O homem não tem jamais o direito de
dispor da própria vida, porque só Deus
cabe tirá-la do cativeiro terrestre
quando o julgar oportuno.

Todavia, a Justiça Divina pode abrandar
seus rigores em favor das circunstâncias,
mas reserva toda sua severidade para
aquele que quis subtrair as provas da vida.

O suidida é como o prisioneiro que se evade
da prisão, antes de expirar sua pena e que,
quando é recapturado é mantido mais
severamente.

Assim ocorre com o suicída, que crê escapar
das misérias presentes e mergulha em
infelicidades maiores.

Sabemos oh Deus, a sorte reservada àqueles que violam vossas leis, abreviando voluntariamente
seus dias, mas sabemos também que a vossa misericórdia é infinita, dignai estendê-la sobre
a alma nossas preces para abrandar a amargura
do sofrimento que ele experimentou por não
ter a coragem de esperar o fim das suas provas.