Thais Karina Souza do Nascimento[1]

[1] Pedagoga formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Especialista em Psicopedagogia Escolar e Institucional pela Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER), Técnica em Intérprete Criador em Dança formada pela Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA).

RESUMO

 

No atual cenário da dança o ballet clássico vem sendo preterido em pró da dança contemporânea, por ser considerada uma técnica “engessada”, que não permite a liberdade de movimentação e com temáticas que não dialogam com a realidade da sociedade. Nesse contexto, com o sonho de ser bailarina e ingresso tardio no mundo da dança, a autora faz uma reflexão sobre o porquê de se dançar ballet na atualidade, mostrando por meio da história do ballet (e de sua própria vida) a capacidade que essa técnica tem de se reinventar e, para isto, dialoga com teóricos como Monteiro (2004), Neimann (2010), Caminada (2010), entre outros.

Palavras-chave: Ballet Clássico. Mudança. Contemporaneidade.

1- INTRODUÇÃO

1.1-O BALLET EM MIM

 

“São nossas escolhas [...], que revelam o que realmente somos, muito mais do que nossas qualidades.” (J. K. ROWLING).[1]

 

 Antes de entrar no mérito da questão se fez necessário contextualizar o porquê desse tema dentro de minha própria história.

  Este questionamento me cerca desde quando me entendi como estudante de ballet oriunda de uma determinada especificidade (ballet para adultos) e desejosa de uma carreira profissional numa época que prima pela negação da técnica clássica, do velho, do que é considerado passado[2], que diz que dançar é para todos e todo corpo é passível de se mover, no entanto tem um mercado profissional acirrado em que quanto maior o domínio da técnica (seja qual for o estilo de dança) e mais adequado for o corpo do bailarino (a), maiores são as chances deste (a) ter êxito. Como exemplifica a fala de Leimann (2010):

Quando me refiro a um corpo ideal falo de características básicas exigidas por escolas profissionalizantes de balé clássico e por companhias de balé, como descreve Sergio Lobato, diretor artístico da E.T.B.B: “Boa saúde; psicomotrocidade; um corpo bem proporcionado, que inclui não ter barriga saliente, alterações de postura na coluna, tais como cifose e ou lordose acentuada; relativo alongamento muscular; flexibilidade de abertura de pernas e flexibilidade de tronco posterior e anterior, e, além do mais, pés que possam ser trabalhados”, sendo que no caso da E.T.B.B. os bailarinos devem passar por  exames morfológicos . (LEIMANN, 2010, p. 9-10).[3]

 O desejo de ser bailarina permeou os sonhos da criança e as frustrações da adolescente que um dia fui. Todos os caminhos me levaram para longe desse ideal, minha realidade socioeconômica, minha formação em Pedagogia, meu trabalho em escola pública, minha idade que avançava cada dia. Mas aos 27 anos a frustração foi revertida em atitude, comprei meu primeiro par de sapatilhas e entrei no ballet apenas pelo prazer de aprender a dançar, pois a ideia de ser profissional cabia apenas para aqueles que começam a dançar desde a infância. Ao fazer um teste em uma escola que não tem ballet para iniciantes adultos[4], passar e ser matriculada numa turma de crianças, enfrentei (e enfrento até hoje) o primeiro obstáculo: o preconceito, por ter começado a dançar tarde.

Meu desenvolvimento nas aulas de ballet e jazz e a descoberta de novas possibilidades me levou ao Curso Técnico em Dança da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA), cuja aprovação que obtive em meio à concorrência de bailarinos mais experientes e jovens do que eu, mostrou-me que estava no caminho certo. Deparei-me, então, com o segundo obstáculo, há espaço no mercado de dança profissional para bailarinos como eu? Diante dessa dúvida muitos acham perda de tempo investir numa formação inicial em dança (na minha idade), quando poderia fazer Mestrado em Educação. Onde fica minha felicidade e satisfação?

Contra este pensamento temos o exemplo de Martha Graham que começou aos 22 anos na Denishawn School, foi considerada inexpressiva e sem talento por Ruth Saint Denis[5], no entanto foi seu nome que ficou marcado na história da dança moderna pela inovação e técnica deixadas. Outro exemplo inspirador é Johanna Quaas[6], uma alemã de 87 anos, que começou a treinar ginástica artística aos 30 anos e atualmente vem surpreendendo a todos com a sua agilidade, força e elasticidade em saltos, giros e esparcates. Tendo ainda um exemplo mais próximo, a bailarina paraense Rosângela Colares que relata sua história no ballet, que começou aos 18 anos, em seu Trabalho de Conclusão de Curso. [7]

 Não nasci com virtuose, não faço esparcate, minha flexibilidade é algo que venho aperfeiçoando a cada dia (para quem veio de uma vida sedentária) e sustento minha perna um pouco além de 45º, todavia o ballet que há em mim me move e comove numa dança onde minha alma se expressa, sou melhor, mais humana, mais feliz e mais eu quando danço.

Como estudante do Curso Técnico em Dança da ETDUFPA constatei em meio a alguns professores e alunos certa negação ao ballet clássico em pró da dança contemporânea, no qual o principal argumento é que o ballet é uma técnica fechada, difícil e que não permite a livre expressão do bailarino em meio as questões que permeiam a atualidade, portanto essa técnica não seria capaz de se inserir na contemporaneidade. Considero esta questão como meu terceiro obstáculo a ser superado e deste contexto surge o questionamento: por que dançar ballet na contemporaneidade?

2- UM BREVE HISTÓRICO DO BALLET

“Entender nossa história é compreender o presente, compreendendo o presente escrevemos nosso futuro”.[8]

 

 O Ballet Clássico se originou em meio à corte de palácios europeus, “Dançar na corte significava mais que um divertimento, era uma espécie de status, significava ter oportunidade de ser incluído na estrutura hierárquica de poder monárquico.” (LEIMANN, 2010, p.25).  Na Itália era conhecido com balleto, mas se consolidou na França, onde chegou com Catarina de Medicis, que se casou com o Rei Henrique II de França e teve seu auge com o Rei Sol, Luis XIV, fundador da Academia Real de Dança e de Música em 1661, sob direção de Jean-Baptiste Lully (música), Charles Louis Beauchamps[9] (dança) e Jean-Baptiste Poquelin - o Molière (teatro), na qual o ballet deixou de ser dançado pela nobreza e se tornou arte de bailarinos profissionais.

Falando especificamente de Beauchamps, este tentou universalizar a dança cortês, organizando-a num sistemas de passos que tendiam ao belo, mas por consequência promoveu o enrijecimento da técnica.

Sua modernização se deu com Jean-Georges Noverre (1727-1810) que inovou tirando as máscaras e roupas pesadas e criando o ballet de ação (dança e pantomima a favor de uma dança bela e expressiva) transformando o ballet de mero entretenimento da nobreza a uma arte que se esmera na “[...] expressividade das paixões humanas [...]” (NEIMANN, 2010, p. 26). Havia em Noverre um descontentamento com a dança mecanizada e sem sentimento proveniente da nobreza. Percebemos já nesse momento histórico a capacidade do ballet de se reinventar.

Segundo Noverre, no balé de ação a dança utiliza-se da expressão gestual, incorpora a pantomima e com isso torna-se capaz de criar a ilusão. A dança, assim compreendida, opõe-se ao mero mecanismo dos passos. É uma dança que veicula significados, emociona, ao contrário da chamada dança mecânica, que se contenta em “agradar os olhos”, incapaz de estabelecer uma comunicação com o público pela via da imitação verossímil da natureza (MONTEIRO, 2006, p.33- 34 apud NEIMANN, 2010, p. 28).

 Arte nascida na nobreza, de certo elitista e instrumento de domínio da Europa Ocidental sobre os demais povos (como dizem os críticos do ballet), porém foi observando a dança livre e alegre dos camponeses e plebeus, que os primeiros mestres de dança criaram adaptações para a diversão nobre e veio mais tarde originar o ballet como o conhecemos, o que faz com que essa técnica de uma certa forma “tenha um pé” no popular.

[...] inicialmente, a técnica clássica baseava-se na idealização dos gestos naturais empregado nas danças populares, [...] Por justa compensação das coisas, atingiu, por osmose, em virtude de sua grande difusão, as próprias danças populares; [...] Um exemplo característico desta repercussão é a evolução da contradança: esta dança camponesa inglesa, de estilo livre e repetitivo, foi introduzida na França por volta de 1680. Transformada em dança erudita, voltou ao domínio popular no século XIX sob a forma de dança organizada. (BOURCIER 2001, p. 156)

E quanto ao argumento de que a técnica clássica não se insere na realidade brasileira, lembramos que nossas danças populares têm matrizes indígenas, africanas e europeias[10], portanto o ballet oriundo da Europa não está tão distante da cultura brasileira:

Ao contrário do que costumamos ouvir e aprender, o ballet não é estranho ao Brasil. O advento das Grandes Navegações, além das conhecidas conquistas e mudanças históricas que caracterizaram o período Renascentista, pode ter trazido em seu bojo, com o ballet, um projeto de colonização para as terras do Novo Mundo. As encenações baléticas foram, possivelmente, a primeira forma usada pelos jesuítas para catequisar os habitantes das Américas. É conhecida a realização dessas encenações nos colégios franceses daquela Ordem Católica. (CAMINADA, 2010).[11]

            Entendendo um pouco da história do Ballet é possível fazer um exercício reflexivo sobre o papel deste estilo de dança nos dias atuais.

3- PORQUE DANÇAR BALLET NA ATUALIDADE

 

“[...] transmitir meu amor pelo ballet e minha convicção de que estamos diante de uma manifestação artística, não apenas genial, mas eterna, graças a Deus, em nome da nossa necessidade de conviver, para sempre, com a poesia em nossas vidas.” (Eliana Caminada).

 

            Há quem diga que não existe sentindo em dançar ballet na atualidade com sua estética, técnica fechada, virtuose (por vezes exagerada), com suas histórias de seres espirituais, fadas, elfos, ninfas, feiticeiras, príncipes e princesas. Que o cerne do seu surgimento e consolidação é elitista e não tem nada haver com a realidade do nosso país. De certo, enfatizar a importância de uma arte negando outra (como vemos na fala de Assumpção, 2003, citada anteriormente) não é um caminho a seguir. Assim, vemos que a dança moderna (nascida da contestação da técnica clássica) e a dança contemporânea (que bebe na fonte de variadas técnicas) devem muito ao ballet clássico.

Nesse contexto, a necessidade de se expressar, de experimentar novos movimentos e possibilidades, de falar livremente de temas do cotidiano numa linguagem técnica-expressiva mais ampla, que dialoga com variadas artes, modalidades esportivas e teatro fez da dança contemporânea o que há de novo e atual, fazendo da técnica clássica apenas mais uma das variadas “bases” ou “técnicas” de preparação de bailarinos. Porém, nas palavras de Caminada (2010),

[...] não se dorme antigo e se acorda moderno. Desconhece a história quem pensa que o ballet ficou indiferente a essas sinalizações. Os grandes criadores diaghilevianos trataram de inserir os Ballets Russes e suas criações dentro da contemporaneidade, até de maneira brutal. “Sagração da Primavera”, de Stravinski, em parceria com o legendário Nijinski, pode ser considerada a verdadeira ruptura com o ballet. Mas quem rompe, rompe com alguma coisa pré-existente. O pré-existente de Nijinski era sua poderosa formação em dança acadêmica.[12]

            Caminada (2010) explana que os Ballets Russes de Diaghilev foi a resposta do ballet clássico, em meados do século XIX para o século XX, a necessidade de se renovar e se inseri na contemporaneidade. Desse modo, seus pensadores (Fokine, Nijinski, Massine, Nijinska e Balanchine) promoveram a renovação do ballet clássico, dialogando com artista de diversas linguagens e que a própria palavra moderna (sinônimo de novo e mudança no mundo da dança) é uma palavra ambígua e imprecisa quando pensamos que artistas do ballet clássico como Noverre e Fokine mencionam essa palavra em seus escritos (sabendo que ambos promoveram grandes mudanças no cenário da dança acadêmica cada um sua época).

Os espetáculos dos Ballets Russes dialogavam com grandes artistas oriundos das artes plásticas, da música, da arquitetura e da moda (como Picasso, Stravinski, Jean Cocteau, Debussy, Coco Channel), portanto dialogar com outras formas de arte não é privilegio único da dança contemporânea.

Toda arte tem uma estética própria e o ballet clássico se volta para uma estética que privilegia a beleza plástica do movimento aliada a uma expressividade emotiva, qualidade técnica e estrutura de cena (música, figurinos, cenário, luz), no qual lemos um conteúdo e uma história[13], que pode e deve ser trazida para o contexto da contemporaneidade.

Como aluna do Projeto de Extensão Balékinesis da ETDUFPA tive a oportunidade de vivenciar a prática da técnica do ballet pensado a luz da técnica do Gyrokinesis[14], que experimentados pelos alunos e pela Profª. Msc. Rosana Lobo Rosário (Coordenadora do Projeto e que estudou a união dessas técnicas no mestrado) tomou um novo rumo, principalmente quando os exercícios de ballet realizados na barra são realizados com atenção especial a respiração e ao estreitamento da pélvis, dentre outros princípios do Gyrokinesis, proporcionando um maior conhecimento e domínio do corpo durante os exercícios e que teve como primeiro resultado artístico a coreografia Brisa (fazendo alusão as brisas de outono), que fez parte do espetáculo de ballet “Quatro”[15].

 Vejo nessa experiência uma possibilidade de pensar e dançar o ballet na contemporaneidade sem fugir a sua identidade e com uma visão plural de corpo, visto que as bailarinas que dançaram a Brisa são de biótipos diferentes e nenhuma se encaixa no perfil ideal de bailarina apregoado no meio profissional.

 A discussão que aqui se inseri não é qual a melhor modalidade de dança para se expressar nos dias de hoje, mas sim mostrar que a dança em si deve ser o foco, não importa se é ballet clássico, dança moderna, dança contemporânea, jazz, hip hop, danças populares ou o diálogo entre ambas. A relevância está no que queremos, enquanto profissionais da dança, expressar através do nosso corpo, ou seja, “Qual mundo [o bailarino] está interessado em inaugurar com sua prática-pensamento?” (ROCHA, 2009, p. 65 apud LEIMANN, 2010, p. 24).

4- QUE MUNDO PRETENDO INAUGURAR?

 "Mas uma coisa que você tem, que ninguém mais tem é você, sua voz, sua mente, sua história, sua visão. Então escreva e desenhe e construa e toque e dance e viva como você pode. [...] Quebrem regras. Deixem o mundo mais interessante por estarem aqui. Faça boa arte". (Neil Gaiman). 

 

Faz 2 anos que pisei numa escola de ballet pela primeira vez e estou no 2° ano do Curso Técnico em Dança. Posso dizer que não sou mais estreante no mundo dos palcos, também não posso dizer que sou uma bailarina clássica (preciso de mais vivência para me apropriar dessa técnica). Mas lembro como se fosse hoje a primeira vez que subi num palco[16], dancei uma coreografia de jazz, contudo quando chegou a vez de dançar a coreografia de ballet, não sabia se ria ou chorava, minhas pernas tremiam e os acordes de “Hedwig´s Theme”[17] me emocionaram e, naquele momento acreditei em magia, meu sonho de infância perdido tinha se realizado.

Até hoje sinto o mesmo “frio na barriga” e tento me controlar para não chorar e borrar minha maquiagem. Acredito no meu sonho de ser bailarina, acredito em dançar ballet clássico nos dias atuais, podendo, sim, reviver as princesas, elfos, fadas e príncipes dos grandes ballets de repertório e indo além falando das questões que tocam nossa sociedade na contemporaneidade, expressando o que sinto e o que vivo.

Isso dialoga com o pensamento da blogueira Cássia Pires[18], que diz amar coreografias de dança contemporânea, que tem como base os passos do ballet, “[...] porque é ballet clássico dançado de outra maneira”, mais livre, criativo, expressivo e sem deixar de ser ballet se pensarmos livres das amarras: isso é ballet, isso é dança moderna, isso é dança de salão, isso é hip hop. Pensemos de forma contemporânea: isto é DANÇA! E como nos diz Cássia “Lembram quando falei que dança contemporânea é um jeito de pensar a dança e por isso admite mil possibilidades? Dentre elas, o ballet clássico.”

Possibilidades, isso é que me encanta, que move neste trabalho, me fazendo acreditar no ballet, na sua capacidade de se reinventar, transformar, como transformou minha vida. Esse é o mundo que pretendo inaugurar como minha prática-pensamento.

BIBLIOGRAFIA

 

ASSUMPÇÃO, Andréia Cristhina Rufino. O balé clássico e a dança contemporânea: caminhos para a emancipação. Resumo da monografia apresentada como requisito para a conclusão do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Paraná, no ano de 2002, sob a orientação da Professora Ms. Astrid Baecker Avila, publicado no site da Revista Pensar a Prática em junho de 2003. Encontrado em: http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/52/2643. Acessado em: 20/01/2013.

BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. Tradução de Marina Appenzeller. 2º Ed. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora, 2001.

CAMINADA, Eliana. Considerações sobre o ensino de ballet clássico. 2008. Encontrado em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CCYQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.elianacaminada.net%2Fdoc%2FConsideracoes.doc&ei=4BisULfeE8W70AHByoHICw&usg=AFQjCNFKPBakT7CgXVRI0RQsAc5AxdxWjw.  Acessado em: 20/11/12.

 

__________________. Dança e sua evolução: os rumos do ballet e a dança contemporânea. Palestra proferida no Instituto Internacional de Ciências Sociais. Encontrado em http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo859.shtml. Acessado em 16/01/13.

ELLMERICH, Luis. A dança no Brasil. In: História da Dança. São Paulo: Editora Nacional, 1987.

GAIMAN, Neil. Discurso para os formandos da University of the Arts 2012. Encontrado em: http://www.youtube.com/watch?v=7oSvnL9Cdt4#t=1059. Acessado em: 30/08/2013.

Ginasta alemã Johanna Quaas de 86 anos é aplaudida de pé. Encontrada em: http://blogdomrcondes.blogspot.com.br/2012/09/ginasta-alemajohanna-quaas-de-86-anos.html. Acessada em 15/09/12.

LAVAND, Ana Rosângela Colares. Qual a cor do meu cisne? Uma reflexão acerca da relação dança e exceção. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em Dança). Belém: UFPA, 2011.

LEIMANN, Ana Carolina. Ballet na contemporaneidade: permanência e transformação. Florianópolis. Universidade do Estado de Santa Catarina, 2010.

MENDES, Miriam Garcia. A dança. 2° Ed. São Paulo: Editora Ática, 1987.

MONTEIRO, Maria Auxiliadora. Retrospectiva histórica da dança norte-americana a partir do século XX. In: Pesquisa em Dança – Método Graham. Belém: GTR Gráfica e Editora, 2004.

PIRES, Cássia. O que está acontecendo com o ballet clássico? Publicado em 17/08/2013. Encontrado em: http://dospassosdabailarina.wordpress.com/2013/08/17/o-que-esta-acontecendo-com-o-ballet-classico/. Acessado em: 30/08/2013.



[1] ROWLING, J. K. Harry Potter e a câmara secreta. Tradução de Lia Wyler. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 280.

[2] Podemos ver claramente esta negação na crítica de Assumpção (2003), que enfatiza o ballet como uma técnica rígida, hierárquica, que ressalta a homogeneização social e trabalha temas descontextualizados, promovendo encanto e alienação nas pessoas. Em contrapartida, anuncia a dança contemporânea como capaz de contribuir para a formação humana e sua expressão crítico-criativa.

[3] E. T. B. B. significa Escola do Teatro Bolchói no Brasil. A entrevista foi concedida a autora por e-mail em 27/05/2010.

[4]  Em 01/08/11 ingressei na Escola de Dança Ribalta, localizada na cidade de Ananindeua-PA.

[5]Segundo Monteiro (2004) por conta desde pensamento Ruth Saint Denis encaminhou Martha Graham para seu marido Ted Shawn, pois a considerava inapta para suas aulas, porém: “Esta idade, considerada por muitos tardia para quem quer seguir a carreira de bailarina, não constituiu dificuldade para Graham.” (p. 30).

[6] Informação oriunda da internet.

[7] LAVAND, Ana Rosângela Colares. Qual a cor do meu cisne? Uma reflexão acerca da relação dança e exceção. Belém: UFPA, 2011.

[8] Esta é minha forma de pensar a história e seus desdobramentos.

[9] Criador das cinco posições básicas do balé conhecidas e utilizadas até hoje.

[10] Segundo Ellmerich (1987), os primeiros mestres de danças, como o casal Lacombe, chegaram ao Brasil no inicio do século XIX e seus ensinos tiveram influência na constituição de nossas danças populares.

[11] O texto “Dança e sua evolução: rumos do ballet e da dança contemporânea” foi extraído de uma palestra proferida por Eliana Caminada no Instituto Internacional de Ciências Sociais e no site em que foi encontrado não consta a data e local do evento, portanto consideramos a data de publicação do texto no site (24/09/2010), assim como o texto não está dividido em páginas, por isso não podemos fornecer a página de tal citação.

[12] Quanto a essa citação, se aplica o mesmo dito na nota anterior.

[13] Os exercícios de ballet trabalham a busca da verticalidade, o alongamento, a extensão, a flexão, a impulsão, o controle, a coordenação, etc., tendo o sentido estético e artístico como objeto final. (CAMINADA, 2008, p. 24).

[14] Técnica criada por Juliu Horvath como uma espécie de exercício para bailarinos, que possibilita o corpo a ir além das suas limitações, com especial atenção para a respiração e para a região da pélvis como geradora de força.

[15] Espetáculo baseado nas Quatro Estações de Vivaldi, resultado do Curso Básico de Ballet Clássico coordenado pela Prof.ª Msc .Ana Cristina Freire Cardoso, apresentado no Teatro Cláudio Barradas nos dias 28, 29, 30/11 à 01,02/12/12.

[16] Dia 17/12/11 no espetáculo de final de ano da Escola de Dança Ribalta “Para Além do Oceano”, que tinha como tema a riqueza dos mares e a importância da preservação da biodiversidade marinha.

[17] Música do compositor e maestro John Williams (Trilha Sonora de Harry Potter e a Pedra Filosofal).

[18] Blog “Nos Passos da Bailarina”.