O amor é fio da trama que corre

por cima e por baixo num vaivém ligeiro

Mas, sem os fios de urdidura não haverá tecido

O tecido cobrirá as feridas deixadas

O amor é bálsamo que cura.

 

Minh’alma torna-se massa densa sem ti

Meus dias são nebulosos e frios

Meu coração quebrou-se

Quero seus pedaços

A chama fumega.

 

Aquele que ama embraga-se de sentimentos

O coração transborda em pensamentos

As mãos enchem-se de flores

A vida ganha todas as cores

É tudo que eu preciso...!

 

O amor chegou de repente, como sopro da brisa 

Penetrou-me o coração já exposto

A alma viaja no imaginário

onde tudo é possível,

 mas, nem tudo..!

 

De repente ouvi-se o canto das pétalas na roseira

O perfume de teus cabelos na aura é

o beijo desejado no silêncio.

É saudade...! É desejo...!

 

Por: Lourival Jose Costa - 07/09/2018 às 15:15hs