O perdão é um processo mental de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo. Vamos refletir sobre isso? Para que você possa tentar perdoar você mesmo é necessário chegar à conclusão que você cometeu algum equívoco que sua própria consciência o acusa. Mas que tipo de equívoco? Por exemplo: um fracasso diante de um objetivo não alcançado, uma atitude impensada, um erro decisivo, um baixo rendimento em uma prova, um atraso em um compromisso, ou seja: tudo que mais afeta você do que outrem. Assim você é o centro do fracasso; Você não tem como perdoar você mesmo de um erro que cometeu contra outrem. Quando você cometeu um erro contra si mesmo você pode se perdoar, mas quando o faz contra outrem a questão toma uma dimensão diferente, pois não foi só você o prejudicado. Por que você perdoaria uma pessoa que o prejudicou ou premeditou algo contra você? Quando você perdoa alguém qual é a conseqüência desse perdão? Talvez uma dos motivos do perdão seja que ao perdoar você estaria se libertando ou livrando de carregar consigo aquele ressentimento ou raiva que acaba arrastando, consumindo-o e prejudicando sua própria vida. Mas assim você não estaria colaborando para que a injustiça ou as atitudes equivocadas se perpetuassem? Para que os ignorantes nunca encontrassem uma evolução? Parece que o perdão ajuda você, mas prejudica a humanidade. E agora o que faço? Quem é mais importante: eu ou a humanidade? Sou autor do livro O SER MAIS EVOLUÍDO DO MUNDO.