OS POVOS PRÉ-COLOMBIANOS – UMA REFLEXÃO!

HISTÓRIA – PROF. CIRO TOALDO – ALUNOS DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Quando Cristóvão Colombo chegou à América em 1492, iniciou-se o contato entre os europeus e os povos que vivam na América. Este episódio é cheio de contradições e que devem ser reinterpretados. Primeiro que Colombo pensou ter chegado as Índias, por isso chamou os nativos de Índios. Existe um grande número de historiadores que afirmam que na visão de Colombo, ele imaginava ter chegado ao paraíso. Dai a dramatização de um filme épico, chamado de descoberta do paraíso: 1492!

Mas, o que pesa em relação à chegada dos europeus na América, não pela terminologia ou palavras que se usam, diz respeito ao que se pode chamar de descoberta, encontro ou invasão. Não existe unanimidade, mas nos últimos tempos tenho debatido com meus alunos que o correto é não afirmar que Colombo tenha descoberto a América, mas sim que ocorreu um encontro entre dois mundos diferentes, seguido de uma grande invasão por parte dos europeus.

Outro aspecto significativo, diz respeito ao número de nativos existentes na América, chegando a cifra de quase 57 milhões com uma diversidade enorme, seja em costumes, modo de vida, politica, religião, sociedade e tantos outros aspectos. Portanto, antes mesmo de Colombo chegar na América, haviam os Povos Americanos que viviam na América, entre outros eram os Maias, os Astecas, Incas e Tupis, com uma vastíssima diversidade de povos nativos.

 Sabe-se que muitos veem os nativos, no caso do Brasil, os indígenas, como se fossem todos iguais, um só povo, chamando os diferentes povos de “índios”. Mas, também sabemos que a palavra “índio” nasceu a partir de um erro histórico, como fado acima. Ao chegar à América, Colombo pensou ter chegado às Índias e, por isso chamou de índios os nativos do continente. Ocorre, porém, que o “índio” genérico não existe. Existem os astecas, os maias, os incas, os tupis, os yanomamis, entre outros. Nesta diversidade cultural, quando Colombo chegou à América em 1492, ela era habitada por milhões de pessoas que pertenciam a povos diferentes entre si, não só na aparência.

Para estudar a história destes povos que viviam na América antes da chegada dos europeus se utilizam de três fontes, a saber: 1) da cultura material – restos de túmulos, templos, objetos de cerâmica, escultura, pintura rupestre etc., pois, como a maioria destes povos não tem escrita, os arqueólogos pesquisam nestes materiais que se tornam as principais fontes para o estudo desses povos.  2) as fontes escritas: a) códices: escritos e desenhos deixados por alguns povos americanos, a exemplo dos astecas e dos maias. B) os textos de europeus que viveram na América.   3) as fontes visuais: conjunto de imagens deixados por artistas nativos ou por europeus que estiveram nas terras da América.

Na sequencia, em outro texto, abordaremos um pouco dos Astecas, Maias, Incas e Tupis.