Racionalismo e Empirismo e suas Relações com a Teoria do Construtivismo. Prova de Mérito e Concurso Público.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 10/06/2013 | FilosofiaEpistemologias Pedagógicas.
Diversas teorias procuram explicar não apenas a origem, mas também o fundamento e as limitações do saber do homem.
Essas concepções incorporam numa determinada Filosofia a qual é conhecida como epistemologia. A etimologia epistemologia nasceu de duas palavras gregas: episteme = conhecimento e logia= estudo.
O que significa na prática o estudo do conhecimento. Na verdade a epistemologia em referência a origem do saber é hoje conhecida em três ramos distintos: empirismo, racionalismo e interacionismo.
Vamos compreender especificamente cada um desses campos. O que é o empirismo, a Filosofia que valoriza a empiria o fundamento da experiência que a criança tem com o seu meio.
Os empiristas têm a certeza que toda forma de conhecimento vem de algo externo, fora da própria razão por intermédio dos sentidos.
De acordo com esse entendimento, as ideias formuladas chegam pelos sentidos e começam a fazer parte da mente que antes era um espaço vazio. Com o acúmulo de informações a razão vai sistematizando algumas dessas ideias que se fixam na inteligência.
A teoria dos empiristas, a criança não sabe nada a priori, todo conhecimento é a posteriori, passa existir com a existência associada à experiência.
Tudo que a criança aprende resulta do saber do professor. Que nasce pelo processo de síntese resultado do mundo empírico.
O papel do professor é transmitir a criança o saber, o que realiza pelo mecanismo da passividade.
O que é o racionalismo, uma teoria do conhecimento, cujo fundamento é tido como apriorismo ou inatismo.
De acordo o racionalismo, as fontes do saber estão na razão, e não na experiência, os sentidos são sempre fontes de erros, com efeito, não pode fornecer o saber correto.
Os teóricos que defendem essa epistemologia compreendem que o ser humano já traz na razão características essências quando nascem que desenvolvem com os processos de sínteses por meio da maturação.
Os racionalistas defendem, portanto, que o ambiente, o lugar epistemológico em que a criança experimenta a sua existência, não modifica em nada ao processo de aprendizagem. Os grandes pensadores dessa epistemologia, podemos citar: Thomas Hobbes, Chomsky e Carl Rogers.
Alguns epistemólogos não acreditam nas duas teorias citadas, acha que elas não dão conta da realidade isoladamente, para poder entender o mecanismo do entendimento a construção da cultura.
Esses pensadores são denominados de interacionistas. De acordo com os interacionistas, o conhecimento não se dá nos objetos ao que se refere ao empirismo muito menos no fundamento hereditário racionalismo.
Os interacionistas não aceitam plenamente as ideias inatas, pelo fato de menosprezar a experiência como fundamento, em razão de não considerar o meio, o objeto como fundamento da experiência.
Por outro lado, os empíricos porque os mesmos abandonam os fatores racionais como mecanismos maturacionais.
Segundo a epistemologia interacionista entende o conhecimento por meio da interação entre o objeto e o meio, e a racionalidade objetiva dos fatos, ou seja, o conhecimento que a pessoa tem.
Os principais pensadores dessa teoria podem destacar-se entre eles: Vygotsky Piaget.
A concepção epistemológica do saber, aquele que ensina, quando empirista, ele seguirá certo caminho nas orientações pedagógicas.
Partindo da ideia que a criança é como uma folha de papel em branco, a função fundamental do professor é transmitir o conhecimento para a criança.
Compete a ela apenas a memorização, fazendo uso da experiência, o professor ensina e a criança aprende.
A respeito da outra teoria, a que refere a ideia fundamental do racionalismo, a teoria básica, não valorizar muito o papel do professor a respeito da teoria do conhecimento.
Essa teoria sustenta que desenvolvimento do conhecimento da criança acontecerá com o tempo por meio da maturação.
Como resultado dessa nova visão de concepção educacional na defesa da teoria da interação, a preocupação fundamental está em desafiar as estruturas da cognição da razão, para possibilitar novas formas de conhecimento que serão elaborados por um mecanismo de junção das duas primeiras teorias.
O professor tem que entender a sua prática pedagógica da qual é sujeito pelo menos em parte, a partir de então desvincular das práticas conservadoras e apontar novos caminhos na linha do futuro e desse modo deve agir a serviço das Ciências.
A concepção da Ciência do nosso tempo, a epistemologia de certo modo faz a defesa do método hipotético-dedutivo, o que ajuda na criação das teorias de acordo com o entendimento dos problemas encontrados.
O que significa deixa de ser um acúmulo de verdades na formulação das atitudes críticas na identificação dos problemas, na formulação das hipóteses e construções das respostas.
O que desencadeia, portanto, numa permanente verificação a contínua reconstrução das teorias, como meios para solucionar os grandes problemas, desse modo acontece também no mecanismo da educação.
No entendo, o outro método fundamentadas nas ideologias epistemológicas aplicadas as Ciências da natureza, trata se especificamente do método indutivo, aplicação da empiria pura, cujos paradigmas são mais duradouros.
Edjar Dias de Vasconcelos.