Pescoço De Frango
Publicado em 08 de dezembro de 2006 por Maria Cristina Galvão de Moura Lacerda
Estive conversando com a Maria, minha fiel escudeira e o relato dela impressionou e o transcrevo a seguir:
Quando eu era criança (lá pela década de 1957) ficava muita coisa sem que eu entendesse.
Uma delas era, qual o motivo pelo qual comíamos macarronada, carne de frango e refrigerante somente aos domingos.
A outra era, porque meu pai só comia o pescoço do frango e ao fazê-lo degustava-o demoradamente, chegando a sorvê-lo até.
Isso me intrigava.
Hoje eu sei.
Primeiro que naqueles tempos a vida não era fácil, por isso que a melhor refeição era deixada para os domingos.
Segundo é que meu pai não gostava assim da carne do pescoço e ele só comia para deixar os melhores pedaços para os filhos.
E, em meio a muito comoção ela me disse que hoje, gostaria de dizer ao pai: Obrigada, Pai. "
Assim como ela, que em sua singeleza de criança, não entendia muitas coisas, nós também não entendemos o que o Pai Celestial faz por nós, em alguns momentos de nossas vidas.
Quando eu era criança (lá pela década de 1957) ficava muita coisa sem que eu entendesse.
Uma delas era, qual o motivo pelo qual comíamos macarronada, carne de frango e refrigerante somente aos domingos.
A outra era, porque meu pai só comia o pescoço do frango e ao fazê-lo degustava-o demoradamente, chegando a sorvê-lo até.
Isso me intrigava.
Hoje eu sei.
Primeiro que naqueles tempos a vida não era fácil, por isso que a melhor refeição era deixada para os domingos.
Segundo é que meu pai não gostava assim da carne do pescoço e ele só comia para deixar os melhores pedaços para os filhos.
E, em meio a muito comoção ela me disse que hoje, gostaria de dizer ao pai: Obrigada, Pai. "
Assim como ela, que em sua singeleza de criança, não entendia muitas coisas, nós também não entendemos o que o Pai Celestial faz por nós, em alguns momentos de nossas vidas.