Em primeiro lugar, os europeus devem reconhecer o Dia 11 de julho1995, como um dia memoria comum, em solidariedade com a Bósnia e condenação de ódio religioso. Deve ser como um lembrete contro ódio desenfreado, a duas décadas passadas muitos inocentes morreram, num genocídio de raça, tal problema pode voltar um dia, se não eliminarmos suas causas.

A memória do leste europeio servirá como uma mensagem aos muçulmanos da Europa, assegura-lhes que eles pertencem a uma raça, se eles permitem o ódio contra os muçulmanos sair dos limites de controle no passado, mas hoje não se pode permitir que isso se repeta novamente. Em segundo lugar, a Europa deve admetir a seu lamentável história sobre ódio religioso, ligado ás crimes inaceitáveis contra a humanidades cuja causa é ódio religioso, iniciado desde as décadas dos protestantes e a violência Católica, chegando a Inquisição espanhola e o Holocausto, memorias dentro das quais o mais récente é o genocídio em Srebrenica.

Em cada caso, a característica é o tipo de discurso de ódio veiculado para humilhar uma comunidade religiosa, chegou a um ponto que as tentativas de genocídio se tornaram muito normal e praticável no pensamento dos povos e dos ocidentais, nesse contexto eu vejo que a questão do anti-semitismo e a islamofobia tornou-se um caminho para cometer os crimes de ódio, como nos últimos anos na França, na Grã-Bretanh, o que requer mais trabalho para conolidar a intolerância religiosa e evitar os crimes de ódio.

Europeu e muçulmano Durante a minha visita à Bósnia durante o ano passado, descobri que jovens bósnios, muçulmanos e cristãos, católicos e ortodoxos, pessoas seculares e religiosas, ateus e outros, desejam ter uma democracia e que seus países aderem a União Europeia.

A idéia em tudo isso é como instaurar a confiança no projecto europeu?, percebe-se que os bósnios não foram afetados por suas ações, suas palavras e suas esperanças, o tempo para eles é único remédio que esses argumentos anti-muçulmanos possam eliminar essa crença racial, cabe aos europeus repensar sobre a relação entre os povos e os laços para a convivência dos povos sem ódio religioso. Em 1995, o genocídio em Srebrenica levou um grupo de pessoas e muçulmanos britânicos a perguntar se era possível que haverá um muçulmano europeu no futuro. Hoje a resposta é dos bósnios, que devem ser para europa o melhor modelo nesta matéria.