Talvez algumas pessoas pensam que a democracia é apenas uma rotação do poder através das urnas, ou uma prática que acontece a cada quatro ou cinco anos, substituindo um Presidente ou uma Câmara dos Deputados e, assim, trocando as estruturas do estado administrativo, ou ainda acrescentando uma dose de remédio para  uma decisão executiva de um alto comando das comunidades, que sofrem tanto sob o jugo de analfabetismo e de pertença tribal e distrital. Herdando um comportamento holístico de um  era que se estende por centenas de anos, base de cultura unilateral e autoritária. Ela, influencia uma educação no seio da família, da escola ou da tribo, pois a ausência de quase ou inteiramente do conceito de uma verdadeira cidadania ou do  Estado, seja  tribal e regional, religioso ou secretal, pode levar ao  domínio da idéia do clã e da escravidão, sob qualquer modelo ou foma de vida.

 E talvez também lidera as pesquisas e as máquinas eleitorais um partido ou uma pessoa diante de um governo que exerce o poder, depois de meses ou anos esta cultura calcificada está em articulações de seu comportamento,  gradualmente se isola e só um  pregador dos sultões dos fracos e  oportunistas, que domina como  democrática ligitimado pelas urnas e cartões dos amigos  ​​tribais  ou sectário, longe de qualquer conceito de cidadania que respeita e eleva  todas estas afiliações e identidades.

   O maior perigo que ameaça hoje a “ primavera árabe”, depois de desafiar a barreira do medo e a mudança em forma de estrutura administrativa do Estado, porque essas forças radicais aproveitam o trem da democracia e os mecanismos para a chegar ao poder, através de influência e formas de articulações, começando a  fabricar uma ditadura ligítima  com  mecanismos da democraia e das comunidades.  O que ainda  consideram  como um aspecto diferente de todas as outras formas de vida se não for em tudo, A estratégia não é para conseguir cristalizar um conceito sublime de cidadania para os moradores que ainda estão perguntando o indivíduo sobre sua religião e sua doutrina e seu clã, mas até mesmo porque a capacidade de seus recursos financeiros são limitados, afastando-os de analisar de forma científica, cultural, literária, social ou político, e até mesmo se isso acontece, persiste a razão sobre demais conceitos porque a idéia e ser governado por um calcificante trio religião, seita, clã, inclusive  além dos países de componentes raça e nacionalismo?

   Parece que o confronto já começou entre as forças democráticas. Elas  dependem da cidadania principalmente no exercício e entre as forças que consideram a democrática como uma escala para modernizar a governação, a implementação  e a abrangência de programas, como formas unir as forças em temros religiosos, sectárias e às vezes tribais e nacionais. Como está acontecendo agora no Egito, Líbia, Tunísia, Iraque, Irã e últimamente em  Iêmen e Síria e outros, criando assim uma nova era de ditaduras ligítima com mecanismos da democracia, Transformando esta Primavera a uma outra geada.

 A ausência de um conceito civilizado de cidadania e das democracias civis vai produzir modelos de democarias não menos atrasados do que aqueles usados ​​pelos sistemas de partido único e líder único incontestável nas ditaduras populares?

 Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador Universitário

Rabat -Marrocos