PETS: AMIGOS OU ANIMAIS!

Professor Me. Ciro José Toaldo

 

Desde criança entendi que tendo um animal como companhia, faz a vida ter outro sentido. Comecei com um papagaio, infelizmente sua morte repentina causou-me tristeza; isto ocorreu aos meus oito anos.

Meu pai (in memoriam) tinha um cachorro de pelagem tigrada, nome era ‘Flamengo’ em homenagem ao seu time; sua casa era embaixo do forno, onde minha mãe fazia as suas fornadas de pão. Era um cão dócil para os de casa e bravo com estranhos. Os mais antigos de Capinzal SC, da região do Frigorifico Ouro, irão lembrar os cachorros do Senhor João Vicente, acredito que o ‘Flamengo’ veio de uma de suas cachorras.

Depois do ‘Flamengo’, a tia Ilda Segalin (in memoriam) me deu um filhote, era um cachorro tipo vira-lata, chamou-se ‘Tufo’, tinha muita energia e era bravo. Vivia numa casinha, junto de um pé de abacate, cada fruto que caia, ele devorava.

Há uma história interessante de um cachorro ‘salsicha’; ele apareceu em casa e ocorreu empatia, pois não saia perto de mim. Entretanto, sua dona era nossa vizinha que o levou, mas, no outro dia ele retornou. Levei de volta, contudo, novamente regressou. Conversei com sua dona, ela acabou doando-me o cão.

Acredito, assim como os humanos, os animais também escolhem suas companhias, isto aconteceu com este cão ‘fujão’, foi chamado de ‘Gleniomar’ e fomos grandes amigos. Meu avô Ciro (in memoriam), construiu uma ‘carriola’ (tipo carrinho de pedreiro) e este cachorro adorava andar nela, seja quando ia à madeireira Hachmann catar lenha, ou ao frigorifico Ouro buscar ‘barras de torresmo’ para tratar os porcos.

Quando voltei do seminário, resolvi ter um Dobermann, comprei uma cachorra, dei o nome de ‘Diana’. Nesta época tinha uma rural Willians, ano 75, e como vivia no sítio de meu pai, quando a cachorra ouvia o ronco da rural, ficava quase louca para andar nela.

Ao concluir a faculdade de História, passei num concurso em Naviraí MS, deixei tudo em Capinzal, inclusive minha ‘Diana’ ficou com meus pais. Acabamos ganhando uma cachorra da raça Buldogue, colocamos o nome de ‘Princesa’: era brava, mas ‘deu’ respeito para nossa casa em terra sul-mato-grossense. Depois de anos tivemos uma cachorra da raça Pastor Alemão, em homenagem a Dobermann, foi dado o nome de ‘Diana’. Infelizmente não viveu muito. Foi onde resolvemos ter uma Pitbull. Vocês não imaginam o quanto essa cadela era amorosa, chamou-se de ‘Gaia’. Cresceu junto com minha filha, foi uma bela companhia e amiga com a qual se divertia; também meu filho, um pouco mais velho, gostava muito da ‘Gaia’.

Minha filha ganhou uma Fox Paulistinha, como não tinha o rabo, foi chamada de ‘Pituca’, assim ficou. Por incrível que pareça, a ‘Gaia’ se acertou muito bem com a ‘Pituca’, inclusive dormiam juntas no mesmo canil.

Atualmente, as cachorras não estão mais em nosso meio. Assim, optei por gatos! Essa é outra história!

Guardo vivas essas memórias! Grandes amigos e companheiros, eles marcaram minha existência!

E para você leitor, essas criaturas são animais ou amigos? Você tem histórias com eles?

“São Francisco de Assis: abençoa nossos animais!”