(RE)PENSANDO O CONTEXTO.

 Fernanda Paulo de Albuquerque[1]

 Maria Cleuma Rodrigues2

Maria dos Prazeres de Sousa Fernandes 3

 Maria Soares Araújo 4 

  1. 1.     Introdução 

Não é possível falar e conceituar contexto sem antes introduzir como, por onde e porquê ele se situa e situa o leitor na leitura e compreensão textual. Há, portanto, a necessidade de conceituar Texto para só então partirmos para o foco da discussão.

 Na longa caminhada que um letrado percorre, faz-se mister o conhecimento sobre o desenvolvimento dos estudos sobre a língua. Para isso, é necessária a compreensão das fases de estudo linguístico: desde o estágio estrutural, passando pelo gerativista, sociolinguísta, funcionalista e, mais recentemente, a explosão no campo da linguística textual, envolvendo desde fatores de interpretação (coesão e coerência) até mesmo parte mais abstratas, mas não menos importante por isso, como é o contexto.

A partir da fase sociolinguística, a língua é escancarada como parte formada e formadora do meio social em que atua. Foi dado um pontapé na aproximação de conceitos que abrangessem no meio científico os conceitos de ‘social’ e ‘língua’. Décadas mais tarde, podendo ser considerado até um estudo recente, surge o texto como um produto do meio social em que se localiza e faz-se materializar. Os textos, falados ou escritos, tornam-se a expressão máxima da língua e de um povo, sócio e historicamente localizados.