Bom dia natureza do grão Pará;

quem dera te chamar de bela.

Outrora poderia;

como já falava a poesia;

como o poeta produzia.

Ruy já dizia que calcava no peito da lua;

viajava na maresia.

Não tinha medo do choque do poraquê;

fez sua montaria em cima de uma lenda;

aí que lucidez de imaginação;

cantava os versos e prosas, acompanhado de um violão;

só Ruy pra fazer, o poema cantar;

só Ruy pra fazer um peixe falar;

aí quem pudera eu chegar próximo da sapiência de um papa chibé.

E só velho Ruy com imaginação, que podia sossegar nas  águas do mar.

É pois é.

Autor Waldeci Amaro dos Santos