Faculdade – FMU – Laureate

Curso: Psicopedagogia Institucional

Disciplina: Educação das pessoas com Necessidades Especiais.

Aluna: Inês Maria Lima

Introdução

A educação especial já passou por sérios conflitos no Brasil, entre os desinteresses dos responsáveis para melhor auxiliar a família e o sujeito. A realidade anterior era de não aceitação de crianças com condições especiais, não existindo um preparo para inserir na educação, nas escolas normais, ou sem formação devida para auxiliar na construção do aluno.

Hoje estamos no século XXI com bases solidas e conhecimentos de causas sobre a existência da educação para pessoas especiais, integração um meio para auxiliar o sujeito em sociedade, inserindo no mundo do conhecimento lhe dando autonomia para continuar.

Temos conhecimentos pela lei, “artigo 4º.”. É dever da família, da comunidade. Da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, a saúde, a alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer a profissionalização, à cultura, à dignidade ao respeito, à liberdade e convivência familiar e comunitária”. (Direitos das crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais).

Como já citado, em 1924 surge à primeira manifestação em prol dos direitos das crianças, e em 1959 de forma efetiva com a Declaração Universal dos Direitos da Criança, que dispõe de 10 princípios que denotam a preocupação com crianças, em decorrência da condição de fragilidade e desenvolvimento. Tais princípios preveem igualdade, proteção integral, direito a alimentação, moradia, assistência médica adequada, previdência social, educação e cuidados especiais para crianças física ou mentalmente deficientes, devendo ser observado, direito a amor, compreensão, educação, lazer, prioridade, proteção contra abandono e exploração, solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre povos.

O caso de Marcos de oito anos arremete uma preocupação como interagir, trabalhar para melhor auxiliar a criança e sua família. A professora ficou preocupada, mesmo com conhecimento de causa, é a primeira vez com este contato, já uma preparação para muitos outros profissionais que se encontra nesta área para melhor auxiliar a criança com necessidades especiais.

Em relação auxiliar a professora, vamos todos para uma reunião pedagógica e através das bases orientar os profissionais como proceder em sala de aula para na inclusão dos alunos com necessidade especiais.

Em primeiro momento lembra-se da importância dos profissionais educadores estarem conscientes quanto às leis estabelecidas e direitos da criança e adolescentes, na realidade frisando no todo e abrindo bases esclarecedoras sobre os direitos dos alunos com necessidades especiais.

  • Outra questão deixar claro como se encontra a escola para receber os alunos, quais foram às mudanças feitas para esta adaptação.
  • Orientar sobre a comunicação entre aluno e profissional da educação, o saber se expressar para melhor auxiliar o sujeito nas suas habilidades no decorrer das intervenções em aulas.
  • Permitir e auxiliar o aluno em todas as atividades escolares.
  • Lembrando o profissional de se for preciso se posicionar para adquirir equipamentos e matérias específicos para melhor auxiliar o aluno com necessidades especiais.
  • Orientar os alunos em geral sobre a questão da empatia, e como auxiliar o outro se colocando no seu lugar. E isso também serve para os profissionais educadores.
  • E trabalhar com os alunos a autoestima, eliminado inferioridade, ou menos valia ou mesmo a palavra fracasso entre todos.
  • Procurar se doar, fazendo um trabalho educativo com base nos conhecimentos adquiridos e construindo um sujeito com autonomia para atuar na sociedade lá fora.
  • E lembrar aos profissionais que serão auxiliados por outros profissionais no decorrer das aulas e nos intervalos, a base é construir valores entre todos e auxiliar o outro como pessoa.
  • Outra questão orientar o profissional sobre quando se sentir perdido como proceder, procurar ajuda no setor pedagógico, que será auxiliando da melhor maneira possível. Lembrar que somos uma equipe em prol de construir e auxiliar o sujeito na sua totalidade.
  • Outra questão de ser abordada é orientar os alunos sobre o coleguinha que será inserido com necessidade especial, e da importância do acolhimento com amor e dedicação.
  • Finaliza com a questão que a escola esta aberta para auxiliar o profissional quanto o aluno na sua estadia no ambiente, na suas conquistas como dificuldades.

E finalizando esta reunião a direção vai também buscar fazer uma anamnese juntamente com o professor, sobre o histórico de vida da criança e sua família, os procedimentos feitos em casa e que muitas vezes é preciso estar alerta na escola para melhor auxiliar o aluno.

Outra meta para ser inserido na escola é uma parceria com instituição que possa auxiliar os alunos no seu desenvolvimento, como por exemplo: fonoaudiólogo, ou mesmo instrutores de fisioterapia, psicólogos, psicopedagogia. Geralmente são profissionais que vão auxiliar no desenvolvimento do sujeito no decorrer das suas construções subjetivas e objetivas para melhor atuarem na vida no cotidiano em que estão inseridos.

Quando o trabalho em uma escola é desenvolvido com seriedade para os alunos com necessidades especiais visando auxiliar o sujeito e todos envolvidos no atual modelo escolar devemos sempre repensar nas praticas pedagógicas, visando os benefícios dos alunos e profissionais (professores). Devemos buscar e estabelecer desenvolvimentos de estratégias que facilitem como proceder e auxiliar melhor.

Lembrando que uma escola inclusiva precisa estar preparada para receber o aluno com necessidade especial visando auxiliar nas suas deficiências, e cada um tem sua habilidade e agilidade para interagir com o outro no meio que s encontra inserido, cada aluno, professor, possuem suas qualidades e estão inseridos nas diferentes realidades, podendo contribuir com o outro de forma simples e objetiva, abrangendo diversas situações.

O aluno Marcos vamos auxiliar a professora em todos os aspectos, seja em sala de aula, ou mesmo nos momentos necessários de outras intervenções no campo fisiológico e nas adaptações com os outros alunos.

Vamos construir um espaço acolhedor para o aluno com necessidade especial e os seus amiguinhos da sala. Valorizado, suas ideais e auxiliando na construção de saber, orientado os pais como o filho esta na sua evolução e buscando auxiliar o profissional em sala de aula nas aulinhas administrada por ela.

Lembrando que a lei abre espaço para auxiliar o sujeito mesmo com dificuldades, mas com amor e dedicação podemos fazer a vida de uma criança com necessidade especial iluminada com conhecimento e autonomia para continuar a existir.

E como profissionais estamos aqui para valorizar o  sujeito a conquistar a sua subjetividade e individualidade.

Considerações Finais

Em minha opinião estamos em busca de mudanças para melhor auxiliar o sujeito com necessidade especial, como profissionais temos o direito de valorizar o outro como pessoa e inserir no contexto escolar para desenvolver suas habilidades e autonomia para viver em sociedade.

A educação inclusiva precisa ser valorizada cada vez mais nas escolas e os profissionais buscar sempre se construir através do conhecimento para melhor auxilias na instituição que se encontra inserido.

Quando temos conhecimento de causa podemos ajudar o outro a se estabelecer construindo sua autonomia para este ser valorizado como pessoa. O compromisso de uma instituição e dos educadores precisa ser sempre revistos e colocando em ação para melhor trabalhar e auxiliar o aluno no decorrer de sua vida.

Bibliografias

 Âmbito Jurídico.com. BR/edições/revista-163/direitos-das-criancas-e-adolescentes-portadores-de-necessidade-especiais/acessado 28/11/2019. As 9h45.

www.diadiaeducação.pr.gov.br/portais/pdf/arquivos/1462-8pdf .acessado 28/11/2019 10h30.