Psicopedagogia do dinheiro: Melhor lição para formação integral das novas gerações

Autor: Alberto Mahúla Francisco, MSc.

É, Mestre em Economia e Gestão da Educação, pela Northeast Normal University da República Popular da China, Licenciado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Ciencias de Educação do Uíge. Professor Universitário, pesquisador e autor de várias obras científicas. Orienta palestras, formação em Economia, Gestão, Liderança, Educação e Ensino.  

Resumo 

Trata-se de uma pesquisa de enforque qualitativo que empregou a técnica de estudo bibliográfico. Foi realizada com o objetivo de desenvolver conhecimentos no âmbito da Psicopedagogia do dinheiro e apresentar uma melhoria na formação integral das novas gerações, pois, a escola atual, ensina as pessoas a memorizar conceitos, adquirir diplomas e aprender a procurar emprego no fim de cada formação. Isto, leva as novas gerações a serem dependentes financeiros, apresentando traços mais próximos da pobreza duque da riqueza. Os resultados da pesquisa mostram que há um défice maior em pesquisa direcionada ao campo de Psicopedagogia do dinheiro. E, isto faz com que as pessoas sejam psicologicamente desorientadas e emocionalmente desequilibradas, sobre tudo quando estão face a situações de decisão financeira. Há alguma crise de educação financeira que leva as famílias e pessoas singulares a serem cada vez mais assoladas pelas crises económico-financeiras, provocando maior explosão na procura de bens e serviços. E, pela mesma via, vê-se a existência dentro das famílias de muitos consumidores e poucos produtores de bens uteis para satisfazer as necessidades. Nas sociedades, vê-se mais pessoas na procura de emprego, pouco ou quase nada se emprega conhecimentos para criar um pensamento independente capaz de empreender e criar riquezas. Os Governos, juntos do Estado, aparem como maiores entidades empregadores, sem toda via mensurar as consequências.

Palavras-chave: Psicopedagogia; dinheiro; Melhor; formação; integral; gerações.

  1. Introdução 

O campo psicopedagógico, tem alargado os seus focos de abordagem, situando-se atualmente no âmbito das finanças públicas e pessoais, incluindo nisto a economia, contabilidade, gestão de bens e serviços, sendo áreas de fundamentação crítica do conhecimento.  

A psicopedagogia está atuando nos campos de logística, trabalho, emprego e segurança pública. A incidência que a psicopedagogia possui dentro das ciências socioeconómicas e de finanças, faz o existir da psicopedagogia do dinheiro que insinua os fatores segundo o qual, o dinheiro tem um comportamento e uma atitude própria.

Por isso, o dinheiro sempre escolhe companhia. Nunca o dinheiro vai acomodar-se num bolso ou numa mão de alguém que não saiba valoriza-lo. 

O dinheiro não gosta de maus companheiros. E, rejeita toda a tendência de maus-tratos.

Assim, há uma preocupação maior por parte dos agentes económicos em procurar saber, como aprender a atribuir valor ao dinheiro? E, até que ponto o dinheiro ganha valor?

Outros ainda, apresentam questões mais profundas, procurando saber, se é necessário que as pessoas aprendam a dignificar o dinheiro. Mas, como atribuir dignidade ao dinheiro?

Em toda a instância, há uma sucessão de questionários sobre o comportamento do dinheiro em função da sua relação com as pessoas. E, estas questões, somente precisam ser esclarecidas de forma pedagógica e psicológica, onde as pessoas, apesar de possuírem uma identidade própria, precisam ter um certo nível de educação e desenvolver uma capacidade cognitiva capaz de formalizar a inteligência financeira de cada um dos indivíduos ativo nos processos de produção, consumo e distribuição de bens e serviços.

Na verdade, muita gente mesmo tendo interesse em ter dinheiro, nunca soubera regular o seu comportamento face ao capital financeiro adquirido. Deste modo, o dinheiro foge, mesmo que o tenha por abundancia.

Assim, na vida social, profissional e económica, o que importa não é ter o dinheiro. Mas, sim o habito do saber comportar-se diante do dinheiro, educando as suas emoções, sentimentos. E, saber pela mesma via, fazer diferença de juízos de valor entre os desejos e necessidades.

  1. Psicopedagogia do dinheiro

A psicopedagogia do dinheiro, surge com ações de regulação, orientação, direção do comportamento das pessoas, evitando neles atitudes de desvio comportamental, enquanto possuidores de algum capital financeiro.

A psicopedagogia do dinheiro, surge para inibir problemas de conflitos entre o dinheiro, agentes económicos, fontes de aquisição do capital financeiro e fatores de produção.

É, a psicopedagogia do dinheiro que realmente possui metodologia própria para que as pessoas aprendam a criar em si a cultura do trabalho. E, por isso, a Psicopedagogia do dinheiro educa, ensina e instrói as pessoas como devem ganhar o dinheiro com dignidade.

Pela luz da psicopedagogia do dinheiro, as pessoas aprendem a sistematizar as suas técnicas de formação e organização financeira, mostrando que através do dinheiro, as pessoas não podem perder a sua dignidade, nem podem pela via do dinheiro escandalizarem-se. E, não devem ser impunes enquanto sejam agentes responsáveis dos seus próprios atos.

Em psicopedagogia do dinheiro, a dignidade não tem preço. Ou seja, o dinheiro pode comprar um pão, nunca comprará a apetite para se alimentar. É, possível comprar uma casa para morar, mas o impossível está em comprar o sono. Pode-se atrair amigos pelo dinheiro, mas o afeito é algo impossível de comprar, pois, os bons amigos são atraídos pelos bons hábitos, costumes, bons comportamentos e boas atitudes. Assim, evita-se comportamentos indevidos face a posse do capital financeiro. Pois, a Psicopedagogia do dinheiro ensina que o dinheiro deve ser adquirido com dignidade e gerido na optica da melhor articulação, estabelecendo equilíbrio de valor em termos de ganhar dinheiro e ter o dinheiro.

As pessoas psicopedagogicamente desorientadas, têm a sua maior preocupação em ganhar dinheiro. E, mesmo tendo soberbas oportunidades de ganhar dinheiro, por força de impulsos de consumo em bens e serviços, estes acabam de ficar sem dinheiro.

Por isso, há na vida socioprofissional pessoas que ganham dinheiro. E, na verdade não têm dinheiro.

Há outras pessoas que ganham dinheiro. E, em toda a instância têm dinheiro. Isto porque, a pessoa que ganha dinheiro e que o tem, possui uma psicopedagogia que orienta a sua vida financeira, regula seu comportamento em função aos estímulos do meio ambiente financeiro.

E, possui uma educação que lhe ensina a persistir as tentações dos inimigos das finanças pessoas.

Assim, por meio da psicopedagogia do dinheiro, as pessoas são orientadas a se transformarem-se em dignos autores das suas riquezas, aprendendo, a inibir estímulos nocivos e nojentos do dinheiro.

  1. Funções da psicopedagogia do dinheiro

A psicopedagogia do dinheiro, ao incorporar-se na vida psicossocial, e socioprofissional das pessoas, apresenta a sua afirmação e razões de existência, por meio de várias funções, dentre as quais temos as seguintes:

  • Função de regulação

A função de regulação, regula os impulsos em termos de escolha de bens e serviços uteis para que as pessoas satisfaçam as suas necessidades.

É, a função que ajuda as pessoas enquanto consumidores de bens e serviços, assim como produtores e servidores públicos, a perceberem as tendências das demandas económicas e financeiras, onde, tudo está presente no mercado. Mas, nem tudo convém para o consumidor.

Na hora das escolhas e decisões financeiras, as pessoas têm quase tudo disposto no mercado. Isto quer dizer que o mercado oferece todas as opções uteis para que as pessoas adquiram os bens e serviços que convêm.

Mas, com toda a certeza, as pessoas podem ter tudo, de tal maneira que não possuem tudo, não dão tudo, também não podem receber tudo. Logo, existe uma escala de hierarquia das realizações, onde as pessoas devem aprender a sentirem-se realizadas mesmo com o pouco que tenham.

E, o pouco para quem é psicopedagogicamente orientado, torna-se muito, este muito, não satisfaz tudo, mas, garante o importante para que as pessoas sejam felizes e sintam-se realizadas. Assim, através do pouco, as pessoas de comportamento regulado, são felizes.

Dentro da hierarquia de valores das necessidades, entende-se que as pessoas devem primar na satisfação das necessidades, principalmente as necessidades primárias. Não se quer dizer que as outras necessidades, devem ser inibidas, ou que não sejam satisfeitas.

Devem certamente, todas as necessidades, serem satisfeitas. Mas, deve-se de qualquer modo seguir as prioridades.

Para isso, é preciso saber diferenciar entre as necessidades e os desejos. As necessidades estão sempre na primeira mira das satisfações. Ao passo que os desejos, apesar algumas vezes confundirem-se com as necessidades, precisam sempre ser colocados na segunda instância das nossas realizações. Pois, as necessidades nascem em bens de utilidade pontual e são muitas das vezes inevitáveis. Já os desejos, vêm por meio dos impulsos que quando são incontroláveis, levam as pessoas a cometerem excessos. E, chegarem ao ponto de viver fora ou seja além dos limites das realizações.

  • Função de inibição

A função de inibição, inibe todo o verme de instinto que intervém na psicologia do consumo de bens e serviços.

É, uma função que mostra no consumidor que no dia-a-dia do consumo de bens e serviços, aparecem vários estímulos e que muitos destes, são do género nocivo. Então, há muita necessidade de inibir algumas tendências de consumo, visto que algumas delas, podem ser causadoras de uso irracional de bens e serviço. E, causarem empobrecimento na vida das famílias.

Alguns estímulos de consumo, quando não são inibidos, servem de base para a ruina da vida financeira das pessoas. E, tornam-se a fonte de falência das empresas.

Inibir tendências de consumo irracional de bens e serviços, é um verdadeiro mecanismo de defesa económico-financeira que ajuda as pessoas a evitar endividamentos e gastos excessivos em compras desnecessárias.

Assim, onde não há inibição de estímulos nocivos, não pode haver desenvolvimento económico-financeiro. Por isso, é inibindo as tendências nocivas e a graduação dos desejos que pode ser possível haver desenvolvimento notável ao nível do capital financeiro e das realizações das pessoas.

  • Função de orientação

A função de orientação, consiste em orientar as formas, vias e técnicas próprias para que as pessoas possam resolver os seus problemas de natureza económica e financeira, evitando tropeços da mente.

É, função que orienta vias de solução, principalmente quando as pessoas encontrarem-se em fase de falência financeira. Neste momento, a Psicopedagogia do dinheiro, se faz presente na vida das pessoas, orientando como pode ser possível ganhar dinheiro e tê-lo de forma formidável.

O processo de orientação neste caso, é automática, pois a mente se torna autónoma e afirmada em fazer as coisas a acontecerem da melhor maneira.

Assim, uma mente orientada sob função de orientação psicopedagógica, torna-se inabalável. É, exatamente uma psique preparada para dar solução dos problemas e não fomenta protestos de solução.

É, uma mente promissora de ações assertivas. E, propõe soluções de verdades quase absolutas. Trata-se de uma mente de psicologia funcional e não de atos de opressão.

E, por si, esta mente atuada através da psicopedagogia do dinheiro, não aprisiona. Mas, se liberta de actos de opressão, pois, age sob bases da razão plena.

 

 

 

  • Função de organização

A organização é uma função bastante relevante, por ser um exercício fundamental para compreender os processos de transição em curso na economia mundial (Nunes, 1996).

Na base da função de organização, a Psicopedagogia do dinheiro, mostra que a organização da vida económico-financeira, começa na mente. E, deve manter-se plasmada em psicologia da pessoa.

E, elucida que as pessoas financeiramente organizadas, apenas mostram aquilo que habita nas suas mentes. Por isso, a Psicopedagogia do dinheiro precisa operar sobre a psique das pessoas de modo que cada pessoa já preparada para agir com o seu meio ambiente social, tomando decisões mais concretas. E, baseadas num ciclo de ações guisadas por um ciclo de produtividade desenhado através das seguintes ações: planificação, execução, supervisão, avaliação, apresentação de resultados concretos.

  1. Planificação 

A planificação é um processo racional responsável por instituir de forma sistemática as metas, objetivos e diretrizes das atividades económicas-financeiras para um período que pode ser longo, médio ou de curto prazo.

A planificação por ser um ato mais racional, pode ser constituído através de medidas económicos e financeiros de caracter operacional que possam ser responsável pela execução dos programas previstos num determinado período económico.

A planificação é um guião tracejado para servir de linha mestra de todos os atos de fins definidos em produção, consumo e distribuição de bens e serviços (Michele & Júlio, 2020).

Por meio da planificação, planifica-se a vida financeira das instituições, empresas, organizações e atividades económicas singulares.

Ao tracejar o plano dos exercícios e atividades económico-financeiras, desenha-se todos os prossupostos de investimentos e de fonte de receitas financeiras. Apresenta-se neste plano os objetivos, métodos de atuação económica e financeira, instrumentos de operacionalização da metodologia de ação, propõe-se os resultados esperados. E, por fim apresenta-se o espelho dos benefícios e beneficiários.   

  1. Execução

A execução é a aplicação prática de todos os exercícios concebidos de forma prévia. Esta etapa, designa o desenrolar das atividades, isto quer dizer tirar as ideias do papel, a fim de serem implementadas.

  1. Supervisão de contas e exercícios económico-financeiros 

A supervisão é acima de tudo um sistema de atividades multiestratificadas, disciplinar e de autoridades de micro e macro prudência que visa garantir a consistência e coerência das atividades e atos financeiros.

“A função de supervisionar, mantém a estabilidade do sistema financeiro” (Cunha, 2014, p. 14), visto que todas as atividades económicas quer a nível global, quer a nível dos países de forma singular, são sujeitas a riscos. E, por constituírem os pilares fundamentais para o desenvolvimento económico, estabilidade social e garantia da estabilidade económico-financeira, os planos e projetos de ações financeiras necessitam de um serviço de supervisão mais serio e neutro de possíveis problemas de desvio de fundos financeiros e comportamentos inadequados ao bom ambiente de trabalho económico e financeiro.

A psicopedagogia do dinheiro deixa claro que as instituições, pessoas e agentes económicos de forma geral, são sujeitos a diversos tipos de riscos, seja num contexto de macro, seja num contexto micro económico-financeiro. Foi esta condição que despoletou a necessidade de criar processos de regulação e supervisão prudenciais, abrangendo as duas perspetivas, macro e micro, potenciando a estabilidade económico-financeira (PEDRO, 2011).

Por isso, a psicopedagogia do dinheiro mostra que todas as atividades de vida económico-financeiro, devem ser bem acompanhadas, com o propósito de evitar erros, enganos e omissões nos resultados esperados.

  1. Avaliação do exercício de contas e desempenho económico-financeiro

A avaliação do exercício de contas e do desempenho económico-financeiro é o instrumento que favorece o desenvolvimento das finanças, provendo melhores resultados para as famílias, empresas, estado e pessoas singulares.

A avaliação de contas e do desempenho económico-financeiro “insere-se numa problemática bastante complexa, pois implica considerar toda a envolvente de uma empresa, desde as suas estratégias, clientes, fornecedores, concorrentes entre outras variáveis” ( Santos de Oliveira & Lopes, 2008, p. 13)

De facto, em um cenário económico-financeiro competitivo a avaliação está ao serviço das instituições, visando em buscar uma compreensão mais pragmática sobre as formas como tem sido o desempenho das pessoas dentro das suas próprias instituições.

 Assim, por meio da avaliação, os gestores especialistas em finanças, empresários e donos de empresas consegue perceber o verdadeiro norte de orientação das suas finanças.

É, a avaliação que faz emergir as ideias capazes de proporcionar melhorias no ambiente de trabalho das empresas.

Com o intuito de melhorar o exercício de contas financeiras, as habilidades e competências dos funcionários, as instituições e as empresas de modo singular, fazem o uso da ferramenta de avaliação de desempenho, como sendo um instrumento que proporciona ao colaborador o poder de analisar e observar como suas atitudes se refletem dentro do ambiente organizacional em que está inserido. Pois, os resultados financeiros, dependem em grande parte das atitudes comportamentais das pessoas como capital humano das organizações.

Assim, a avaliação, passa a ser um instrumento fiável e capaz de proporcionar nas instituições de finanças as mudanças necessárias de atitudes e conduta de tal maneira que melhore a comunicação interna e externa, para que todos alcancem seus objetivos económicos e financeiros preconizados.

A avaliação do exercício de contas e desempenho económico-financeiro, pode ser entendida como a análise ordenada de cada ocupante de cargo, bem como de seu possível desempenho.

É, assim que se tem dito, tal pessoa no cargo, tal resultado económico-financeiro da empresa. Os níveis de produtividade e de renda financeira são avaliados através das pessoas que ocupam cargos dentro das instituições.

Pessoas bem direcionadas e que apresentam um desempenho salutar, atitudes de disciplina e de vigor no trabalho, fazem com que os resultados de avaliação do exercício financeiro, sejam mais equilibrados em termos de progresso.

  1. Apresentação de resultados concretos  

O dia-a-dia das empresas e das instituições de forma geral, consiste na no trabalho. E, os resultados do trabalho, definem o desempenho e a velocidade do desenvolvimento das instituições.

Assim, o fim do exercício laboral está em apresentar resultados económicos e financeiros que possam maximizar a tendência expressiva da existência das pessoas dentro de cada instituição.

Por isso, os resultados de um exercício económico-financeiro deve sempre ser apresentado de forma clara e evidente, evitando contradições na forma de apresentar quer os créditos e débitos da instituição.

A pouca clareza nos resultados económico-financeiros, mancha não somente o bom nome da instituição, mas em fim traz nodoas e maculas dos gestores, incluindo todas as pessoas de forma geral.   

  • Função de trabalho

Na base da psicologia do dinheiro, entende-se que o trabalho é a base da dignidade e identidade das pessoas.

É, o trabalho que dignifica. E, pelo trabalho, define-se a pessoa.

Por meio do trabalho o ser humano oferece todo o seu saber em prol de um objectivo comum e concreto. Assim, o trabalho traz sobretudo, uma noção sacrifício, esforço desprendido para produzir um resultado que sirva para satisfazer as necessidades da sociedade. 

A psicologia do dinheiro, apesar de considera o quanto é difícil trabalhar para ganhar algum dinheiro, ela, não considera o significado do trabalho no sentido de tortura, sacrifício, dor e sofrimento. Mas, fixa-se no entendimento sobre a vida das instituições que depende muito da psicologia do trabalho, onde a mente é tida como sendo a principal maquina ou seja, instrumento de trabalho útil para gerar resultados significativos.

A psicologia do dinheiro, mostra uma luz mais diferenciada e alinhada ao ato de trabalhar para gerar riqueza. E, não trabalhar para inspirar sofrimento.

Assim, em psicologia do dinheiro, o comportamento é alinhavado ao trabalho, a fim de gerar resultados financeiros que enriqueçam não somente a pessoa trabalhadora. Mas, que a riqueza seja um reflexo que sustente o bem-estar comum das empresas, organizações e das sociedades de modo geral. Neste domínio do saber, as capacidades, a inteligência, hábitos, atitudes e todo o comportamento humano, é direcionado ao fim do trabalho, pois, é o trabalho que dignifica o homem. E, mostrando que as pessoas só ganham dinheiro trabalhando ou seja, o dinheiro é resultado do exercício do labor.

Só, se ganha o dinheiro no trabalho. Por isso, as pessoas trabalham para ganhar um salario digno. E, pelo salario, possa ser possível viver, organizar a vida, criando riquezas através de fontes de renda alternativas que possam ser fontes de renda passiva ou ativa. Quer a fonte de renda ativa, quer a passiva, todas combinam a fim de criar riqueza e proporcionar bem-estar.

 

 

 

  • Função de ativação e motivação económico-financeiro 

Os modos de ativar a cognição e de motivar as pessoas para exercer uma função economicamente produtiva, implica nas condições de vida das pessoas e nas formas de criação de riquezas.

É, esta função que impulsiona a realização de qualquer ação, velando que a Economia é uma ciência que tem como objeto adequar recursos escassos dentro das necessidades ilimitadas, gerando resultados de natureza socioeconómicos, cujo, objetivo é a satisfação das necessidades das pessoas (Neves, 2001). Apesar de as pessoas realizarem as suas necessidades, conseguem pela mesma via da função de ativação e de motivação económico-financeiro, as pessoas conseguem realizarem-se de forma feliz.

Em psicologia do dinheiro a “motivação é uma força interna que nos leva a agir, e por ser interna só nós mesmos a podemos sentir”, o quanto precisamos e como nos impulsiona fazer algo com o fim lucrativo, desempenhar uma função social que possa justificar a nossa existência enquanto consumidores ativos ou passivos de bens e serviços ( Todorov & Moreira, 2005).

  1. Metodologia 

Estudo foi desenvolvido na base de uma metodologia de enfoque qualitativo, usando a técnica bibliográfica, na ótica de técnica de coleta de dados e busca de informações relevantes referentes ao problema de psicopedagogia do dinheiro.

O emprego da técnica bibliográfica nesta obra de índole cientifico, permitiu interagir com muitos os outros autores, cujo, sua arte de ciência, destaca-se em fundamentar teórico e praticamente a posição da ciência face a educação que as pessoas devem ter vinculada com a vida financeira.

A técnica bibliográfica, foi seriamente empregue, demonstrando, quão as pessoas estão bastante carentes em conhecimentos ligados com o dinheiro.

Assim, varias obras cientificas exploradas por meio da técnica bibliográfica, revelam que há muita necessidade de apresentar estudos desta natureza, atendendo o défice existente dentro deste campo de estudo, onde o comportamento das pessoas tidas como consumidores ativos e passivos dentro do fluxo das demandas económicas, precisa de ser orientado para estabelecer metas económicas, mais concretas.

Muitos estudos feitos no âmbito da economia, finanças, gestão de empresas e negócios, inspiram que as pessoas tenham dinheiro. E, de qualquer maneira, muita agente está motivada em criar negócios, possuir riquezas fora do comum, etc.

Existe no mesmo sentido pessoas incentivadas em obter riquezas de natureza expressiva, colocando em risco as qualidades, a personalidade e a dignidade do próprio investidor.

E, isto, interfere pontualmente na inexistente de instituições seria e credíveis em termos de legalidade em disciplina financeira.

Assim, este conjunto de lacunas e limitações encontradas dentro da bibliográfica explorada, constitui a base objetiva para a existência deste estudo que de forma clara, oferece um vasto repertório de saberes sobre a vida económica e financeira, onde o dinheiro surge como um património que completa rica e poderosamente o saber, saber ser e o saber fazer das pessoas.    

Pelo que a primeira instância deste estudo, consiste na determinação dos conceitos básicos que foram cuidadosamente explorados pela pesquisa. E, pela mesma ótica clarificou-se a estratégia de busca e de operacionalização bibliográfica. Através disso, faz-se necessário definir o ambiente contextualizado, o problema de pesquisa e o objetivo geral da pesquisa.

O propósito definido neste estudo, serviu de passo significativo para viabilizar a definição dos conceitos-chave principais, referentes ao assunto.

A partir da viabilidade do assunto, fez-se a análise do contexto, a definição do problema e das questões direcionadas ao estudo. E, este passo foi significativo para dar início ao processo de pesquisa científica, motivando assim, o pesquisador na procura de informações mais evidentes sobre temática em bases bibliográficas serias.

De certo modo, fez-se o uso de um estudo bibliométrico que ajudou a equacionar alguns dilemas encontrados no levantamento de obras de referência bibliográfica relacionados com o problema identificado.

  1. Resultados 

Os resultados deste estudo mostram que a área de psicopedagogia do dinheiro carece de pesquisa. Por isso, há maior défice em estudos do referido âmbito.

E, este défice de pesquisa, faz com que muita gente queira ser rico, tendo dinheiro, mas sua educação, seu saber, saber ser e saber fazer passa ser o seu maior adversário que atormenta-lhe a vida em todos os sentidos.

Por outro lado, vê-se que as pessoas perdem dinheiro e tempo por não saberem gerir as suas emoções e sentimento, quando estão face a situações de decisão financeira.

Assim, a importância e interesse social da psicopedagogia do dinheiro ficou descrito através dos seguintes domínios:

  • Educação financeira e desenvolvimento cognitivo;
  • Gestão e equilíbrio emocional;
  • Uso racional de bens e serviços;
  • Despertar e desenvolver nas pessoas motivos para criação de riquezas através das suas capacidade de inovação, criatividade e descoberta.
  1. Apresentação, discussão e análise dos resultados

Esta pesquisa mostra que através da Psicopedagogia do dinheiro, as pessoas tornam mais conscientes e equilibradas em termos de tomada de decisões financeiras, chegando ao ponto de tornarem-se pessoas económico-financeiramente equilibradas visto que a Psicopedagogia ajuda as pessoas em seguintes domínios:

  • Educação financeira e desenvolvimento cognitivo

Neste domínio, as pessoas educadas apresentam uma alta disciplina financeira e um nível de consciência económico-financeira mais deslumbrante, tornando-se capazes de saber decidir melhores sobre as vias ótimas para a satisfação das suas necessidades.

Em termos de necessidades, as pessoas cujo, educação financeira influi positivamente sobre elas, sabem melhor usar os níveis de hierarquia de necessidades, sabendo melhor definir o que é primário, secundário e do nível de necessidade coletiva.

No que se refere ao ser consumidor, as pessoas norteadas por valores de educação financeira, jogam dentro do campo económico desempenhando um triplo papel, concernente em consumo, produção e distribuição de bens e serviços.

Assim, uma pessoa financeiramente educada e cognitivamente desenvolvida, é económico-financeiramente dinâmico e ativo; reage e interage diretamente com o mercado. Não aceita ser passivo, muito menos depende financeiro.

Quanto aos critérios de renda, apesar de possuir uma renda fixa, a pessoa que possui educação financeira, procura sempre criar uma via de renda ativa e passiva, evitando cair em desilusão financeira.  

  • Gestão e equilíbrio emocional 

A Psicopedagogia do dinheiro, debate-se tanto com a problemática de gestão e equilíbrio financeiro, sendo aspetos relevantes para o bem-estar económico-financeiro das pessoas. E, mostra que o dinheiro, depende muito do equilíbrio psicológico das pessoas, onde a gestão das emoções, constitui o primeiro passo a desenvolver nas pessoas.

Assim, a saúde e o bem-estar económico-financeiro, dependem em grande parte das qualidades de gestão e equilíbrio emocional. Pois, o que importa na vida financeira, não é somente ter dinheiro. Mas, implica acima de tudo como gerir o capital financeiro ao seu alcance.

E, para gerir ou articular melhor o dinheiro, é necessário que antes de tudo as pessoas criem em si hábitos e atitudes económico-financeiros que levem as pessoas a se tornarem gestores das suas finanças e transformarem o dinheiro em parte importante das suas riquezas.

  • Uso racional de bens e serviços;

O uso racional de bens e serviços é resultado de uma educação e disciplina económica bem orientada. Assim, é necessário que a Psicopedagogia do dinheiro incida sobre as pessoas. De modo que cada sujeito tenha em si uma capacidade racional de consumir, produzir e distribuir bens e serviços.

  • Despertar e desenvolver nas pessoas motivos para criação de riquezas através das suas capacidade de inovação, criatividade e descoberta.

Um dos fins da Psicopedagogia do dinheiro, consiste em despertar e desenvolver nas pessoas os motivos segundo qual, devem trabalhar, criando riqueza, evitando nisto, ter a cultura de trabalhar com o fim de sobreviver.

  1. Conclusões 

Em sumula, este estudo deixa a clareza de que a Psicopedagogia do dinheiro é muito importante. E, não obstante a sua importância, há défice de pesquisas neste campo de estudo.

O défice em matéria de Psicopedagogia do dinheiro, faz com que haja na sociedade muitos desvios de atitudes e comportamentos de vida económico-financeira.

Pelo que através da Psicopedagogia do dinheiro, as pessoas seriam capazes de adquirir conhecimentos qualificados em Educação financeira e desenvolvimento cognitivo; Gestão e equilíbrio emocional;

O uso racional de bens e serviços constitui um saber de suma relevância e que seria aprendido dentro dos conhecimentos vindos da Psicopedagogia do dinheiro;

O despertar e o desenvolver em cada individuo motivos para criação de riquezas através das suas capacidades de inovação, criatividade e descoberta, são ativos que precisam ser estudos, a fim de serem apresentados em prol de formar os homens de discernimento puro em matéria de psicopedagogia do dinheiro.

  1. Sugestões 
  • A pesquisa é sugestiva em motivar os pesquisadores que aprimorem mais os seus estudos na área da Psicopedagogia do dinheiro. E, que as empresas e órgãos a fins de gestão financeira, que possam financiar estudos deste índole, a fim de ajudar as pessoas a possuírem uma educação financeira e desenvolvimento cognitivo, capaz de provocar um equilíbrio emocional em termos do uso racional de bens e serviços. E, que se crie na sociedade vias para desenvolver nas pessoas motivos de criação de riquezas através das suas capacidade de inovação, criatividade e descoberta técnico-científico.

Bibliografia

Santos de Oliveira , H. M., & Lopes, C. F. (Abril de 2008). Avaliação financeira das empresas. p. 13.

Todorov, J. C., & Moreira, M. B. (1 de Fevereiro de 2005). O Conceito de Motivação na Psicologia. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, Print ISSN: 1517-5545.

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