O chefe do governo marroquino, Saad Eddine El Othmani declarou para a imprensa que a mobilização continua pela causa nacional. O número um deste  governo tem exprimido na abertura do trabalho do Conselho de Governadores sublinhando que o grito do Reino contra as práticas dos separatistas da polisário na zona tampão; visa mais uma  vez sinsibilizar sobre o perigo que representa a presença da polisário na zona tampão, monitorada por MINURSO, Organização das Nações Unidas (ONU), encarregada para manter o cessar-fogo no saara ocidental desde 1975:

O chefe do governo também lembrou do último relatório do Secretário-Geral da ONU, considerado positivo, já que ele respondeu ao pedido de Marrocos para não mudar a situação na zona tampão. Considerando que a posição da Majestade o Rei; Mohammed VI tem sido forte, ao dirigir uma mensagem ao Secretário-Geral das Nações Unidas onde denuncia a frente da polisário. Saad Eddine El Othmani também reiterou esta posição de Marrocos, rejeitando todas as tentativas de transferência de unidades civis, administrativas ou seja qualquer posto de guarda, ou de recepção de personalidades na zona tampão. Estas práticas totalmente inaceitáveis e contrárias aos acordos firmados com as Nações Unidas.

É por essa razão, sublinhou o chefe governo, o Marrocos tem que assumir uma posição firme,  rejeitando todas as manobras sepatatistas. Uma resposta coordenada com toda sociedade marroquina, cujas classes sociais, eleitos e partidos políticos, setor académico e estudantes envolvem uma mobilização para a ação popular.

Além disso, a iniciativa marroquina de autonomia apoiada pelos partidos políticos durante a visita histórica a Laayoune do Rei de Marrocos; o que foi sublinhado no comunicado na presença dos eleitos locais, notários e  sábios, bem como dos antigos combatentes e representantes da sociedade civil.

O governo marroquino recorda o acontecimento de Laayoune como "majestoso", oportunidade para renovar os laços com  os sarauis, tendo em conta a mensagem dirigida ao povo marroquino em geral; advertindo os oponentes sobre a integridade territorial, e a posição estranha, que  ao contrario; conforta o sentimento de nacionalismo e une o povo para preservar a unidade a soberania nacional.

Além disso, a importante delegação composta dos líderes de partidos políticos; liderada pelo chefe de governo, segunda-feira, 9 de abril 2018, constitui uma mensagem forte  para Laayoune, promovendo a mobilização do povo, após as recentes provocações e manobras de milícias da Polisário na zona tampão do Saara marroquino. .

Este encontro com o povo saraui foi coroada pelo comunicado de Laayoune, publicado em quatro línguas (árabe, inglês, francês, espanhol), contendo 15 pontos; onde os partidos políticos denunciam fortemente as manobras dos adversários da integridade territorial em todos os níveis, sobretudo as últimos praticas hostis do Polisário que visam criar uma nova realidade, levando alguns de seus agentes civis e militares da localidade de Lahmada na Argélia para a zona tampão, em flagrante violação do acordo de cessar-fogo; ignorando a vontade do órgão da ONU e as resoluções do Conselho de Segurança.

O Marrocos reitera neste comunicado o seu compromisso com uma solução pacífica, política, sustentável e consensual sob os auspícios das Nações Unidas, refere-se a um plano de autonomia, única iniciativa capaz de buscar uma solução que garante os direitos sociais e econômicos e preserva a paz em tudo a região.

O comunicado chamou também à ONU para assumir a sua responsabilidade e colocar um termo às provocações da Frente Polisário. E que a ONU possa  agir com responsabilidades para preservar a segurança e a estabilidade nesta região.

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário