POLICHINELO

 

Que doce, magico encanto escondem teus membros frágeis.

Balança, balança pra frente, pra trás, pra mim.

Quantas cores dançam no teu corpo dolente de bolas, polichinelo.

Polichinelo... Nem Pierrô, nem Arlequim, mas quantos sonhos, quantos                                                                  desejos levemente com carinho trazes para mim.

Uma bola olho, um botão não foi de Pierrô, nem Arlequim, polichinelo sim.

No meu coração levou longe, longe assim, assim...

Meu coração vou destinar na lua do amor, na infância, naquilo que já existe,                                                                      no mundo faz de conta, a rosa azul, amarela e vermelha.

Um arco íris encantado veio a mim, um chapéu na cabeça, encarnado diz que sim.

Entre sorrisos desenhando a felicidade que está em mim.

Balança, balança, pra frente, pra trás, pra mim...

 

 

EWALD KOCH