Podemos dizer que as peças mais remotas conhecidas por arqueólogos contam com uma origem na antiga Tchecoslováquia e datam de 24.500 a.C vindas da china. Outros diversos registros são encontrados no Japão em torno de oito mil anos antes de cristo, e também no Brasil na floresta amazônica já se encontraram registros bastante antigos.

Toda a capacidade da argila ser modelada quando misturada com água e endurecer depois da queima permitiu que a cerâmica japonesa estivesse presente em todo o mundo sendo assim uma das escolhas preferidas e mais frequentes realizadas entre os profissionais das áreas de arquitetura e de interiores.

As técnicas mais empregadas

Citar as técnicas empregadas e existentes da cerâmica japonesa é algo considerado como praticamente impossível, de grosso modo podemos dividir algumas características como por exemplo as cerâmicas de baixa temperatura, alta temperatura e queimas alternativas como o raku, o buraco, entre outros.

As principais matérias primas utilizadas nesta técnica japonesa de criação é a sílica, o feldspato e a argila. Além é claro destes três principais componentes as cerâmicas poderão ainda apresentar muitos aditivos para um incremento de seu tipo de processo ou ainda de todas as suas propriedades finais.

A transformação acontece em uma queima do material em temperaturas entre  700º C a 1.300º C, e acaba se transformando quimicamente em uma material duro e também estável. A argila pode ser utilizada de forma direta como é encontrada na natureza, mas apesar disto ela sofre uma preparação e uma modificação com a adição de outros tipos de matérias primas existentes.

Com todo este processo é possível se chegar a resultados incríveis e que atingem níveis interessantes de beleza e superfícies consideradas pictóricas muito ricas, estas que por si não precisam de nenhum tipo de interferência ou de gesto de modificação das obras.

As peças com técnicas de cerâmica japonesa podem ter custos que variam entre R$ 20 a até R$ 10 mil reais, e é possível se explorar novos materiais para atender um público cada vez mais eclético, esta técnica que é delicada, mas ao mesmo tempo pesada e agressiva oferecendo uma peça incrível e diferente para a decoração.