Professor na comunidade: cultura, linguagem e identidade

Autor: Alberto Mahúla Francisco (MSc.)

Mestre em Economia e Gestão de Educação, Docente Universitário pelo Instituto

Superior de Ciências de Educação, professor do Primeiro Ciclo do Ensino Secundário, na Escola 1812 de Pambos de Sonhe, Município de Samba-Cajú, Província de Cuanza

Norte.

Email/Tel: [email protected]/[email protected]/+244941612807

Resumo

Esta pesquisa qualitativa, foi realizada sob apoio de técnicas bibliográfica, entrevista, observação participativa e não participativa. O estudo teve como objectivo de procurar uma explicação mais sistemática sobre a vida do professor na comunidade, sua cultura, linguagem e identidade. Pelo que foi possível realizar este estudo no Sector sede dos Pambos de Sonhe, Província de Cuanza Norte, Município de Samba Caju. O estudo contou com envolvimento de um colectivo de professores, autoridades tradicionais, administrativos, pais e encarregados de educação. E, na mesma óptica, participou alguns servidores públicos. Todos envolvidos num programa de actividades escolares, intitulado Maio limpeza: festa, cultura e identidade. Durante a pesquisa, foi possível perceber que a cultura, linguagem e identidade, assumem um papel de referência para os êxitos de toda a actividade social e profissional do professor. Por isso, todo professor ao preparar-se para orientar o saber, saber ser e saber fazer, antes, deve saber envolver-se dentro da cultura comunitária e rural. Neste caso, observou-se que o professor na comunidade, desempenha uma função de amor, onde muitas das vezes passa a ser uma pessoa singular sofredora que carece de tudo por um pouco, onde a água para beber, casa para morar, recursos financeiros para satisfazer as suas necessidades diárias e saúde física e mental, são bastantes incipientes. Dado o índice de dificuldades, foi possível perceber que o professor na comunidade é um alvo eminente há doenças de fórum psicossomático, malária, paludismo, diarreia, cólera, etc. Assim, a pesquisa foi sucinta que os órgãos de direito pudessem prestar mais atenção as escolas rurais e a vida do professor na comunidade, sua cultura e identidade. Que não faltasse o apoio moral, psicológico e assistência social, incluindo subsídios de risco de vida.  

Palavras-chave: professor, cultura, identidade.  

  1. Introdução

O professor na comunidade é um actor da cultura: ética, moral e civismo. É, o responsável pela descoberta de talentos, articulação de valores e sucessão de herança cultural. Por isso, o professor deve possuir todas as valências possíveis para protagonizar uma dinâmica cultural, buscando nos alunos a maior capacidade intelectual para a compreensão da realidade cultural, permitindo deste modo, aos alunos construírem a sua identidade, através de um conjunto de contactos e ralações que vão construindo no seu dia-a-dia.

Na comunidade o professor desenvolve um exercício de cidadania que visa promover a consciencialização e educação ambiental da população local, visando sua participação efectiva na preservação da limpeza e remoção de resíduos sólidos que conturbam o bem-estar físico, social e ambiental (Pinto & Lobato, 2021).

Em toda as circunstâncias, o professor é um agente comunitário, nasce na comunidade, desempenha as suas funções na comunidade. E, nela procura sempre estabelecer relações saudáveis próprias para o transformar o aluno num ser social ávido em comprometer-se em fazer o bem, evitando o mal.

Dentro das várias possibilidades do desenvolvimento cognitivo, o professor encontra a melhor via para desenvolver a sua cultura e desvendar-se como um ser humano em constante desenvolvimento na comunidade. É, a comunidade que oferece quase todos elementos da dinâmica e construção da identidade socioprofissional do professor.

De forma natural, a comunidade é rica de valores, tais como: o amor, justiça, solidariedade, paz, etc. Estes valores são transmitidos para o professor através do conjunto de interações e relações estáveis que estabelece com os diferentes membros da comunidade e agentes da dinâmica cultural.

Dentre tantos os outros agentes de interação e dinâmica cultural, o maior destaque recai directamente aos seguintes: alunos, autoridades tradicionais, pais e encarregados de educação.

Assim, o professor na comunidade é chamado a envolver-se em convívio saudável com a própria comunidade, procurando dominar todo, o conjunto de signos de linguagem utilizados para a transmissão da cultura humana e na construção da identidade social.

Quando o professor na comunidade sabe dominar o conjunto de signos de linguagem, consegue descrever a sua identidade, com certeza há-de ser conhecido, reconhecido e respeitado.

O professor que respeita a cultura na comunidade tem a sua personalidade devidamente salvaguardada. E, a sua integridade passa a ser respeitada, e valorizada a fim de tornar-se um verdadeiro modelo da sociedade, levando os alunos a conhecerem a cultura e defende-la.

  1. Professor na comunidade

O professor na comunidade é um símbolo do desenvolvimento que tem o processo de ensino, como meio para ajudar os alunos a construírem a sua identidade técnica e profissional.

O professor na comunidade, usa o poder da linguagem para o pensamento lógico caquéctico, psico-pedagógico e didáctico que leva os alunos possam a aprender a saber, saber ser e saber fazer.

Assim, o professor na comunidade aponta os eixos do ensino nos domínios da linguagem, cultura e identidade social do aluno. Neste caso, o ensino é meio pelo qual os alunos adquirirem conhecimentos vinculados com a sua própria cultura humana. Ao passo que o professor que não respeita a cultura, a linguagem e a identidade da comunidade é um ignorante que paira no mundo da ilusão preceptiva da realidade. E, a comunidade por sua vez, o rejeita.

Por isso, o professor na comunidade deve organizar e participar activamente nas actividades comunitárias, pois, a comunidade usa o processo de trabalho como meio para fazer passar a sua herança cultural às novas gerações. E, o professor em termos de descrição da sua identidade cultural dentro da comunidade é um neófito que carece de um crescimento e desenvolvimento em termos de valores e atitudes.

Por outro lado, o professor ao organizar as actividades comunitárias, faz o uso do método mais antigo e dinâmico de ensino, onde o professor ensina, fazendo e o aluno aprende por imitação, isto, é olhando para o seu mestre (professor), o discípulo (aluno) aprende fazendo.

E, por esta via, o professor se torna um verdadeiro modelo e espelho da sociedade. Pois, os seus actos concretos, são observados e imitados pelos seus alunos. E, a comunidade por eminência de valores, vai repetindo os actos praticados pelo professor, exibindo, assim a elegância e validade da perícia pedagógica do professor na comunidade.

 

  1. O professor na comunidade: É, promissor de mudança

O professor na comunidade promove mudanças positivas para a vida ética e moral dos alunos e das famílias.

Para o professor impulsionar alguma mudança positiva na sociedade, precisa antes de tudo saber que as suas actividades têm uma natureza de desenvolvimento e qualificação moral dos alunos.

Por isso, as atitudes do professor, seu ser, seu posicionamento, forma de decidir sobre a vida na comunidade e no desenvolvimento dos alunos, deve ser de caracter psicopedagógico, social, profissional e cultural, onde os seus discípulos para além ir a escola aprender as diversas matérias de ensino, também impressionam-se com o ser do mestre e seu orientador perante a vida no presente e no futuro dos alunos.

  • Ponto de vista psicopedagógico

No ponto de vista psico-pedagógico, o professor trabalha para criar dentro dos alunos uma unidade indissolúvel entre o corpo e a mente, procurando criar uma harmonia no carácter dos alunos.

É, neste sentido em que o professor tem a missão incansável de ajudar os alunos a aprenderem a ver, analisar e conhecer o mundo. Há essencialmente dois (2) mundos que o professor e alunos devem saber contemplar.

O primeiro mundo é o mundo da realidade objectivo, onde se observa quase tudo de forma natural. Este mundo é composto, por tudo aquilo que o aluno vê, mede e caracteriza. E, tudo que o aluno vê, é transformado na mente em imagem que podem ser reproduzidas, transformadas e apresentadas de forma mais requintada através da capacidade de criação e criatividade inato do próprio aluno.

O segundo mundo é o mundo das ideias. É, um dos nós teóricos mais importantes para a sistematização do saber, saber ser e saber fazer. Assim, a concessão das ideias continua a representar o fulcro do desenvolvimento cognitivo dos alunos, partindo da sua mais tenra fase etária . Este mundo é o cerne direito e imediato da realidade objectiva, por ser a foto de tudo aquilo que o aluno vive e contempla.

O mundo das ideias ou da realidade subjectiva, é constituído através de uma realidade subjectiva. Esta realidade subjectiva, é resultante da realidade objectiva. Isto quer dizer que tudo que o aluno vê e constata de forma natural, forma o carácter psicológico do aluno que por essência psicológica, constitui a psique ou mente do aluno.

“Na filosofia de Descartes, as ideias são ao mesmo tempo alvo e resultado de sua dúvida metódica” (Junior, 2011, p. 7).

“Para Platão, a Teoria das Ideias é uma proposta de teorema filosófico aplicável a todos os campos do saber. De facto, a Conceição das Ideias denota uma extraordinária economia filosófica, na medida em que, com base num reduzido número de pressupostos, parece capaz de apresentar soluções para problemas de ordem metafísica, epistemológica, ética, política, linguística e até estética” (Franco, 2022, p. 7) 

Por isso, o professor na comunidade deve sempre criar e orientar actividades de carácter pedagógico e psicológica, na medida de em que as actividades de índole pedagógica, formam a pessoa de forma multifacetica.

É, nas actividades de fórum pedagógico, onde o aluno formaliza o seu grau de educação, ensino e instrução, a fim de ser apto para os desafios do presente e do futuro.

Já no sentido psicológico, o aluno formaliza um conjunto de saberes que lhe transformam num rico capital humano. Pois, as actividades dinamizadas no sentido psicológico, estão plasmadas na mente do aluno, desenvolvendo o sentido emocional, pensamento, imaginação, sensação e capacidade de percepção.

Neste ponto de vista, o carácter e o posicionamento do professor deve inspirar no aluno um desejo de aprender a praticar acções de mérito e excelência cognitiva, cujo, utilidade disto, permita melhorar o processo de aquisição de conhecimentos. E, melhor as suas experiências perante a vida. Neste sentido, o desenvolvimento psico-pedagógico do aluno, deve fixar-se essencialmente em três (3) domínios, a saber: “pensamento, meditação e contemplação” .

Assim, todo reflexo cognitivo do aluno face ao seu professor, deve ser bastante reverente, primando no desenvolvimento de um pensamento positivo, levando os alunos a evitarem serem pessimistas, aptos para tomarem decisões com um pendor imoral que conduzem ao cometimento de actos de criminalidade, violência, abandono escolar, fuga a escolaridade, etc.

Através do carácter psico-pedagógico inspirado a partir do bom ser do professor, os alunos devem regular o compartimento, orientando-se para a prática do bem comum. Devem os alunos aprender a controlar as suas emoções, auto-regular as atitudes comportamental e buscar uma firmeza na tomada de decisões que gratificam a comunidade e qu e premeiam o ser do próprio aluno.

  • Caracter social

O carácter social do professor deve revestir-se de qualidades inéditas, onde o professor deve assegurar o ensino com uma concepção de uma prática social articulada a outras práticas sociais vinculadas na formação social da pessoa humana. O professor deve ter compromisso com o ensino, ensino, esse voltado para a satisfação dos interesses da comunidade, cuja, transformação do aluno num ser activo e capaz de resolver os problemas da comunidade deve ser o objecto útil sobre o qual as praticas pedagógicas e de ensino precisa fundamentar-se, procurando deste modo a democratização do pensamento do aluno e a autonomia no agir direito sobre os problemas do dia-a-dia do seu meio ambiente social (Tavares, 2011).

Assim, o professor deve ser socialmente conselheiro, companheiro, amigo, pai dos alunos. E, as suas deliberações devem ter um carácter social de reverência, onde o aluno deve essencialmente aprender a saber que antes de tudo é um ser social. Pois, nasce em sociedade e desenvolve-se com a própria sociedade.

E, todo o seu posicionamento trabalho realizado deve beneficiar a comunidade que tanto clama em ter uma pessoa de bondade, firmeza, amor e carisma, capaz de sacrificar-se para o bem-comum.

Assim, todas as acções pensadas, planificadas e realizadas devem colocar em referência a realização feliz das pessoas e integrantes da comunidade a que professores e alunos pertencem.

A prática do bem deve ser a tónica da vida e do ser social do professor. Por isso, o professor deve ensinar os alunos a serem íntegros no meio ambiente social, proibindo os alunos a assumirem posições de egoísmo, ilusão, ambições negativas e de preguiça intelectual.

É, dever do professor ensinar os seus alunos que toda a sociedade só, se desenvolve graças ao saber e o génio criativo dos seus filhos. Por isso, todo aluno, independentemente das suas crenças e verdades religiosas, politicas, místicas, outras certezas que possam testemunhar a sua existência, deve ser neutro a prática da maldade. Deve toda via, praticar o bem.

É, a prática do bem que levará os alunos a serem cada vez mais uteis, perante a si mesmos, família e a sociedade em geral. E, não só, fazendo o bem os alunos tornam-se mais humanos com capacidade de entregarem ao serviço da humanidade, gerando e salvando vidas através do seu génio saber e saber ser.

O carácter social do professor deve mostrar aos alunos que a vida faz-se, vivendo em comunidade. E, viver em comunidade implica saber colocar-se ao serviço dos outros, servindo e não lutar unicamente para ser servido.

  • Carácter profissional

O ser profissional do professor, deve inspirar os alunos a aprenderem uma profissão que ser útil para definir a sua identidade social, linguagem e cultura.

Por isso, uma lição de aula bem orientada, pelo professor deve ser cheia de apreensão em termos de decisão do futuro profissional dos alunos. Isto é, o professor através do seu saber profissional e sua experiência, alunos devem aprender a conhecer as profissões e escolher uma que lhes possa dignificar e serem mais prestimosos perante a sociedade.

Através do carácter profissional do professor, os alunos devem saber que na vida social nenhuma profissão é inválida. Ou seja, nenhuma profissão é desprovida de valor e utilidade social.

Por isso, cada aluno precisa de aprender uma ou mais profissões, pratica-las para lhe dignificar. A utilidade e o futuro de cada aluno depende muito da sua prestação profissional. Assim, quem não vem a ter uma profissão, ou assumir uma certa posição profissional, dificilmente possa ter uma posição social de destaque. E, pode ser improvável ser socialmente útil e produtivo perante a sociedade.

É, ainda provável, pensar que uma pessoa que não tem nem se quer uma profissão, venha encontrar um emprego promissor. É, quase impossível viver sem profissão, visto que os níveis e status sociais, são geralmente definidos através do índice da participação nas actividades socialmente úteis e produtivas.

O aluno deve saber que a vida e o futuro, tornam-se mais difíceis quando as pessoas, não sabem preparar profissionalmente. E, tomarem alguma atitude profissional mais acertada.

E, deve o professor fazer crer ao aluno que uma atitude profissional, só, se torna mais acertada quando vem em benefício da sociedade, ajudando a acertar, concertar e proporcionar uma óptima qualidade de vida das famílias.

Face a necessidade que se impõe para óptima escolha e identidade profissional dos alunos, o professor precisa ser mais atento nas tendências, inclinações e inspirações dos alunos. Pois, de forma natural, cada aluno apresenta alguma atitude que se aproxima com seu ser profissional. Por isso, professor dentro dos seus planos e aulas lectivas, precisa sempre, deixar alguma abertura para que os alunos possam se expor. Por outro lado, o professor deve participar activamente nas actividades e actos de manifestação cultural da comunidade. Pois, é nestes actos onde os alunos participam de forma voluntaria e indiscriminada, mostrando seu saber, criatividade, tendências, motivações, inclinações, incluindo conhecimentos e habilidades.

Assim, o professor que não participa nas actividades: planificadas, pela escola, coordenação da escola, pelos professores de forma singular e pela comunidade, nunca saberá desenhar o futuro profissional dos seus alunos. Pois, para desenhar o futuro profissional de cada aluno, é preciso aprender os motivos e qualidades psíquicas de cada aluno.

  • Carácter cultural

No centro do carácter cultural do professor está a unidade na diversidade. Por isso, um acto de manifestação e interacção cultural deve contemplar o desejo de unir as famílias e fortalecer as nações.

Assim, o professor ao ressaltar o seu carácter cultural, deve mostrar nenhum valor cultural é desprovido de validade e qualidade. Toda, a cultura deve unir diferenças, e levar os alunos a valorizarem-se pela riqueza resplandecido dentro do conceito e conteúdo das suas culturas.

Dentre vários conceitos e conteúdos da cultura, o professor deve destacar dentro do seu carácter os seguintes: Cultura da paz, trabalho, saúde, justiça e de respeito a personalidade humana.

  1. Cultura de amor: solidariedade

O amor é única força capaz de inibir as práticas de maldade. E, serve de meio e recurso fundamental para unir os homens desavindos.

É, o amor que transforma um inimigo, em um puro amigo. No amor há perdão, concórdia, firmeza e realização feliz das pessoas.

Dentro do amor encontramos o verdadeiro vínculo de fraternidade, que deprime traços de vingança, pessimismo, oposição ao bem comum, etc. Neste sentido, uma comunidade que comunga a vida no amor, não perde pela tortura indesejável da alma.

Por isso, os alunos a partir da sua fase escolar mais elementar, devem aprender a cultura de amor, mostrando que o amor é a força de nos une e nos impulsiona para fazer o bem.

Assim, o amor está em actos, onde os alunos devem praticar boas acções, evitando toda via as práticas de injustiça, pois, onde há injustiça não há amor. E, onde não existe amor, não concórdia. Mas, sim há vingança, ódio, perseguição, ilusão, inveja, calúnia, etc.

Na cultura de amor eleva-se a prática dos actos de solidariedade, comunhão de ideias e unidade nas acções. Há melhoria da vida em todos sentidos, pois, as pessoas na comunidade primam necessariamente na prática do bem-comum, onde o respeito aos bens públicos é consensual e a valorização bem-particular é universalizado.

Por meio da cultura de paz, reduz-se as assimetrias sociais. E, o desenvolvimento toma um carácter equidistante. E, a pobreza passa ser uma preocupação, cujo, combate é uma missão de todos. Neste sentido, o pouco vale para todos, visto que aqui a realização feliz das pessoas toma a tónica da prática social, onde os alunos no seu dia-a-dia empregam o seguinte lema: Um para todos e todas para um. O teu é meu e o pouco é para todos.

Onde há amor, há uma óptima qualidade da democracia, pois, cada comunidade fundada no amor tem o diálogo como instrumento fundamental para redimir a concórdia, o respeito e a valorização do homem pelo homem.

  1. Cultura de paz entre as famílias na comunidade

A cultura da paz expressa-se através de um exercício contínuo no saber agir das pessoas. E, onde, o amor, a solidariedade, complacência, o entendimento, a fraternidade, etc. São aspectos fundamentais da cultura de paz.

Assim, a paz é fruto do amor que se tem pelas pessoas. E, é, uma pura demostração da justiça que a sociedade vem clamando desde os primórdios. Pois, onde há justiça há paz, e onde não há justiça, não há paz. Como também, podemos admitir que onde a pedagogia da esperança é constantemente ofuscada pela pedagogia de oprimido, neste lugar não há cultura de paz .

A cultura de paz define-se através do bem-estar da comunidade. Podemos ainda encontrar a cultura de paz dentro das entrelinhas do saber fazer e no carisma dos gestores públicos. Por isso, o professor deve ensinar a cultura de paz nos seus alunos, partindo dos actos concretos que não possam disseminar, ódio e baixa mobilidade na participação das pessoas no processo do desenvolvimento.

Viver numa cultura de paz implica dizer que as pessoas estão unidas nas acções, justiça na distribuição e consumo de bens e serviços.

Assim, a cultura de paz, permite extinguir as assimetrias sociais, práticas de violência e inibe o desejo que algumas pessoas singulares, possam ter para praticar injustiça, lesando o bom nome e a alta reputação das comunidades e instituições, partindo das famílias igrejas, organizações cíveis e de massas, etc.

O professor dentro do seu exercício pedagógico, didáctico e socioprofissional, deve despertar nos alunos os hábitos e valores fundamentais da vida em comunidade, tais como: o amor, respeito a vida, o patriotismo, trabalho, voluntariado, e tantas outras práticas sociais que possam cultivar a paz no meio ambiente comunitário.

Ao respeitar o sentido da paz na comunidade, o professor deve exaltar sempre a necessidade que cada aluno deve ter em assegurar e defender a integridade territorial.

Assim, a segurança pública e territorial, constitui um dos pré-requisitos para existência da cultura de paz nas comunidades. E, neste pré-requisito, participa todos os actores sociais, por isso, todos os professores, alunos, pais e encarregados de educação, são naturalmente agente da cultura de paz nas comunidades.

Por isso, a cultura de paz não é uma não é ilusão preceptiva da realidade sociopolítica objectiva. E, não deve submeter-se há uma autoridade subvertida.

A cultura de paz não deve ser imposta. Deve ser vivida com base a vontade própria do indivíduo em participar na construção da democracia.

Neste sentido, a cultura de paz deve emergir na vida de cada um. Isto é, através das práticas concretas. Para isso, tudo que a pessoa faz de forma voluntária e involuntária deve ser impregnado por um sentimento de amor e justiça social. Pois, o sinónimo da paz é amor e justiça social.

  1. Em que lugar habita a cultura de paz?

A cultura de paz é um bem. E, por ser um benefício de carácter universal, pode ser comparado com o espírito santo, que apesar de ser um bem do carácter universal, não pode habitar onde há excessos de maldades, tais como: ódio, vingança, lutas de poder pelo poder, etc.

Assim, a cultura de paz não habita onde há excessos de fome, miséria, pobreza extrema, etc. Pois, diz Paulo freire: não se pode atribuir a esperança o poder de transformar a realidade de alguém ou de uma comunidade. Importa adiantar que esperança é necessária, mas, não é o suficiente para viver em paz.

A esperança para um futuro melhor, por si só, não ganha a luta contra a pobreza e o analfabetismo que arruína a moral e a ética no seio das comunidades. Mas, sem a esperança a luta se torna fraca e titubeia. Por isso, podemos responder dizendo que a cultura de paz só habita na comunidade onde há: verdade, justiça, trabalho e bem-estar das pessoas.

As comunidades para cultivarem a cultura de paz, precisam sentir e viver o desenvolvimento, tal como um peixe que necessita de uma água despoluída. Por isso:

“Não há esperança na pura espera, nem tampouco se alcança o que se espera na espera pura, que vira assim, espera vã” .

A cultura de paz, vive onde não há excessos de injustiça social, pobreza, desestruturação familiar, ambições desmedida, etc. A cultura de paz habita onde há água para todos, trabalho para todos, educação de qualidade para todos, etc.

A cultura de paz conjuga-se com a unidade na diversidade, unidade na acção, unidade dos esforços e justiça na distribuição dos bens e serviços.

  1. Justiça na distribuição dos bens e serviços

A justiça na distribuição dos bens e serviço, funda-se em duas questões fundamentais, onde a primeira deriva-se na razão de procurar saber “o que é uma sociedade justa?” E, a outra questão, nos remete ao propósito de querer saber: “como deve uma sociedade eticamente distribuir seus bens?” Assim, este item tem por objectivo, analisar a justiça distributiva, tendo como base na “Teoria da Justiça como Equidade de autoria de John Rawls” (Helena, 2008, p. 1).

“A justiça distributiva impõe às autoridades um dever rigoroso, debitum legale, de dar a todos os membros da comunidade uma participação equitativa no bem comum, conferindo a esses o direito de exigir essa participação. O Estado, no exercício da função social, tem sua acção regulada pelos princípios da justiça distributiva” (Helena, 2008, p. 2).

De uma forma cuidada, as respostas dada há estas questões de base, mostram que a justiça na distribuição de bens e serviços, implica uma justiça por equidade e constitui a base principal para a construção da cultura de paz entre os homens.

E, encontram a intima satisfação, quando o Estado moderno, assume o seu papel essencial de prestador de serviços e fornecedor de bens para a satisfação das necessidades colectivas, papel este, emanado por força maior de sua função de provedor do bem-estar colectivo, ainda que esse grau de intervenção varie conforme a evolução do contexto político-cultural e económico de cada sociedade (Helena, 2008).

Por isso, as comunidades começam cultivar dentro de si, mesma, a cultura de paz a partir do momento em que se começa a viver em paz.

As comunidades começam a viver em paz desde, o momento que se começa a ter meios e recursos próprios para a satisfazer as suas necessidades primárias, tais como: a alimentação, agua, saúde, habitação condigna, educação e saúde de qualidades. Isto, quer dizer que está longe de se ter uma cultura de paz, numa comunidade, em que a fome, a miséria, a falta de água e saúde de qualidade, transporte, constituam problemas de difícil solução.

  1. Onde está o bem-estar comunitário?

O bem-estar comunitário é definido através da paz que habita na mente de cada membro da comunidade. E, é observado através dos modos de agir de cada pessoa, partindo da sua própria família.

Por isso, enganam-se aqueles professores que tendem a idealizar, pensando que o bem-estar está em acumular riquezas inéditas. Pois, não há salário que compra, nem que paga o bem-estar social.

Assim, o bem-estar, reside essencialmente na paz que reina em cada membro da comunidade, família, professor, alunos, pais e encarregados de educação.

Para o professor ensinar os alunos a estarem bem, precisa antes de tudo, o próprio professor sentir-se bem consigo mesmo e aprender a amar os seus alunos, apaixonar-se pela sua profissão e viver as alegrias que a sua vida socioprofissional lhe possa proporcional.

É, preciso aprender a ser leal. Ser leal, significa que o professor, aluno, pais e encarregados de educação. E, nenhum dos membros da comunidade deve levar a vida mentindo-se a si mesmo. Ou enganar os outros, julgando-se ser mais inteligente que os demais, mais poderoso, rico e o ser capaz de tudo.

Que cada um dos autores da vida em comunidade, seja ele mesmo. Ninguém pode levar a sua vida social, fingindo ser autêntico, rico, pessoa do bem, enquanto sua natureza seja injusta e hipócrita.

De facto, nenhuma comunidade há de, sentir-se. E, viver o seu bem-estar, uma vez que reine no seio da comunidade as práticas de injustiça e hipocrisia.

O bem-estar não, se impacta aos sentimentos de injustiça e hipocrisia. Pois, seio destes dois (2) modos de vida há sempre um outro terceiro que se chama egoísmo. E, o egoísmo, é sempre acompanhado de ilusões perceptivas, ambições desmedidas, mentiras, difamação, calunia, etc.

E, quando uma comunidade vive situações desta natureza, podemos ver neste meio a emergência do desfaçamento das leis e normas de convivência. É, neste sentido onde a pobreza, miséria, a desestruturação familiar, tomam passos alarmantes, chegando ao ponto de serem incontroláveis.

Uma vez que a sociedade não consiga controlar pelo menos a pobreza e a miséria, mata-se imediatamente o sentimento do bem-estar social e das famílias.

 

  1. Cultura de trabalho na escola e na comunidade

Há de facto uma íntima interação entre o trabalho e a cultura, sabendo que a cultura fortalece a nação e o trabalho dignifica os homens. Por isso, não pode existir cultura sem trabalho, e muito menos trabalho sem cultura.

Esta convivência mutua, define exatamente a cultura do trabalho como base fundamental do desenvolvimento. Assim, as pessoas são emanadas a adquirir hábitos de trabalho, desenvolvendo-o e transforma-lo em modo de vida.

Assim, a escola como uma instituição social, tem a inteira responsabilidade de desenvolver estes hábitos de trabalho aos seus alunos. Deste modo, o professor na comunidade, é o principal mentor e sistematizador do desenvolvimento dos hábitos de trabalho adquiridos pelos seus alunos, desde a mais tenra idade.

Para isso, o professor deve despertar e colocar na prática o seu sentido artístico, procurando sempre criar e planificar momentos de trabalho em comunidade.

Nesta óptica, o professor cria a partir de si mesmo o propósito e o desejo de servir a comunidade que lhe tem como mentor e modelo do desenvolvimento mais sistemático.

O professor deve conhecer a comunidade onde está integrado. Para tal, dominar os suas ideias, suas necessidades, desejos, anseios, etc. Depois disso, deve o professor saber identificar o que há na comunidade e que pode servir de recurso apropriado para produzir alguns bens úteis para a satisfação das necessidades comunitárias.

Deve o professor saber identificar e descrever as potencialidades que esta comunidade possui. E, por conseguinte, o professor tem o dever de elaborar planos e projectos que envolvam os alunos, professores, pais e encarregados de educação, cujo, fim ultimo é a produção de bens e serviços.

Os planos e projectos elaborados pelo professor na comunidade, devem descrever eixos concretos, tais: a produção de alimentos, água, urbanização, arborização, higiene e saúde comunitário. No eixo principal dos planos e projectos elaborados pelos professores, não pode esquecer a habitação e vestuário da comunidade. Pois, são estes traços que descrevem a cultura e a identidade de um povo.

E, para além de descrever a identidade e a cultura da comunidade, fazem o leque das necessidades primárias de uma comunidade, famílias e pessoas de forma singular.

Assim, os projectos e planos elaborados pelo professor podem ser: De produção, distribuição e consumo de bens e serviços.

 

 

  1. Metodologia aplicada 

Trata-se de uma pesquisa realizada sob aplicação de uma metodologia qualitativa que empregou principalmente as técnicas bibliográfica, observação participativa e não participativa.

A busca bibliográfica consistiu numa resiliência cientifica que permitiu ir ao encontro dos outros autores, cujo, sua existência no mundo da ciência confirma-se por terem estudado assuntos de índole comunitário, onde os professores, alunos, pais e encarregados de educação, fazem o reflexo direito de todos os problemas vividos e identificados na comunidade.

A pesquisa bibliográfica, primou-se numa confirmação histórica dedutiva dos problemas que afligem a vida dos professores, alunos, pais e encarregados de educação do complexo escolar número 1812, dos Pambos de Sonhe, Município de Samba Cajú, Província de Cuanza Norte.

Durante a busca bibliográfica foi possível a ferir semelhanças e diferenças de factos e evidencias observadas na comunidade de Pambos de Sonhe, onde cita o Complexo Escolar numero 1812. E, mostrando que alguns problemas observados, tais como: a dificuldade na aquisição da água para o consumo diário dos professores na comunidade e outras entidades da sociedade, os problemas do saneamento básico, segurança e protecção social, inibem as tendências do progresso em termos de formação académica e profissional dos alunos desta comunidade.

Algumas evidências, foram sistematicamente observadas com o uso da técnica de trabalho em grupo e independente que de forma natural, permitiu cada aluno participar voluntariamente, durante vinte e sete (27) dias, em actividades comunitárias, tais, como:

As palestras, encontros com pais e encarregados de educação, actividades extra-escolares: limpeza no centro de captação de água, desactivação de focos de lixo do Sector Sede e bairros adjacentes.

Todas as actividades comunitárias foram orientadas pelos professores do referido complexo escolar, usando o método de projecto estudado por John Deway e seu discípulo Kipatrick, descrevendo como fim último, a necessidade de unir as mentalidades e intenções para o desenvolvimento psicomotor dos alunos e outros co-educadores.

De forma específica, estas actividades, foram realizadas com um carácter interactivo, social e cultural. E, as suas metas consistiram em:

  • Desenvolver nos alunos os hábitos de higiene, saúde e saneamento básico nas comunidades;
  • Envolver todos os alunos em defesa do meio ambiente, tendo em conta a necessidade que se tem em proteger o meio ambiente natural de práticas de agressão ambiental;
  • Ajudar os membros da comunidade a criarem uma cultura de unidade no trabalho e desenvolvimento comunitário;
  • Desenvolver nos alunos a capacidade de identificação de problemas, trabalho e apresentação de soluções;
  • Transformar cada aluno num agente activo para o desenvolvimento comunitário, mostrando que muitos dos problemas que afligem a sociedade, encontram a sua solução na nossa forma de pensar e agir.
  1. Resultados da pesquisa

O resultados desta pesquisa mostram que o professor na comunidade rural, enfrenta varias dificuldades, cuja, principais são: as limitações no acesso a água, dormitório condigno, higiene, saneamento básico e saúde.

A saúde nas comunidades é bastante precária, o que dificulta os êxitos dos objectivos do desenvolvimento curricular, planos, projectos educativos. E, a plena realização do processo do ensino e aprendizagem;

A precariedade da saúde comunitária, está associada aos problemas da pobreza extrema que afligem as famílias;

Dentro das observações feitas, foi possível perceber que há nas comunidades um conflito político e ideológico que coloca as mentalidades em fuga para o desenvolvimento. Há problemas de convívio entre a ciência, cultura, política e ideologia política ou partidária;

Foi possível identificar na comunidade, algum confrangimento em termos do saber, saber ser e saber fazer, pois, viu-se que em pleno século XXI, existe por parte dos agentes do desenvolvimento comunitário, muita resistência a mudança na forma de ser, pensar e agir;

Há pouca disponibilidade social para fazer o bem, esquecendo-se que o bem, é o prólogo do desenvolvimento comunitário; por isso, podemos admitir que nas nossas comunidades, a arte do saber servir está adiado para o belo prazer da ilusão perceptiva da realidade;

Existe por parte dos agentes do desenvolvimento comunitário, algum pessimismo em compreender os objectivos da escola na comunidade e as intenções do professor para o desenvolvimento comunitário.

  1. Analise, discussão e interpretação dos resultados

Os resultados desta pesquisa foram cuidadosamente analisados discutidos com o colectivo de professores, autoridade tradicional e autoridade policial que participaram activamente nas actividades de estudo, trabalho comunitário, recreação, cultura e desportos.

E, dentro das análises, discussões e interpretações feitas, entendeu-se que os professores, os alunos, pais e encarregados de educação na comunidade rural, enfrentam várias dificuldades, onde o acesso a água, dormitório condigno, higiene, saneamento básico, iluminação pública e saúde, fazem parte das necessidades básicas de qualquer ser humano. E, sendo professores, alunos, pais e encarregados de educação, isto, bloqueia as motivações de participar no processo de ensino. E, enfraquece o professor em ensinar mais e melhorar o processo de ensino-aprendizagem;

Muitos dos professores na comunidade, são verdadeiros heróis, patriotas e amigos do saber, pelo saber e para o saber. Pois, é quase impossível um ser humano viver numa comunidade com saúde precária, limitações no fornecimento da água, só, para não citar a falta da água potável na comunidade;

Há uma relação íntima entre a saúde comunitária e as motivações para a aprendizagem. Logo, a precariedade na saúde física, afeita directamente os êxitos dos objectivos do desenvolvimento cognitivo, curricular, planos, projectos educativos. E, a plena realização do processo do ensino e aprendizagem;

Existe uma estreita relação entre a pobreza e debilidade na saúde comunitária, assim, as doenças tais como: o paludismo, febres, malária, cólera, diarreias e outras doenças infecciosas, têm como base aos problemas da pobreza extrema que afligem as famílias;

Dentro das análises feitas, foi possível perceber que os conflitos políticos e ideológicos que colocam as mentalidades em fuga para o desenvolvimento, são parte da causa das dificuldades vividas no fornecimento da água, iluminação pública e precariedade da higiene, saúde e saneamento básico nas comunidades;

Os problemas de convívio entre a ciência, cultura, política e ideologia política ou partidária, criam desunião, complexos de superioridade e inferioridade, onde uma entidade sente-se superior que a outra. Ao passo que uma das duas, sente-se inferior. E, isto, faz com que a parte superior crie uma tendência de submissão e subordinação. Neste caso, o desenvolvimento comunitário torna-se uma meta de impossível realização;

Foi possível entender que na comunidade, há algum confrangimento em termos do saber, saber ser e saber fazer. Mas, estes confrangimentos partem da pouca sintonia entre os agentes do desenvolvimento comunitário. E, isto dá razão da existência de algum excesso na resistência a mudança em termos do ser, pensar e agir;

De facto, a pouca disponibilidade social para fazer o bem, causa subdesenvolvimento comunitário, na medida em que o termo fazer bem, seria para nós, o prólogo do desenvolvimento comunitário. E, a vontade de fazer o bem, seria o nó máximo para unir todas as mentalidades, juntos, unidos para um objectivo comum que obviamente seria o bem-estar das famílias que de algum modo, derivaria a plena realização das suas necessidades, tais: a água, saúde, educação de qualidade, iluminação pública, urbanização, etc.

Por isso, todos os agentes do desenvolvimento comunitário, precisam aprender a arte do saber servir, sem adiar o belo prazer e o desejo da realização feliz das famílias;

É, de lembrar que é das famílias felizes que advém a felicidade do mundo. Por isso, cuidemos antes das famílias. E, para depois, servir as próprias ambições desmedidas, pois, a família é a única empresa do universo que não pode falir.

Neste contexto, a análise, discussão e interpretação dos resultados da pesquisa, deduzem o facto pelo qual, os agentes do desenvolvimento comunitário devem abandonar o pessimismo em compreender os objectivos da escola na comunidade e as intenções do professor para o desenvolvimento comunitário. Pois, o pessimismo mata o desenvolvimento, bloqueia motivações e anula os sonhos de quem deseja vislumbrar o futuro com mais brio.

  1. Conclusões 

A partir das metas preconizadas de forma específica, foi possível concluir o seguinte:

  • O desenvolvimento de hábitos de higiene, saúde e saneamento básico nas comunidades, constitui um desafio de todos os agentes do desenvolvimento comunitário. O professor não foge a regra.
  • O envolvimento de todos os alunos em defesa do meio ambiente, deve ter em conta a necessidade que se tem em proteger o meio ambiente natural contra as práticas de agressão ambiental;
  • Os membros da comunidade, carecem de apoio pedagógico, psicológico, técnico e administrativo, a fim de criarem uma cultura de unidade no trabalho e desenvolvimento comunitário;
  • Em quase todas as escolas, os alunos precisam desenvolver a capacidades de identificação de problemas, trabalho e apresentação de soluções;
  • As escolas precisam de transformar os seus alunos em agentes activos para o desenvolvimento comunitário, mostrando que muitos dos problemas que afligem a sociedade, encontram a sua solução na nossa forma de pensar e agir.

 

  1. Sugestões

Depois de um longo processo de estudo, analise, discussão e interpretação dos resultados da pesquisa foi possível sugerir o seguinte:

  • Que os órgãos de direito criem planos e projectos que possam ajudar no desenvolvimento de hábitos de higiene, saúde e saneamento básico nas comunidades, constitui um desafio de todos os agentes do desenvolvimento comunitário;
  • Que as iniciativas dos professores, sejam apoiadas, pois, os professores são parte integrante do desenvolvimento comunitário;
  • Que envolvimento de todos os alunos em defesa do meio ambiente, tenha em conta a necessidade que se tem em proteger o meio ambiente natural contra as práticas de agressão ambiental;
  • Que os membros da comunidade, tenham direito a assistência social, incluindo apoio pedagógico, psicológico, técnico e administrativo, pois, isto pode criar neles uma cultura de unidade no trabalho e desenvolvimento comunitário;
  • Que as escolas, ajudem os alunos a desenvolverem, capacidades de identificação de problemas, trabalho e apresentação de soluções;
  • Que as escolas, transformem os seus alunos em agentes activos para o desenvolvimento comunitário, mostrando que muitos dos problemas que afligem a sociedade, encontram a sua solução na nossa forma de pensar e agir.

 

 

Bibliografia

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