ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL “EZILDA ARAGÃO BRASIL”

VILA DE SANTA MARIA DO URUARÁ – REGIÃO DO URUARÁ – MUNICÍPIO DE PRAINHA – PARÁ

 

 

Org. Prof./Ped.: Sydney Pinto dos Santos

Pedagogos: Suely Amorim / Elineuza Guedes / Sydney Pinto

 

Corpo Gestor EAB: Benedita Flexa

Gracenilda da Silva Pompeu

Valdilene Paixão da Silva

 

 

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP – ESCOLA EZILDA ARAGÃO BRASIL – 2022/2024: “construindo um novo tempo para uma nova realidade” nestes 39 anos de existência e obrigação com a sociedade!

 

 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL EZILDA ARAGÃO BRASIL

 

 


 

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP – ESCOLA EZILDA ARAGÃO BRASIL – 2022/2024: “construindo um novo tempo para uma nova realidade” nestes 39 anos de existência e obrigação com a sociedade!

Projeto Político Pedagógico (PPP) re-elaborado pela comunidade escolar da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, na Vila de Santa Maria do Uruará, no Município de Prainha – Pará, com objetivo de situar e promover o norteamento de todas as ações necessárias às práxis didático-pedagógica no âmbito da unidade escolar em questão.

 


 

APRESENTAÇÃO

 

O presente Projeto Político Pedagógico configura-se como resultado de discussões, análises e estudo da realidade da comunidade escolar, quando também da reflexão, planejamento sobre a comunidade escolar da escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, localizada no Distrito de Santa Maria do Uruará, com entrega à comunidade no ano de 1984, e, portanto, expressando objetivos, metas, filosofia, ações e posturas que a escola se propõe a desempenhar no decorrer deste triênio (2022 a 2024) e desta forma valorizar as diferentes situações e posicionamentos desta instituição escolar em função da construção de um ensino de qualidade na formação de cidadãos participativos, criativos e envolvidos no processo democrático educacional.

Assim de acordo com as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental de 09 anos, estabelece sobre o Projeto Político Pedagógico:

Art. 20 - As escolas deverão formular o projeto político-pedagógico e elaborar o regimento escolar de acordo com a proposta do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, por meio de processos participativos relacionados à gestão democrática.

§ 1º O projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa construída pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base nas características dos alunos, nos profissionais e recursos disponíveis, tendo como referência as orientações curriculares nacionais e dos respectivos sistemas de ensino.

§ 4º O projeto político-pedagógico e o regimento escolar, em conformidade com a legislação e as normas vigentes, conferirão espaço e tempo para que os profissionais da escola e, em especial, os professores, possam participar de reuniões de trabalho coletivo, planejar e executar as ações educativas de modo articulado, avaliar os trabalhos dos alunos, tomar parte em ações de formação continuada e estabelecer contatos com a comunidade.

§ 5º Na implementação de seu projeto político-pedagógico, as escolas se articularão com as instituições formadoras com vistas a assegurar a formação continuada de seus profissionais.

Art. 21 No projeto político-pedagógico do Ensino Fundamental e no regimento escolar, o aluno, centro do planejamento curricular, será considerado como sujeito que atribui sentidos à natureza e à sociedade nas práticas sociais que vivencia, produzindo cultura e construindo sua identidade pessoal e social.

Art. 23 Na implementação do projeto político-pedagógico, o cuidar e o educar, indissociáveis funções da escola, resultarão em ações integradas que buscam articular-se, pedagogicamente, no interior da própria instituição, e também externamente, com os serviços de apoio aos sistemas educacionais e com as políticas de outras áreas, para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões.

Já a LDB, em seu art. 12 (1996), sobre a elaboração do PPP nas escolas define: "Os estabelecimentos de ensino respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica". O que respalda aos educandários terem plena autonomia de discussão, elaboração e execução de seus projetos políticos, de acordos com sua realidade, política de vivência e convivência e o respeito aos aportes legais fundamentados.

As Diretrizes Curriculares Nacionais, destacam que se deve:

Estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, execução e avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica; Orientar os cursos de formação inicial e continuada de profissionais – docentes, técnicos, funcionários – da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam (BRASIL, 1999, p. 9).

No que tange a relação do PPP, em consonância à Base Nacional Comum Curricular, se observa:

A Base determina as aprendizagens que todos os alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio devem desenvolver ao longo da Educação Básica e deverá ser implementada até 2020. Ela deve servir como norte para as diretrizes que estarão especificadas no projeto político-pedagógico. (DINIZ, 2019)

Segundo Gadotti (s.d): o projeto da escola está inserido num cenário de diversidade no qual cada escola é resultado de desenvolvimento das próprias contradições, ou seja, não existem duas escolas iguais, nem um padrão único que oriente a escolha do projeto das escolas. A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico, sendo uma exigência do próprio projeto político-pedagógico. Para Gadotti (2004), a educação hoje exige mudança de mentalidade, e isso significa que a escola é uma conquista da comunidade, e não um aparelho burocrático do Estado.

CORPO PARTICIPATIVO DE ELABORAÇÃO DO PPP

A elaboração e consequentemente a reelaboração deste Projeto Político Pedagógico foi e está sendo possível devido à preocupação dos vários segmentos que constituem a referida comunidade escolar EZILDA ARAGÃO BRASIL, sob a organização do Orientador Pedagógico da escola em questão, com contribuição direta do Corpo Docente, Corpo Administrativo, Corpo de Funcionários, Secretariado e Auxiliares, Conselho Escolar e Coordenação Pedagógica. E também, levando em consideração aos tempos atípicos, implicados pelo surgimento das novas dinâmicas utilizadas na produção e execução das aulas remotas, onde a utilização das TICs se tornou essencial como também, um meio de conexão direta, em muitas situações entre a escola, a família e o aluno, principalmente.

Assim, percebe-se que, os caminhos trilhados rumo aos objetivos esperados e os desafios encontrados e as perspectivas almejadas somente serão conseguidas na junção de forças de todos estes segmentos que constituem a Comunidade Escolar da Escola de Ensino Fundamental EZILDA ARAGÃO BRASIL.

Desta forma, a re-elaboração deste Projeto Político Pedagógico – PPP da referida escola fora embasado em fundamentação teórica, em aportes legais, resoluções e o próprio PPP da escola referente do triênio de 2014 a 2018, o qual impossibilitava uma abrangência maior na questão redacional, de entendimento teórico/prático, de identificação dos desafios e problemas, assim como falta de referencial teórico e/ou embasamento legal.

 

 

IDENTIFICAÇÃO

 

NOME: Escola Municipal de Ensino Fundamental EZILDA ARAGÃO BRASIL

Endereço: Rua Nossa Senhora das Graças, Nº 67, Vila de Santa Maria do Uruará

Complemento: Trav. 14 de Julho.

CEP: 68.130-000

Escola Não-Autorizada pelo Conselho Estadual de Educação.

Escola Reconhecida

Código do INEP – 15009475

Situação de Funcionamento: Ativa

Esfera Administrativa: Municipal

Modalidade de Ensino: Educação de Jovens e Adultos.

Ensino Fundamental de 09 Anos (consolidado);

Ensino Fundamental Regular (6ª a 8ª série).

Quadro Administrativo:

Diretora: Benedita da Silva Flexa

Vice-diretor (a): Valdilene Paixão da Silva

Vice-diretor: Gracenilda da Silva

Secretária: Ana Paula Pantoja de Moraes

Coordenação Pedagógica:

Orientador Educacional: Sydney Pinto dos Santos

Orientador Pedagógico: Elineuza Guedes Barbosa

Pedagoga: Maria Suely Amorim Flexa

Dados do Conselho Escolar EAB:

Coordenador/Presidente: Jander Clei Pedroso da Costa

Tesoureiro: Valdilene Paixão da silva

Secretária (o): Maria Suely Amorim Flexa

CNPJ/MF: 01.851.532/0001-03

 

HISTÓRICO DA ESCOLA EZILDA ARAGÃO BRASIL

 

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil é uma instituição pública regida pelo Poder Público Municipal através da Secretaria Executiva de educação do Pará – SEDUC, sob as formalidades de funcionamento da 6ª URE, e de acordo com as diretrizes da SEMED – Prainha Pará.

Sua construção teve início no ano de 1983, quando a sua entrega à comunidade da Vila de Santa Maria do Uruará ocorreu no dia 10 de outubro de 1984, quando esta visava atender a demanda de alunos constituintes e moradores da comunidade escolar daquela época, como também direcionada a grande carência de conhecimentos aos discentes locais, pois o ensino além de ser de certa forma precário, no que tange a recursos materiais, a mão de obra especializada, muitas vezes era outro desafio a ser superado; e neste contexto encontrava-se  a maior barreira: infraestrutura escolar.

Com o decorrer dos anos ou mesmo décadas esta instituição de ensino recebeu inúmeras denominações, que ora atendia as reivindicações administrativas, ora de um processo conjuntural estabelecido culturalmente no local. Assim, do ano de 1984 a 1986 funcionou com o nome de Escola estadual de 1º Grau Santa Maria do Uruará, em referência ao local onde fora construída.

No ano de 1987 passou a ser denominada de Escola Estadual de 1º Grau Anexo Ezilda Aragão Brasil, em homenagem a uma professora do município de Prainha que ora falecera ainda jovem. Não se sabe ao certo porque, se transformou em “anexo estadual, já que nos seus primórdios nunca funcionou com intenção de atender alunos de outro nível de ensino; já que, até o ano de 1991, atendeu e atendia alunos da 4ª série do Ensino Fundamental, como hoje é conhecido. Ou seja, apenas estava disponível em quase uma década de funcionamento, apenas aos alunos do ensino fundamental menor, de acordo com a descriminação utilizada nos dias atuais.

No ano de 1992, fora implantado a 5ª série, já que desde a sua inauguração funcionara apenas atendendo alunos até a 4ª série do Ensino Fundamental, quando na coordenação da mesma se fazia presente o professor Acrísio de Melo e Silva. No ano seguinte (1993), passou a funcionar atendendo até a 6ª série; considerado um grande e expressivo marco à época, devido às necessidades e já com o presente avanço da demanda na localidade e alguns casos, nas comunidades adjacentes. No ano de 1997, foi realizado pela primeira vez a Festa Junina da escola que se tornou um evento tradicional da comunidade escolar e na própria Vila de Santa Maria do Uruará e Região, tendo em vista a grande participação e apoio dos pais e responsáveis dos alunos. Hoje, dentro do calendário escolar, com um dos eventos de grande relevância e participação socioeducacional.

Ainda no que tange ao ano de 1997, fora implantado na escola o Ensino Supletivo, atualmente denominado de Educação de Jovens e Adultos – EJA, a qual passou a atender no turno noturno uma grande demanda de alunos que estavam fora da faixa etária ao Ensino Fundamental Regular. Esta modalidade de ensino proporcionou consideravelmente o atendimento de uma população ou agentes escolares que trabalhavam ou desenvolviam suas atividades na parte do dia. Tendo como coordenadora da escola, neste período, a professora Jucirene Pantoja da Gama.

No ano de 1998, houve a primeira turma de concluintes do Ensino Fundamental (8ª série) da escola, quando na época a unidade escolar estava sob a Coordenação da professora Maria de Lourdes da Silva Pinto. Neste mesmo ano, tivera início o I Jogos Internos da Escola Ezilda Aragão Brasil, que teve como proponente principal e Coordenador do evento o professor Jander Clei Pedroso da Costa, com a participação na época de alunos da 5ª a 8ª séries e da EJA.

Em 2000, fora implantado o Ensino Médio (Modular) na Vila de Santa Maria do Uruará, passando a funcionar na escola no período da noite; e em 2002, a referida unidade escolar passou pelo processo de municipalização. Assim, a escola passou a se chamar de Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, sendo destacada para diretora a professora Maria de Lourdes da Silva Pinto. Nesse mesmo ano, os Jogos Internos EAB, passaram a ser denominados de “CLEDSON DOS SANTOS MORAES”, em homenagem a um aluno atleta da escola que falecera em um trágico acidente automobilístico.

No ano de 2003 pela primeira vez os alunos da Vila de Santa Maria do Uruará, concluíram aqui o grau em nível Ensino Médio, sendo também um marco, tanto para a comunidade, como também para a escola, visto que isto condiciona e expressa um avanço no processo ensino – aprendizagem em nossa região.

No ano de 2004, a escola prosseguiu com suas diretrizes e estratégias de ação nas questões educacionais, culturais, socio-pedagógicas, possibilitando a integração da comunidade escolar com a comunidade social (famílias, igrejas e outros agentes).

No ano de 2005, a escola seguiu sua programação normal seguindo o calendário da SEMED, assim como o calendário escolar do próprio educandário, no qual são estabelecidos os eventos culturais, escolares e sociais, quando a escola juntamente com outros segmentos da comunidade. Como a apresentação da festa junina, dos Jogos Internos EAB, assim com os Dia das Mães, Dia das Crianças e outros.

No ano de 2006, começou uma preparação dos funcionários que aqui desempenhavam suas atividades, mas dentro de um processo temporário, para que participassem ativamente do Concurso Público do Município. Sendo que esta preparação se deu exclusivamente no âmbito da escola no período de julho. Quando foi bastante significativo quanto ao número de participantes, assim como do ingresso nos cargos oferecidos pelas vagas.

No ano de 2007, houve o ingresso de um grande número de funcionários aprovados no concurso público em várias funções a serem desempenhadas no espaço escolar. Quando estes passariam por um prazo de 36 meses (3 anos) de Estágio Probatório até tornarem-se como funcionários efetivos do quadro permanente do município. Assim assegurando sua função pela efetividade como servidor público.

No ano de 2008, ainda sob a direção da professora Maria de Lourdes da Silva Pinto, a escola continuou promovendo os eventos estabelecidos no calendário escolar, fortalecendo os laços entre a comunidade escolar e os segmentos extra-escola, o que possibilitava um dinamismo contínuo, flexível e coerente nos aspectos educacionais.

No ano de 2009, sob nova direção, neste caso da Sra. Andreia Pantoja de Moraes e da vice-diretora, a Sra. Rosana Miranda Pacheco, a escola organizou os eventos anteriormente citados, contando exclusivamente com a participação dos alunos, funcionários e comunidades, entre estes eventos estão feiras, eventos como Feira de Ciências e Geográficas, como também Culturais, festas Juninas, Jogos Olímpicos, e outros.

Ainda nesta gestão, a da professora Andréia Pantoja Moraes e de Rosana Miranda Pacheco, realizou-se a Primeiro festival do Açaí e o primeiro festival de Arte e Cultura da escola Ezilda Aragão Brasil, quando as coordenadoras do projeto foram, as professoras: Nara Lúcia Albarado; Maria Rosalba da Silva Lima e a professora Silvone Gonçalves melo e Silva, as quais contaram com total apoio do corpo docentes, dos funcionários da escola.

Neste quadriênio de 2009 a 2012, verificou-se um avanço no que diz respeito aos recebimentos de recursos financeiros, os quais foram administrados pelo Conselho Escolar, o qual agiu como Unidade executora de recursos advindos da esfera federal. Houve no ano de 2012 a construção do prédio do Programa Mais Educação. No ano de 2013, na gestão do professor Jander Clei Pedroso da Costa, verificou-se uma interação maior, assim como o aumento das responsabilidades e comprometimentos por parte da gestão escolar da EAB, tendo em vista que a escola é tida como Escola Polo, e atende 10 escolas anexas. Neste ano realizou-se os eventos escolares, com a participação dos pais e alunos, que tiveram os recursos adquiridos com o objetivo de construção da quadra da escola; e que, depois de discussões com os segmentos da escola, verificou-se a necessidade de direcioná-los para a construção de novas salas de aula dentro do espaço escolar, ampliando assim o número de salas de aula.

Na gestão de 2014, sob a responsabilidade dos professores Elinelma Castilho de Morais e João Carlos Rodrigues Fuziel os trabalhos continuaram dando visibilidade aos preceitos educacionais estabelecidos nos documentos, assim como feito o acompanhamento pelo Conselho Escolar da instituição e pela Coordenação Pedagógica. Foi quando iniciou a construção do 2º pavilhão escolar da referida escola, o qual foi entregue a comunidade escolar no ano de 2016, e que tinha dois objetivos específicos e principais para a sua construção: funcionamento da Educação Infantil, com vista a aproximar as famílias com seus entes (alunos) que habitam o entorno da escola ou proximidades;  extinguir o turno intermediário na escola, o qual vinha funcionando há muito tempo por falta de espaço a atender um maior número de alunos, visto que a demanda aumentou consideravelmente.

No ano de 2017 sob a coordenação do Professor Francinei Vieira da Silva, houvera a realização de eventos que já faziam parte do calendário escolar, entre os quais o XVII Jogos Internos EAB “Cledson dos Santos Moraes”, com a participação do Ensino Médio Anexo I PCA, mas com as atividades e modalidades esportivas desvinculadas.

No ano de 2018, houve a realização do I Sarau Literário e de Língua Portuguesa sob a liderança e coordenação da professora Jucimar Lins Batista. Sendo que neste ano o Festival do Açaí foi realizado junto com os XVIII jogos EAB.

No ano de 2019, sob a gestão da professora Benedita Flexa, retornou a programação do Festival do Açaí independente de outros eventos, assim como o II Sarau Literário, organizado e executado na própria escola, com inúmeras apresentações folclóricas e outras apresentações de cunho cultural.

Neste ano, a entrada principal da escola foi mudada para a Rua Nossa Senhora das Graças, sendo que a anterior dava acesso para a Rua 14 de Julho, onde se permitiu através do Conselho Escolar sob a coordenação dos professores: Sydney Pinto, Jucimar Batista Lins dos Santos, Rosangela Esquerdo e Moacir Malaquias, fazer uma estrutura melhorada composta com a entrada, hall de recepção e corredor cobertos, este último paralelo à sala de Nº 01 do Pavilhão de Nº 01. Sabendo que os recursos utilizados foram via FNDE. E teve como principal objetivo possibilitar maior segurança aos alunos, visto que a rua anterior se tornou muito movimentada e perigosa aos discentes, após sua pavimentação. Assim como do lajotamento das salas do pavilhão de Nº 02, com recursos advindo do FNDE, dos parceiros alocados dentro do educandário, e contribuição da SEMED através da direção da escola.

Ressaltando que, ainda este ano, foi promovida duas ações fundamentais: o retorno do Grupo Tribal, sob a coordenação da professora Valdilene Paixão, Ana Paula Moraes e funcionária Maria Rosa Viégas e outros colaboradores, e também a revitalização da Banda Marcial “Raimundo Varela Diniz”, sob a coordenação do Conselho Escolar, da direção, dos professores: Jander Clei, Valdilene, Moacir Malaquias.

É fundamental destacar que, nos anos de 2020 e 2021, devido a pandemia do COVID – 19, as aulas no primeiro ano destacado, foram executadas a partir de abril de 2020 de maneira remota, dentro de uma dinâmica que nos primeiros meses houvera a suspensão das atividades didático-pedagógicas, já no segundo semestre do referido ano, que se começou a processar as atividades e distribuir às famílias dos alunos, para que estes, dentro de suas possibilidades e limitações pudessem executá-las. Já no ano de 2021, as aulas, no começo do ano letivo, continuaram paralisadas, e as férias antecipadas, com o intuito e observância de que se o surto fosse amenizado e a doença controlada, pudesse retornar ativamente e de maneira parcial ou integral no que tange a presença dos discentes no ambiente escolar, e claro, seguindo todas as normas e diretrizes sanitárias propostas aos educandários da rede pública municipal a qual a escola faz parte.

No ano de 2022, após o retorno das aulas presenciais, e a amenização de contágio feito pela pandemia, o regresso mostrou inúmeros desafios, e com isto a reinvenção dos docentes, no que tange as suas “manobras” ou estratégias de ensino, o que levou ao desenvolvimento de novos métodos e uso das ferramentas, inclusive possibilitando desenvolver projetos educativos voltados a atender, inclusive, aos alunos do ensino fundamental menor, como no caso o apresentado pela Professora Rosângela Esquerdo, denominado de: Dia do Livro Infantil: estratégias e possibilidades de ensinar através das manifestações escritas e faladas. Neste contexto, se elaborou, através da coordenação pedagógica, o projeto para atender os alunos do 6º e 7º com grandes dificuldades de aprendizagem, denominado de: PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA AOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL MAIOR (6º e 7º anos) DA E.A.B E ESCOLAS ANEXAS: amenizando os impactos na aprendizagem pós-período pandêmico, estratégias e expectativas socioeducativas; com efetiva participação dos pedagogos: Sydney Pinto dos Santos; Elineuza Guedes e Maria Suely Amorim.

 

 

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA

 

A escola localiza-se ao norte com a Rua Nossa Senhora das Graças; ao sul com a Rua 02 de Novembro; a Leste com a Trav. 14 de Julho, e Oeste com área urbanizada da própria Vila de Santa Maria do Uruará.

A escola é de médio porte, contendo 02 pavilhões com 04 (quatro) salas de aulas cada um, um pavilhão menor, com duas salas de aula, onde anteriormente funciona o Programa Mais Educação; uma dependência onde funciona: a Secretaria, a diretoria, a sala da Coordenação Pedagógica; 04 banheiros, uma área de copa e cozinha; um almoxarifado; uma área para o atendimento da alimentação escolar (recreio); uma área descoberta utilizada para as práticas esportivas na escola e para as aulas de Educação Física.

 

JUSTIFICATIVA

Por ser um educandário que necessita de transformações viáveis e visíveis, não só nos quesitos infraestrutura e didático-pedagógica, a escola Municipal de Ensino Fundamental EZILDA ARAGÃO BRASIL, aponta para a necessidade de construção de um instrumento legal e “indicatório”, no caso o PPP, o qual realmente suscite a formação do sujeito-cidadão em seu interior, mostrando-o como agente na construção da história, respeitando os limites propostos pelas leis vigentes neste país, o que também implicando em uma responsabilidade do Estado e da própria sociedade na fomentação de uma educação de qualidade, inclusive onde está localizada. Como também, esta ferramenta, demonstre e especifique os caminhos a serem norteados com segurança, planejamento e eficácia para a construção de uma expectativa segura e eficiente aos seus segmentos e, principalmente com resultados que venham a atender as necessidades do agora e do amanhã dos discentes, docentes e inclusive à sociedade local.

Desta forma, a sociedade atual exige um ambiente escolar que realmente assuma uma postura educacional voltada à construção do homem, nos seus diversos aspectos, seja ele ético, humano, solidário, participativo, democrático, crítico, criativo, dinâmico e flexível, e que aprenda os conceitos filosóficos:  APRENDER A APRENDER, APRENDER A FAZER, APRENDER A SER e  APRENDER A CONVIVER, pois a escola, como ambiente formador de conceitos e opiniões, é o lócus de todas as discussões ambientadas na sociedade.

Assim, toda escola comprometida com a ação de educar, não perde de vista o seu planejamento como processo sistemático, o qual a oriente nas tomadas de decisões, com vista ao alcance dos objetivos coerentes, pragmáticos e significativos aos seus diversos atores.

Desta forma, e, baseando-se na avaliação diagnóstica e processual do triênio que corresponde aos anos de 2011, 2012 e 2013, onde houvera a participação dos diversos segmentos da sociedade escolar, pode-se observar, discutir e colocar em pauta os elementos considerados importantes e positivos, assim como os negativos, os quais possibilitaram traçar as metas, ações para o triênio posterior, que corresponde aos anos de 2014, 2015 e 2016; no triênio de 2018 a 2020 ; pode –se dizer que neste triênio de 2021 a 2014, os principais colaboradores nas perspectivas de melhorias serão, o Conselho Escolar, a Gestão Escolar, a Coordenação Pedagógica, o Corpo de Funcionários, o Corpo Docente, sem deixar de lado de mencionar outros agentes da comunidade escolar, os discentes e a sociedade extra-escolar (família, pais de alunos e outros segmentos locais); em que o trabalho tanto gestor-administrativo, como pedagógico e didático, se basearão nas diretrizes educacionais, tanto das diversas resoluções (MEC), PNE, PME, BNCC, LDB, PCN, e outros expedientes necessários de aporte, determinativos e orientadores. Principalmente nestes tempos de pandemia, iniciado no ano de 2020, e que propôs uma nova dinâmica ao processo aprendizagem, quanto a aulas remotas, onde docentes e equipes pedagógica, desenvolviam as atividades, ora entregues aos pais ou responsáveis de alunos, para posterior execução e entrega das mesmas. Um processo conhecido como “reinvenção didático – pedagógica”.

Assim, como a promulgação da Base Nacional Comum Curricular no ano de 2017, como documento norteador, e de caráter normativo, o qual tem como base “o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais”, assim permitindo de uma forma clara e fomentadora as diretrizes que o processo educativo deve seguir e se orientar, principalmente contornando as possíveis barreiras, as quais muitas vezes, mostram-se como variáveis intervenientes e desafios conjunturais, as quais precisam ser amenizadas, atenuadas ou ainda eliminadas do contexto formativo ou do contexto educacional.

 

 

 

 

MISSÃO

 

Contribuir para a transformação da sociedade, oferecendo um ensino de qualidade baseado no processo de cidadania, visando o respeito, o comprometimento, à ética, a honestidade, a participação/colaboração, a solidariedade e a humildade.

 

 

 

VISÃO

Ser um permanente referencial na sociedade em que está inserida para construção do conhecimento através do processo ensino- aprendizagem, assim como responsabilizar-se na formação de valores éticos e morais, demonstrando sempre o compromisso e a responsabilidade com a educação no Município de Prainha.

 

VALORES

RESPONSABILIDADE: agir com caráter e dignidade no sentido de atender e responder pelas ações daqueles que estão sob a nossa guarda.

COMPETÊNCIA: cumprir as ações com grande altivez, visibilidade, eficácia (fazer as coisas certas), eficiência (fazer certo as coisas) na promoção da educação acessível.

PROFISSIONALISMO: desenvolver ações capazes dentro de suas habilidades e competências que venham motivar e criar novas perspectivas educacionais.

EMPENHO: desenvolver ações criativas e colaboradores para o bom e eficaz andamento da educação/escolarização.

DISPONIBILIDADE: ser passível de receber e compartilhar ideias construtivas ao processo ensino-aprendizagem e nas relações educativas feitas dentro do ambiente.

TOLERÂNCIA: expressar o respeito às ideias, ser bondoso e atencioso com os demais.

HUMANISMO: promoção do bem-estar social, sendo um ambiente acolhedor, de paz e harmonia.

JUSTIÇA: é fazer chegar a todos de forma igualitário, os direitos aos processos educativos, agindo de forma isonômica.

SOLIDARIEDADE: apoiar concretamente as ações, projetos e incentivos de todos os segmentos, dando sentimento as atitudes de construção da educação.

DISCIPLINA: Manter a ordem através de orientações para a consolidação do respeito e da hierarquia entre as partes, assim como da liderança junto aos segmentos da comunidade escolar.

SOCIALIZAÇÃO E COOPERAÇÃO: atuar em conjunto, isto é, sempre que possível os segmentos da unidade escolar, participar juntos dos projetos, eventos e ações educacionais, já que o processo de ensino – aprendizagem cabe a todos os atores do ambiente/espaço.

 

LINHA PEDAGÓGICA

 

A ação didático-pedagógica da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, é norteada pela Pedagogia Progressista, a qual “ procura formar cidadãos conscientes e participativos na vida da sociedade”, com ênfase na tendência crítico-social dos conteúdos (a que torna possível o papel mediador da educação no processo de transformação social), visando uma educação na qual o aluno possa construir seu conhecimento, somando-se a isto com os reflexos instrucionais do ambiente familiar e social. Assim, o professor incentiva, orienta e promove em conjunto com outros segmentos e atores a busca de novos conhecimentos, priorizando o diálogo autêntico, em que os sujeitos ou agentes do ato de conhecer (educador e educando) se encontram midiatizados pelo objeto a ser conhecido (conteúdo).

Desta forma, torna-se uma preocupação constante desta unidade escolar, a integração do ser humano na sociedade, desde tenra idade, o que hoje, tornou-se altamente exigente do ponto de vista integrativo e interativo com o papel do estado na educação. Logo, elencando e possibilitando a transformação social, através do conhecimento, da cultura e da sensibilização política, além do aperfeiçoamento dos valores éticos, cívicos e sociais, em consonância com a educação familiar.

 

OBJETIVOS:

 

GERAL: 

Construir uma educação/escolarização, seguindo as Diretrizes da LDB 9394/96, assim como e exclusivamente da BNCC (2017), como também das metas estabelecidas pelo CNE, proporcionando a formação integral do sujeito, enquanto cidadão ativo, crítico, reflexivo, dinâmico, participativo e atuante na sociedade com vista ao exercício da cidadania.

 

Específicos:

  • Sensibilizar a comunidade escolar e sociedade local sobre a importância do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar;
  • Envolver a comunidade escolar, em todos os seus segmentos, nas atividades propostas no PPP;
  • Sistematizar ações desenvolvidas, levando em consideração o grau da qualidade a ser alcançada;
  • Promover inquietudes no quadro docente, no sentido de descobrir as necessidades de promover mudanças condizentes no processo educacional e nas relações dentro do ambiente educacional;
  • Intensificar as relações entre escola e família através de reuniões, palestras, discussões, visitas, cursos, etc.
  • Promover atividades pedagógicas – culturais, que subsidiem o trabalho interdisciplinar e multidisciplinar, e de inclusão social dentro da Pedagogia Projetos, sejam eles de intervenção Pedagógica, social ou outros campos.

 

 

OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 

O Ensino Fundamental da escola Municipal Ezilda Aragão Brasil com duração de nove (09) anos tem como objetivo a formação básica do cidadão de acordo com o que expressa o art. 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN.

O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, consolidando estes aspectos ou eixos até aos 08 anos de idade do discente.

Possibilidade de compreensão do ambiente natural, cultural e social da escola, assim como do sistema político, do uso das TICs, das artes e dos valores que fundamentam a sociedade;

O pleno desenvolvimento das capacidades, habilidades e competências, assim como a formação de atitudes, comportamentos e valores sócio-educacionais.

Fortalecimentos dos vínculos da família, dos laços de gratidão e solidariedade humana e da tolerância recíproca em que assenta a vida social do indivíduo/cidadão.

 

PERFIL DO ALUNO

Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil são agentes do Distrito de Santa Maria do Uruará e das comunidades adjacentes ou circunvizinhas. Sendo que, a maioria destes agentes ou atores socioeducacionais são filhos de pescadores, agricultores, prestadores de serviços diversos, comerciantes, funcionários públicos, pecuaristas, dentre outros setores da sociedade que vivem, se socializam e se transformam neste espaço territorial.

Sendo que, ao final do processo educacional do Ensino Fundamental o aluno deva ter a formação ampla e ser capaz de desenvolver as capacidades de ordem cognitiva, física-motora, afetiva, atitudinais, conceituais e comportamentais, assim como de relações interpessoais; praticando e promovendo sua inserção social de forma contínua, dinâmica, atuante, criativa, comprometida, justa e democrática.

 

PERFIL DO PROFESSOR

 

Os docentes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil precisam e devem ser profissionais éticos, criativos, comprometidos e responsáveis  com a missão e a visão da escola, assim como dos objetivos estabelecidos e almejados; assim como também, capazes de conhecer e reconhecer seus alunos, adequar o ensino à aprendizagem significativa, fazer a promoção da teoria à prática dos conteúdos, elaborar atividades criativas e dinâmicas, desenvolvidas através de produções educativas e científicas, possibilitando assim o aluno uma ação e reação reflexiva sobre a sua própria história como indivíduo, sujeito e cidadão.

Assim, o professor/educador deve ser um agente ou profissional reflexivo-ético em constante transformação e formação pessoal e acadêmica, criativo, alegre, dinâmico, flexível, crítico, produtor de conhecimentos, através da formação continuada, por meio dos meios e centros acadêmicos, assim como devem ser  indivíduos abertos às mudanças e atentos às diversidades e pluralidade, porém, respeitando as individualidades da criança.

 

MATRIZ CURRICULAR

 

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, propõem um currículo voltado para a construção de competências e habilidades do educando, possibilitando-lhe intervir na sociedade enquanto sujeito histórico e atuante, a partir de conhecimentos construídos e adquiridos nas áreas específicas, conforme a Matriz Curricular contemplada pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC do Ensino Fundamental (menor e maior).

A matriz curricular aponta as quatro áreas do conhecimento, que são:

1 – Linguagem, códigos e suas tecnologias.

2 – Ciências Naturais, Matemática e suas Tecnologias.

3 – Ciências Humanas e suas Tecnologias.

4 – Parte Diversificada (Estudo Amazônicos e Inglês).

 

Sobre o trabalho educacional em consonância com as 10 competências, segundo a BNCC (2017):

Conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo; repertório cultural, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida, argumentação, autoconhecimento e autocuidado.

Sendo que a Base Nacional Comum Curricular teve início, sua discussão, em 2014, chegando ao MEC seu relatório final somente em 2017 composto pelas recomendações apresentadas nos inúmeros seminários. Diferentemente do PNE que estabelecia o final do 3º ano do Ensino Fundamental “como tempo limite para a alfabetização”. Já a BNCC, elevou a exigência, trazendo o limite para o final do 2º Ano do Ensino Fundamental, sob o argumento de que: “isso ocorre ainda antes nas escolas que atendem as crianças mais ricas”. (BRASIL, 2017)

Na perspectiva da Base Nacional Comum Curricular assim sendo, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, no eixo Oralidade, aprofundam-se o conhecimento e o uso da língua oral, as características de interações discursivas e as estratégias de fala e escuta em intercâmbios orais; no eixo Análise Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento da língua e de outras linguagens e seus efeitos nos discursos; no eixo Leitura/Escuta, amplia-se o letramento, por meio da progressiva incorporação de estratégias de leitura em textos de nível de complexidade crescente, assim como no eixo Produção de Textos, pela progressiva incorporação de estratégias de produção de textos de diferentes gêneros textuais. (COSTA; NUNES, p. 69)

Embora a escola ou educandário Ezilda Aragão Brasil, possua sua autonomia com entidade socioeducacional dentro da comunidade na qual está inserida, assistida e prestando seus relevantes serviços educativos, precisa-se entender que, a mesma deve seguir um conjunto de normas legais que vem somar às suas condições sociais, culturais, ambientais, didático-pedagógica, administrativa e de desenvolvimento técnico, como por exemplo, na possibilidade e expectativa do uso integrador e criativo da Tecnologias da Informação e Comunicações – TICs, possibilitando assim, uma integração mais real entre o que se tem a oferecer através de seus atores, como os docentes e pedagogos, aos contemplados, os discentes e a comunidade em geral; quando a integração família-escola-sociedade-tecnologias (recursos informatizados) para assim, construir uma escolarização mais que socializadora e cooperativa, mas dinâmica, construtiva e

 

CORPO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO E ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

O Corpo Administrativo, Pedagógico e Unidade Executora da escola Municipal de Ensino Fundamental EZILDA ARAGÃO BARSIL, é exercido pelos seguintes órgãos:

I – Direção (Gestão Educacional)

II – Vice-direção.

III – Coordenação Pedagógica (Orientador Educacional e Orientador Pedagógico).

IV – Conselho Escolar.

1 – O Diretor (Gestor): Desde as mais simples até a mais complexa unidade escolar, é indiscutível que é o diretor o coordenador e o propulsor da comunidade educativa. Daí a necessidade de ser uma pessoa aberta ao diálogo, firme, serena, capaz de encorajar nas horas de desânimo e de estimular momentos de entusiasmo, porém com a necessária prudência. (MARTINS, 2010)

Funções do Diretor:

1º – Orientar, coordenar e fiscalizar todas as atividades da escola;

2º – Promover a elaboração de planos de orçamento para exame no sentido de posterior aprovação dos órgãos de apoio (Conselho Escolar) e competentes;

3º – Exercer o Poder disciplinar em todo o Estabelecimento;

4º – Convocar e presidir reuniões escolares;

5º – Desenvolver e decidir (juntamente com outros segmentos) sobre data dos eventos que ocorrem dentro da unidade escolar;

6º – Desempenhar as demais funções concernentes às funções de Diretoria.

 

Vice – direção: elemento essencial no educandário no sentido de apoio e suporte direto ao trabalho do gestor educacional.

Funções da vice-direção:

1 – Subsidiar a diretora (gestora) nas suas ausências, impedimentos e vacância do cargo;

2 – Exercer as atribuições que lhes forem delegadas como diretora;

3 – Representar a unidade escolar em eventos extra-escola quando o diretor não puder se fazer presente;

4 – Auxiliar a direção em seus encargos.

 

ORIENTADOR EDUCACIONAL:

A Orientação Educacional, cuja obrigatoriedade nas escolas de 1º e 2º graus é garantida no Art. 10 da Lei de Nº 5.692, é o processo educacional organizado, permanente e desenvolvido na escola pela utilização de métodos e técnicas que possibilitam um conhecimento científico do educando, em que visa a formação integral do mesmo. (MARTINS, 2010, p. 151)

Funções, atribuições e objetivos do Orientador Educacional:

1 – Orientação do educando para obtenção de bons resultados nos estudos;

2 – Auxiliar o educando a se conhecer dentro dos aspectos sociais, afetivos, comportamentais e atitudinais;

3 – Promoção na integração familiar, escolar e social do educando;

4 – Selecionar aptidões, interesses e traços de personalidade, a fim de levar o educando a sua plena realização;

5 – Orientar o Educando na sua escolha profissional;

6 – Orientar o educando para o lazer e às práticas de higiene física e mental;

7 – Orientar o educando para a apreensão de bons princípios éticos, morais, sociais e religiosos;

8 – Sensibilizar o educando para o respeito à natureza e as suas particularidades;

9 – Sensibilizar o educando para que tenha noção de valores comportamentais e aceitação do próximo;

10 – Proporcionar o necessário entrosamento entre família e escola;

11- Favorecer um bom relacionamento entre professor e aluno;

12 – Promover um ambiente escolar de alegria, afeto, confiança e satisfação;

13 – Promover a integração entre escola e comunidade.

 

ORIENTADOR PEDAGÓGICO:

 

O Serviço de Orientação Pedagógica tem a finalidade de organizar o ensino em todos os cursos da escola, tendo como meta a maior eficiência na formação intelectual dos alunos que corresponda às necessidades do momento histórico. (MARTINS, 2010, p. 153)

 

FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR PEDAGÓGICO

1 – Estabelecer contatos com órgãos do ensino que elaboram normas pedagógicas ou que possam oferecer apoio técnico à escola;

2 – Elaboração do Plano Curricular, atuando na função de coordenação, em conjunto com os demais componentes da equipe escolar;

3 – Orientação do pessoal docente quanto à elaboração dos planos de ensino, bem como quanto à conscientização da responsabilidade da função educativa;

4 – Assistência pedagógica por meio da orientação sobre procedimentos didáticos, relacionamento humano etc.;

5 – Propiciar oportunidades de atualização e reciclagem por meio de cursos e seminários etc.;

6 – Acompanhamento do trabalho didático dos profissionais docentes;

7 – Coordenação do processo de avaliação durante o ano letivo e períodos afins.

 

CONSELHO ESCOLAR

Órgão dentro da unidade escolar que funciona como instrumento de averiguação junto com a direção e a coordenação pedagógica, dos problemas e desafios de caráter material e de consumo, assim como fazer um intercâmbio com a comunidade escolar de seus problemas, impasses e soluções. É a unidade executora dos recursos financeiros advindos dos programas através das Políticas Públicas Educacionais, especialmente aqueles recebidos da esfera federal.

Tem em sua estrutura funcional: a coordenação direta (Coordenador do Conselho, vice-Coordenador; tesoureiro e seu suplente; secretário (a) e seu suplente; assim como possui o Conselho Fiscal.

Seu papel de atuação está diretamente ligado à identificação de problemas de caráter infraestrutural, de equipamentos, de materiais de consumo, reforma e manutenção do espaço; compra de materiais (de escritório, cozinha, primeiras necessidades; expediente, banda, entre outros), funciona como órgão executor dos recursos financeiros, não interferindo no campo didático-pedagógico da escola.

Sua função principal é receber os recursos financeiros advindos para a escola e direcioná-los às necessidades do ambiente; assim como fazer a intermediação entre os segmentos intra-escola com o extra-escola. Neste último caso, com uma aproximação direta com a coordenação pedagógica.

Assim como definição direta, podemos dizer que, o CONSELHO ESCOLAR DA ESCOLA “EZILDA ARAGÃO BRASIL”, “é uma entidade de direito privado, sem fim lucrativo, que tem por finalidade orientar e dirigir os trabalhos, ações e esforços da comunidade escolar para garantir melhoria da oferta na qualidade do ensino... com prazo e duração indeterminado”. (REGULAMENTO DO CONSELHO)

 

PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR EAB

1 – Analisar e aprovar o plano de ação da escola.

2 – Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e ações estabelecidas no plano de ação da escola.

3 – Deliberar sobre aceitação de doações, legados e subvenções de qualquer natureza.

4 – Contribuir com a direção nos esforços para a captação dos recursos financeiros.

5 – Dirimir questões graves, se surgirem, entre direção, corpo técnico, corpo docente, demais servidores, e alunos, elaborando relatório sobre a questão...

6 – Sugerir inclusão de temas considerados relevantes para a comunidade no Conteúdo Programático das disciplinas.

6 – Solicitar a prestação de Contas da coordenação a qualquer momento que achar necessário.

7 – Acompanhar as obras de ampliação, pequenos reparos e reforma do prédio escolar, compatibilizando a planilha com os trabalhos realizados.

 

DO CORPO DOCENTE DA UNIDADE ESCOLAR EZILDA ARAGÃO BRASIL

O Corpo Docente da Escola Municipal de Ensino Fundamental EZILDA ARAGÃO BRASIL é formado por todos os professores atuantes e devidamente habilitados nos termos da Legislação específica, assim como seguindo as normas e diretrizes do CONAE, CNE, LDBEN, PCNs, Súmulas, Portarias e Pareceres do MEC.

 

Dos deveres dos Professores/Educadores:

1 – Zelar pela disciplina geral em cooperação e particularmente pela disciplina em sala de aula;

2 – Desenvolver adequadamente o programa estabelecido apresentando o conteúdo administrado no diário de classe, data da aula, médias ou notas obtidas pelos discentes e entregar na Secretaria da escola dentro do prazo estabelecido e acordado pela Gestão Escolar.

3 – Comparecer nas reuniões escolares, especialmente àquelas em que se tratarão assuntos relacionados aos conteúdos, de alunos, metodologias e práticas pedagógicas gerais. Assim, como àquelas convocadas pela Gestão Escolar.

4 – Proceder à observação dos alunos identificando necessidades e carências de Ordem Social, psicológica, material ou de saúde que interfiram diretamente no cognitivo ou aprendizagem do aluno, com possibilidade de informar à direção da escola para posteriormente comunicar à família, responsável ou aos órgãos competentes se necessário e/ou em parceria, e encaminhá-los aos setores especializados de assistência;

5 – Comparecer às solenidades levadas a efeitos pela unidade escolar;

6 – Participar assiduamente das programações e dos eventos estabelecidos pela escola, sejam de caráter social ou cívico;

7 – Participar da elaboração da Proposta pedagógica da unidade escolar;

8 – Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica da escola;

9 – Zelar pela aprendizagem do aluno, respeitando as suas peculiaridades e aspectos cognitivo, cultural, filosófico, entre outros;

10 – Estabelecer estratégias de recuperação para alunos com menor rendimento;

11 – Agir com autoridade em suas turmas e horários, percebendo sempre o desvio de conduta e comportamento do discente em sala de aula. E, encaminhá-lo junto à diretoria e a coordenação pedagógica.

12 – Ministrar os dias e horas-aulas estabelecidas no calendário escolar, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

13 – Colaborar com as atividades de articulação promovidas pela escola junto às famílias e a comunidade em geral.

14 – Veda-se ao professor/educador adotar quaisquer medidas administrativas sem prévia e expressa comunicação e autorização do Gestor Escolar.

 

DO CORPO DISCENTE

 

O Corpo Discente da Escola Municipal de Ensino Fundamental “EZILDA ARAGÃO BRASIL” é constituído pelos discentes regularmente matriculados e assiduamente participativos neste estabelecimento de ensino, não existindo em relação a eles distinção de raça, credo, posição social, financeira e econômica, classe, cor, religião, nacionalidade, naturalidade, estrutura física, moral, cognitivo entre outros que possam permitir a discriminação, preconceito ou outras manifestações contrárias aos preceitos educacionais ou legais, ou mesmo juridicamente constituídos.

 

Dos Deveres do Aluno/Discente:

1 – Cooperar para a boa conservação dos imóveis da escola, assim como dos equipamentos, material escolar, estrutura, concorrendo também para a manutenção das boas condições de asseio do prédio, suas dependências, e salvo deterioração, indenizar e ressarcir os prejuízos causados;

2 – Evitar porte de material, o qual represente perigo à saúde, segurança, bem-estar, integridade física e moral, assim como à ordem da unidade e dos segmentos pessoais da unidade escolar;

3 – Contribuir em sua esfera de atuação, para o prestígio da escola, levando o nome da instituição de forma abrangente, clara e convincente.

4 – Acatar a autoridade dos superiores hierarquizados e constituídos dentro e fora do ambiente escolar;

5 – Ser sempre assíduo e chegar pontualmente à escola para as atividades escolares, assim como permanecer dentro das salas de aulas nos horários estabelecidos para estes;

6 – Comparecer às atividades desenvolvidas extra-classe, como reuniões de pais e mestres, eventos culturais, comemorações cívicas e outros concernentes à unidade escolar;

7 – Frequentar as aulas com uniforme determinado da própria escola;

É expressamente vedado ao aluno:

1 – Entrar ou sair da classe ou sala de aula sem a permissão do professor;

2 – Trazer materiais estranhos às atividades escolares ou atividades a serem desenvolvidas;

3 – Ocupar-se durante as aulas com trabalhos alheios a elas;

4 – Portar instrumentos ou equipamentos sonoros que porventura atrapalharão o desenvolvimento das aulas;

5 – Promover desapreço ou arruaça a membros da comunidade escolar (professores, alunos, diretor, agente de portaria, auxiliares de secretaria, coordenação pedagógica, conselho escolar; auxiliares educacionais em geral);

São direitos

 

Dos Direitos dos Alunos:

1 – Ser constantemente informado quanto ao seu aproveitamento na escola;

2 – Apresentar aos seus professores dificuldades apresentadas na aprendizagem, buscando assim sempre ajuda e orientação, na busca de soluções cabíveis;

3 – Votar e ser votado para representação em turma e agremiações: culturais, cívicas, desportivas existentes na escola; como também em órgãos representativos e deliberativos da escola (Conselho Escolar);

4 – Ser respeitado em todas as suas estâncias de desenvolvimento, assim como em sua personalidade, recebendo tratamento igual, sem distinção de cor, credo, raça, etnia, culturalidade, costume, condições sociais, opção religiosa, orientação sexual, e outros concernentes;

5 – Promover, com prévia autorização da direção escolar, festas de caráter cívico, artístico, cultural e sócio-desportivo.

6 – Promover positivamente suas opiniões sobre conteúdos e estratégias pedagógicas, no sentido de possibilitar a inter-relação entre professor e aluno.

 

DOS AUXILIARES EDUCACIONAIS

 

São os agentes que executam atividades diversas na educação, assim como executam suas funções de apoio na educação nos educandários escolares, como: serventes, agentes de portaria, vigia, serviços gerais, merendeira.

Assim, os funcionários de apoio ou auxiliares educacionais desenvolvem suas funções na unidade escola em consonância com as normas da escola. Sendo que a maioria ou quase todos os funcionários destes segmentos possuem formação em nível superior: graduação e também, em alguns casos, pós-graduação.

 

DA SECRETÁRIA E DOS AUXILIARES DE SECRETARIA

À Secretária é a principal responsável pelo ambiente e pelos trabalhos executados na Secretaria da escola, juntamente como seus auxiliares, no caso os agentes administrativos e os auxiliares administrativos.

Sendo que as atribuições da secretária são: planejar, executar, organizar e controlar todos os trabalhos relativos à documentação dos discentes, mantendo sempre em ordem e atualizando os livros de registros, os boletins, , matrículas, pastas pessoais ou individuais de alunos, assim como atender ao controle de matrícula, frequência e resultados de recuperação.

Sendo que também, uma das atribuições da secretária, é assinar junto com a diretora, o vice–diretor, assim como o orientador pedagógico, papeis oficiais relativos à escola na emissão para outras instituições, órgãos e/ou repartições de ensino ou não.

Já os serviços de Agente Administrativos e de Auxiliares Administrativos, são aqueles de dar suporte ao serviço de secretaria ou de acordo com suas funções estabelecidas pela direção da escola.

 

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação bimestral, serão obedecidos os seguintes critérios:

  • 50 pontos para desempenho teórico (provas, avaliações, testes);
  • 50 pontos para o desempenho prático (exercícios, pesquisas, exposições, etc.);
  • No mínimo o aluno será avaliado em quatro quesitos (frequência, participação nas atividades, comportamento, avaliação sistemática e testes) a cada bimestre, nunca menos que isso e de acordo com as atividades de cada profissional docente.
  • Poderão ser desvinculados, alguns pontos, para algumas situações relacionadas aos aspectos comportamentais, participativo e relacional.

 

DIAGNÓSTICO

  • O QUE TEMOS:
  • Gerenciamento participativo dos segmentos da comunidade escolar;
  • Articulação do trabalho docente com as práticas pedagógicas/didáticas;
  • Articulação da teoria com a prática;
  • Todos os trabalhos qualificados;
  • Articulação da direção/gestão escolar com o Conselho Escolar;
  • Participação dos agentes extra-escola (família, responsáveis e parceiros comerciais) com a comunidade escolar;
  • Todos os profissionais Qualificados;
  • Atribuições divididas entre Gestão Escolar, Coordenação Pedagógica, Conselho Escolar, Corpo Docente.

 

O QUE QUEREMOS:

  • Participação mais assídua da família na escola, especialmente nos eventos de caráter cívico-pedagógico e sócio-cultural-educacional;
  • Compartilhar a responsabilidade de ensinar entre os segmentos escola (professores, alunos e funcionários) e família;
  • Maior participação da sociedade local, no que diz respeito a colaboração e apoio nas questões relativas a custos e necessidades da escola;
  • Proporcionar uma educação capaz de contornar os desafios existentes, assim como suscitar consciência crítica, criativa e participativa dos alunos, a partir dos pressupostos básicos disseminado no ambiente escolar.
  • Possibilitar um olhar diferenciando entre o que educar e o que ensinar.
  • Participação da SEMED em situações que demandam adequações administrativas, de pessoal e infraestruturais
  • Desenvolver projetos socioeducacionais que venham possibilitar a “emancipação” da escola no que tange a sua relação temporal e econômica, assim como de sua manutenção autônoma, como por exemplo, a reconstrução da horta da escola, com sentido de apoiar a merenda escolar.
  • Um corpo docente voltado para a formação continuada, dando assim condições de uma aprendizagem voltada a resultados positivos e coerentes à aprendizagem;
  • Utilização das TICs, como ferramentas que possibilite um apoio mais voltado para a construção do raciocínio lógico, da criatividade e da inserção das crianças e adolescentes no uso contínuo da informática na vida escolar.
  • Quanto ao quantitativo de discentes, aumentar a infraestrutura, dando condições de interação e convivência aos atores do educandário, inclusive docentes e discentes.

 

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