Há quem diga que as pessoas que não têm sonhos não vivem, apenas existem. Diz-se tambem que quando alguém deixa de sonhar, pára de viver.

Quando sonhamos com alguma coisa no sentido de obte-la, algo que desejamos possuir, temos à nossa frente um caminho: estamos vislumbrando uma luz que mesmo distante, pode ser alcançada. É a esperança.

Uma estrada desconhecida nos desperta a curiosidade de saber aonde ela vai chegar. Daí nasce  o sonho, o desejo e a coragem de  percorre-la,  de explora-la até chegar ao seu ponto final.  Assim são as águias, que não vêm limites nos céus que as impeçam de lutar para atingir os seus objetivos.

Se percorrermos a estrada da vida sem perder a esperança, se começarmos a projetar sonhos e o desejo de realiza-los e tivermos coragem de viver com intensidade e intrepidez, não medindo esforços para chegar ao fim do caminho, colheremos os frutos que estão a nossa espera.Veremos a realização dos nossos sonhos. 

Muitos há que infelizmente não conseguem sequer enxergar o caminho que está à sua frente, não sonham, desconhecem a intrepidez, vivem sem projeto. Outros vivem à sombra de um passado que não volta mais e a chorar por sonhos desfeitos, sem coragem de prosseguir à procura da realização de novos sonhos. Perdem oportunidades, pois sequer conseguem enxergar a felicidade que está passando ao seu lado e poderia mudar o seu destino. Não sabem mais sonhar nem lutar. Perderam a esperança e a capacidade de fazer novos projetos. Jamais conseguem realizar coisa alguma, são como águas estagnadas, que tendem a secar lentamente.

Por isso, sonhe, sonhe muito. Sonhe dormindo, sonhe acordado, mas sonhe. Seu sonhos não morrem se você lutar por eles. Mas não se esqueça de que os sonhos não vêm ao nosso encontro. Para colhermos os frutos com que sonhamos, temos que percorrer um longo caminho nem sempre fácil. Precisamos de coragem e até mesmo enxarcar os pés em rios de lágrimas, chorar de cançaço e de vontade de desanimar. Temos que lutar como as fortes águas correntes, que nunca secam, e algum dia chegam ao mar.

Depois de tudo, vale a pena olhar para as marcas que ficaram nos pés e lembrar a dureza do caminho que nos levou à realização dos nossos sonhos. Mas tudo começou com apenas um sonho, que parecia irreal.

Autora: Junia

Mangaratiba, 23/11/2014