Poesia invisivel.
Publicado em 08 de março de 2012 por Romeu Willers
Poesia não deve aparecer no poema. Deve ser invisível. Dá até pra fazer uma poesia da peste.
“Do cais do porto um rato assustado atravessa a rua enlameada.
Trás em seu pêlo a genética da morte.
Cruzou os oceanos, com uma mensagem “Eis seu balsamo para exaustão existencial”
A poesia pode tornar rica e complexa a vida interior, Quando estamos com mente fecunda, estamos no limiar do fio da navalha de querer se isolar ou se expandir criativamente. É o risco que se corre.
A leitura é uma forma de enriquecer o interior. É um prazer da solidão. Conseguimos ficar só sem sentir solitários. A leitura é como a chuva sobre um terreno árido desértico. Devagarinho vai se formando uma relva depois arbustos de depois árvores frondosas. Quando se vê há um grande ecossistema na mente. Ela ressuscita a mente, robustece o intelecto e auxilia o emocional.
E a na sua mente, a relva já comçou a crescer?