Se você não tem nervos de aço, não leia este conto.

Normalmente assim que se chama a atenção do leitor para uma história trágica ou de terror.

Não é este o caso: Primeiro porque quero que você leia. Além disso, não é esta uma história de terror. O que aqui estou narrado é, simplesmente, o cotidiano. Fatos da vida de uma família qualquer.

Este é mais um clichê, mas aqui é expressão de uma verdade: os fatos, aqui descritos, são narrados cruamente, sem preocupação com os enfeites literários. Estes fatos que poderiam ter acontecido com outra família, talvez conhecidos seus; seus vizinhos não saíram em férias, neste final de ano?

Ou, quem sabe, pode ter ocorrido com sua família... Por que não? Você tem família, não tem?

Por isso insisto: quero que você leia e tire da leitura o maior proveito que puder... se puder, pois a vida é trágica...

Mas proteja-se em sua casa, em seu quarto; com seus santos, seus amuletos, seus orixás, ou seus deuses, se os possui. Ou se neles acreditas! Mas, principalmente tome cuidado, pois a vida, não só é trágica, como o viver é perigoso!

Se você tem fé, reze. Nessa oração peça à divindade na qual você crê, que em sua família, com seus amigos ou com aqueles de quem você gosta não ocorram fatos semelhantes aos que aconteceram e aqui são descritos.

Os relatos que você lerá estão além do que a coragem pode suportar e não se trata de uma história de terror.

São apenas fatos...

São fatos comuns...

São fatos do cotidiano...

São fatos narrados diariamente nos jornais, envolvendo uma família, comum. Talvez até uma família como a sua... Uma família pequena, um casal e um casal de filhos.

 

E agora, boa leitura...

Isto é, se você tem coragem para começar...

E se você já se protegeu...

 

Mas antes, insisto: se você tem fé, faça uma oração...

 

Você vai entender o porquê!

 

 

 

Neri de Paula Carneiro

Mestre em educação, filósofo, teólogo, historiador.

Rolim de Moura - RO