A pesquisa, em primeiro lugar, não é privilégio de cientistas e/ou universitários – ao menos não deveria. A pesquisa deve ser entendida como um processo contínuo iniciado na escola básica. Contudo, os limites e estágios devem ser respeitados, mesmo porque seria incoerente cobrar de um aluno do ensino fundamental a técnica de um cientista. Mas isso não impede que o jovem aprendiz obtenha noções básicas de pesquisa já nos anos iniciais de sua escolarização; nada o impede de aprender a diferença entre copiar e pesquisar; ele pode tranquilamente ser informado que a cópia, seja ela através de resumos ou fichamentos, é parte da pesquisa, mas não um fim; um texto encontrado na internet, por exemplo, é material de pesquisa desde que trabalhado com uma finalidade específica, respeitando os direitos autorais, no sentido de extrair dali as informações necessárias e desejadas para construir um novo conhecimento, ainda que esse novo seja apenas uma maneira particular de olhar e discutir o já conhecido por muitos.