Data: 06.01.99, horário: 17:00 horas:

Cheguei na Assembleia Legislativa e me dirigi diretamente para o gabinete do Deputado Gilmar Knaesel onde encontrei Jorge Xavier encostado numa porta enquanto nosso parlamentar tinha ido resolver um problema na Celesc. Depois soubemos que teria uma audiência na Casa Civil e foi para lá que rumamos já que o celular do parlamentar estava desligado.

No Palácio do Governo (Praça dos Três Poderes – centro de Florianópolis) a solenidade de posse do Presidente da Santur já estava em andamento. Olhei para o fundo do auditório e pude perceber a presença do ex-Deputado Federal  Paulo Gouvêia da Costa que fazia o seu discurso de saudação. A seguir subimos a escada para acessar a Secretaria da Casa Civil que ficava no segundo piso. Lá Jorge Xavier perguntou para um conhecido se Celestino Secco se encontrava no local, obtendo como resposta que o mesmo estava  viajando. De retorno da Casa Civil, ainda naquele mesmo piso, observamos que João Luiz (Chefe de Gabinete do Deputado Julio Teixeira) ainda conversava com Joaquim Lemos (ex-Deputado do PFL), a quem Jorge Xavier cumprimentou e depois me disse que o conhecia de algum lugar. Naquele cenário de pompas e desfile de celebridades políticas procurei me esforçar para suportar toda aquela tortura de ficar vendo aquelas “caras” engravatadas com suas várias faces,  cada um vivendo os seus interesses pessoais, com suas fisionomias caricatas e transfiguradas que contaminava o ar que permeava todo ambiente e alterava o espírito das pessoas. Era incrível como Jorge Xavier conseguia transitar com prazer e desenvoltura naquele universo enquanto eu procurava me recolher na observação e silêncio.

Jorge Xavier volta e meia acionava o celular para ver se Knaesel já estava na área e quando me dei por conta já estávamos na frente do Palácio, justamente o local que noutras vezes havíamos resolvido nos plantar, em cuja posição todos poderiam nos ver enquanto Jorge Xavier procurava visualizar em trezentos e sessenta graus. Era uma cena deprimente e decadente, mas Jorge Xavier fazia questão de se fazer visto naquelas circunstâncias, o que me tirava do sério e era um desafio constante. Porém, já que não tinha como escapulir, ao contrário, estava comprometido razão porque era obrigado a ter que aguentar aquilo tudo para não criar incidentes com os poucos amigos.  No final Jorge Xavier queria porque queria marcar uma audiência com o Governador Amin ou com o Secretário Carvalho para tentar apresentar nosso “Plano” e os seis do nosso grupo. Nesse aspecto tinha que tirar meu chapéu para Jorge Xavier, afinal, ele conseguia se superar, se revelava espetacular com suas engenhosidades no plano de estratagemas para se tentar abrir portas “fechadas”, aliás, alguém teria que fazer aquele papel que eu dispensava.

Nisso, somos surpreendidos com a vinda do Delegado César Amorin Krieger que havia deixado a solenidade no interior do Palácio, cruzou a via e veio ao nosso encontro:

  • Olha que surpresa, tu por aqui? (Felipe)
  • Tu estavas lá na solenidade Krieger? (Jorge)
  • Sim. Eu estava representando o Secretário. (Krieger)
  • Estavas representando o Secretário do Mercosul então?
  • Não. Não. O Carvalho, estou com ele lá no Gabinete. (Krieger)
  • O quê? Mas que bom, temos que conquistar o máximo de espaços. (Jorge)
  • É, eu pedi a Academia, mas ele me chamou e pediu para que eu ficasse assessorando ele lá no Gabinete e eu estou lá! Bom na época da Lúcia eu fiquei quatro anos sem ir lá no Gabinete. Ela não me recebia, até no final do governo, num certo dia ela me encontrou aqui no Palácio e veio sorridente querer me cumprimentar de longe, mas eu fui um tanto discreto e não quis muita conversa. (Krieger)
  • Kriguer, mas que bom, ficamos contentes por ti. (Felipe)
  • É, eu peguei aquele primeiro número da revista da Adpesc que tem aquele meu artigo e entreguei para ele ler. Ele pediu uma dedicatória e eu fiz. Ele no dia seguinte disse que leu e gostou. Ele é uma pessoa que tem berço,  como nós, é muito bom, sabe ouvir, a gente até descobriu que tem algum parentesco pelo lado dos Carvalho. (Krieger)
  • E aí também entra o curriculum. (Felipe)
  • Sim, eu já fiz palestra em Harvard e não é qualquer um aqui no Estado que profere palestra em Harvard, ainda mais Delegado, estava na plateia a filha do... (Krieger)
  • Ah, é? Mas eu acho Krieger que tu podes acertar com o Carvalho uma audiência com os seis do Grupo, vamos mostrar para ele quem nós somos, como é que começou o nosso trabalho, a nossa ligação com Amin, como é que foi,  que fizemos um “Plano”. (Jorge)
  • Ah, sim,  eu não vejo problema,  posso acertar a audiência. (Krieger)
  • Eu não sei, mas espera aí,  na minha opinião vamos fazer isso com que objetivo? (Felipe)
  • Como? Nós vamos lá mostrar quem somos, porque o Wanderley está lá envenenando ele, colocando gente até do PMDB e nós aqui chupando dedo. (Jorge)
  • Olha Jorge se formos lá entregar uma cópia do “Plano” para ele não vai dar em nada, já está tudo definido, ele não tem compromisso com o que fizemos. Tu achas Krieger que ideologicamente ele sendo do Ministério Público vai apoiar as nossas ideias que justamente só fortalecem a nossa instituição e os Delegados? (Felipe)
  • Acho que não vai apoiar. (Krieger)
  • Mas não é isso, nós temos que dizer quem nós somos, que trabalhamos para o Amin. (Jorge)
  • Mas o importante seriam as ideias, só que ele não vai aceitar, ele é do Ministério Público e eles não querem o fortalecimento dos Delegados. Por exemplo, vocês acham que ele vai apoiar a criação da Procuradoria-Geral de Polícia? Duvido! (Felipe)
  • Claro que não, ficariam duas situações, o Secretário e o Procurador-Geral. (Krieger)
  • Criar os cargos de Procurador de Polícia ou transformar os cargos de Delegados Especiais em Procuradores de Polícia e não acredito que ele tenha coragem de peitar um projeto desses? (Felipe)
  • Não, claro que não, ainda mais agora. (Kriguer)
  • Mas vamos então falar com o Knaesel para a gente acertar um encontro com o Amin. (Jorge)
  • Ah, agora sim, com o Amin faz sentido porque foi por meio dele que nós apresentamos as propostas, o Carvalho não sabe nada. Aí eu concordo,  só que quero dizer uma coisa, o que eu estou dizendo aqui é o que eu penso,  mas fico com a vontade geral, se vocês acharem que devemos ir até o Secretário não há problema nenhum, vamos! Só que eu acho que o Julio e o Knaesel devem acertar para que conversemos com o Amin. Qual seria o objetivo de conversarmos com o Secretário? Ele deverá ser muito educado, escutará o que temos a dizer, receberá uma cópia do nosso “Plano”, dirá que vai olhar com calma e depois eu não sei, acho que não vai dar em nada, ele tem metas e acho que tanto ele, como o Amin, querem uma polícia operacional.  Vê se vocês me entendem, uma polícia forte operacionalmente e não forte institucionalmente. Vejam bem a diferença e é justamente aí que isso bate de frente com as nossas ideias que começam justamente com uma polícia forte institucionalmente, e de Estado. (Felipe)
  • Entendo. Criaram um cargo de Delegado na Polícia Militar e um de Oficial na Polícia Civil, é isso?.(Krieger)
  • Sei, seria uma espécie de embaixador em cada Polícia. (Felipe)
  • Isso! E o Backes indicou o meu nome para ser o Delegado embaixador lá na Polícia Militar, mas eu não quero não, lá eu só vou respirar vida militar,  eu quero é ir para Academia. (Krieger)
  • Como é que é? Vai ter um Delegado lá prá fazer o papel de embaixador? (Jorge)
  • Sim. Eu estou lutando para ver se pego agora a direção da Academia,  antes eu nem pensava nisso. Lá na solenidade de posse ontem o Julio me puxou num canto e disse no pé do ouvido que estava tudo certo para mim ser o Diretor da Academia, com uma observação: ‘Só não esquece o “Poeta”. (Krieger)
  • Mas que solenidade foi essa? (Felipe)
  • Ontem teve duas solenidades, teve a do Detran e depois a do Moreto. (Krieger)
  • Ah, sim, a coletiva na Delegacia-Geral. (Felipe)
  • Isso! (Krieger)
  • Mas o Julio estava aí, por quê que ele não nós ligou? (Jorge)
  • Não sei! (Krieger)
  • Mas deveria ter nos ligado, precisamos falar com ele, tu poderias ter dito isso Krieger. (Jorge)
  • É estranho, mas ontem na solenidade eu estranhei também o comportamento do Peixoto e do Poeta, volta e meia eles estava num canto cochichos. (Krieger)
  • É! (Jorge)
  • Eles parecem estar muito arrasados, essa nota a respeito do concurso aí foi para matar. (Krieger)
  • Que nota? (Felipe)
  • Tu não sabes? Deu na televisão, o Amin vai anular todos esses últimos atos, inclusive, o concurso da Polícia Civil. (Jorge)
  • É, se fizerem isso eles estão arrasados. (Krieger)
  • É, e como é que eles vão poder continuar lá se o concurso for anulado? (Jorge)
  • Será contraditória, a permanência deles lá vai ficar insustentável. (Krieger)
  • Mas Krieger tu que estais agora lá com o Secretário, qual a tua impressão sobre ele? (Felipe)
  • Boa, olha ele é muito ponderado, ouve, aceita que você argumente, até nessa medida da emergência adotada aí ele conversou comigo e perguntou o que eu achava, se a decretação do ato deveria ter respaldo em legislação federal ou estadual. Eu disse que deveria ser na federal e, segundo eu andei sabendo, foi decretada com base na federal. (Krieger)
  • E com relação a nomes? Dizem que ele tem duas páginas com nomes listados? (Felipe)
  • Nomes dos queimados, inclusive o teu e de outros, são os nomes que o Redondo andou queimando, essa é a relação que o Carvalho tem, queres apostar? (Jorge)
  • Tudo bem, é possível, mas disseram que ele tem uma listagem e pede informações para o pessoal mais chegado. E nesse sentido é bem possível que o Redondo seja a pessoa mais escutada. Mas tem que se levar em conta que logo que foi anunciado o nome do Secretário ele foi correndo lá, foi um dos primeiros a chegar e cercou o Carvalho, deve ter criado uma relação de confiança e vocês não pensem que o Secretário está seguro de tudo, ele deve ter assumido preocupado, inseguro, cheio de dúvidas, sem conhecer as pessoas, sem ter muitas relações e nessa aí quem chegasse primeiro teria vantagens. (Felipe)
  • Pois é e o Julio deve ainda ter indicado o nome dele. (Jorge)
  • Não só o Julio, mas outros, como o Gervásio Silva. (Felipe)
  • É mesmo, ele estava na posse do Redondo lá no Detran. (Krieger)
  • Então... (Felipe)
  • E o diretório do PPB também, ele anda por todos os lugares com aquele broche do PPM na lapela. (Jorge)
  • Pois é, querem mais. (Felipe)
  • Uma pessoa envolvida com o j. b., como é que pode e ainda colocaram na direção do Detran, é brincadeira! (Jorge)
  • Envolvido no j. b.? (Krieger)
  • Sim. A mulher dele foi... (Jorge)
  • Coincidentemente eu estou aqui com uma petição que o Wilmar Domingues me entregou sobre esse assunto. Ele me pediu para que tomasse conhecimento do conteúdo. (Felipe)
  • Deixa ver isso! (Krieger)
  • Está aqui! (Felipe)

(...)

  • Mas uma coisa que o Krieger poderia fazer é entregar uma cópia do nosso “Plano” para o Secretário. (Jorge)
  • Sim, tá aí, isso pode ser feito tranquilamente, aí sim, ele vai ler e tomar conhecimento, se sê interessar por alguma coisa, tudo bem. (Felipe)

(...)

E Krieger deu uma lida rápida, e depois disso:

  • É, eu não sabia disso, mas esse documento o que é mesmo?(Krieger)
  • É uma petição do Wilmar. (Felipe)

Gilmar Knaesel não apareceu e começou a chover. Já passava das dezoito horas e Krieger me ofereceu uma carona para a Delegacia-Geral. Jorge Xavier disse que iria até à Assembleia tentar conversar com o parlamentar para ver se conseguia marcar a audiência com Amin ou com o Secretário Carvalho.

E acabamos caminhando até atrás do Palácio onde se encontraria o veículo oficial. Lá o motorista não foi localizado e resolvemos ir a pé para o centro. No trajeto:

(...)

  • Esse lado do Jorge é muito difícil, quando ele cisma com uma coisa fica difícil. (Felipe)
  • É uma gana. (Krieger)
  • Sei lá, mas eu acho que falar com o Secretário é perda de tempo, é aquilo que falamos lá, podes entregar uma cópia do “Plano”, isso sim. (Felipe)
  • Mas tu vê, eu estava cortando o cabelo e o Batista da Fecapoc me ligou,  queria falar comigo pessoalmente e eu disse que estava cortando o cabelo. Ele perguntou onde é que era e foi até lá e daí conversamos, eu cortando o cabelo e ele falou que o Carvalho chamou ele e pediu para que a Fecapoc indicasse um nome para a Academia. Ele indicou o meu nome, tu vê até a Fecapoc está me apoiando, mas a Adpesc nem sinal, nenhum apoio do Mário e isso é bom porque mostra que a gente tem apoio de diversos segmentos. (Krieger)
  • Então a Fecapoc indicou mesmo o teu nome para a Academia? (Felipe)
  • Sim, eu tu vê a nossa Adpesc que é a nossa associação nada! (Krieger)
  • É! (Felipe)
  • Mas eu gostaria de contar contigo lá na Academia. (Krieger)
  • Sim. (Felipe)
  • Para dar aulas de História, acho que vai ser muito bom. (Krieger)
  • Claro, é preciso que o policial tenha uma formação crítica e histórica sobre a sua situação no contexto, que ele consiga ter uma formação e reciclagem metodologicamente estruturalista e construtivista e isso exige um conhecimento histórico num sentido macro, não só da Polícia como também da Justiça. (Felipe)
  • É verdade. (Kriguer)
  • Só que para mudar isso às vezes é muito difícil, as pessoas tendem a querer que as coisas permaneçam como sempre foram e você certamente poderá encontrar fortes resistências, como introduzir uma cadeira de História na Academia. (Felipe)
  • Pode ser até como seminários, é seminários.  (Krieger)
  • Quando alguém vai sacudir a poeira, um monte de gente se sente sufocada e é justamente aí que começam os problemas, tenho experiência própria,  acho que na vida as coias só se justificam quando a gente defende ideias, . luta por elas e se transforma em agentes do processo histórico. (Felipe)
  • Sim...!

E quando chegávamos próximo da Rua Jerônimo Coelho, esquina com à Felipe Schmidt:

  • Krieger, mas se esse concurso for anulado vai causar um grande estrago,  muita gente vai ficar mal.
  • Ah, sim!
  • E eu não entendi essa do Julio pedir para ti intercederes pela permanência do Poeta lá, esse último concurso deve ter muita história mesmo.
  • Ah, acho que deve ter...! (Krieger)

“Mera coincidência?”

E nos despedimos cada qual seguindo o seu destino. Fiquei pensando que Krieger poderia se constituir uma das pessoas mais promissoras da Polícia Civil naquele momento, dependendo do que viesse a defender, com um futuro altamente favorável para quem buscava o poder. O jeito era esperar para que fizesse o seu melhor e que tivesse ideais, não diria que fosse defender nosso “Pano”, mas bastaria lutar pelo bem, pelo melhor... E não pude parar de pensar na Fecapoc e na Adpesc sendo convidadas a indicar nomes, a ceder a sede para reuniões do Secretário, cujos órgãos classistas deveriam ficar do outro lado da mesa. E também não pude deixar de pensar que a indicação de Julio Teixeira e Batista da Fecapoc era para que Krieger assumisse a direção da Academia, mera coincidência?  Depois das denúncias de fraudes no último concurso, parecia que estavam bem afinados para um próximo certame...?

Horário: 20:00 horas, “Os Deprimidos”:

E ao deixar a Delegacia-Geral encontrei o Walter naquele lugar de sempre (recepção) e lembrei que uns dias atrás tinha visto ele por ali, sinal que tinham terminado as suas férias:

(...)

  • ...Mas o Braga anda tão deprimido, coitado, dá pena!
  • Por que Walter?
  • Ele ficou de fora. Deixaram ele e o Wilmar de escanteio, eles não mereciam isso.
  • É, eu acho que o Braga seria a pessoa mais indicada para o cargo de Delegado-Geral e o Wilmar Corregedor-Geral.
  • Olha aqui, eu gosto muito do Wilmar, ele é gente boa, mas tem um problema, ele é muito vingativo, só pensa nisso, aí não dá!
  • Não Walter, o Wilmar não é assim.
  • Ele é vingativo, desculpa mas ele é!
  • Mas por que o Braga está assim deprimido?
  • Convidaram ele para ser o Diretor do Litoral, mas ele não aceitou, não se conforma que o Moretto seja o Delegado-Geral. O Moretto foi três anos o Delegado-Geral no governo Paulo Afonso, não adianta, ele está muito deprimido, inconsolável, é triste!
  • É mesmo?
  • Sim. Mas o Genovez deu no noticiário que o governo vai anular o último concurso da Polícia Civil, ele pode anular?
  • Sim, desde que fique configurada alguma ilegalidade, o ato ilegal é nulo de pleno direito, é como essas remoções que fizeram, sem concurso de remoção horizontal, depois acertaram a lotação dos apadrinhados, tudo isso  é ilegal.
  • A Lúcia foi para a Quinta Delegacia da Trindade, como é que pode?
  • É outro ato ilegal, a Lei é expressa, dispõe que a lotação dos Delegados Especiais é na Delegacia-Geral.
  • Pois é, por que quê ela quis ir para aquela Delegacia? Tem coisa...
  • Ela poderia ficar comigo ali no “salão vermelho”, não é?
  • O quê? Duvido se ela iria querer vir para cá. E outra coisa, que injustiça te deixarem ali naquele lugar, eu fiquei indignado quando soube que te deixaram jogado ali naquele lugar, deveriam ter colocada ela ali também.
  • Não Walter, eu estou ali porque pedi, utilizo aquele local para fazer alguns trabalhos, eu é que pedi e eles aceitaram.
  • Não posso concordar, um Delegado Especial, é muito triste.

(...)”.

Horário: 14:30 horas:

Estava no Bairro Campeche com minha irmã (Xane) e Jorge Xavier telefonou enquanto dirigia meu carro fui dando a minha localização dizendo que depois ligaria para ele:  

(...)

  • Alguma novidade lá do krieger?
  • Não, nada de novo, mas depois nós conversamos.
  • Tá bom.
  • Estais no escritório?
  • Sim.

(...)”.