Os diversos fatores que impactaram a economia nos últimos 12 meses tem uma ligação direta com a queda do número de beneficiários nos planos de saúde. Como mais de ⅔ dos planos de saúde são empresariais, ou seja, planos de saúde oferecido pelas empregadoras, o número de desemprego também faz com que o número de beneficiários caia.

Nos anos de 2015, 2016 e 2017, foram registrados mais de 3 milhões de beneficiários que deixaram os planos de saúde. Já no ano passado e no primeiro semestre de 2019, o setor não teve um crescimento nem uma queda tão expressiva, oscilando constantemente.

Em contrapartida, o número de clientes com mais de 59 anos nos planos de saúde subiu cerca de 2%, mais de 147,3 mil novas contratações, o que pode ser facilmente explicado, devido à fragilidade da saúde e imunidade das pessoas com idade mais avançada.

O setor pode voltar a ter um crescimento com as previsões de alta na economia, divulgadas pelo Governo Federal, e também, com o aumento do número de empresas MEI registradas no Brasil.

O número de Microempreendedores Individuais (MEI) só cresce no Brasil, registrando mais de 8 milhões de CNPJs, com mais de 1 milhão de novas formalizações feitas nos últimos dois semestres. Os estados com o maior número de CNPJ’s do tipo MEI registrados são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, principalmente para os ramos de comércios e serviços.

O plano de saúde empresarial pode ser uma boa alternativa para que o titular, ou seja, o dono do CNPJ, consiga oferecer um convênio médico de qualidade para a sua família, visto que as operadoras e seguradoras oferecem a aceitação para membros da família como cônjuges, filhos e netos.