Por Bruno Resende Ramos

Reativado o mercado silvicultural do eucalipto, empresas voltam a incentivar o seu plantio como forma de manutenção dos setores de produção. A exemplo disso, instituições responsáveis pela proteção e desenvolvimento florestal estão desenvolvendo políticas de incentivo e produção com vistas a garantir o atendimento à demanda por madeira que é cada vez maior. Tendo em vista a adoção de uma política ambiental sustentável, o eucalipto, como comprovam diversas pesquisas é apontado como a melhor saída. Com intuito de reduzir a pressão e destruição da mata nativa, a árvore de florestas plantadas tem o crescimento rápido e múltipla utilização como matéria prima para inúmeros subprodutos.

Um bom exemplo vem de uma cidade mineira, citada pela Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS). A cidade de Ubá, em Minas Gerais, que é reconhecida nacionalmente por seu pólo moveleiro, tem pretenção de se tornar independente na produção de chapas de MDF. Tal meta impõe um planejamento e estratégias bem arrojadas. O desmatamento na região chegou a 40.836 hectares só em vegetação nativa.

A crise financeira conseguiu assustar o setor silvicultural, mudando planos e ações de muitos empreendedores, mas aos poucos vem se estabelecendo um novo quadro no setor, uma vez que o "APAGÃO DA MADEIRA" como ítem energético e de outros fins de produção já é uma realidade. O projeto da cidade mineira visa ao plantio de 2.500 hectares de eucalipto. Para alcançar essa meta foi desenvolvida uma parceria entre a indústria moveleira , a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia e a Universidade Federal de Viçosa (FV).

Sobre o metodo econômico e prático do seu plantio, o produtor tem vasta literatura produzida nas vias acadêmicas, podendo acessar o site da livraria UFV on line e lá encontrar o que é mais adequado. Tenho dito.