JÁ NA ANTIGUIDADE O SER HUMANO OLHAVA para o céu, buscando a compreensão de sua verdadeira origem, posição e missão neste universo. Houveram tantas teorias, hipóteses e modelos para explicar tais questões, mas somente agora percebemos que estamos rumo ao caminho certo. Olhar para o céu e tentar criar um mapa do universo não é uma tarefa tão fácil. Pois bem, partimos do princípio onde Isaac Newton demonstrou em 1665 que a luz branca, assim como a luz do sol, ao passar por um prisma se decompõem em diferentes cores formando um espectro como o arco-íris, tal descoberta hoje nos permite, estudar as cores dos astros (espectroscopia) com a finalidade de compreendermos melhor sobre as características físicas, químicas e por que não biológicas do nosso universo?

A intensidade do brilho dos astros inicialmente fora usada para determinar distâncias, sem o suporte da tecnologia, nossos antigos cientistas fizeram modelos onde a Terra seria um assoalho, o céu o teto e as estrelas lâmpadas, para poder representar suas descobertas. Os pontos de referências utilizados fora a própria Terra e astros mais facilmente visíveis, tais como o Sol, Vênus, Sirius, Canopus, Alpha Centauri entre outras. Cientistas como Isaac Beeckman (1629), Galileu (1638), contribuíram para o avanço da espectroscopia, no sentido de experimentar a versão finita da luz, já em 1675 o astrônomo dinamarquês Ole Römer ao observar o comportamento de uma das luas de Júpiter, percebeu que a distância entre a Terra e Júpiter, ao ser menor tem-se a sensação de aceleração, ao ser maior a sensação de desaceleração e vice-versa. Com isso concluiu que quanto maior a distância entre os planetas, mais tempo a luz levará para chegar ao ponto de referência. Suas observações os levaram a teorização de que a luz levaria 22 minutos para atravessar a distância da órbita da Terra ao redor do Sol, e que ela devia ter viajado a 200.000 Km/s.