MARIA ROSANGELA COSTA SILVA

MICHELE CRISTIANE RODRIGUES

NAIRA FREITAS DE MELO

ORLANDO ROSA SANTIAGO

ROSA AMÉLIA GOMES RODRIGUES

 

RECREIO ENCANTADO

Autor(a) Maria Rosangela Costa Silva, Michele Cristiane Rodrigues, Naira Freitas de Melo, Orlando Rosa Santiago, Rosa Amelia Gomes Rodrigues.

Instituição: UNIC

Orientadora: Lilia Marcia de Souza Figueiredo.

 

 

RESUMO: Este artigo descreve o projeto desenvolvido pelos (as) alunos (as) estagiários, do curso de pedagogia do 8º semestre UNIC, Universidade de Cuiabá, realizado na escola Estadual Souza Bandeira, no período vespertino, com duração de 10 dias, 5 dias de observação e 5 de aplicação. O objetivo principal deste projeto foi amenizar a incidência de indisciplina durante o período do intervalo, bem como analisar as contribuições que as brincadeiras dirigidas têm sobre o comportamento das crianças no horário do intervalo. Jogos e brincadeiras são excelente forma de trabalhar as relações entre os colegas, já sabemos que jogos e brincadeiras ajudam na socialização, raciocínio logico, estimulação do pensamento e dentre outras importantes contribuições. O recreio dirigido aconteceu apenas em 5 dias de aula nos horários do intervalo com todas as crianças da escola. No ultimo dia, foi desenvolvido além do horário do intervalo, recreação com as crianças dos 4º anos, 3 salas ao todo, e foram feitos jogos e oficinas na quadra de esportes da escola.

Palavras-chaves: Recreio dirigido, jogos e brincadeiras, indisciplina.

 

INTRODUÇÃO:

O momento do recreio deve ser prazeroso e uma oportunidade para que ocorra a socialização entre as crianças, mas não é o que  acontece na maioria das escolas, o que predomina é a correria e gritos. O recreio dirigido é uma oportunidade de recreação e aprendizagem, mas para que isso aconteça é necessário que haja o envolvimento de toda a comunidade escolar. As brincadeiras realizadas no recreio visa desenvolver capacidades e habilidades físicas, psicológicas e afetivas, pois desenvolve o ser humano como um todo. No período de observação, e em conversas com a coordenadora da escola percebemos que um dos problemas enfrentados era o intervalo, pois as crianças ficavam correndo o tempo todo, e algumas até se machucaram devidos as quedas.

Então a nossa proposta é fazer do recreio dirigido uma forma de mudança nesse contexto vivido, tornando-o alegre, interessante e um momento de aprendizagem e convívio social. 

Atualmente a educação exige que os educadores sejam multifuncionais, não apenas educadores, mas psicólogos, pedagogos, filósofos, sociólogos, psicopedagogos, recreacionistas e muito mais para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança necessária em nossos educandos, para que tenham sucesso no processo de aprendizagem e na vida.

Acreditamos que o espaço escolar pode e deve transformar-se em um espaço agradável e prazeroso, os jogos e brincadeiras são entendidas como motivacionais da aprendizagem. Constitui ainda um meio de transmitir mensagens capazes de resgatar a autoestima, o autoconhecimento, os valores como solidariedade, responsabilidade, disciplina, autoconfiança, auto aceitação, tolerância, concentração, alegria e muitos outros, tão necessárias à formação dos nossos educandos.  Brincando a criança se torna espontânea, desperta sua criatividade e interagem com o seu mundo interior e exterior.

Após uma semana de observação buscamos com esse projeto incorporar atividades atrativas como jogos para auxiliar no convívio social e auxilio a aprendizagem em sala de aula, combatendo assim o ócio e a indisciplina, diante desses acontecimentos, procuramos repensar o sentido do recreio, pois percebemos a importância do brincar nesse espaço. Surgiram então ideias de resgatar algumas brincadeiras antigas como, corrida do ovo, corrida do saco, pega varetas, jogos de tabuleiro, e também criar brinquedos com garrafas pet explicando a importância da reciclagem.

Normalmente acredita-se que os jogos e as brincadeiras são privilégio da educação infantil e das séries inicias e que estão desvinculados dos conteúdos programáticos. Frequentemente acredita-se que as atividades lúdicas sejam próprias das séries iniciais do ensino fundamental e mais, restrita a algumas disciplinas, como a educação física ou artes.

Apesar de o ato de brincar ocupar um lugar privilegiado na vida dos educandos, poucos são os espaços na escola para que ocorram. Costuma-se não valorizar a brincadeira e o jogo, como se não fossem importantes para a capacidade de pensar, refletir, abstrair, organizar, realizar, avaliar.

Vygotsky afirmava que a brincadeira e o jogo, o lúdico, são ingredientes vitais para uma infância sadia e para um aprendizado significativo. Assim atribui um papel importante ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através da brincadeira, o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento. A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento além dos habituais.

A IMPORTÂNCIA DE MOVIMENTAR-SE.

O processo de socialização se inicia na infância e se prolonga por toda vida, desde os primeiros contatos com a família e depois com as outras crianças e outros adultos, com os quais ela aprende a interagir e se relacionar com seu corpo-sujeito-em-ação. Na infância a criança se comunica consigo e com o mundo corporalmente, pelo se movimentar e pelo brincar enquanto linguagens indispensáveis à corporeidade. Neste contexto a dimensão lúdica da corporeidade é prioritária.

A criança vive intensamente o presente e faz tudo por inteiro, ou seja, de corpo inteiro, lançando mão de seus cinco sentidos de modo integrado: a criança é capaz de ouvir as cores e ver os sons.

Kunz (2006) ainda acredita que há um sexto sentido: a intuição, que em “desuso” pelos adultos, acaba sendo ignorada. Através do brincar a criança se descobre, cria, recria, expressa, ressignifica e se apropria da cultura e a brincadeira é a linguagem que ela utiliza para estabelecer esta teia de comunicação.

 

MATERIAIS E MÉTODOS:

O Estágio Supervisionado em gestão e coordenação pedagógica foi realizado na escola estadual Sousa bandeira, no período vespertino, localizada no distrito do Coxipo da Ponte, Praça dos Viajantes, nº 214, Bairro Shangri-la – CEP – 78070-210 Município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso. Esta etapa, com carga horária de 80 horas, teve inicio no dia 17 à 21 de Setembro / Semana de observação, de 22 à 26 de outubro de 2012 semana de pratica, com carga horária semanal de 4 horas  no período vespertino, sendo das 13 horas às 17 horas.

O Estágio Supervisionado teve o objetivo de observar como funciona a gestão e coordenação pedagógica nas escolas, podendo nos dar a possibilidade de aplicarmos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso e das pesquisas bibliográficas feitas pelos acadêmicos, podendo ver na pratica problemas reais de uma instituição, nos dando a oportunidade de colocar pratica e teoria para efetivação dos problemas.

Este relatório é composto da descrição das observações e das experiências vivenciadas no período de observação, com situações problemas reais que surgiram não apenas no período do estagio, mas ao longo do processo escolar.

Encontra-se descrito neste trabalho as observações, e preocupação da equipe gestora e pedagógica que buscava a realização de um projeto de intervenção que efetivamente resolva o problema da indisciplina e da falta de uma recreação mais calma e que traga não apenas um descanso para os alunos, mas, também um momento de aprendizagem e resgate das brincadeiras no horário do recreio.

 

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:

A Escola Estadual Sousa Bandeira, locada na Casa Maria Auxiliadora, a qual pertence ao Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora é mantida pela rede estadual de Mato Grosso. É competência do Instituto, definir a Direção, que é assegura pela lei. 5.180/87 DO de 03.12.87 que dispensa as Escolas que funcionam em prédio particular da eleição do diretor. O Convenio de Locação é avaliado e renovado anualmente entre a Casa Maria Auxiliadora e a SEDUC.

A Escola Estadual Souza Bandeira, funciona para a clientela do Ensino Fundamental (06 a 14 anos). Tem por finalidade a formação humana crista – cultural dos alunos, preparando-os para sua auto – realização, ajudando-os a uma vivencia cidadã, na sociedade onde estão inseridos. 

A Escola Estadual Souza Bandeira objetiva:

1º - Promover uma educação integral básica, que vise o pleno desenvolvimento do aluno a inserção na comunidade numa perspectiva critica e de transformação da cultura e da sociedade.

2º - Oferecer o desenvolvimento das capacidades critica e expressivas das diversas áreas de ensino.

3º - Elucidar conceitos de pessoa, mundo, sociedade e educação, tendo em vista a aquisição de conhecimentos atitudes e habilidades.

4º - Ministrar o ensino, despertando para os valores perenes e as direitos sócias como: a vida, a liberdade, a justiça, a solidariedade e a paz.

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE ESCOLAR.

A Estrutura Funcional da Escola Estadual Souza Bandeira compõe-se:

I – Da Direção

II – Dos órgãos consultivos e deliberativos da unidade escolar.

A Escola Estadual Souza bandeira é administrada por uma religiosa da Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, eleita pela Congregação da Inspetoria N.S. da Paz. Uma ou mais coordenadores/as Pedagógicos/as eleitos/as pelos professores, em consonância com as deliberações do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar, respeitadas as disposições legais.

Têm atualmente 57 funcionários entre, Diretora, ASG (Auxiliar de Serviços Gerais), TNE (Técnico em Nutrição Escolar) e vigilantes, e agentes de pátio. Atende cerca de 500 crianças no período vespertino, atende vários bairros, oferecendo vagas para todo o ensino fundamental.

ORGANIZAÇAO DIDÁTICA E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO.

A Escola Estadual “Souza Bandeira” funciona atualmente com Ciclo de Formação Humana, em regime anual com carga horária de 800 horas para o 1º Ciclo e 840 horas para os 2º e 3º ciclos.

O currículo é organizado com os conteúdos e objetivos determinados pela Legislação em vigor.

Os planos de ensino são elaborados prevendo ordenação, sequencia e dosagem dos conteúdos.

O PPP Plano Político Pedagógico é elaborado de acordo com decisões tomadas nas reuniões realizadas no inicio de cada não letivo dos quais participam a Diretora, Coordenadoras, Corpo Docente, Discentes, Administrativos, Concelho Deliberativo da Comunidade Escolar.

QUANTIDADES DE FUNCIONÁRIOS E DE CRIANÇAS ATENDIDAS.

Têm atualmente 57 funcionários entre, Diretora, ASG (Auxiliar de Serviços Gerais), TNE (Técnico em Nutrição Escolar) e vigilantes, e agentes de pátio. Atende cerca de 500 crianças no período vespertino, atende vários bairros, oferecendo vagas para todo o ensino fundamental.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Foram oferecidos jogos, brincadeira e teatro para participar das brincadeiras era só entrar na fila, e foram oferecidos brincadeiras como: corrida de ovos e corrida do saco, teatro do chapeuzinho vermelho onde as próprias crianças faziam a sena de acordo com os seus conhecimentos prévios, podendo inventar as senas, jogo de pega vareta, dois jogos um feito com madeira e colorido e outro feito com jornal velho, jogo do tabuleiro humano, e oficina com garrafas pet construindo bilboquê e vai e vem, e construção de pipas.

Cada criança possui inúmeras maneiras de pensar, de jogar, de brincar, de falar, de escutar e de se movimentar. Por meio destas diferentes linguagens é que se expressam no seu cotidiano, no seu convívio familiar e social, construindo sua cultura e identidade infantil. A criança se expressa com seu corpo, através do movimento. O corpo possibilita a criança apreender e explorar o mundo, estabelecendo relações com os outros e com o meio.

Sayão (2002) A criança utiliza seu corpo e o movimento como forma para interagir com outras crianças e com o meio, produzindo culturas. Essas culturas estão embasadas em valores como a ludicidade, a criatividade e nas suas experiências de movimento.

O que significa que as práticas escolares devem respeitar compreender e acolher o universo cultural infantil, dando acesso a outras formas de produzir conhecimento que são fundamentais para o desenvolvimento da criança.

O corpo fala, cria e aprende com o movimento. Expressando-se através dos gestos, que estão ricos de sentidos, significados e intencionalidades. Entretanto, pela vivência de uma história de repressão, os sujeitos deixaram de perceber seu próprio corpo, seus desejos e suas vontades expressos no se movimentar humano.

Atualmente está cada vez mais difícil encontrarmos crianças brincando nas ruas ou até mesmo em casa com aquelas brincadeiras em que se movimentavam muito como pular corda, esconde-esconde e outras. As crianças de hoje se distraem com a televisão e computador, muitas até já participam de conversas em redes sociais. Meninas não brincam mais de boneca, hoje elas se preocupam em atualizar o perfil no facebook. Com isso cresce o número de crianças obesas e doentes que por não praticarem atividades físicas se entregam aos recursos tecnológicos e abrem mão do melhor que a vida infantil tem que é aprender enquanto brincam.

SUPERANDO A INDISCIPLINA DOS ALUNOS:

Ainda pelo fato tecnológico ter invadido a infância, isso se reflete também na disciplina. Muitos pais trabalham o dia inteiro, então a televisão e o computador tem sido companhia constante das crianças. A sociedade mudou tanto que não se tem certeza mais de que tipo de cidadão se deve formar para enfrentá-la e que possa ter sucesso. Não se tem consciência plena de como se deve agir diante de tantos problemas sociais ligados a formação do cidadão, da ética, da liberdade, dos limites, do que é bom e do que ruim. Ninguém mais tem medo de nada nem respeito pelas pessoas e pelas as autoridades.  As crianças acabam levando essa indisciplina para as brincadeiras também, não gostam de perder ou tiram sarro do colega que errou, muitas vezes são até violentos. Como assistem muitos desenhos de luta levam isso para as escolas e na hora do intervalo o que mais podemos observar foram crianças correndo e batendo uns nos outros, muitos saem do intervalo até machucados.

No convívio familiar, uma criança que faz algo impróprio ou perigoso pode ser advertida ou perder autonomia até se mostrar confiável. Porém, se essa criança for agredida em vez de orientada, pode se tornar agressiva e, aí sim, expressar sua revolta com indisciplina. Nos esportes, as regras (predefinidas e aceitas por todos) punem lances faltosos, mas a falta é parte do jogo, não indisciplina. Só quando as regras são mal aplicadas é que o jogo descamba para o desrespeito, a deslealdade ou a agressão - a indisciplina, enfim.

Quando a elaboração e a vivência das regras de convívio fazem parte do processo educativo, as desobediências e advertências não se transformam em desrespeito ou em problema disciplinar sistêmico. São as escolas que sofrem com esse problema que precisam de diagnóstico, não os alunos. O caminho é a elaboração de um código de conduta por e para todos: professores, funcionários, alunos e responsáveis. E não se surpreenda se isso melhorar o desempenho escolar como um todo, e não só no que diz respeito à disciplina. Pois a disciplina pessoal não é somente meio, mas também resultado da Educação. E a indisciplina não é somente obstáculo ao aprendizado, mas também a falta de aprendizado.

RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Apesar de o ato de brincar ocupar um lugar privilegiado na vida dos educandos, poucos são os espaços na escola para que ocorram. Costuma-se não valorizar a brincadeira e o jogo, como se não fossem importantes para a capacidade de pensar, refletir, abstrair, organizar, realizar, avaliar.

Quando as crianças brincam estão em suas mentes transformando suas fantasias em realidade, trazendo para o mundo suas emoções, frustações e fantasias, elas se envolvem dão o seu melhor, se movimentam se orientam e se libertam.

O momento do recreio se torna com certeza um momento de aprendizagem e prazer. Segundo Bettelheim “brincar é muito importante porque, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina os hábitos necessários ao seu crescimento.” (1988, p. 168).

A brincadeira possibilita a exploração, a interação a concentração e sua maneira de se apropriar do saber de mundo, do saber ser, do saber sentir, do saber conviver.

A brincadeira, o jogo e o movimento natural e espontâneo (que ocorre na recreação) são fatores fundamentais em toda e qualquer escola de educação infantil e fundamental, uma vez que os mesmos contribuem e muito na educação e formação geral do educando.

A metodologia adotada para o desenvolvimento do projeto é realizar jogos e brincadeiras para que as crianças brinquem mais e se machuquem menos. Serão desenvolvidas entre os dias 22 a 26 de outubro atividades como:

Corrida do ovo: Seu principal objetivo é trabalhar a coordenação motora.

Teatro: Trabalha a imaginação e a criatividade.

Jogo de tabuleiro humano: Desenvolve equilíbrio, agilidade e raciocínio lógico, pois, estarão relacionando as casas do percurso de acordo com a quantidade que sai no dado. 

Pega varetas: Desenvolve a coordenação motora fina e concentração.

Oficinas de garrafa pet: Desenvolver coordenação motora e incentivá-las a reciclar economizando dinheiro e respeitando o nosso meio ambiente.

 

CONCLUSÃO:

Nos dias que fizemos a observação podemos ver que as crianças já saiam da sala correndo e corriam sem nenhum cuidado com os colegas e com ele próprio, não tinha mais nada de interessante para ser feito, e por isso, corriam e corriam. Crianças segurando a camisa do outro, subindo nas costas, e andando sem direção caindo o tempo todo, chutando, brincando de luta e varias outras coisas que crianças fazem num intervalo sem ser dirigido, e quem não saísse da frente era atropelado com certeza.

Apenas um agente de pátio esta presente neste momento o que é pouco pela quantidade de crianças que são quase 500. No inicio ficamos orientando e tentando diminuir a correria, sem êxito nenhum, pois por sermos novos na escola eles paravam e em seguida voltavam a correr novamente.

Observamos algumas crianças que ficam em determinados cantos fazendo algum tipo de jogo ou apenas conversando, caminhar com calma com certeza era muito perigoso para estes poucos que não gostam da bagunça, por isso escolhiam algum canto e ficavam em pequenos grupos.

 É necessário um olhar atento sobre tudo que se passa no horário do recreio isso com certeza ajuda o educador a entender o que se passa nos grupos e entender possíveis problemas que surja durante esse tempo. Muitas vezes, é só no pátio que se percebe a atuação de um líder ou o isolamento de um aluno. A investigação das áreas ocupadas e das vazias também traz informações importantes. Por exemplo: quais investimentos e intervenções são necessários para vitalizar o espaço físico da escola?

              Cabe aos gestores definir e implantar estratégias formativas para que professores, inspetores e funcionários atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.

O recreio dirigido trouxe para os alunos da Escola Estadual Souza Bandeira, uma forma prazerosa de diversão, com opções interessantes, eles deixaram de correr por correr, para correr na brincadeira, de gritar por gritar, para gritar na torcida do jogo.

Ver nos rostos das crianças o prazer em nos ver no dia seguinte, e a satisfação em saber qual a brincadeira do dia e o tamanho da fila formada pra brincar, foi a melhor prova de que esta forma de recreio é sem duvida a melhor maneira de interação, e motivação no processo de ensino aprendizagem.

 

 

 

 

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:

BIANCHINI, A. C; ALVARENGA, M. BIANCHINI, R. Manual de Orientação: Estagio Supervisionado. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2002.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 15 ed°. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1980.

FERRARI, Marcio. Disciplina é um conteúdo como qualquer outro. Revista Nova Escola. Ano XX, nº 183 - Jun/Jul-2005.

QUEIROZ, Tânia Dias. Pedagogia Lúdica: Jogos e brincadeiras de A a Z. 1ed. São Paulo: Rideel, 2002.

VYGOTSKY,Leontiv Lúria- linguagem, desenvolvimento e aprendizagem, scipione, RJ, 1988. 

http://ninanlic.blogspot.com.br/2008/11/o-recreio-dirigidonovas-aprendizagens.html acesso em 01 de outubro de 2012 às 21h.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/indisciplina-503228.shtml  acesso em 01 de outubro de 2012 as 22h e 15m.