitas vezes aprendem principalmente com a televisão, rádios ou ainda por meio das informações que veiculam nas ruas. Em muitos casos, as crianças e os jovens dominam com facilidade as tecnologias e, isso lhe coloca exposto nas redes sócias. Esse pressuposto garante a utilização das informações vulgares e invulgares obtidas por meio da internet. 

Para algumas famílias a COVID19, trouce mudanças nas suas vidas, entre elas a aproximação e o acompanhamento dos filhos na sua aprendizagem. O actual contexto tem permitido, desenvolver no seio das famílias uma educação paralela a escola devido as aulas emitidas na televisão e nas rádios. Como podemos observar as tele aula, é uma garantia para os jovens e crianças. Por essa razão pedimos aos pais e encarregados de educação, a tirarem vantagens das tele aulas e rádio aulas, visto que ela é uma das possibilidades de personalizar a formação e reforçar os pontos débeis de cada aluno.

PRINCIPAIS CRITÉRIOS A TER EM CONTA PARA CONTRAPOR OS EFEITOS DRÁSTICOS DA COVID-19

Os efeitos da COVID-19 estão a promover no meio dos alunos desvios psicológicos. Estes desvios estão a ter maior impacto social por causa do astigmatismo dos intelectuais que estão ligados aos assuntos políticos educativos, pelo facto de permitirem que os conhecimentos não desejáveis sobre a COVID-19 sejam o coeficiente de toda acção pedagógica. Com isso nos esquecemos que a educação «é um processo de adquirir e desenvolver conhecimentos desejáveis, habilidades e valores através do processo de crescimento e maturação para o desenvolvimento da personalidade do individuo”. 

Para responder a pressão psicológica dos alunos devemos reforçar e estender o ensino mediatizado, pois o futuro da educação dos angolanos passa necessariamente no ajustamento dos métodos de trabalho, pelo que, a gravação das aulas, os fascículos e outros meios tecno-pedagógico serão fundamentais para garantir que o regresso as aulas não seja condicionado ou adiado constantemente por conta da COVID-19.Sendo assim a reabertura dos estabelecimentos de ensino, exigirá o cumprimento pedagógico dos seguintes critérios:

Ser bastante comunicativo (isso significa manter os alunos e professores informados, esta é uma garantia de segurança para que as escolas venham manter a confiança dos pais e encarregados de educação em relação a higienização nas escolas);

Ter equilíbrio emocional;

Elevar os níveis de supervisão pedagógica (criar um guia de referencial de trabalho);

Orientar os professores para produção de sebentas, a fim de facilitar os alunos (criar estratégias claras de avaliação/ cada aula uma chuva de exercícios de aplicação).

Criar grupos nas redes sociais (feecebook/ watsapp, mensage etc.). Estes devem ser administrado e supervisionado pelos directores de turma, coordenadores de disciplina, para avaliar rigorosamente os trabalhos.

Como sabemos a COVID-19 mudou a vida das crianças e famílias em todo mundo. Os cincos saberes necessários para contrapor o efeito da pandemia nas escolas não terá efeito enquanto as escolas estiverem encerradas. Segundo a UNICEF (2020, p.14):

“O distanciamento social e outras medidas de biossegurança, continuarão a fazer parte da lista dos factores que estão alterar a rotina diária, influenciando a capacidade das crianças aprenderem e colocando pressão adicional nos pais que podem estar a perder na sua capacidade de assistência. Esses e outros factores têm aumentado a ansiedade, estigma e descriminação aumentam também a vulnerabilidade das crianças ao abuso exploração e sofrimento psicológico”.

       Exortamos ao Ministério da Educação a garantir de segurança e o bem-estar dos alunos no meio das inúmeras consequências sociais e económicas da real situação da COVID-19. 

5 METODOLOGIA 

A pesquisa foi realizada de forma exploratória, pela revisão bibliográfica a partir da teoria em sociologia e filosofia da educação. Pela leitura de outras bibliografias como Alves-Pinto 2001 em Socialização e Identidades Docentes; Diniz, Sirley Nogueira Faria 2001 em o uso das novas tecnologias em sala de aula; Benavente, A. 1976 em a Escola na Sociedade de Classes – O Professor Primário e o Insucesso Escolar; Fusari, Maria Felismina de R.1992) em Mídias e formação de professores: em busca de caminhos de pesquisa vinculada à docência; Lorenzato, S.1995 em Porque não ensinar geometria?; Masetto, Marcos 2000 em  Mediação pedagógica e o uso da tecnologia; Moraes, M. C 1997 em subsídios para Fundamentação do Programa Nacional de Informática na Educação; Rankine, L.J.1987 em  a  emergente era da informação: Sem limites significativos; Sancho, J. M. 2001 em Para uma tecnologia educacional; Sanz, Ismael et al 2019 em Efeitos da crise do covid-19 na educação; Referências Bibliográficas descritas ao final do artigo.

 6 CONCLUSÃO 

  A pandemia provocada pelo COVID-19 claramente afectou todas as áreas da actividade social, económica e particularmente o Sistema Educativo. Através deste trabalho conclui-se que o momento que vivemos, exige das entidades Governamentais a necessidade de se investir na educação mais do que se tem feito, pois, é preciso equipar as escolas com novas tecnologias com fins educacionais/ pedagógicos para ampliar as possibilidades de o professor ensinar e o aluno aprender, nestas circunstâncias próprias da nossa época.

A COVID-19, está a ensinar-nos que, quando utilizamos com significado e critérios, a tecnologia na escola pode contribuir para produção do conhecimento e a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. No nosso entender um potencial efeito positivo disso vai ser a mudança de atitude dos governos angolanos com relação a melhoria dos serviços de saúde, sistema de prestação de cuidados preventivos da população, assim como no investimento do sistema educativo.

Se os dirigentes políticos em angola tomarem à sério os sustos do trágico panorama internacional causado pelo COVID-19 e, acreditando que estão comprometidos a governar com transparência (uma possibilidade difícil de aceitar tendo em conta os vícios e os elevados casos em processos na Procuradoria Geral da República – PGR sobre corrupção e desvio de fundo público, delapidação do erário, branqueamento de capitais e de falta de transparência) estamos cientes que ditaremos novos rumos de desenvolvimento económico, pois este vai acentuar a componente social e redistribuir equitativamente o rendimento nacional.

Sendo assim, o professor precisará buscar conhecer e, estar consciente de que adopção de tecnologias de informação e da comunicação na área educacional tem reflexos na sua prática docente e nos processos de aprendizagem caracterizada para a apropriação de conhecimento. Para um uso significativo das tecnologias, que traga resultados no processo de ensino-aprendizagem, que evidencie a necessidade de formação e aperfeiçoamento dos professores, a sua implementação é uma medida urgente.

 

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Faustino Moma Tchipesse- Licenciado em Pedagogia pela Universidade Católica de Angola (UCAN), no Instituto Superior Dom Bosco (ISDB). Pós graduado em: Administração, Gestão de Qualidade Pedagógica (AGQP), através da Universidade de Ciências Pedagógicas (UCP), Henriques Varona; Elaboração de Projectos de Investigação e Desenvolvimento (CEPID), pela Universidade Agostinho Neto, através do  Centro de Estudos de Apoio à Formação, Investigação e Extensão (UAN-CEAFIE);Email: [email protected]

 

 

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