PROPOSTA DE UNIFICAÇÃO DOS COMANDOS DAS POLÍCIAS - CRIAÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL DE POLÍCIA NO ESTADO DE SANTA CATARINA – GOVERNO ESPERIDIÃO AMIM – 1998/2002 - PARTE CXXVII: “INVESTIGAÇÃO: COMPRA DE VEÍCULOS OFICIAIS E OUTRAS FRENTES” (Felipe Genovez)

PROPOSTA DE UNIFICAÇÃO DOS COMANDOS DAS POLÍCIAS - CRIAÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL DE POLÍCIA NO ESTADO DE SANTA CATARINA – GOVERNO ESPERIDIÃO AMIM – 1998/2002 - PARTE CXXVII: “INVESTIGAÇÃO E O CAOS: COMPRA DE VEÍCULOS OFICIAIS E OUTRAS FRENTES” (Felipe Genovez)

“Coronel Backes na linha de frente”:

Data: 21.11.98, O caso das “Viaturas da GM” estariam a merecer uma atenção especial, a começar pelo Ministério Público que deveria estar atento a tudo. O problema é que em quase todos os governos sempre uma empresa de grande marca de veículos serve os governantes vitoriosos, e ninguém investiga nada a respeito das licitações para aquisição de milhares de veículos oficiais:

Paulo Alceu

(...)

‘...Outro fato constatado, foi a quantidade de veículos da GM que o governo comprou para vários setores da administração Paulo Afonso. Importou até ambulâncias direto da fábrica nos Estados Unidos. Seis estão paradas há meses num depósito na SC-401 em Florianópolis.

Um sopro de esperança

Dificilmente o governador eleito Esperidião Amin vai chamar para o primeiro escalão suplentes, mas certamente poderá utilizar alguns deles em outros cargos. Há esperança. Tem gente apostando nisso e afinando o discurso de bastidor. Por enquanto Amin jogou para os partidos a responsabilidade da triagem. Fica de longe observando as movimentações e preservando-se. Evita os desgastes naturais nessas situações. São 13 partidos compondo a coligação com interesses variados e expectativas além da conta.

Pensando em voz alta

Primeira providência do futuro comandante da Polícia Militar (contado: coronel Walmor Backes) é fazer uma varredura no seu telefone. Vale para os demais.

(Diário Catarinense, 21.11.98, pág. 8)

Enquanto isso, “A Penúria de Servidores Públicos do Executivo”:

Para agravar mais ainda a situação agonizante porque passam os servidores públicos...:

BB vai segurar dinheiro de SC

O Banco do Brasil conseguiu suspender a liminar que o obrigava a devolver ao governo do Estado R$ 7,1 milhões bloqueados na semana passada e reteve mais R$ 5,7 milhões do dinheiro estadual, referentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados e ao Fundo de Participação dos Estados (FPE). O dinheiro foi bloqueado porque o governo catarinense é avalista dos agricultores no crédito de emergência e na dívida que não foi totalmente paga (...) O secretário informou que o total retido (R$ 12,8 milhões) é suficiente para pagar o salário de setembro aos 45% dos servidores que ainda não receberam os vencimentos, todos que ganham acima de R$ 1,5 mil. Dutra disse que lamenta a atitude do Banco do Brasil, o que considera uma ‘forma discriminatório de tratamento com Santa Catarina por parte do governo federal’ (...)

(Diário Catarinense, 21.11.98, pág. 15)

“E ainda o caso do Detran?”

E, ainda, no mesmo jornal

Detran sob ameaça de intervenção

Medida pode ser tomada pelo Denatran caso seja comprovada venda de carteiras de habilitação

Criciúma

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) pode suspender a emissão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em Santa Catarina. A afirmação foi feita ontem em Brasília pelo diretor do órgão, Gidel Dantas. Ele disse que o rigor do novo código não pode conviver com irregularidades como as denunciadas em Araranguá pelo DC, Agência RBS e RBS TV no dia 12. Caso a venda de carteiras seja comprovada, ele vai realizar uma intervenção no Detran de Satna Catarina e o primeiro passo será a suspensão da emissão das CNHs. Nos próximos dias, Dantas deverá se reunir com representantes do Detran catarinense na busca de mais esclarecimentos sobre os fatos denunciados (...)

(Diário Catarinense, 21.11.98, pág. 17)

“Velho e maus Hábitos, ‘Coisas do Seu Delegado’”:

E na página de “Polícia” apareceu ao lado do maníaco ‘motoboy’ (São Paulo) também uma foto de um preso em flagrante (tipo sem “João Sem Terra”...) - Reginaldo Felisberto. Contrastando com o seu rosto de recém-pixote, ao fundo a imagem de uma mesa, uma cadeira vazia e nela havia um colete estrategicamente colocado com as costas virada para o seu interior onde se lia os seguintes dizeres:

Polícia Civil

Delegado

(Diário Catarinense, 21.11.98, pág. 24)