Data: 01.01.99, horário: 11:00 horas, “Um Gesto Nobre”:

Na Assembleia Legislativa a solenidade de diplomação. Durante o discurso do Presidente da Assembleia, Deputado Saretta o Governador Amin mostrando-se sensibilizado segurou a mão de Angela que parecia um tanto fria para a ocasião (talvez falasse alto o seu sangue alemão nessas horas, uma forma de não deixar transparecer seus sentimentos...). Esse gesto do Governador Amin revelava nobreza, grandeza... e que no seu íntimo havia uma outra pessoa sensível e capaz de se emocionar, muito embora seu caráter tenha sido forjado para enfrentar o mundo dos fortes, e ter que superá-los, com ênfase para o orgulho, mas sem perder o chão ao lado de sua companheira altiva, forte e impávida (na verdade uma criança em corpo de senhora e que seu universo moldou ao longo dos anos...).

Horário: 13:00 horas, “Felizes” e a “Felicidade”:

Ouvi na CBN o jornalista Luiz Carlos Prates criticando o discurso de Amin no Palácio Santa Catarina, e que na sua avaliação teria sido muito infeliz em seu discurso de posse, também, foi implacável com Paulo Afonso Vieira que tinha a seu lado a esposa de todas horas, fiel escudeira, enquanto ele se dizia “feliz”, “feliz”, “feliz” pelo que fez no seu governo, fazendo um relato das inúmeras obras que deixou, inclusive, na esfera da Segurança Pública. Já o governador  Amin, logo em seguida,  questionando essa tal “felicidade” de seu antecessor,  entregando o governo com três folhas atrasadas, um caos financeiro... E jornalista Prates criticou as bravatas de Amin e desafiou os comentaristas políticos a dizer essas verdades que ele estava dizendo publicamente, fazendo críticas a sua postura autoritária, imponente, prepotente, referindo-se ao novo governante do Estado.

Horário: 16:10 horas, “Nariz em Pé?”

Como já tinha recebido o recado liguei para a residência de Jorge Xavier:

  • Alô!
  • Francine, o teu pai está aí?
  • Sim. Um momento.

E, logo em seguida:

  • Alô!
  • Ôba! E daí Jorge, recebi teu recado?
  • Eu tinha telefonado, mas agora não dá mais tempo, eu iria sugerir que tu fostes com o Krieger na posse do Secretário, mas agora não dá mais tempo, fostes caminhar, era importante, poderias tentar falar com o Secretário sobre o nosso “Plano” e já vistes e iria estar lá a Lúcia e a turma dela.
  • É, mas acho que nem valeria a pena, falar do nosso “Plano” numa hora dessas, de solenidade de posse.
  • Mas poderia abrir um canal com o Secretário. Eu fui à solenidade de posse...
  • Ah é? Fostes mesmo?
  • Sim, peguei o “Cesinha” e fomos para lá, não vi o Julio, falei rapidamente com o Knaesel.
  • Acho que o Julio deve estar muito mal nessa situação toda.
  • Eu acho que ele não vai mais ser o Secretário Adjunto, eu estava lá falando com aquele deputado, o João, como é mesmo o nome dele?
  • Sim, sei, o João Rosa.
  • Isso, e eu estava do lado dele com o Rachadel e mais o Pedro Fernandes,  e o João Rosa disse que a Polícia Militar não teria aceito o nome de um Delegado para ser Secretário Adjunto.
  • Isso eu já sabia, eles não iriam querer ficar subordinados a um Delegado, e  o Amin ficou numa situação difícil.
  • É verdade, mas aí o Rachadel ponderou por quê que não colocam então o Jorge ou o Pedro, como é mesmo o nome dele, ele foi delegado de Chapecó?
  • Sim Jorge, o Pedro Fernandes Pereira, ele também estava lá?
  • Sim, eu te falei, lembra? Estava eu o Rachadel e ele falando com o João Rosa, aí o João Rosa utilizou o mesmo argumento que foi usado para rejeitarem no nome do Julio.
  • Ah, Sim, são todos delegados, claro!
  • Exatamente.
  • Mas não saiu hoje a relação dos secretários adjuntos?
  • Não. Só dos secretários, eu acho que o Secretário Adjunto da Segurança deve ser um Promotor lá de Blumenau.
  • Eu já ouvi falar qualquer coisa nesse sentido.
  • Mas não tem ninguém definido para os cargos de diretores, sabia?
  • Como assim?
  • É sim, pelo que eu ouvi lá tem o nome do Moretto e parece que o Redondo vai mesmo para o Detran.
  • Mas o Pedro Fernandes não fez aquele agito todo para ir para o Detran.
  • Sim, mas ele disse que parece que perdeu.
  • É, o Wanderley fez aquele trabalho todo primeiramente com o Pacheco, depois com o Julio, manteve-se fiel ao Amin e à Angela, foi para o partido, fez trabalho de informações, se aproximou do Backes e do Secretário e passou a ter posição privilegiada.
  • É, eu acho que esse foi o nosso erro, nós ficamos só com o Julio.
  • Não! Nós escolhemos lutar por um “projeto”, fazer história noutro sentido,  só tínhamos um caminho: O Julio, claro que achávamos que seria eleito deputado e seria o Secretário. Se fôssemos para o lado do Heitor não daria, ele só tem projeto pessoal, já o Knaesel está sem força, não vistes o que ele declarou no jornal, que adotaria posição independente?
  • É, realmente eu não entendi a do Knaesel.
  • Jorge, ele perdeu espaços dentro da Fazenda, achava que iria mandar,  mas acho que se enganou.
  • O João Rosa estava dizendo que tinha indicado o nome do Rachadel para ser Diretor da Academia de Polícia Civil e ele disse bem alto para todo mundo ouvir, engraçado isso, ah, o Heitor também estava lá.
  • É mesmo?
  • Sim.
  • O João Rosa sempre teve aquele estilo de nariz em pé, ele está mais humilde agora? Ou continua a mesma coisa?
  • Precisa ver, agora mais bobo do que nunca, disse para mim que vai se aposentar.
  • Que pena!
  • Ele disse lá para o Rachadel que vai brigar, que não adianta só critério técnico, tem que haver critério político no preenchimento de cargos e isso significa que a política vai continuar.
  • Olha Jorge eu estou inclinado a não aceitar nada, até agora não falaram nada comigo, não posso compactuar com isso tudo, não fui ouvido, essa corrida por cargos, isso tudo vai ficar gravado, mais tarde as pessoas vão entender tudo isso que aconteceu, faz parte de um processo histórico,  bom,  e tu já conheces a minha opinião, eu até acho que o Krieger e o Garcez estão se articulando para assumir algum cargo, lá no nosso jantar, eu não sei se tu ouvistes, mas o Krieger deixou claro que está pleiteando um cargo na Academia e quanto ao Garcez eu acho que está se articulando para ser “Assistente Jurídico”, não sei, ele trabalhou comigo lá e acho que sempre quis comandar aqueles serviços. Eu ponderei  lá no nosso jantar que se me oferecessem qualquer cargo eu iria submeter isso ao grupo, só que eu não constatei o mesmo por parte do nosso pessoal, acho que sou mesmo um idealista, sonhador, mas é assim que eu sou e vou continuar sendo.
  • Mas isso está certo eu entendi o que eles quiseram dizer com relação a aceitar cargos.
  • Sim, eu também entendi, significa que se forem convidados para algum cargo vão aceitar sem qualquer compromisso com o grupo, apenas aquilo que o Garcez disse de que seriam melhores portavozes daquilo que o grupo pretendia, mas isso é conversa para boi dormir Jorge, veja bem se sê ocupa um cargo de confiança, passa-se a ser fiel ao governo e se houver algum choque de ideias evidente que se vai ficar do lado do governo, já como o nosso grupo não se tem compromisso algum, apenas se usou nosso trabalho como trampolim, para dar visibilidade, simplesmente se vira as costas, isso é até é paradoxal, como é que se vai ser fiel desse jeito?
  • Entendi Felipe, agora entendi, tens razão, realmente pode haver choques, não é por aí!
  • Pode haver não, vai haver! Jorge, porque se sê levar alguma ideia do grupo e a administração rejeitar vai ficar só nisso porque quem ocupa cargo de confiança não vai querer se atritar com os superiores só para satisfazer compromissos com o nosso grupo que nem vai existir mais, não sei, só esperando para ver agora.
  • É...
  • Com relação ao nosso “Plano”  Jorge ele já está morto há muito tempo,  desde que o Julio não se elegeu, aliás, desde que o Julio compactuou com o Pacheco e seu pessoal, aliás, não sei se não muito antes, é um problema de essência do Julio, acho que fizemos uma escolha, apostamos nele.
  • Mas era importante falar com o Secretário sobre o nosso projeto, era importante nós reunirmos o grupo e irmos lá falar com ele, dizer que nós trabalhamos no projeto.
  • Jorge eu não concordo, quem tinha que fazer isso era o Julio, ele tem cacife político, é coautor político do projeto, deveria nos reunir e ir até o Secretário fazer uma explanação do nosso trabalho e brigar, agora nós irmos lá, nos  humilharmos, pedir audiência, tomarmos cafezinho..., para disputarmos “carguinhos”, talvez sobrem as Gerências de Armas e Munições, a  Jogos e Diversões do Osnelito, isso não serve para mim Jorge, prefiro uma postura digna, ética do que essa humilhação.
  • É, tu te lembras daquele oficial da Marinha que trabalhou no nosso grupo lá no edifício Dona Angelina?
  • Sim, lembro claro.
  • Pois é, ele reside no mesmo prédio do Celestino Secco e estava no grupo como indicado por ele. Eu encontrei ele lá na solenidade de posse e me contou que o Celestino o encontrou no prédio onde residem e disse para que ele procurasse o Secretário de Segurança lá no edifício Dona Angelina. Ele fez isso, foi lá e conversou com esse novo Secretário, depois dele ter dito que trabalhou no nosso grupo o secretário disse para que ele deixasse um currículo e ele disse que saiu de lá decepcionado, “não vou mandar currículo para ele coisa nenhuma”, ele me disse.
  • É mesmo? Então, tu vê!
  • Mas eu acho que não existe nenhum cargo de diretor definido, só o cargo de Delegado-Geral.
  • Será? Parece que já está tudo mapeado Jorge.
  • Eu acho que não.
  • Sei lá,  vai ser uma disputa, o Natal me telefonou ontem lá de Chapecó e disse que o Alex que é um Delegado Substituto cotado para ser Delegado Regional e ligado ao Maurício e que também trabalhou para o Heitor Sché teria convidado o Eduardo para ser Diretor da Academia de Polícia.
  • Esse Eduardo é um delegado velho, acho que eu conheço.
  • Não é tão velho, é o Pianalto, ele é professor, mas tu vê a que nível chegou a coisa e eu nem conheço esse Alex, sei que é lá de Chapecó e está batendo de frente com o Natal que também quer a Regional.
  • É, mas tu tens razão o Julio é quem deveria tomar a iniciativa e reunir o grupo e levar até o secretário para apresentar o nosso “Plano”.
  • Claro Jorge e olha o que ele está fazendo, está se escondendo agora nesta hora final, provavelmente já acertou a situação dele... Olha Jorge se eu tivesse sido prestigiado, chamado, se também o nosso pessoal tivesse sido chamado, se o Júlio tivesse sido prestigiado, sem prejuízo dos outros grupos também ocuparem espaços, como o pessoal do Heitor, do Redondo e até do João Rosa, aí sim tudo bem, eu até aceitaria uma situação dessas para implementar as mudanças no seu devido tempo, porque nós somos os únicos que temos um “Plano” de impacto e que trabalhamos durante muito tempo nisso, mas nada aconteceu que pudesse sinalizar nesse sentido. O que eu percebo nitidamente é que o nosso grupo parece estar desprestigiado e o que prevaleceu foi a esperteza, os cacifes, o grau de  submissão e de servir, o que valeu mais foi quem corre mais atrás de cargos e não de um “Plano”, e disso eu não vou participar, quem quiser que faça isso, mas para mim não serve.
  • Eu entendo, o Julio é quem errou...
  • Sim, ele praticamente nos abandonou, não telefona mais, aliás, foi sempre eu que o procurei, não dá sinal de vida, é uma cara de pau!
  • É, parece que ele vai assumir uma outra Secretaria, estão falando a dos Transportes.
  • Sim, eu sei, falaram, vamos ver, mas não vai adiantar nada para nós Jorge.
  • Se ele te convidar para ir para lá eu acho que tu deves ir porque não tem problema.
  • Sim Jorge, eu só não aceito cargo é na Secretaria de Segurança Pública,  em razão de tudo isso, mas noutra Secretaria seria outra história, mas o que eu faria lá? Independente disso se isso viesse a acontecer que eu duvido muito, eu certamente que iria consultar o grupo porque importa em afastamento da instituição e do que lutamos até agora.
  • Eu não vejo problemas.
  • É, vamos ver, até agora não sei nada, não existe nada.
  • Mas vamos aguardar.
  • É, eu acho que até o dia dez de janeiro está tudo resolvido, cargos preenchidos.
  • É.
  • Então o jeito é aguardar.
  • É verdade, então tá, um abraço.
  • Outro Jorge. Vou ver se falo com o Julio e te dou um retorno.
  • Vê se tu falas essas coisas, com relação a ele que deveria ir até o Secretário falar do “Plano”.
  • Sim, eu vou falar e depois te dou um retorno.
  • Certo. Tchal.
  • Tchal Jorge.

“Acendendo Luzes”:

Depois que encerrei essa conversa fiquei imaginando sobre a esperança que Jorge Xavier estava nutrindo com relação a Julio Teixeira em me convidar para ir para a Secretaria, como a dos Transportes, coisa totalmente fora de cogitação por tudo que aconteceu. Acreditava que jamais Julio Teixeira faria uma coisa dessas, jamais se preocuparia comigo, a não ser se fosse talvez a “Tereza”. Se sequer se digna a me telefonar para dar alguma satisfação de tudo que está acontecendo ou como ele costumava dizer que logo que tivesse alguma coisa de concreto eu seria a primeira pessoa a saber, estava ali uma mentira escancarada, uma personalidade d. e d. E acabei pensando na Tereza, talvez ela fosse a grande esperança enigmática, poderosa que pudesse  acendendo luzes da imaginação, trazer esperanças milagrosa não para mim, mas para ela, ainda mais num ano tão especial. Outra coisa, como é que Julio poderia querer me levar para outro órgão com tanta gente para amparar, como seu Chefe de Gabinete João? Julio teria falado aquilo num momento onde as palavras certas são colocadas para se dispensar ou encerrar uma conversa já esgotada. Para isso invocava um pseudo estado de “emoção”, acreditando que com isso poderia gerar credibilidade e serenar as coisas com controle da situação... Lembrei também que nem o novo número do seu celular ele me repassou (diferentemente do que fez para o Delegado Krieger...), era bem provável que tivesse sido o nosso último contato (aliás, que eu o tenha procurado) pelo menos nestes tempos de mudanças, de trevas e escuridão, enquanto ele já deveria estar negociando uma situação bem favorável noutro espaço de poder.

Horário: 22:00 horas, “Persona Non Grata”:

E olhando os jornais não dava para não notar e anotar:

O fim de um flagelo

O balanço final é revelador. Ficam três folhas de pagamento de salários do funcionalismo. Mais de R$ 300 milhões de dívida. O saldo negativo com fornecedores, por baixo, é superior a R$ 20 milhões. As contas estão bloqueadas em Brasília. O contrato de rolagem não foi honrado. A dívida com a União pulou em quatro anos de R$ 900 milhões para R$ 3,5 bilhões.

A Acafe reclama há anos desrespeito à Constituição. As funções educacionais têm um crédito de R$ 70 milhões. A OAB-SC entrou com pedido de impeachment pela revogação da defensoria dativa. A dívida está próxima de R$ 4 milhões. As pensionistas cansaram de fazer protestos na frente do palácio. Muitas delas não recebem as pensões há três meses.

As creches penaram a falta de repasse legal. Mais de 25 mil crianças ficaram ao desabrigo. Idem com entidades filantrópicas. O Ministério Público Estadual teve que recorrer à Justiça para garantir transporte escolar no interior. Centenas de decisões do Tribunal  de Justiça, assegurando direitos individuais foram simplesmente ignoradas ao longo de meses.

Os direitos políticos foram suspensos por três anos pelo Tribunal Regional Eleitoral em sentença transitada em julgado, por prática de crime eleitoral. A OAB-SC declarou o governante  ‘Persona non grata’. Valeu-se de laranjas para difamar e caluniar. É o único na história de Santa Catarina a responder a processo de impeachment.

Deve repasse aos poderes. Transformou-se também no primeiro indiciado em processo criminal no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Igualmente o único que teve a recomendação de rejeição das contas pelo Tribunal.

Cínico, proclama que é o melhor, que cumpriu as metas e que faria tudo de novo. Produziu o maior escândalo da história do Estado. Denegriu a imagem do Estado. É o campeão em reprovação popular no Brasil. As instituições falharam ao longo desse calvário político imposto à população. Mas o povo deu o seu veredicto pelo voto.

Termina o ano. Acaba um ciclo. E chega-se ao fim de um flagelo.

(‘O Estado’, Moacir Pereira, 31.12.98, pág. 2)

“Delegados Lúcia e Lourival: Ironia do Destino ou do outro lado do rio?”

E recordei que a Adpesc havia também declarado o Governador Vilson Kleinubing e o Secretário de Segurança Pública Sidney Pacheco ‘personas non gratas’ naquele episódio que envolveu o fim da isonomia salarial dos Delegados com Promotores de Justiça, a mesma isonomia resistida pelo governo Paulo Afonso que apesar  das decisões judiciais favoráveis e mesmo tendo os Procuradores de Estado assegurado o pagamento a mencionada entidade de classe teve quase que se ajoelhar para que o governo cumprisse uma decisão judicial (apesar dos Delegados estarem no comando da Pasta da Segurança Pública) o que foi feito depois de muita espera e barganhas, por meio da então Secretária de Estado da Administração e candidata ao Parlamento Estadual Hege Nogara. Só que agora a “declaração” gravosa era de autoria da OAB-SC e acho que entendi por que a Secretária não aceitou a proposta do novo Secretário Luiz Carvalho para que a transmissão de cargo viesse a ocorrer naquele órgão, uma prova de fidelidade a Paulo Afonso, justamente ela (e Lourival) que foi uma das arquitetas, juntamente com Delegado Alberto Freitas (Presidente da Adpesc), do mesmo agravo imputado ao Governo Kleinubing. Era o mundo que dava voltas, só que o Presidente agora era Mário Martins... e eles estavam do outro lado do rio!

E coube ao Governador Amin lavar um pouco a nossa alma, o que não nos deixava nem mais nem menos felizes ou que isto trouxesse alguma sensação de felicidade:

As frases de Amin

‘Há coisas que não teremos como varrer para debaixo do tapete’.

‘Minha preocupação é reduzir os prejuízos de Santa Catarina’.

‘Vamos buscar este dinheiro de volta. Nós vamos infernizar a vida dos que lesaram o Tesouro’.

‘O Ministério Público catarinense não está defendendo o interesse da sociedade e o seu papel é esse’.

‘A situação do Estado facilitou a compreensão da necessidade de aliança entre PFL e PPB’.

‘Tenho consciência de que sou meu maior adversário e sei que em 1994 exagerei a dose, mas já amadureci. Hoje ouço mais e falo menos’.

‘Prioridade número um é pessoal. Se tiver um empreiteiro, um banco e o salário, o primeiro é o salário’.

‘Cabeça desocupada é espaço para o diabo’.

‘Depois do salário, em segundo virão os compromissos sociais, como as creches, hospitais, Previdência, Ipesc e, depois, os compromissos derivados da Constituição’.

‘Temos que recuperar a autoestima, a dignidade e a coragem do povo catarinense para enfrentar o futuro’.

(Diário Catarinense, Paulo Alceu, 31.12.98, pág. 8)