RATEIOS

               AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Será que neste mundo cabe todos nós,

Por inúmeros incontáveis,

Se alguém gritar irão escutar a sua voz?

Hão desempregados sem patrões ou patroas,

Hão tantas pessoas boas

Vagabundos pelas ruas atoas,

Hão diversidades dos fatos,

Hão artefatos

Comidas nos pratos,

Alimentos caros ou baratos.

Circunstâncias mórbidas, propositais ou versáteis que sustentam os seus aparatos.

Pelos buracos ou esgotos insetos e ratos,

Pés no chão pra quem não usa chinelos, sandálias ou sapatos,

Gansos, galos ou galinhas ou patos,

Mercadorias daquilo que poderá estar caro ou barato.

Será se com os pessoais desafios todos irão parar de ao outro desacatar...

Por se matar uns aos outros haverá algo pra que possam julgar?

Hão criminosos soltos pelas ruas,

Psicopatas tarados as falcatruas,

Roupas que quase deixa as pessoas nuas.

Fomes daquelas que come alguma coisa que pode estar cru,

Ocasião que alguém a menstrua,

Grãos nas lojas pra fazer algo como angu,

Hão cidades grandes ou como qualquer Iguaçu.

Levezas daquelas que a algo leve a flutua,

.

Hão pessoas indigentes,

Gentes, ou contingentes.

Hão censuras,

Absolutismos as monarquias dos reis,

Da patologia que se espera a cura,

Filas de quem espera a sua vez,

Hão diversas leis.

Será se impor mais doutrinas sobre as regras,

Irão todos respeitar os critérios das normas,

Ou mesmo por cumprimento das cláusulas,

Irão todos a respeitar as determinadas formas?

Hão perigos pelas cidades,

Inocências nas idades,

Ou maldades nas mentalidades.

Arbitrariedades.

Hão juízos sem ou com responsabilidades,

Pessoas com ou sem identidades,

Emancipação para as maiores idades,

Incompatibilidades,

Vaidades a frente das responsabilidades,

Verdades.

Hão marquises pelas algumas passarelas, calçadas ou esquinas,

Pra todo retângulo suas quinas.

Corrupção para aqueles que sustentam as deslealdades dos subornos e propinas,

Pessoas vulgar ou finas,

Oportunidades que surgem as margens de tudo aquilo que serve de denúncias como latrinas.

Hão as raridades,

As prioridades,

Amarrações dos rodeios,

Armações do rateios,

Hão meios.

Hão tantas compatibilidades como incompatibilidades,

Frios que surgem pelas friagens,

Triagens,

Custos pelas viagens.

Furtos pelas extremidades,

Putrefações ou alimentações,

Discursões disponíveis a algumas sanções,

Desvios ou recomendações.

Hão pelas loucuras as insanidades,

Os de coragens ou os covardes.

Hão desavenças pra se destruir algo,

Ou construir aquilo que deva subir na confiabilidade. 

Como os vassalos ou fidalgos,

Por uma sequer polêmica ligada as custas das insignificantes ou marcantes adversidades.