Pisca-alerta
Publicado em 23 de novembro de 2010 por Bruno Azevedo
Interessante observar as diversas formas de utilização do pisca-alerta.
Para quem desconhece o que seja, pisca-alerta seria aquela luz de sinalização que ligamos para demonstrar uma certa atenção a um possível "problema" ou a algo que está prestes a ocorrer.
Exemplo de problema: acabou a gasolina do seu carro, você liga o pisca-alerta para demonstrar o problema e encosta o carro, para posteriormente retirar o triângulo de sinalização e fazer o procedimento correto. Embora a falta de combustível seja infração passível de multa.
Exemplo de algo prestes a ocorrer: você vai precisar fazer uma manobra para uma certa direção, primeiramente adverte com o pisca-alerta e posteriormente a seta para a direção que deseja se deslocar.
Entretanto, o pisca-alerta tornou-se uma justificativa para o injustificável e segue uma lista de exemplos abaixo:
1-A pessoa pára em local proibido e liga o pisca-alerta.
2-A pessoa pára em fila dupla e liga o pisca-alerta.
3-O indivíduo pára paralelo ao veículo de um amigo e ambos ligam o pisca-alerta e começam a conversar em uma avenida enquanto outros carros atrás se indignam.
Poderia prosseguir com os exemplos, mas o fato é que o pisca-alerta se tornou a justificativa para a infração, como um aviso à sociedade de que fez mas comunicou, como um ladrão que diz que cometeu o furto e por isso se acha no direito de receber perdão.
Chegará o dia em que ocorrerá a concretização do absurdo, se é que já não ocorreu algo desse tipo:
Hipótese: O sujeito sai embriagado e atropela 4 pessoas em um ponto de ônibus, correndo a 120 km/h em seu Vectra, Palio, Astra ou qualquer outro modelo de carro que seja conveniente ao momento, destrói placas e faz tudo isso após ultrapassar um semáfaro com luz vermelha e ainda estava sem o cinto de segurança e conversando com a amante no telefone celular.
O sujeito pára alguns metros adiante e liga o pisca-alerta, sai do carro e senta na calçada enquanto aguarda a chegada dos policias, que já foram solicitados pelos transeuntes que viram a cena e mais que imediatamente ligaram através de seus aparelhos móveis para as "autoridades competentes".
Chegam os policiais e impedem a pequena multidão de linchar o motorista imprudente e ao conduzi-lo ao distrito policial mais próximo, o cidadão implora por sua liberdade dizendo:
- Mas eu liguei o pisca-alerta.
É encarcerado e alega o mesmo ao advogado.
No dia do julgamento diante do juiz ele pede a palavra e diz:
- Mas seu juiz, tudo bem que eu errei, agora que saiu a sentença eu já sei o veredito, serei condenado, mas quero que o senhor saiba de uma coisa, EU LIGUEI A PÔRRA DO PISCA-ALERTA.
Para quem desconhece o que seja, pisca-alerta seria aquela luz de sinalização que ligamos para demonstrar uma certa atenção a um possível "problema" ou a algo que está prestes a ocorrer.
Exemplo de problema: acabou a gasolina do seu carro, você liga o pisca-alerta para demonstrar o problema e encosta o carro, para posteriormente retirar o triângulo de sinalização e fazer o procedimento correto. Embora a falta de combustível seja infração passível de multa.
Exemplo de algo prestes a ocorrer: você vai precisar fazer uma manobra para uma certa direção, primeiramente adverte com o pisca-alerta e posteriormente a seta para a direção que deseja se deslocar.
Entretanto, o pisca-alerta tornou-se uma justificativa para o injustificável e segue uma lista de exemplos abaixo:
1-A pessoa pára em local proibido e liga o pisca-alerta.
2-A pessoa pára em fila dupla e liga o pisca-alerta.
3-O indivíduo pára paralelo ao veículo de um amigo e ambos ligam o pisca-alerta e começam a conversar em uma avenida enquanto outros carros atrás se indignam.
Poderia prosseguir com os exemplos, mas o fato é que o pisca-alerta se tornou a justificativa para a infração, como um aviso à sociedade de que fez mas comunicou, como um ladrão que diz que cometeu o furto e por isso se acha no direito de receber perdão.
Chegará o dia em que ocorrerá a concretização do absurdo, se é que já não ocorreu algo desse tipo:
Hipótese: O sujeito sai embriagado e atropela 4 pessoas em um ponto de ônibus, correndo a 120 km/h em seu Vectra, Palio, Astra ou qualquer outro modelo de carro que seja conveniente ao momento, destrói placas e faz tudo isso após ultrapassar um semáfaro com luz vermelha e ainda estava sem o cinto de segurança e conversando com a amante no telefone celular.
O sujeito pára alguns metros adiante e liga o pisca-alerta, sai do carro e senta na calçada enquanto aguarda a chegada dos policias, que já foram solicitados pelos transeuntes que viram a cena e mais que imediatamente ligaram através de seus aparelhos móveis para as "autoridades competentes".
Chegam os policiais e impedem a pequena multidão de linchar o motorista imprudente e ao conduzi-lo ao distrito policial mais próximo, o cidadão implora por sua liberdade dizendo:
- Mas eu liguei o pisca-alerta.
É encarcerado e alega o mesmo ao advogado.
No dia do julgamento diante do juiz ele pede a palavra e diz:
- Mas seu juiz, tudo bem que eu errei, agora que saiu a sentença eu já sei o veredito, serei condenado, mas quero que o senhor saiba de uma coisa, EU LIGUEI A PÔRRA DO PISCA-ALERTA.