A NOSSA REFLEXÃO DE SÁBADO                                                                                            (Quando o Tempo de Deus Chegará em Minha Vida?)
É perfeitamente natural que todos nós queiramos que tudo de melhor aconteça sobre as nossas vidas. Só que como imediatistas que nós somos, queremos que o milagre se manifeste de imediato. Convenhamos, é ou não é assim? Portanto nesta nossa Reflexão de hoje nós iremos tratar desta dificuldade que todo cristão enfrenta na trajetória da sua caminhada cristã.
                                                                                                                                                      Dizem os mais renomados historiadores e teólogos que o sofrimento de Jó teria durado 19 longos anos até que sua sorte fosse mudada. Contudo quando o Tempo de Deus chegou, ele teve a restituição em dobro de tudo o que havia perdido, inclusive na sua saúde. Pesquisando sobre o reino animal, eu constatei que a gestação mais longa de todas recai sobre a Salamandra, um anfíbio que precisa de 38 meses (mais de 3 anos) para fecundar seus filhotes. Imagina se fosse também assim com as mulheres? Portanto isto nos ensina que o Deus criador estabeleceu um tempo certo para tudo acontecer: “MAS JESUS LHE DISSE: MULHER, QUE TENHO EU CONTIGO? AINDA NÃO É CHEGADA A MINHA HORA” (João 2:4).
                                                                                                                                                  Então, todo milagre tem a sua maturação certa para se manifestar. Todavia nós temos dificuldades de aceitar o tempo de Deus. Certa vez, um abençoado irmão em Cristo virou-se para mim e me exortou com as seguintes palavras: “Meu irmão, Deus está te provando nesse seu momento de tribulação!” Foi quando então eu lhe respondi: Meu querido, eu sigo e sirvo a Jesus há mais de 30 anos. Será que até agora Ele não fez outra coisa na minha vida a não ser me provar? Noutras palavras, será que eu nunca consigo passar de ano nesse colégio de Deus? Foi quando eu usei esta passagem bíblica: “PROCURA APRESENTAR-TE A DEUS APROVADO, COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DE QUE SE ENVERGONHAR, QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE” (2 Timóteo 2:15).
Há quase 45 anos eu tenho feito exatamente isto, ou seja, já passei pelas piores provações nesta vida, e como recompensa eu já recebi no meu espírito a aprovação do Senhor. Nós como cristãos fieis a Deus não podemos confundir tribulações, ataque e perseguições do mal com uma possível prova imposta por Deus sobre a nossa caminhada. Porque o senhor conhece o nosso coração e sabe que o nosso viver é todo para Ele. Por isso, eu me irrito quando alguém vem até a mim e diz: O irmão está na prova de Deus! Não estou não. Porque eu tenho certeza que Ele já me aprovou há tempos. Ademais, eu não sou nenhum analfabeto para que fique repetindo sempre de ano nesse colégio de Deus - e isto já há 44 anos.
                                                                                                                                                    Ainda sobre aquele irmãozinho que me disse que eu estava na “prova de Deus”, ele também alegou que assim como Jó passava por tantas provas, assim teria que acontecer conosco. Só que existe aí uma agravante: Jó passou por essas provas pelo fato dele não conhecer e nem ter experiência com Deus: “EU TE CONHECIA SÓ DE OUVIR, MAS AGORA OS MEUS OLHOS TE VEEM” (Jó 42:5). Por isso, eu termino está Reflexão dizendo que os olhos que vêem Deus não precisam passar por nenhuma prova, porque o Poderoso Senhor já o aprovou: “E NÃO ENTRISTEÇAIS O ESPÍRITO DE DEUS, NO QUAL FOSTES SELADOS PARA O DIA DA REDENÇÃO” (Efésios 4:30).         Querido (a) irmão (ã) em Cristo que esta tua certeza de aprovação divina te produza paciência para pode esperar no Tempo de Deus, pois ele irá chegar quando menos esperamos. Aconteceu isto recentemente comigo. Que Deus te abençoe hoje e sempre!
                                                                                                                                                           Por: Uilson Barbosa – Pastor e Prof. de Teologia (há 37 anos)