POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULO
Por Denis Douglas Gonçalves Martins | 06/06/2023 | Família1 INTRODUÇÃO
O presente artigo vem apresentar a política de assistência social: serviço de convivência e fortalecimento de vínculo, é uma questão social é um problema presente em diversas regiões do mundo, que afeta principalmente aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Dessa forma, o desenvolvimento de políticas e programas sociais se torna fundamental para promover o bem-estar dessas pessoas e garantir a sua inclusão social.
Diante desse entendimento surgiu ainda nas aulas de graduação o desejo de aprofundar o estudo e conhecer as estratégias para fortalecer esses vínculos.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é um exemplo de política social que busca contribuir para a inclusão social e a promoção do desenvolvimento integral de crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.
O objetivo do SCFV é promover a convivência e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, além de estimular a participação ativa na comunidade e o desenvolvimento de habilidades e potencialidades dos usuários do serviço.
Neste sentido, a presente discussão tem como objetivo analisar a importância do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos como instrumento de promoção da inclusão social e do desenvolvimento integral de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é uma ação socioeducativa que busca promover a convivência e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, além de estimular a participação ativa na comunidade e o desenvolvimento de habilidades e potencialidades dos usuários do serviço. Essa política social é fundamental para promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O SCFV é oferecido gratuitamente pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) em parceria com outras instituições, como escolas,
igrejas e organizações não governamentais. As atividades do serviço são desenvolvidas em grupos, com a finalidade de estimular o convívio social, o respeito mútuo e a participação cidadã.
As atividades oferecidas pelo SCFV são diversificadas, podendo incluir oficinas de artesanato, música, dança, teatro, esportes, lazer e cultura, além de palestras, debates e orientações sobre diversos temas relacionados à saúde, à educação, ao trabalho e ao meio ambiente. Essas atividades são desenvolvidas de forma a estimular o desenvolvimento integral dos usuários do serviço, respeitando suas habilidades e potencialidades.
O SCFV é especialmente importante para pessoas em situação de vulnerabilidade social, como aquelas em situação de pobreza, risco pessoal e social, exclusão e discriminação. O serviço busca atender essas pessoas de forma integral, considerando suas necessidades físicas, psicológicas, sociais e culturais. Além disso, o SCFV busca promover o protagonismo das pessoas atendidas, valorizando suas potencialidades e habilidades.
Ao promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de pessoas em situação de vulnerabilidade social, o SCFV contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Dessa forma, é fundamental que os gestores públicos e as organizações da sociedade civil trabalhem em conjunto para garantir a oferta de um serviço de qualidade, que atenda às demandas da população local e contribua para a promoção do bem-estar social.
Além dos benefícios já citados, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) também contribui para o combate à violência, à criminalidade e à exclusão social. Isso porque, ao promover a inclusão social e o desenvolvimento integral das pessoas em situação de vulnerabilidade social, o serviço reduz a vulnerabilidade dessas pessoas a situações de risco e violência.
Além disso, o SCFV pode ser uma alternativa à institucionalização de crianças e adolescentes em situação de risco social. Isso porque, ao oferecer um ambiente seguro e acolhedor, que promove a convivência familiar e comunitária, o serviço pode contribuir para a manutenção do vínculo dessas crianças e adolescentes com suas famílias e comunidades, evitando a separação e o afastamento dessas crianças e adolescentes de seus entes queridos.
Outro aspecto importante do SCFV é a sua contribuição para a promoção da
igualdade de gênero, raça e etnia. Isso porque, ao promover a convivência social e comunitária, o serviço estimula a diversidade cultural e o respeito às diferenças, contribuindo para o combate ao preconceito e à discriminação.
Por fim, é importante destacar que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos não é apenas um programa social, mas sim uma política pública que deve ser implementada de forma integrada com outras políticas sociais, como a assistência social, a saúde, a educação e o trabalho. Somente dessa forma é possível garantir a oferta de um serviço de qualidade, que atenda às necessidades e demandas da população local e contribua para a promoção do desenvolvimento integral e da inclusão social.
Diante desse contexto buscou-se um teórico da metodologia cientifica Gil (2019), com base no teórico referente a metodologia consegui identificar o problema do estudo; como desenvolver a política de assistência social serviço de convivência e fortalecimento de vínculo? após essa identificação foi criada as respostas que se chama de hipóteses a primeira, entender as necessidades e demandas da população que será atendida pelo serviço, e a segunda elaborar um plano de ação para atendimentos.
Com esse entendimento buscou-se o objetivo geral que é a meta do estudo de acordo Gil (2019), identificar os profissionais envolvidos nessas ações e capacitá-los. Após esse entendimento criou-se os objetivos específicos; citar ações para atender essa demanda vulnerável; estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação do serviço, para que se possa verificar se os objetivos e metas estão sendo alcançados e fazer os ajustes necessários.
Assim com esses entendimento para realizar esta pesquisa buscou-se a desenvolver um seleto e extenso estudo a partir de análises e estudos, sendo que o método de pesquisa bibliográfica foi estritamente objetivo, descritivo e qualitativo através de uma metodologia exploratória, de forma que foi constituída principalmente por textos científicos já existentes como, por exemplo, livros e artigos científicos com exclusividade para as fontes bibliográficas, sobre as ações adotadas, relacionadas as atribuições do técnico de trabalho.
Quanto à seleção das obras, foram incluídos estudos que atenderam aos seguintes critérios: publicações em periódicos acadêmicos indexados nos portais e/ou bases de dados, com acesso livre ao resumo e texto na íntegra, nos idiomas inglês, português.
2. REFERENCIAL TÉORICO
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é uma ação socioeducativa que tem como objetivo fortalecer as relações familiares e comunitárias, além de promover a integração e a convivência de crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social. Botelho & Schwarcz (2012)
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é uma política pública do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que busca prevenir situações de vulnerabilidade social e fortalecer os vínculos familiares e comunitários. Ele se destina a crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que estão em situação de vulnerabilidade social e/ou pessoal.
O SCFV é uma ação socioeducativa que promove o desenvolvimento de habilidades e competências sociais, culturais, artísticas e esportivas, além de estimular a participação social e comunitária. Ele oferece atividades que visam a fortalecer a autoestima e a autoconfiança dos participantes, bem como o respeito mútuo e a solidariedade.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo SCFV, podemos destacar oficinas de artes, dança, música, teatro, esportes, entre outras. Essas atividades são organizadas de forma a respeitar a idade, as necessidades e os interesses dos participantes, buscando promover o protagonismo e a autonomia de cada um.
Além disso, o SCFV também oferece espaços de convivência, nos quais os participantes podem compartilhar experiências, estabelecer novos locais para atender.
Assim o SCFV é oferecido gratuitamente pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) em parceria com outras instituições, como escolas, igrejas e organizações não governamentais. As atividades do serviço são desenvolvidas em grupos, com a finalidade de estimular o convívio social, o respeito mútuo e a participação cidadã. (MORAIS, 2013).
Com base no autor acima onde retrata também a cidadania as atividades realizadas pelo SCFV estão oficinas de artesanato, música, dança, teatro, esportes, lazer e cultura, além de palestras, debates e orientações sobre diversos temas relacionados à saúde, à educação, ao trabalho e ao meio ambiente.
Assim diante desse entendimento deve-se refletir sobre o serviço social nas organizações, pós pandemia onde a questão social revigorou com todo vapor é preciso rever, conceitos e a grande questão social. (Yamamoto, 2007: 51).
Além dos benefícios já citados, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) também contribui para o combate à violência, à criminalidade e à exclusão social. Isso porque, ao promover a inclusão social e o desenvolvimento integral das pessoas em situação de vulnerabilidade social, o serviço reduz a vulnerabilidade dessas pessoas a situações de risco e violência. (CASTEL, 2019) .
O SCFV é voltado principalmente para pessoas em situação de vulnerabilidade social, como aquelas em situação de pobreza, risco pessoal e social, exclusão e discriminação. O serviço busca atender essas pessoas de forma integral, considerando suas necessidades físicas, psicológicas, sociais e culturais.
O serviço é coordenado pelo Ministério da Cidadania, em parceria com os estados e municípios. É fundamental que os gestores públicos e as organizações da sociedade civil trabalhem em conjunto para garantir a oferta de um serviço de qualidade, que atenda às demandas da população local e contribua para a promoção do bem-estar social. (BRASIL, 2023).
Outro aspecto importante do SCFV é a sua contribuição para a promoção da igualdade de gênero, raça e etnia. Isso porque, ao promover a convivência social e comunitária, o serviço estimula a diversidade cultural e o respeito às diferenças, contribuindo para o combate ao preconceito e à discriminação.
Por fim, é importante destacar que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos não é apenas um programa social, mas sim uma política pública que deve O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é uma política pública prevista no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e social de crianças, adolescentes, jovens, idosos e suas famílias, por meio de atividades socioeducativas e culturais.
O SCFV é um programa que busca atender às necessidades de grupos em
situação de vulnerabilidade social, oferecendo a eles atividades que estimulam o convívio social, o desenvolvimento de habilidades pessoais e profissionais, o acesso à cultura, ao esporte e ao lazer, entre outras possibilidades.
O programa é realizado por meio de oficinas, palestras, cursos, atividades recreativas, esportivas e culturais, que são desenvolvidas de forma coletiva e colaborativa, com a participação dos usuários do serviço, das equipes técnicas e dos voluntários.
Além disso, o SCFV é uma política que busca garantir o acesso aos direitos sociais, tais como saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e lazer, entre outros. Para isso, o programa articula-se com outros serviços e programas sociais, estabelecendo parcerias e criando redes de proteção social.
SCFV é implementada de forma integrada com outras políticas sociais, como a assistência social, a saúde, a educação e o trabalho. Somente dessa forma é possível garantir a oferta de um serviço de qualidade, que atenda às necessidades e demandas da população local e contribua para a promoção do desenvolvimento integral e da inclusão social.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é uma política pública que tem como objetivo promover a inclusão social e o desenvolvimento humano de crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.
O programa busca fortalecer os vínculos familiares e comunitários, promovendo a convivência, a participação social e o acesso a direitos, por meio de atividades socioeducativas, culturais, esportivas e de lazer. Além disso, o SCFV oferece atendimento especializado e acompanhamento psicossocial, de acordo com as demandas e necessidades de cada grupo.
Então é um programa social, é uma política pública que visa à transformação social e à garantia dos direitos humanos, por meio da construção de espaços de convivência e de promoção da cidadania. O seu caráter intersetorial e articulado com outras políticas públicas é fundamental para o fortalecimento das redes de proteção social e para a promoção do desenvolvimento humano integral e sustentável.
CFV está diretamente relacionado à questão social, que se refere às desigualdades e injustiças presentes na sociedade que afetam a qualidade de vida e
o acesso aos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O programa busca atuar na prevenção e enfrentamento da questão social, oferecendo oportunidades de convivência e fortalecimento de vínculos, acesso a serviços públicos, cultura, esporte e lazer, além de apoio psicossocial e orientação para a inclusão produtiva.
Ao promover a inclusão social e a garantia de direitos, o SCFV contribui para a superação da exclusão e da desigualdade social, possibilitando que as pessoas em situação de vulnerabilidade possam ter mais dignidade e oportunidades de desenvolvimento humano integral. Dessa forma, o programa é uma importante estratégia para enfrentar a questão social e construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Para implementar o SCFV de forma efetiva, é necessário um conjunto de ações e estratégias que garantam a sua inserção como uma política pública voltada para a transformação social e garantia dos direitos humanos. Algumas das principais medidas que podem ser tomadas são:
Articulação intersetorial: o SCFV deve ser articulado com outras políticas públicas e programas sociais, de forma a ampliar a rede de proteção social e garantir a oferta de serviços integrados e complementares.
Participação social: é fundamental envolver a comunidade na gestão do programa, estimulando a participação ativa das famílias e usuários na definição das atividades e na avaliação dos resultados.
Capacitação dos profissionais: é importante investir na capacitação dos profissionais que atuam no programa, de forma a garantir a qualidade dos serviços prestados e a ampliar o conhecimento sobre as demandas e necessidades dos usuários. Monitoramento e avaliação: é preciso monitorar e avaliar constantemente o programa, de forma a identificar seus impactos e aprimorar sua gestão e efetividade.
Ampliação do atendimento: é necessário ampliar a oferta do programa para garantir o acesso de todas as pessoas em situação de vulnerabilidade social, fortalecendo a rede de proteção social e a promoção da cidadania.
Essas são algumas das medidas que podem ser tomadas para garantir que o SCFV seja uma política pública efetiva na transformação social e na garantia dos direitos humanos. A implementação dessas medidas exige um esforço conjunto do poder público, das organizações da sociedade civil e da comunidade em geral.
A implementação das medidas necessárias para o fortalecimento do SCFV como política pública efetiva na transformação social e na garantia dos direitos humanos exige um esforço conjunto de diversos atores, tais como:
Poder público: os governos federal, estaduais e municipais têm um papel importante na criação e implementação de políticas públicas que garantam a proteção social e a promoção da cidadania.
É importante que os órgãos governamentais se comprometam com a ampliação da oferta do SCFV, investindo em recursos humanos, materiais e financeiros para o seu funcionamento adequado.
Organizações da sociedade civil: as organizações da sociedade civil, como as instituições religiosas, as associações comunitárias, as organizações não governamentais e as fundações, podem contribuir para a implementação do SCFV, oferecendo suporte técnico, material e financeiro, além de mobilizar a comunidade para participar das atividades do programa.
Comunidade em geral: a comunidade pode contribuir de diversas formas para a implementação do SCFV, participando das atividades do programa, divulgando informações sobre o seu funcionamento, mobilizando recursos e articulando parcerias com outras organizações locais.
Esses atores devem atuar de forma articulada, com o objetivo de construir uma rede de proteção social ampla e efetiva, capaz de atender às demandas e necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Para que o SCFV seja capaz de atender às demandas e necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade social, é necessário que ele seja estruturado de forma a oferecer serviços e atividades que estejam em sintonia com as demandas e necessidades específicas de cada comunidade.
Algumas das principais medidas que podem ser tomadas para garantir a efetividade do programa são:
Identificação das demandas e necessidades: é fundamental que sejam realizados diagnósticos participativos, que envolvam a comunidade, para identificar as principais demandas e necessidades da população em situação de vulnerabilidade social.
Definição de metas e objetivos: a partir da identificação das demandas e necessidades, devem ser definidas metas e objetivos claros para o programa, de forma a orientar a sua implementação e avaliação.
Oferta de atividades diversificadas: o programa deve oferecer atividades diversificadas, que contemplem as diferentes dimensões da vida das pessoas, como cultura, esporte, lazer, educação, saúde e assistência social.
Flexibilidade e adaptabilidade: o programa deve ser flexível e adaptável às demandas e necessidades específicas de cada comunidade, permitindo que as atividades sejam adequadas às diferentes realidades locais.
Participação da comunidade: a participação da comunidade na gestão e avaliação do programa é fundamental para garantir a sua efetividade, devendo ser incentivada e valorizada.
Essas medidas são fundamentais para que o SCFV seja capaz de atender às demandas e necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade social, promovendo a sua inclusão social e o desenvolvimento humano. É importante ressaltar que a implementação dessas medidas exige um esforço conjunto do poder público, das organizações da sociedade civil e da comunidade em geral.
Participação da comunidade é uma das principais formas de garantir a efetividade do SCFV. Isso ocorre porque a participação das pessoas que vivem na comunidade permite que o programa seja adequado às necessidades locais e contribui para a construção de uma rede de proteção social ampla e efetiva.
Para garantir a participação da comunidade, é necessário que sejam adotadas medidas como:
Estímulo à participação: é importante que a comunidade seja informada sobre o programa e que sejam realizadas campanhas de mobilização para incentivar a participação das pessoas.
Diálogo e escuta ativa: é fundamental que haja um diálogo permanente entre os gestores do programa e a comunidade, permitindo que as demandas e necessidades locais sejam ouvidas e consideradas.
Fortalecimento da participação: é necessário que sejam criados espaços e mecanismos para que a comunidade possa participar da gestão e avaliação do programa, como conselhos, comissões e grupos de trabalho.
Valorização da participação: é importante que a participação da comunidade seja valorizada e reconhecida pelos gestores do programa, de forma a estimular o engajamento das pessoas.
A participação da comunidade na gestão e avaliação do programa permite que as atividades do SCFV sejam adequadas às demandas e necessidades locais, contribuindo para a sua efetividade na promoção da inclusão social e do desenvolvimento humano. Além disso, a participação da comunidade fortalece o sentimento de pertencimento e de cidadania.
METODOLOGIA
Aqui nesse espaço é destinado apresentar a metodologia adotada para elaboração do estudo, ele surgiu, ainda nas aulas de graduação, onde de forma empírica criou o desejo de investigar. Para conhecer e descrever melhor buscou-se os teóricos. antes de descrever precisamente a metodologia que será utilizada nesse projeto é importante esclarecer alguns aspectos sobre a Pesquisa Científica, segundo a visão de PRODANOV e FREITAS, (2013), estes autores nos esclarece que a pesquisa científica visa conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado assunto.
Ainda segundo esses autores, ela deve ser sistemática, metódica e crítica, uma vez que o produto da pesquisa científica deve contribuir para o avanço do conhecimento humano. Eles ainda reiteram que na vida acadêmica, a pesquisa é um exercício que permite despertar o espírito de investigação diante dos trabalhos e problemas sugeridos ou propostos pelos professores e orientadores.
Assim, com base nos objetivos traçados para esse estudo a metodologia que contemplará essa pesquisa irá se iniciar com uma pesquisa exploratória, pois esta tem como meta favorecer aos leitores maior familiaridade com o tema “Metodologias ativas” na terapia comportamental.
A pesquisa exploratória é uma metodologia de pesquisa para levantamentos bibliográficos. Segundo SEVERINO (2007).
A pesquisa exploratória busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestações desse objeto. Na verdade, ela é uma
preparação para a pesquisa explicativa (SEVERINO, 2007, p 123). sobre um assunto.
Tendo por base a exploração de informações que contemplam a temática sobre as metodologias ativas recorremos ainda a PRODANOV e FREITAS, (2013) que nos esclarece mais sobre a pesquisa exploratória, ao dizer que. Além da pesquisa exploratória a metodologia ainda contemplará uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo direcionado para as metodologias ativas nas terapias. Assim de acordo com SEVERINO (2007) a pesquisa bibliográfica é:
Aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou categorias teóricas, já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados.
Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos (SEVERINO, 2007, p.122).
Já para Apolinário (2006), “a pesquisa bibliográfica é a que se restringe a apresentar um apanhado geral das ideias a cerca de um determinado tema, em um dado momento” APOLINÁRIO, 2006), p. 81). Alargando ainda mais o conceito de pesquisa bibliográfica PRODANOV (2013) explicita que esta pesquisa.
Enquanto a pesquisa qualitativa segundo o autor acima é a que considera, que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Entende-se com isso que a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa.
Para MINAYO (2007), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos. Considerando que a abordagem qualitativa, enquanto exercício de pesquisa, não se apresenta como uma proposta rigidamente estruturada, ela permite que a imaginação e a criatividade levem os investigadores a propor trabalhos que explorem novos enfoques.
Já a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências
teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites (FONSECA, 2002, p. 32).
O corpus da pesquisa será todo o material coletado que após a pesquisa exploratória e bibliográfica sobre a temática metodologias ativas e o ensino da língua portuguesa foi arquivada para as diversas leituras a serem realizadas. Assim, para MARQUEZAN (2009) “o corpus de pesquisa se configura como a materialidade discursiva necessária para fazer produzir sentidos”. O autor ainda esclarece que, o corpus se constitui a partir do processo de conversão de recortes da temática que mobiliza o pesquisador.
A conversão do corpus consiste na seleção dos temas específicos dentro da temática. A sua validade está relacionada com a importância que os recortes da temática deixam transparecer. A concepção do corpus e a sua construção são guiadas pela teoria e pela problemática inicial da pesquisa, num movimento permanente de ir e vir entre elas (MARQUEZAN, 2009, p. 100).
Portanto vários foram os documentos que constituíram o corpus dessa pesquisa para a realização satisfatório na resolução do problema e das hipóteses. Já no desenvolvimento desse trabalho utilizou-se as técnicas de pesquisa, sendo estas, segundo SEVERINO (2007) “os procedimentos operacionais que serve de mediação prática para a realização da pesquisa”.
Assim no percurso da pesquisa é necessário utilizar uma técnica para coleta dos dados, e consoante esse autor a técnica de pesquisa “é a identificação, levantamento, exploração de documentos fontes do objeto pesquisado e registro das informações retiradas nessas fontes e que são utilizadas no desenvolvimento do trabalho” (SEVERINO, 20087, p. 124).
No contexto das técnicas de pesquisa e dos procedimentos operacionais procedeu-se inicialmente a coleta de dados realizando o levantamento bibliográfico preliminar de todo o material que interessa sobre a temática em estudo. Assim esse levantamento segundo SERVERINO (2007) é entendido como “um estudo exploratório que busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto”
Após o levantamento preliminar fez-se a elaboração do plano de trabalho a ser executado. Após essa etapa, fez-se a identificação das fontes para assegurar as
respostas adequada ao problema proposto e possíveis respostas as hipóteses levantadas. Subsequentemente realizou-se a coleta de subsídios para o embasamento teórico do estudo proposto, para isso foi relevante a pesquisa documental, esta apresenta semelhança com a pesquisa bibliográfica, segundo SEVERINO (2010).
REFERÊNCIAS
Brasil. (2011, 20 de junho). Resolução nº 17, de 20 de junho de 2011. Ratificar a equipe de referência definida pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social – NOB-RH/SUAS e Reconhecer as categorias profissionais de nível superior para atender as especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2017). Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Castel, R. A dinâmica dos processos de marginalização: da vulnerabilidade a desfiliação. Caderno CRH, (26-27), 19-40. 2019.
GIL Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas, 2019.
IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007.
Morais, I. A. (2013). A construção histórica do conceito de cidadania: o que significa ser cidadão na sociedade contemporânea In Anais do 11º Congresso Nacional de Educação. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná.) 2013.